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Nele foi inserido títulos em cada artigo, para facilitar a sua compreensão, e
marcações das partes mais importantes.
Além disso, nos dispositivos mais importantes para a prova da PM-PE, constam
algumas explicações para facilitar a compreensão do aluno.
Galera, fiquem bastante atento às novidades legislativas, pois a banca poderá cobrá-
las em sua prova.
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com.
Bons Estudos!
Rumo à aprovação!!
Pessoal!
CONTEÚDO
3. Diagramas lógicos.
1) Introdução
2) Considerações Iniciais
A lógica é o estudo sobre um conjunto de regras como origem o conhecimento e que nos permita
chegar à resolução de problemas. A lógica proposicional é a forma mais simples da lógica e um
dos conteúdos mais cobrados nos concursos públicos. Porém ela é encontrada em editais como
Lógica Sentencial, Lógica Argumentativa e/ou Lógica Qualitativa. Entende-se como o estudo do
comportamento dos conectivos lógicos e das regras que os manipulam, nela caminham lado a lado
a Matemática e a Filosofia.
Proposições
Tabela-Verdade
As proposições são declarações que podem ser verdadeiras ou falsas. Os conectivos lógicos, como
"e", "ou", "não", "se...então", são usados para combinar proposições e criar afirmações mais
complexas.
Por exemplo, ao resolver um problema de lógica proposicional, você pode seguir uma lógica
sequencial para aplicar os conectivos lógicos às proposições e, assim, determinar a validade de um
argumento ou a verdade de uma afirmação.
GABARITO: CERTO, pois a afirmação é uma proposição, porque possui sentido completo e pode ser
valorada em Verdadeiro ou Falso.
Importante!
Fique atento, pois não são proposições frases sem verbos, frases interrogativas, exclamativas,
imperativas e sentenças abertas.
Ex.:
“O livro de matemática.”
“Comece a prova.”
“x + y = 5”
Portanto, através de posições, fatos são representados por sentenças, que é uma declaração
verdadeira ou falsa sobre determinado sujeito.
3) Tipos de Proposições
As proposições são declarações ou sentenças que podem ser classificadas em diferentes tipos com
base em suas características lógicas e estruturais. É fundamental compreender esses tipos de
proposições ao estudar lógica e raciocínio lógico. Vamos nos aprofundar agora nos principais tipos
de proposições:
Uma proposição simples, também conhecida como proposição atômica, é uma declaração que não
pode ser mais dividida em proposições menores com significado lógico próprio.
Ex.: "O sol é uma estrela" ou "2 + 2 = 4". Essas são proposições simples, pois não podem ser
decompostas em partes menores significativas.
Uma proposição composta é formada pela combinação de duas ou mais proposições simples por
meio de conectivos lógicos (como "e", "ou", "não", "se...então").
Ex.: "O sol é uma estrela e a lua orbita a Terra" é uma proposição composta, pois envolve a
combinação de duas proposições simples com o conectivo "e".
Proposições categóricas são uma classe especial de proposições que expressam relações entre
classes ou conjuntos.
Ex.: "Todos os seres humanos são mortais" ou "Nenhum gato é um pássaro". Essas proposições
categóricas são frequentemente usadas na lógica aristotélica e na teoria dos conjuntos.
Uma proposição aberta contém uma ou mais variáveis que precisam ser quantificadas (por meio
de quantificadores como "para todo" ou "existe") para se tornarem proposições verdadeiras ou
falsas.
Ex.: "x é maior que 5", onde x é uma variável. Para tornar esta proposição verdadeira ou falsa,
precisamos quantificar x.
Uma proposição universal afirma que uma afirmação é verdadeira para todos os elementos de um
conjunto específico.
Uma proposição existencial afirma que pelo menos um elemento de um conjunto satisfaz uma
determinada condição.
Uma proposição condicional estabelece uma relação condicional entre duas proposições,
geralmente usando a forma "se...então".
Ex.: "Se chover, então vou levar um guarda-chuva." A primeira parte ("chover") é a antecedente, e
a segunda parte ("levar um guarda-chuva") é o consequente.
