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Assim, trabalharemos os assuntos mais importantes para a sua prova com foco na
banca CESGRANRIO e nos concursos anteriores do Banco do Brasil.
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com
Bons estudos
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pessoal!
ASSUNTOS DO EDITAL
1 - Compreensão de textos.
2 - Ortografia oficial.
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1) COMPREENSÃO DE TEXTOS
2) INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Hora da questão
(CESGRANRIO, 2022) A palavra destacada está adequada ao contexto da frase, de acordo com o
seu significado dicionarizado, em:
A) A despensa dos alunos ocorreu com maior frequência durante a pandemia da Covid-19 do que
no mês destinado às férias.
B) A explanação do orador foi recebida com descrição pelos estudiosos nos seminários sobre a
globalização.
E) Várias personalidades apresentam nomes que são grafados com apóstrofe, entre elas o marido
da Princesa Isabel, o Conde d´Eu.
Gabarito: D
Comentário: A alternativa D está correta, pois a palavra mandato foi usada devidamente, com
o sentido de autorização dada a uma pessoa para atuar em nome de outra. A seguir as correções
das alternativas incorretas, com o respectivo significado nos contextos das frases apresentadas:
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1) TONICIDADE
Tonicidade se refere à sílaba que apresenta maior projeção sonora em uma palavra, sendo essa sílaba
chama de tônica ou acentuada.
As sílabas, quando pronunciadas com mais intensidade, classificam-se como tônicas, e quando ditas
de maneira mais sutil, como átonas.
1%
12%
25%
62%
Oxítonas
Paróxitonas
Proparóxitona
Monossílabos
2) ACENTUAÇÃO
A acentuação consiste na colocação de acento ortográfico para indicar a pronúncia de uma vogal ou
marcar a sílaba tônica de uma palavra. Os acentos gráficos da língua portuguesa são:
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Fique atento! Paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas (ex.: bactéria, série,
necessário).
Regra 1: Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o” seguidas ou não de
S (ex.: chás, fé, só);
Obs.: Os monossílabos átonos, como: “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o”, “a”, “os”, “as”, e as preposições como
“de” e “com” NÃO são acentuados.
Regra 2: Acentuam-se os ditongos abertos EU, EI, OI, quando estiverem em posição oxítona. (ex.:
chapéu, pastéis, herói).
Regra 3: Acentuam-se as vogais I e U, quando forem a segunda vogal de um hiato (ex.: saúde,
país).
Regra 4: Com o novo acordo ortográfico as palavras com o acento diferencial que pertencem às
classes gramaticais distintas têm o acento retirado, entretanto, as palavras que pertencem às classes
gramaticais iguais têm o acento mantido:
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Retirados Mantidos
Para Tem/Têm
Pelo Vem/Vêm
Pera Pode/Pôde
Polo Por/Pôr
Regra 5: NÃO são acentuadas palavras com vogais redobradas (ex.: voo, veem, leem, enjoo).
Regra 6: NÃO são acentuadas as vogais “I” e “U”, quando formam hiato e são seguidos de M, N,
NH, R ou Z. (ex.: juiz, ruim, ruir, constituinte, rainha).
3) HÍFEN
O hífen é um sinal em forma de um pequeno traço horizontal (-), e tem como função:
Tome nota: A palavra sub-humano admite as duas formas, pois o novo acordo trouxe como
possibilidade o uso da forma subumano em que se exclui o H e unem-se as duas palavras.
Regra 2: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo terminado em vogal + palavra base em que
as vogais são iguais (ex.: micro-ondas, anti-inflamatório), mas se as vogais são diferentes, NÃO se
usa o hífen (ex.: autoescola).
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Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra
comece com a mesma vogal que termina o prefixo, NÃO se usa o hífen (ex.: coocupar,
preenchimento, reescrever)
Exceção: A palavra “Sub-raça”, apesar de haver consoantes diferentes, utiliza-se o HÍFEN, porque o
B com o R forma uma nova sonoridade, o que prejudicaria a escrita da palavra.
