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Além disso, nos dispositivos mais importantes para a prova da PM-PE, constam
algumas explicações para facilitar a compreensão do aluno.
Galera, fiquem bastante atento às novidades legislativas, pois a banca poderá cobrá-
las em sua prova.
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com.
Bons Estudos!
Rumo à aprovação!!
Pessoal!
CONTEÚDO
3. Ortografia oficial.
4. Acentuação gráfica.
9. Pontuação.
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de ortografia oficial e acentuação gráfica, tema muito
importante para os estudos para o seu concurso:
2) Tonicidade
Vejamos que a tonicidade das palavras é uma característica fundamental na língua portuguesa e
desempenha um papel crucial na pronúncia correta das palavras.
A tonicidade refere-se à sílaba tônica, ou seja, aquela que é pronunciada com maior intensidade em
uma palavra.
As palavras são definições em três grupos principais de acordo com a posição da sílaba tônica:
oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
Oxítonas: Nesse grupo, a sílaba tônica é a última sílaba da palavra. Isso significa que a
intensidade recai sobre a última parte da palavra. Exemplos de palavras oxítonas incluem "café",
"amor" e "animal". Note que, ao pronunciar essas palavras, a ênfase é colocada na última sílaba
Entender a tonicidade das palavras é crucial para a correta pronúncia e compreensão da língua
portuguesa. A acentuação tônica também desempenha um papel importante na formação de plurais,
conjugação de verbos e outros aspectos gramaticais. Portanto, ao aprender e utilizar o idioma, é
essencial prestar atenção à tonicidade das palavras para se comunicar efetivamente.
1%
12%
25%
62%
Oxítonas
Paróxitonas
Proparóxitona
Monossílabos
3) Acentuação
A acentuação é uma marcação gráfica que indica a tonicidade de uma palavra, ou seja, qual sílaba
deve receber maior ênfase na sua pronúncia. No português, os acentos são representados por três
sinais principais: o acento agudo (´), o acento grave (`) e o acento circunflexo (^).
O acento agudo é representado pelo sinal ´ e é colocado sobre uma vogal. Ele indica que a sílaba
tônica da palavra está localizada na vogal que está marcada. Exemplos de palavras com acento agudo
incluem "pássaro", "céu" e "café". Nesses casos, a ênfase é dada à voz marcada com o acento agudo.
O acento grave é representado pelo sinal ` e também é colocado sobre vogais. No entanto, ao
contrário do acento agudo, o acento grave não indica tonicidade. Ele é usado em alguns casos de
crase, que ocorre quando há uma fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou "as." Por
exemplo, em "à tarde", o acento grave indica ocorrência de crase.
É importante observar que, com a reforma ortográfica de 2009, houve algumas alterações nas regras
de acentuação, especialmente no que diz respeito aos acentos diferenciais em palavras paroxítonas
e na eliminação de alguns acentos em palavras monossílabas. Portanto, ao escrever, é conveniente
estar atualizado em relação às normas ortográficas vigentes.
A regra relativa à acentuação na língua portuguesa estabelece que todas as palavras proparoxítonas
devem ser acentuadas. Proparoxítonas são aquelas palavras em que a sílaba tônica, ou seja, a sílaba
acentuada, está localizada na antepenúltima posição.
Por exemplo, palavras como "médico", "rápido" e "sábado" são proparoxítonas, e todas elas
desativam acentuação gráfica de acordo com essa regra. Essa acentuação ocorre para garantir a
pronúncia correta e a distinção das sílabas tônicas, contribuindo para a clareza na comunicação
escrita.
Vale ressaltar que essa regra não depende do tipo de vogal ou da presença de determinadas letras
na palavra; ela se aplica a todas as proparoxítonas. Ao seguir essa norma, os falantes e escritores da
língua portuguesa garantem a fidelidade à sonoridade e às características fonéticas do idioma.
Exemplos adicionais de palavras proparoxítonas que seguem esta regra incluem "eclético",
"sílaba", "gráfico" e "fácil". Ao observar e aplicar a acentuação nas proparoxítonas, contribuímos para
a precisão e correção ortográfica, elementos essenciais na prática da língua portuguesa escrita.
Essas palavras são acentuadas quando terminam em "A", pois as oxítonas terminadas em "A" são
naturalmente acentuadas.
Da mesma forma, as oxítonas terminadas em "E" são acentuadas, respeitando a regra mencionada.
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As oxítonas que terminam em "EM" são acentuadas, independentemente de serem seguidas ou não
pela letra "S" ou "NS".