Uma proposição bicondicional estabelece uma relação de dupla implicação, indicando que duas
proposições são verdadeiras ou falsas simultaneamente.
Ex.: "Eu irei à festa se, e somente se, meu amigo também for."
4) Conectivos
Os conectivos são elementos fundamentais na lógica que são usados para combinar proposições
simples e criar proposições compostas. Eles desempenham um papel essencial na construção de
argumentos lógicos e na expressão de relações lógicas entre proposições. Eles são classificados da
seguinte forma:
...SE E SOMENTE SE... Bi condicional <-> (P <->Q) Antônio é brasileiro se somente se Diego
é argentino.
O Não é classificado como modificador, não como conectivo. Se eu tenho P como verdadeira e uso
o ~, ela recebe o valor de falsa. Se eu tenho Q como falsa e uso ~, ela recebe o valor de verdadeira.
~P: A FGV não será a banca examinadora do concurso. Não é verdade que A FGV será a banca
examinadora do concurso. É falso que A FGV será a banca examinadora do concurso.
5) Implicação e Equivalência
5.1) Implicação
A implicação, representada pelo símbolo "→", é um conectivo lógico usado para criar proposições
condicionais. Ela expressa uma relação de causa e efeito ou uma condição. A proposição criada
com a implicação é chamada de proposição condicional.
A proposição condicional "P → Q" significa que "se a proposição P for verdadeira, então a proposição
Q também será verdadeira". Em outras palavras, a verdade de Q depende da verdade de P.
Ex.: Se Maria passeia com seu gato, ela escuta música. Se Maria vê filme, então ela não escuta
música. Logo:
a) Se Maria não passeia com seu gato, então ela não vê filme.
c) Se Maria passeia com seu gato, então ela não escuta música.
d) Se Maria escuta música, então ela não passeia com seu gato.
e) Se Maria passeia com seu gato, então ela vê filme e não escuta música.
Tome nota!
Para responder essa questão, você precisa aprender uma regrinha muito interessante do condicional,
a regra do corte. Quando temos dois condicionais, com proposições na diagonal que afirmam a
mesma coisa, podemos cortá-las.
Ex.:
P→Q
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Cortamos o Q na diagonal, restando P→R. A posição da diagonal não importa, desde que as
afirmações digam exatamente a mesma coisa. Voltando à nossa questão, temos duas proposições:
Vejamos, não temos aqui duas proposições afirmando as mesmas coisas na diagonal, mas não tem
problema, basta fazer a negação das proposições e inverter as posições.
“Se Maria vê filme, então ela não escuta música” se transforma em “Se Maria escuta música então
ela não vê filme”. Fica:
A equivalência, representada pelo símbolo "↔", é um conectivo lógico que expressa uma relação
de igualdade lógica entre duas proposições. Isso significa que as duas proposições têm o mesmo
valor lógico em todas as situações.
A proposição composta "P ↔ Q" significa que "P é verdadeira se, e somente se, Q também for
verdadeira". Isso implica que P e Q têm os mesmos valores lógicos, ou seja, ambas são verdadeiras
ou ambas são falsas.
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A propriedade idempotente da conjunção envolve o operador lógico "E" (ou "∧") e afirma que,
quando uma proposição é combinada com ela mesma usando a conjunção, o resultado permanece
o mesmo.
1ª) p ^ p = p.
Isso ocorre porque a conjunção (E) só é verdadeira quando ambas as proposições envolvidas
também são verdadeiras. Quando uma proposição é combinada com ela mesma, seu valor lógico
permanece o mesmo.
Ex.: Se P representa a afirmação “o céu é azul”, então P^P também significa “o céu é azul”, e a
expressão é idempotente.
A propriedade idempotente da disjunção envolve o operador lógico "OU" (ou "∨") e afirma que,
quando uma proposição é combinada com ela mesma usando a disjunção, o resultado permanece
o mesmo.
2ª) p ∨ p = p.
Isso ocorre porque a disjunção (OU) é verdadeira se pelo menos uma das proposições envolvidas
for verdadeira. Quando uma proposição é combinada com ela mesma, a verdade da proposição
original já satisfaz essa condição.