Regra 4: Utiliza-se o HÍFEN para os Prefixos sem, além, ex, sota, soto, aquém, recém, pós, pré,
pró, vice, independentemente do que vier na palavra base (ex.: pré-história, vice-presidente, ex-
namorado).
Regra 5: NÃO se utiliza o HÍFEN quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso,
duplicam-se as consoantes (ex.: antirreligioso, minissaia, ultrassom).
Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “hiper”, “inter” e “super”, nestes casos deve-se utilizar
o HÍFEN (ex.: hiper-realista, super-racional, inter-racial)
Regra 6: Utiliza-se o HÍFEN quando o primeiro elemento terminado em “m” ou “n” e o segundo
elemento começa com vogais, “h”, “m” ou “n” (ex.: pan-americano, pan-hispânico, circum-meridiano,
circum-navegação).
Regra 7: Utiliza-se o HÍFEN com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige (ex.: capim-
açu, amoré-guaçu, anajá-mirim).
O hífen pode ser utilizado entre duas palavras a fim de modificar o sentido de ambas, tem-se como
exemplo:
A palavra sexta se refere a um numeral ordinário, e a palavra feira é um substantivo. Ao unir ambas
as palavras com hífen e formar sexta-feira, perde-se tanto a ideia do numeral quanto a ideia do
substantivo feira, e passa a haver um sentido novo, que é o dia da semana.
Outro exemplo, se trata da palavra mesa que é um substantivo e a palavra redonda que é um
adjetivo. Ao unir ambas as palavras com hífen e formar mesa-redonda, perde-se tanto a ideia do
substantivo e objeto, quanto a ideia do adjetivo e formato, e passa a haver um novo significado à
palavra, que é o debate.
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MAL: emprega-se o hífen quando a palavra a seguir for iniciada por vogal, H ou L. (ex.: mal-estar;
mal-humorado; mal-limpo; malcriação; malcheiroso)
Exceção 2: outras palavras com “bem” que já eram grafadas sem hífen, e continuam sendo, são:
benfazejo, benfeitor, benquerença, benquerente, benquisto, benfeito, benquerer e benquerido.
Exceção 3: quando o prefixo bem ou mal não formar uma unidade semântica com a palavra
seguinte não caberá hífen (ex.: em “Ele foi bem educado pelos avós”, não há hífen porque “bem”
não forma com a palavra seguinte uma unidade semântica. O que temos é um advérbio (bem)
modificando um verbo/particípio (educada).
Sempre dispensam o hífen (ex.: quase crime, quase nada, não cumprimento, não engajado).
CLASSES DE PALAVRAS
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a) Substantivos:
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b) Verbos:
Regulares: conjugados de acordo com um paradigma. Isso quer dizer que existe um modelo de
terminação seguido pelos verbos, sem que haja alteração no seu radical (ex.: canto, cantei, cantarei).
Defetivos: não são conjugados em todas as pessoas, tempos ou modos, ou seja, quando não
têm conjugação completa (ex.: abolir - eu ***, tu aboles, ele abole).
Abundantes: têm particípio duplo, ou seja, quando apresentam uma forma de conjugação
regular e uma irregular (ex.: secado/seco, entregado/entregue).
c) Adjetivos:
Primitivos: NÃO são formados por derivação de outra palavra (ex.: rosa, mal).
d) Pronomes:
Pessoais: indicam as pessoas do discurso e dividem-se em: do caso reto (eu, tu, ele/ela(s), nós,
vós); do caso oblíquo (átonos: me, te, o/a(s), se, lhe(s), nos, vos); tônicos (mim, ti, ele/ela(s), si, nós,
vós).; de tratamento (Vossa Majestade, Vossa Senhoria)).
Possessivos: indicam posse (meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso/a(s), vosso/a(s)).