Ex.: Se P representa a afirmação “Hoje é terça-feira”, então P^P também significa “Hoje é terça-
feira”, e a expressão é idempotente.
A absorção da conjunção é uma propriedade que afirma que, quando uma proposição é
conjuntamente combinada com outra proposição que é uma implicação da primeira, a segunda
proposição pode ser absorvida, resultando apenas na proposição original.
1ª) p ∨ (p ^ q) = p.
Isso significa que, se Q pode ser deduzido logicamente a partir de P, então a conjunção de P com a
implicação de P em relação a Q é equivalente a apenas P.
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A absorção da disjunção é outra propriedade que afirma que, quando uma proposição é
disjuntamente combinada com outra proposição que é uma implicação da negação da primeira, a
segunda proposição pode ser absorvida, resultando apenas na negação da proposição original.
2ª) p ^ (p ∨ q) = p.
Isso significa que, se Q pode ser deduzido logicamente a partir da negação de P, então a disjunção
de P com a implicação da negação de P em relação a Q é equivalente à tautologia (P \lor \neg P),
que é sempre verdadeira.
A propriedade comutativa se aplica a operações que podem ser realizadas em qualquer ordem.
Isso significa que a ordem dos operandos não afeta o resultado da operação.
1ª) p ^ q = q ^ p
2ª) p ∨ q = q ∨ p
A propriedade associativa se aplica a operações em que a forma como os elementos são agrupados
não afeta o resultado da operação.
1ª) (p ^ q) ^ r = p ^ (q ^ r)
2ª) (p ∨ q) ∨ r = p ∨ (q ∨ r)
A propriedade distributiva descreve como uma operação distribui sobre outra operação. Ela
relaciona a adição e a multiplicação.
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A propriedade transitiva é uma propriedade da igualdade que se aplica quando há uma sequência
de igualdades.
(p → q) ^ (q → r) = p → r
Dissemos que duas proposições são equivalentes se possuírem a mesma tabela-verdade, entretanto
a resolução por tabela-verdade costuma demandar muito tempo, assim conheçamos alguns
“macetes”. A grande maioria das questões cobra a equivalência de uma condicional, então decore!
5.3) Negação
Tema interligado é a negação das proposições, assim também é muito válido saber negar
proposições compostas. Nesse sentido vejamos a seguinte esquematização:
Quais são as principais equivalências lógicas para guardar para a hora da prova? A resposta está no
mapa mental seguinte:
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Uma das ferramentas mais usadas no estudo do raciocínio lógico, é Tabela Verdade. Ela é
empregada na compreensão de expressões lógicas. Porém, é necessário adquirir um domínio sobre
os conectivos lógicos. A tabela verdade é a representação, de forma isolada, das proposições e seus
conectivos em um quadro, de forma a facilitar a o seu entendimento e analisar os detalhes de forma
minuciosa. Dessa forma, é possível visualizar com mais clareza o que cada parte da sentença quer
dizer e extrair seu verdadeiro significado. Sendo que cada conector lógico terá sua Tabela Verdade.
Uma tabela-verdade é uma tabela que lista todas as combinações possíveis de valores verdadeiros
(V) e falsos (F) para as proposições simples que compõem uma proposição composta. Cada linha da
tabela representa uma combinação de valores verdadeiros e falsos para as proposições simples, e a
última coluna mostra o valor lógico da proposição composta correspondente.
P ~P
V F
F V
Tome nota!
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P Q P^Q
V V V
V F F
F V F
F F F
Tome nota!
P Q PvQ
V V V
V F V
F V V
F F F
Tome nota!
P é uma proposição verdadeira, então o valor lógico da proposição P v Q também será verdadeiro.
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P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V
Tome nota!
Observa-se que sendo a primeira falsa e a segunda verdadeira, pela tabela concluímos que o
resultado desta operação lógica será verdadeiro.
P Q P→Q
V V V
V F F
F V F
F F V
Tome nota!
A primeira proposição é falsa e a segunda é verdadeira, conclui-se que o valor lógico será falso.
É possível saber quantas linhas ela a Tabela Verdade terá, com uma simples conta de potência,
especificamente 2N, onde n é o número de proposições simples que compõem a proposição.