Demonstrativos: indicam as posições dos seres (este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso,
aquele(s), aquela(s), aquilo).
e) Artigos:
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f) Numerais:
Ordinais: indicam posição relativa de um ou mais seres numa sequência (ex.: primeiro, segundo).
Multiplicativos: indicam o número de vezes em que o ser é multiplicado (ex.: duplo, triplo).
Fracionários: indicam em quantas partes se divide uma quantidade (ex.: meio, terço).
g) Preposições:
Essenciais: só atuam como preposição (ex.: Não o vejo desde o último inverno).
h) Conjunções:
i) Interjeições:
São classificadas em advertência (Cuidado!), alegria (Uhu!), alívio (Ufa!), ânimo (Vamos!), apelo
(Socorro!), chamamento (Psiu!), desejo (Tomara!), dor (Ai!), espanto (Nossa!), satisfação (Oba!),
saudação (Oi!), silêncio (Psiu!).
j) Advérbios:
São classificados em lugar (aqui), tempo (sempre), modo (bem), afirmação (realmente), negação
(não), intensidade (muito), dúvida (talvez), entre outros.
Pronomes oblíquos átonos ou pronome pessoal oblíquo átono são pronomes que indicam pessoas
e funcionam nas orações como objeto direto, objeto indireto ou complemento nominal.
Pelo fato de serem pronunciados com menos força são átonos, sendo assim chamados de pronomes
oblíquos átonos.
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Os pronomes oblíquos podem ter funções sintáticas de complemento verbal (objeto direto ou
indireto) ou complemento nominal, e assim são divididos e classificados:
Conhece-nos?
Eu disse-lhes a verdade.
Os pronomes oblíquos átonos podem assumir as seguintes posições com relação ao verbo:
Próclise - quando o pronome é colocado antes do verbo. (ex.: Não me fale isso!).
É usada quando a oração contém: palavras que expressam negação (não, ninguém), pronomes
relativos (que, quem), indefinidos (alguém, tudo) e demonstrativos (este, essa), advérbios (muito, ali),
conjunções subordinativas (embora, conforme).
Mesóclise - quando o pronome é colocado no meio do verbo. (ex.: Contar-te-ei uma história).
É usada com verbos que estejam no futuro do presente ou no futuro do pretérito (contarei, contaria).
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A crase é assinalada pelo acento grave (`), e serve para evitar a repetição (a + a) nas situações em
que precisamos utilizar “a”, com a função de artigo, juntamente com “a”, com a função de preposição
(a + a = à).
b) Quando acompanham verbos que indicam destino (ir, voltar, vir). (ex.: Vou à padaria).
c) Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas. (ex.: À medida que o tempo passa as amizades
aumentam).
d) Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, aquele. (ex.: No verão, voltamos àquela
praia).
e) Antes da locução "à moda de" quando ela estiver subentendida. (ex.: Dribla à (moda de) Pelé).
f) Na indicação das horas. (ex.: Termino meu trabalho às cinco horas da tarde).
g) Antes de numeral cardinal que indicam as horas exatas (ex.: Saio da escola às 12h30).
a) Horas exatas quando acompanhadas de preposições (para, desde, após, perante, com), não se
utiliza a crase (ex.: Ficamos na reunião desde as 12h);
b) Entre palavras repetidas (ex.: dia a dia, frente a frente, cara a cara, gota a gota, ponta a ponta).
d) Antes de verbos que não indiquem destino (ex.: Estava disposto a salvar a menina)
e) Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso oblíquo (ex.: Falamos a ela sobre o ocorrido)
f) Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, esta, essa (ex.: Era a isso que nos referíamos.)
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a) Depois da preposição “até” (ex.: fui até à praça, ou fui até a praça).
c) Antes de pronomes possessivos (ex.: Mandou presentes de natal à sua família, ou mandou
presentes de natal a sua família).
Ressalta-se que não se usa crase antes da maior parte dos pronomes
Tome nota!
A sintaxe é o ramo da gramática que estuda a estrutura da frase, analisando as funções que as
palavras desempenham numa oração e as relações que estabelecem entre si. A sintaxe estuda
também as relações existentes entre as diversas orações que formam um período.
1) COESÃO TEXTUAL
Coesão textual é o mecanismo linguístico que permite uma conexão lógico-semântica entre trechos
de um texto.
Assegura a ligação entre palavras e frases, interligando as diferentes partes de um texto por meio
de conjunções, preposições, advérbios ou locuções adverbiais.
É notada ao verificar que as frases e os parágrafos estão amarrados no texto, de forma que um
elemento é sequencial ao outro, ocasionando a transição das ideias presentes no texto.
Importante ainda diferenciar coesão textual de coerência textual. Em suma, a coesão se trata da
estrutura e organização de um texto. Logo, todas as suas partes devem estar interligadas por meio
de elementos conectivos. De outro lado, a coerência refere-se ao encadeamento lógico de ideias e
ao sentido interno e externo ao texto.
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É uma das mais usadas e consiste na menção de anáforas (refere-se aos termos já citados no texto)
e catáforas (refere-se aos termos que serão citados na sequência do texto);
Anuncia ou retoma as frases, sequências e palavras presentes em um texto, por meio de termos
conectivos (pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos ou expressões adverbiais de lugar);
Evita o uso de diversas repetições no mesmo texto usando um termo para fazer referência a outro.
Reitera algo que já foi dito antes, substituindo uma palavra por outra que possui com ela alguma
relação semântica.
Consiste na substituição de uma palavra por outra ou por uma locução adverbial;
Emprega palavras e expressões que retomam termos por meio da anáfora, conforme outros tipos
de coesão;
Acontece ao passo que substantivos, verbos, períodos ou trechos de textos são substituídos por
conectivos ou expressões que resumem ou fazem menção ao que já foi dito.
Estabelece uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, por meio de sinônimos,
pronomes, heterônimos ou hipônimos, que estabelecem uma corrente de sentido fazendo remissão
às mesmas ideias por meio de diferentes termos;
Usa palavras ou expressões análogas para substituir termos já utilizados e para identificar e nomear
elementos textuais que já forma citados;
É essencial para manutenção da unidade temática do texto que necessita de uma carga de
redundância;
Constrói uma cadeia de sentidos fazendo remissão das mesmas ideias através diferentes expressões.
Faz uso de conjunções, conectivos e expressões que dão sequência aos assuntos, estabelecendo uma
continuidade em relação ao que já foi dito;
Usa expressões como: diante do exposto, a partir dessas considerações, embora, logo, com o fim de,
diante desse quadro, em vista disso, tudo o que foi dito, esse quadro, por conseguinte, caso, entre
outras;
Dá sequência ao texto por meio das relações semânticas que ligam as orações.
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Ocorre quando há a omissão de algumas palavras sem que o entendimento das ideias da oração
seja comprometido;
Consiste na supressão de elementos que são facilmente identificados ou que já tenham sido
mencionados no texto;
A omissão dos termos acontece, geralmente, com a substituição por uma vírgula, que pode ser usada
em lugar de um pronome, um verbo, nomes e frases inteiras.
3) CONECTORES TEXTUAIS
Conectores textuais são palavras ou locuções empregadas para ligar ou articular ideias, expressas
em palavras ou orações:
ALTERNATIVA ou, ou ... ou, ora ... ora, quer... quer, seja .... seja
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CAUSA pois, porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, na
medida em que, como, por + infinitivo
CONCESSÃO embora, conquanto, posto que, mesmo que, ainda que, não
obstante, apesar de, malgrado
CONDIÇÃO se, caso, desde que, contato que, a menos que, a não ser que
A frase, oração e período são compostos por coordenação quando têm orações equivalentes, mas
sem dependência uma da outra. São sintaticamente independentes e são classificadas em dois tipos:
São caracterizadas pelo período composto justaposto, ou seja, NÃO são ligadas através de nenhum
conectivo. (ex.: Chegamos na praia, nadamos, jogamos, comemos).