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Em resumo, a negação muda o valor lógico da proposição, a conjunção será V quando ambas
forem V e F nas demais, a disjunção será F quando ambas forem F e V nas demais, a disjunção
exclusiva será V quando ambas forem diferentes e F nas demais, o condicional será F quando ocorrer
um V -> F e V nas demais e o Bi condicional será V quando ambas forem iguais, e F nas demais.
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
1) Introdução
2) Considerações Iniciais
A lógica de argumentação, também conhecida como lógica argumentativa, é uma área da filosofia
e da lógica que se concentra na análise e avaliação de argumentos. Ela lida com a estrutura, a
validade e a persuasividade de argumentos em diversas áreas do conhecimento.
Se um argumento é válido e suas premissas são todas verdadeiras, então a conclusão também
deve ser verdadeira. Caso contrário, estaremos diante argumento inválido.
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Os argumentos dedutivos são aqueles em que a conclusão segue necessariamente das premissas.
Em outras palavras, se as premissas são verdadeiras, a conclusão também deve ser verdadeira.
Ex.: "Todos os homens são mortais. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal."
Os argumentos indutivos são aqueles em que a conclusão é provável, mas não segue
necessariamente das premissas. O processo de raciocínio indutivo é chamado de raciocínio "forte"
ou "plausível". Isso significa que, embora as premissas possam dar suporte à conclusão, ainda existe
a possibilidade de a conclusão ser falsa, embora improvável.
Ex.: "Todos os cisnes que já vimos são brancos. Logo, todos os cisnes são brancos."
4) Princípios de inferência
Vamos estudar os mais cobrados pela banca – modus ponens; modus tollens; silogismo!
O modus ponens é uma técnica de inferência dedutiva que consiste em afirmar que, se uma
proposição "A" implica em "B", e "A" é verdadeira, então "B" é verdadeira.
Ex.: "Se chover, eu levarei um guarda-chuva. Está chovendo. Logo, eu estou levando um guarda-
chuva."
O modus tollens é uma técnica de inferência dedutiva que consiste em afirmar que, se uma
proposição "A" implica em "B", e "B" é falsa, então "A" é falsa.
Ex.: "Se eu tivesse passado na prova, teria recebido um e-mail de confirmação. Não recebi
nenhum e-mail de confirmação. Logo, não passei na prova."
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O silogismo é uma técnica de inferência dedutiva que consiste em deduzir uma conclusão a partir
de duas premissas.
Ex.: "Todos os seres humanos são mortais. Sócrates é um ser humano. Logo, Sócrates é mortal."
Existem muitas outras técnicas de inferência, tanto dedutivas quanto indutivas, que podem ser
usadas para avaliar a validade dos argumentos e chegar a conclusões sobre as informações
apresentadas.
Quando falamos sobre a validade formal de um argumento na lógica, estamos analisando apenas
a estrutura lógica desse argumento, independentemente de as proposições específicas envolvidas
serem verdadeiras ou falsas.
A falácia da afirmação da consequente é um erro lógico que ocorre quando alguém conclui que,
se a consequência (ou a conclusão) de uma condição for verdadeira, a condição em si também deve
ser verdadeira. Isso é um erro porque a verdade da consequência não garante a verdade da condição.
Ex.: O seguinte argumento é formalmente inválido, dado que é um caso da falácia da afirmação
da consequente:
Este argumento é formalmente inválido, mas é válido: é impossível as premissas serem verdadeiras
e a conclusão falsa. Um argumento é formalmente inválido quando sua estrutura lógica não garante
que a conclusão seja verdadeira com base nas premissas, independentemente de as proposições
serem verdadeiras ou falsas.
Ex.: O argumento é formalmente inválido porque, mesmo que as premissas sejam verdadeiras, a
conclusão pode ser falsa.
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Imagine-se que o João não é amigo do Paulo, mas que, se o fosse, o Paulo seria amigo do João. E
imagine-se ainda que o Paulo é amigo do João. Neste caso, as duas premissas são nesse caso
verdadeiras, mas a conclusão é falsa.
Na lógica formal, a validade formal é fundamental porque ela se concentra na estrutura lógica do
argumento, separada das proposições específicas. Isso permite que avaliemos se um argumento é
logicamente sólido, independentemente do conteúdo real das premissas e da conclusão.
A forma lógica de um argumento é como ele está estruturado, sem levar em consideração o
significado das palavras usadas. É essa forma lógica que determina se um argumento é válido ou
não.
5) Dedução e Indução
A dedução é um método de raciocínio que envolve a aplicação de regras lógicas para chegar a uma
conclusão a partir de premissas conhecidas. Ela se baseia na ideia de que, se as premissas são
verdadeiras e as regras lógicas são aplicadas corretamente, então a conclusão deve ser verdadeira.
A dedução é um processo de raciocínio "top-down" (de cima para baixo), no qual se parte de
afirmações gerais (premissas) para chegar a uma conclusão específica. A validade da dedução é
determinada pela estrutura lógica do argumento, independentemente da verdade ou falsidade
das premissas ou conclusão.
Ex.:
"Sócrates é um homem."
"Sócrates é mortal."
A indução é um método de raciocínio no qual se chega a uma conclusão geral com base em
observações específicas ou evidências limitadas. Ela se baseia na ideia de que padrões observados
em exemplos individuais podem ser generalizados para uma conclusão mais ampla.
A indução é um processo de raciocínio "bottom-up" (de baixo para cima), no qual se parte de
observações específicas para chegar a uma conclusão geral ou inferência probabilística. A validade
da indução não é garantida, pois a conclusão geral é inferida a partir de casos específicos e,
portanto, pode não ser verdadeira em todas as situações.
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Assim, os argumentos indutivos não podem ser avaliados conclusivamente como sendo válidos ou
inválidos. Cabe avaliá-los de maneira mais subjetiva, classificando-os em “mais fortes” ou “mais
frágeis”.
OPERAÇÃO DE CONJUNTOS
1) Introdução
1 – Operação de Conjuntos: considerações iniciais; teoria dos conjuntos; noções de teoria dos
números.
2) Considerações Iniciais
As operações de conjuntos são operações matemáticas que envolvem conjuntos e são usadas para
criar novos conjuntos com base em combinações, interações e relações entre conjuntos existentes.
As operações de conjunto mais comuns são a união, a interseção, o complemento e a diferença.
Um conjunto pode ser representado de várias formas, como por extensão, quando listamos todos
os seus elementos, ou por compreensão, quando definimos um conjunto através de uma
propriedade que seus elementos devem ter. Ex.: o conjunto dos números inteiros maiores que 0
pode ser representado por compreensão como {x | x > 0}.
Um subconjunto é um conjunto que contém apenas elementos que também pertencem a outro
conjunto. Se A é um subconjunto de B, denotamos isso por A ⊆ B. Ex.: {2, 4, 6} ⊆ {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Por fim, o conjunto vazio é a ausência de elementos dentro do conjunto, na qual é denodado por
∅ ou { }.
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As operações de conjuntos são operações matemáticas que envolvem conjuntos e são usadas para
criar novos conjuntos com base em combinações, interações e relações entre conjuntos existentes.
As operações de conjunto mais comuns são a união, a interseção, o complemento e a diferença.
A união de dois conjuntos A e B é o conjunto que contém todos os elementos que pertencem a pelo
menos um dos conjuntos. É denotada por A ∪ B.
A interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto que contém todos os elementos que pertencem
a ambos os conjuntos. É denotada por A ∩ B.
A diferença entre dois conjuntos A e B é o conjunto que contém todos os elementos que pertencem
a A, mas não pertencem a B. É denotada por A - B.
Ex.: Se U é o conjunto dos números inteiros e A é o conjunto dos números pares, então A' é o
conjunto dos números ímpares.
Ex.: Se A = {1, 2, 3} e B = {4, 5, 6}, uma relação R entre A e B pode ser definida como {(1,4), (2,5),
(3,6)}.
Existem vários tipos de relações, como a relação de igualdade, a relação de ordem, a relação de
equivalência, entre outras. Uma relação de igualdade é uma relação binária que relaciona um
elemento a si mesmo. É denotada por "=".