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São caracterizadas pelo período composto ligado através de uma conjunção ou locução
coordenativa. Assim, dependendo dos conectivos presentes nas orações, elas são classificadas em:
aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas, conforme ilustrado na tabela a seguir:
Aditiva transmite uma ideia de e, nem, não só, mas também, Chegamos à praia e
adição, soma mas ainda, como, assim, etc. nadamos.
Adversativa transmite uma ideia de e, mas, contudo, todavia, Trabalha, mas nunca
oposição ou de entretanto, porém, no entanto, guarda dinheiro.
contraste. ainda, assim, senão, etc
Alternativa enfatiza uma escolha ou, ou … ou; ora … ora; quer … Ora gosta de
dentre as opções quer; seja … seja, etc. vestidos, ora gosta
existentes de sapatos.
Conclusiva expressam conclusões logo, portanto, por fim, por São adolescentes,
conseguinte, pois, então, logo irão namorar.
consequentemente, etc.
As orações subordinadas são aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração
que subordina ou depende da outra.
São classificadas em: Subjetiva, Predicativa, Completiva Nominal, Objetiva Direta, Objetiva Indireta e
Apositiva:
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sujeito
nominal
Objetiva Direta Objeto direto Nós desejamos que sua vida seja boa.
a) Explicativa - Destaca um detalhe do termo antecedente. Exemplo: A África, que é o terceiro maior
continente, tem um alto índice de pobreza.
b) Restritiva - Restringe a significação de seu antecedente. Exemplo: As pessoas que são alegres
vivem melhor.
d) Condicional - Exprime condição. Exemplo: Você fará uma boa prova desde que se esforce.
f) Consecutiva - exprime a consequência referente a oração principal. Exemplo: Gritei tanto, que
fiquei sem voz.
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g) Final - Exprime finalidade. Exemplo: Todos trabalham para que possam vencer.
h) Temporal - Indica circunstância de tempo. Exemplo: Fico feliz sempre que vou visitar minha mãe.
PONTUAÇÃO
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e a coesão de textos, bem
como têm a função de desempenhar questões de ordem estilística.
1) Ponto (.)
É utilizado para terminar a ideia ou discurso e indicar o final de um período. (ex.: Eu dormi muito
hoje.)
Ainda, utilizado nas abreviações (ex.: Sr. Bernardo, lamentamos informar que o seu voo foi
cancelado.)
2) Vírgula (,)
Indica uma pausa no discurso (ex.: Chorei tanto, que fiquei sem ar).
Separa termos com a mesma função sintática (ex.: Vou precisar de correr, pular, agachar e deitar).
Separa o aposto (ex.: Maria, professora do turno da noite, falou sobre as provas finais).
Separa o vocativo (ex.: Desta maneira, João, não posso mais ficar com você).
Obs.: Sua utilização é tão importante que pode mudar o significado quando não utilizada ou
utilizada de modo incorreto
Separa várias orações dentro de uma mesma frase. (ex.: Os homens, que ganham pouco,
reclamam; as mulheres, que não lucram, reclamam também).
Separa uma relação de elementos. (ex.: Os conteúdos do livro são: Biologia; Botânica; Zoologia).
Obs.: É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já que ora representa uma pausa mais
longa que a vírgula e ora mais breve que o ponto.
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Introduzir uma fala (ex.: Michael explicou: — Não devemos pisar na grama do vizinho).
Iniciar uma enumeração. (ex.: Naquela disciplina, as quatro operações essenciais são: adição,
subtração, multiplicação e divisão).
É utilizado para exclamar. Assim, é colocado em frases que denotam sentimentos como surpresa,
desejo, susto, ordem, entusiasmo, espanto. (ex.: Que legal! Cala a boca!)
7) Reticências (...)
Suprime palavras, textos. (ex.: Ana gosta de comprar ouro, prata, bronze...