Ex.: 2 = 2.
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Uma relação de ordem parcial é uma relação binária que satisfaz as seguintes propriedades:
reflexividade, transitividade e antissimétrica.
Ex.: a relação "≤" (menor ou igual) é uma relação de ordem parcial nos números reais, pois é
reflexiva (todo número é menor ou igual a si mesmo), transitiva (se a ≤ b e b ≤ c, então a ≤ c) e
antissimétrica (se a ≤ b e b ≤ a, então a = b).
Uma relação de ordem total é uma relação binária que é uma relação de ordem parcial e que
também satisfaz a propriedade da completude. A propriedade da completude significa que para
quaisquer dois elementos a e b do conjunto, a relação a ≤ b ou b ≤ a é verdadeira.
Ex.: a relação "≤" é uma relação de ordem total nos números inteiros, pois é uma relação de
ordem parcial e satisfaz a propriedade da completude.
Por fim, uma relação de equivalência é uma relação binária que satisfaz as seguintes propriedades:
reflexividade, simetria e transitividade.
Ex.: a relação de congruência módulo n é uma relação de equivalência nos números inteiros, pois
é reflexiva (a ≡ a mod n), simétrica (se a ≡ b mod n, então b ≡ a mod n) e transitiva (se a ≡ b mod n
e b ≡ c mod n, então a ≡ c mod n).
Uma função é uma relação entre dois conjuntos que associa cada elemento do primeiro conjunto
(domínio) a um único elemento do segundo conjunto (contradomínio). Uma função f de um
conjunto A para um conjunto B é uma regra que associa a cada elemento x em A um único elemento
y em B. Isso é denotado como: f: A → B
Ex.: a função f(x) = x^2 associa cada número real x ao seu quadrado.
Existem vários tipos de funções, como as funções injetoras, as funções sobrejetoras e as funções
bijetoras. Uma função injetora é uma função que associa elementos diferentes do domínio a
elementos diferentes do contradomínio. Em outras palavras, se f(a) = f(b), então a = b.
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Ex.: a função f(x) = x^2 não é sobrejetora nos números reais negativos, pois não existe nenhum
número real cujo quadrado seja negativo.
Uma função bijetora é uma função que é injetora e sobrejetora. Em outras palavras, cada elemento
do contradomínio é a imagem de um único elemento do domínio.
Ex.: a função f(x) = x é uma função bijetora, pois para qualquer número real y, existe um único
número real x tal que f(x) = y.
A função composta é uma operação que consiste em aplicar uma função depois de outra. Sejam f:
A → B e g: B → C duas funções, então a função composta g∘f: A → C é definida como (g∘f) (x) =
g(f(x)) para todo x em A. Ex.: se f(x) = x^2 e g(x) = x+1, então (g∘f) (x) = g(f(x)) = g(x^2) = x^2 +
1.
A função inversa é a função que "desfaz" a operação da função original. Seja f: A → B uma função
bijetora, então sua função inversa f^-1: B → A é definida como f^-1(y) = x se e somente se f(x) = y.
Ex.: se f(x) = 2x e g(x) = (1/2)x, então f(g(x)) = 2((1/2)x) = x e g(f(x)) = (1/2)(2x) = x, portanto f e g
são inversas uma da outra.
A Teoria dos Números é a parte da Matemática que se dedica ao estudo dos números inteiros e seus
amigos. Diferentemente de muitas outras áreas da Matemática, a Teoria dos Números distingue-se
muito menos por seus métodos, mas mais sim por seus problemas, cujo tema comum subjacente é
o número inteiro. O aspecto multidisciplinar, aliado à simplicidade de seus conceitos e ao seu caráter
fundamental, torna a Teoria dos Números um dos ramos mais populares em toda a Matemática,
cativando pessoas de formações totalmente diversas.
O princípio da casa dos pombos, também conhecido como princípio da gaveta ou princípio da
caixa, é um conceito matemático utilizado para provar a existência de pelo menos um elemento
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O princípio pode ser enunciado da seguinte forma: se existem n+1 pombos (elementos) e apenas n
casas (lugares), então pelo menos uma casa terá dois ou mais pombos.