Indica que o sentido vai muito mais além do que está expresso na frase. (ex.: Comprei um carro
novo, o motor é ótimo, já o painel ....)
Enfatiza palavras ou expressões (ex.: Insatisfeito com o resultado da prova, se sentia "o pior”).
Delimita citações de obras. (ex.: Descartes: “Penso, logo existo”) Brás Cubas dedica suas memórias
a um verme: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa
lembrança estas memórias póstumas.").
9) Parênteses ( ( ) )
Isola explicações (ex.: Correu às pressas (como sempre) e esqueceu a marmita na mesa.
Acrescenta informação acessória. (ex.: Cheguei ao hotel cansada, esperei (no sofá da entrada) e
adormeci).
Indica os diálogos do texto no início de frases diretas. (ex.: Perguntei: — Onde é o ponto de
troca?)
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Substitui os parênteses ou dupla vírgula. (ex.: Isaura - funcionária da loja de roupas - aconselhou-
me que fizesse assim).
A concordância verbal e nominal é a relação que garante que as palavras concordem umas com as
outras.
1) CONCORDÂNCIA VERBAL
De tal forma é necessário respeitar as relações de número e pessoa entre verbo e sujeito, a seguir
algumas regras:
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no plural. (ex.:
Pedro e Lúcia conversaram até de madrugada).
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo pode ficar tanto no plural como pode
concordar com o sujeito mais próximo (ex.: Discursaram coordenador e professores/ Discursou
coordenador e professores).
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo deve ficar no
plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade.
Ou seja, a 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em
relação à 3.ª (ele, eles). (ex.: Nós, vós e eles vamos ao encontro).
Regras Especiais
a) Expressão “Mais de um”: o verbo concorda com o núcleo do sujeito. (ex.: Mais de um senador
será candidato à reeleição).
b) Expressões partitivas (uma parte de, a metade de, uma porção de etc.):
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O verbo concorda com o núcleo do sujeito ou com o seu especificante, quando o núcleo do
sujeito estiver no singular e o especificante do núcleo estiver no plural. (ex.: Uma parte das mulheres
reclamou/reclamaram da festa).
O verbo concorda com o núcleo do sujeito e com o seu especificante, quando ambos estiverem
no singular. (ex.: A maioria da torcida torce por nossos amigos).
c) Quantidades aproximadas: o verbo concorda com o núcleo do sujeito. (ex.: cerca de 10 pessoas
falaram os prisioneiros).
e) Sujeito = QUE (pronome relativo): “que” é um pronome neutro que tem função de sujeito, logo
o verbo concorda com o pronome relativo. (ex.: Os moradores que reclamaram são novos aqui).
f) Sujeito = QUEM (pronome relativo): “quem” não é um pronome neutro e tem embutida a
terceira pessoa do singular, tendo mais uma possibilidade de concordância. Quando o “quem” é
antecedido de um pronome pessoal do caso reto, também é possível fazer a concordância com ele.
(ex.: Fomos nós quem fez/fizemos a comida).
O verbo concorda com o percentual ou com o especificante. (ex.: 10% de todo o montante serão
dados/será doado àquela instituição).
Na fração, o verbo concorda com o numerador ou com o especificante. (ex.: 1/3 dos dentistas
está/estão em greve).
i) Verbos impessoais: verbo sempre no singular. (ex.: Há uma cadeira vaga na sala).
O sujeito é um dos pronomes o, isto, isso, aquilo, tudo: o verbo ser concorda com o
predicativo. (ex.: Tudo era felicidade quando morava na roça).
O predicativo for um pronome pessoal: o verbo concorda com este pronome pessoal. (ex.: O
presente que comprei hoje é para você).
O sujeito for nome de pessoa ou pronome pessoal: o verbo ser concordará com o sujeito. (ex.:
Paola é a aluna mais aplicada da sala).
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O sujeito for uma expressão numérica que dá ideia de conjunto: o verbo ficará no singular.