Ex.: Suponha que você tenha 10 meias, sendo 5 meias azuis e 5 meias vermelhas. Se você tentar
colocar essas 10 meias em apenas 9 gavetas distintas, de forma que cada gaveta contenha apenas
uma meia, então, de acordo com o princípio da casa dos pombos, pelo menos uma gaveta conterá
duas meias da mesma cor. Isso ocorre porque existem mais meias do que gavetas disponíveis.
Agora, considere um grupo de 20 pessoas, cada uma delas com uma idade diferente. Se tentarmos
acomodar essas 20 pessoas em apenas 19 assentos de um teatro, de forma que cada assento seja
ocupado por uma pessoa, então, de acordo com o princípio da casa dos pombos, pelo menos um
assento terá duas pessoas com a mesma idade. Isso acontece porque existem mais pessoas do que
assentos disponíveis.
Por fim, vamos supor que você tenha uma caixa com 8 maçãs e 7 laranjas, e você deseja colocar
essas frutas em 10 sacolas diferentes. De acordo com o princípio da casa dos pombos, pelo menos
uma sacola conterá duas frutas do mesmo tipo. Isso ocorre porque existem mais frutas do que
sacolas disponíveis.
Esses exemplos demonstram que quando há mais elementos do que lugares disponíveis para eles
ocuparem, pelo menos um lugar terá mais de um elemento.
1) Introdução
2) Considerações Iniciais
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3) Fatorial (!)
A técnica fatorial é uma das ferramentas fundamentais na análise combinatória que ajuda a contar
o número de permutações ou arranjos possíveis de elementos em um conjunto. Ela é
frequentemente utilizada para resolver problemas que envolvem arranjos ou permutações de
objetos sem repetição. A notação usada para representar o fatorial de um número é o símbolo "!".
O fatorial de um número natural n, denotado por "n!", é o produto de todos os números naturais de
1 a n. Matematicamente, é representado da seguinte forma:
4) Permutação
Ex.: Se tivermos as letras A, B e C, as permutações possíveis são ABC, ACB, BAC, BCA, CAB e CBA.
5) Combinação
Uma combinação é uma seleção de elementos sem levar em consideração a ordem. O número de
combinações de n elementos tomados k a k (denotado como C (n, k)) é dado por C (n, k) = n! / (k!
(n-k)!).
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São agrupamentos de elementos onde a ordem importa, mas nem todos os elementos precisam
ser usados. Um arranjo é uma disposição ordenada de elementos com foco em alguns deles. O
número de arranjos de n elementos tomados k a k (denotado como A(n, k)) é dado por A(n, k) = n!
/ (n-k)!.
Ex.: Se tivermos as letras A, B e C e quisermos formar arranjos de 2 elementos, teríamos AB, AC,
BA, BC, CA e CB.
7) Probabilidade
A probabilidade de um evento é uma medida numérica que indica a chance de que o evento ocorra.
A probabilidade de um evento A é denotada como P(A) e está no intervalo de 0 (impossível) a 1
(certo).
Na qual,
Ex.: Qual a probabilidade de, ao retirar uma carta do baralho, essa carta ser uma letra?
P = Evento / Espaço Amostral ∴ P = quero / tenho ∴ P = carta que é letra / total de cartas do
baralho
P = 4/13
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Existem três tipos principais de probabilidade: a probabilidade clássica, a probabilidade empírica (ou
estatística) e a probabilidade subjetiva. Vamos explicar cada um deles:
Ex.: Lançar um dado justo de seis faces. Como cada face tem a mesma probabilidade de sair (1/6),
a probabilidade de obter qualquer número específico, como um 4, é 1/6.
Ex.: Lançar uma moeda 100 vezes e observar que ela caiu cara em 48 dessas vezes. A
probabilidade empírica de sair cara em um lançamento é 48/100 = 0,48.
Ex.: Um indivíduo pode atribuir uma probabilidade subjetiva de 0,7 (ou 70%) acreditar que vai
chover amanhã, com base em sua experiência e intuição pessoal.
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