(ex.: Quatro horas é pouco tempo para fazer as provas de vestibular).
A oração se iniciar com os pronomes interrogativos (Que, Quem): o verbo concorda com o
sujeito. (ex.: Quem é a pessoa que consegue fazer justiça com as próprias mãos?).
2) CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal impõe que os substantivos concordem com adjetivos, artigos, numerais e
pronomes. Diante disso, é necessário respeitar as relações de gênero e número entre substantivos,
adjetivos, artigos, numerais e pronomes. A seguir algumas regras:
Colocar o artigo ANTES do último adjetivo. (ex.: A língua francesa e a italiana são encantadoras).
Colocar o substantivo e o artigo que o acompanha no plural. (ex.: As línguas francesa e italiana
são encantadoras).
Se o adjetivo vem ANTES dos substantivos, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.
(ex.: Lindo filho e bebê)
Se o adjetivo vem DEPOIS dos substantivos, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo
ou com todos os substantivos. (ex.: Pronúncia e vocabulário perfeito. Vocabulário e pronúncia
perfeitos).
Regras Especiais
Quando há números ordinais ANTES do substantivo, este pode ser usado tanto no singular como
plural. (ex.: A primeira e a terceira sala / A segunda e a terceira salas).
Quando há números ordinais DEPOIS do substantivo, este pode ser usado tanto no singular
como plural. (ex.: As salas segunda e terceira / Os lugares primeiro e segundo).
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b) Anexo/em anexo:
A palavra "anexo" concorda em gênero e número com o substantivo. (ex.: Segue anexo o
documento/Segue anexa a fatura).
Porém, a expressão "em anexo" não varia. (ex.: Segue em anexo o documento/ Segue em anexo
a fatura).
c) Bastante(s)
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" concorda em gênero e número com o
substantivo. (ex.: Recebemos bastantes ligações).
Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia. (ex.: Eles dançam bastante
bem/ Fomos bastante amigos)
d) Meio
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" concorda em gênero e número com o
substantivo. (ex.: Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo/ Atrasado, tomou meia xícara
de leite e saiu correndo).
Quando tem a função de advérbio, a palavra "meio" não varia. (ex.: Ele é meio doido/ Ela é meio
doida).
e) Menos: A palavra "menos" não varia. (ex.: Hoje, tenho menos alunos/ Hoje, tenho menos alunas).
f) É proibido, é bom, é necessário: Estas expressões não variam, exceto que sejam acompanhadas
por determinantes que as modifiquem. (ex.: É proibido entrada/ É proibida a entrada; Verdura é
bom/ A verdura é boa; Paciência é necessário/ A paciência é necessária).
Entende-se por regência à relação estabelecida, na oração, entre um termo regente e um termo
regido.
A regência pode ser classificada em regência verbal ou regência nominal, de acordo com a natureza
do termo regente:
Na regência verbal o termo regente é um verbo, e o termos regidos são: objeto e objeto indireto.
O termo regente depende do termo regido. O sentido do termo regente permanece incompleto sem
a presença do termo regido.
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1) REGÊNCIA VERBAL
Se o verbo regente for transitivo direto, o termo regido será um objeto direto (não preposicionado).
(ex.: Bebeu o vinho.)
Se o verbo regente for transitivo indireto, o termo regido será um objeto indireto
(preposicionado). (ex.: Desobedeceu aos avós).
Quando a regência verbal é estabelecida por meio de uma preposição, as mais utilizadas são: a, de,
com, em, para, por, sobre. (ex.: agradar a / trocar por / alertar sobre).
2) REGÊNCIA NOMINAL
O nome que atua como termo regente pode ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. O
complemento nominal, que atua como termo regido, pode ser um substantivo, um pronome ou um
numeral. (ex.: acessível a todos/ mau para a saúde/ ansioso por férias).
A regência nominal é estabelecida por meio de uma preposição, sendo a, de, com, em, para, por as
preposições mais utilizadas (ex.: livre de/ pronto para/ descontente com).
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