É importante observar que a acentuação é fundamental para a correta compreensão e pronúncia das
palavras na língua portuguesa. Além disso, conhecer as regras de acentuação é crucial para evitar
erros ortográficos e garantir a clareza na comunicação escrita. As regras são um guia valioso para os
falantes do idioma, conveniência e uniformidade na escrita.
Vamos explorar essa regra para compreender melhor quando não se deve acentuar as paroxítonas
nestes casos:
As paroxítonas que terminam em "A" não são acentuadas, de acordo com a regra. Assim, palavras
como "banana" e "casa" seguem essa norma e não recebem acento gráfico.
Palavras paroxítonas terminadas em "E" não recebem acento gráfico, independentemente de serem
seguidas por "S" ou não. Portanto, palavras como "parede" e "telefone" seguem essa regra.
Da mesma forma, palavras paroxítonas terminadas em "O" não são acentuadas. Exemplos incluem
"carro" e "livro", que seguem essa regra.
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Paroxítonas terminadas em "EM" também não recebem acento gráfico, mesmo que sejam seguidas
por "S" ou "NS". Por exemplo, "sistema" e "acadêmico" não são acentuados de acordo com essa
regra.
O conhecimento e aplicação dessas regras de acentuação são fundamentais para a correta escrita
em português. Ao compreender quando a acentuação é necessária e quando não é, os falantes da
língua conseguem comunicar-se de maneira clara e seguir as convenções ortográficas e
condicionantes.
Importante!
Regra 1: Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o” seguidas ou não de
S ( ex.: chás, fé, só);
Obs.: Os monossílabos átonos, como: “me”, “te”, “se”, “lhe”, “o”, “a”, “os”, “as”, e as preposições como
“de” e “com” NÃO são acentuados.
- Após a reforma: Passaram a receber acento gráfico quando se trata de pronomes oblíquos átonos.
Exemplos: dá-lo, dá-la, dá-los, dá-las.
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- Após a reforma: Passaram a receber acento gráfico quando se trata de pronomes oblíquos átonos.
Exemplos: dô-lo, dô-la, dô-los, dô-las.
Regra 2: Acentuam-se os ditongos abertos EU, EI, OI, quando estiverem em posição oxítona.
São acentuados os ditongos abertos terminados em "éi", "éu", "ói" em palavras monossílabas e
oxítonas. Ex.: méis, coronéis, céu, chapéu, etc.
Em contrapartida, os ditongos abertos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados. Ex.: boia,
estreia, heroico, ideia, jiboia, paranoia, plateia, etc.
Regra 3: Acentuam-se as vogais I e U, quando forem a segunda vogal de um hiato ( Ex.: saúde,
país).
Nas hipóteses em que o "i" e o "u" tônicos estiverem precedidos de ditongo, mas em palavra oxítona,
o acento permanece. Ex.: Piauí, tuiuiú.
Além disso, se o "í" e o "u" tônicos forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece.
Ex.: guaíba, Guaíra.
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Retirados Mantidos
Para Tem/Têm
Pelo Vem/Vêm
Pera Pode/Pôde
Polo Por/Pôr
Regra 5: NÃO são acentuadas palavras com vogais redobradas ( ex.: voo, veem, leem, enjoo).
Segundo as normas ortográficas, palavras que possuem duas vogais iguais consecutivas, formando
uma sequência de vogais redobradas, não são acentuadas graficamente. Esta regra aplica-se a
casos em que as vogais são consecutivas na mesma sílaba ou em sílabas separadas.
Regra 6: NÃO são acentuadas as vogais “I” e “U”, quando formam hiato e são seguidos de M, N,
NH, R ou Z.
De modo geral, as letras i ou u, quando tônicas, recebem acento quando são a segunda vogal de
um hiato: ex.: heroína, cafeína, juízo, faísca, contraí-la, Grajaú, aí, raízes.
Exceção: O acento não ocorre quando o i ou u tônico formarem sílaba com as letras l, m, n,
r ou z (adail, ruim, contribuinte, retribuirdes, raiz) ou forem seguidos de nh (rainha, moinho).
3) Hífen
O hífen é um sinal em forma de um pequeno traço horizontal (-), e tem como função:
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Tome nota!
A palavra sub-humano admite as duas formas, pois o novo acordo trouxe como possibilidade o uso
da forma subumano em que se exclui o H e unem-se as duas palavras.
Regra 2: Utiliza-se o HÍFEN na hipótese de Prefixo terminado em vogal + palavra base em que
as vogais são iguais ( ex.: micro-ondas, anti-inflamatório), mas se as vogais são diferentes, NÃO
se usa o hífen ( ex.: autoescola).
Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra
comece com a mesma vogal que termina o prefixo, NÃO se usa o hífen ( ex.: coocupar,
preenchimento, reescrever)
Exceção: A palavra “Sub-raça”, apesar de haver consoantes diferentes, utiliza-se o HÍFEN, porque o
B com o R forma uma nova sonoridade, o que prejudicaria a escrita da palavra.
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Regra 5: NÃO se utiliza o HÍFEN quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso,
duplicam-se as consoantes ( ex.: antirreligioso, minissaia, ultrassom).
Exceção: Tal regra não se aplica aos prefixos “hiper”, “inter” e “super”, nestes casos deve-se utilizar
o HÍFEN ( ex.: hiper-realista, super-racional, inter-racial)
Regra 6: Utiliza-se o HÍFEN quando o primeiro elemento terminado em “m” ou “n” e o segundo
elemento começa com vogais, “h”, “m” ou “n” ( ex.: pan-americano, pan-hispânico, circum-
meridiano, circum-navegação).
Regra 7: Utiliza-se o HÍFEN com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige ( ex.: capim-
açu, amoré-guaçu, anajá-mirim).
O hífen pode ser utilizado entre duas palavras a fim de modificar o sentido de ambas, tem-se como
exemplo:
A palavra sexta se refere a um numeral ordinário, e a palavra feira é um substantivo. Ao unir ambas
as palavras com hífen e formar sexta-feira, perde-se tanto a ideia do numeral quanto a ideia do
substantivo feira, e passa a haver um sentido novo, que é o dia da semana.
Outro exemplo, se trata da palavra mesa que é um substantivo e a palavra redonda que é um
adjetivo. Ao unir ambas as palavras com hífen e formar mesa-redonda, perde-se tanto a ideia do
substantivo e objeto, quanto a ideia do adjetivo e formato, e passa a haver um novo significado à
palavra, que é o debate.
MAL: emprega-se o hífen quando a palavra a seguir for iniciada por vogal, H ou L. ( ex.: mal-estar;
mal-humorado; mal-limpo; malcriação; malcheiroso).
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Exceção 2: outras palavras com “bem” que já eram grafadas sem hífen, e continuam sendo, são:
benfazejo, benfeitor, benquerença, benquerente, benquisto, benfeito, benquerer e benquerido.
Exceção 3: quando o prefixo bem ou mal não formar uma unidade semântica com a palavra
seguinte não caberá hífen ( ex.: em “Ele foi bem educado pelos avós”, não há hífen porque “bem”
não forma com a palavra seguinte uma unidade semântica. O que temos é um advérbio (bem)
modificando um verbo/particípio (educada).
Sempre dispensam o hífen ( ex.: quase crime, quase nada, não cumprimento, não engajado).
CLASSES DE PALAVRAS
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de classes de palavras, tema muito importante para
os estudos para o seu concurso:
E os verbos variam em: tempo (presente, pretérito e futuro), modo (indicativo, subjuntivo e
imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva), conforme demonstrado a seguir:
Substantivo Nomear os seres em geral, ações, aspectos Variável: gênero, número e grau
emocionais e psicológicos, fenômenos,
lugares, qualidades, e etc.
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a) Substantivos
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Regulares
Irregulares
Verbos
Defectivos
Abundantes
Regulares: conjugados de acordo com um paradigma. Isso quer dizer que existe um modelo de
terminação seguido pelos verbos, sem que haja alteração no seu radical ( ex.: canto, cantei,
cantarei).
Defectivos: não são conjugados em todas as pessoas, tempos ou modos, ou seja, quando não
têm conjugação completa ( ex.: abolir - eu ***, tu aboles, ele abole).
Abundantes: têm particípio duplo, ou seja, quando apresentam uma forma de conjugação
regular e uma irregular ( ex.: secado/seco, entregado/entregue).
c) Adjetivos
Primitivos
Derivados
Adjetivos Simples
Compostos
Pátrios
Primitivos: NÃO são formados por derivação de outra palavra ( ex.: rosa, mal).
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d) Pronomes
Pessoais
Possessivos
Demonstrativos
Pronomes
Relativos
Indefinidos
Interrogativos
- do caso oblíquo (átonos: me, te, o/a (s), se, lhe (s), nos, vos);
Possessivos: indicam posse (meu (s), minha (s), teu (s), tua (s), seu (s), sua (s), nosso/a (s), vosso/a
(s)).
Demonstrativos: indicam as posições dos seres (este (s), esta (s), isto, esse (s), essa (s), isso,
aquele (s), aquela (s), aquilo).
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e) Artigos
Definidos
Artigos
Indefinidos
f) Numerais
Cardinais
Ordinais
Numerais
Multiplicativos
Fracionários
Ordinais: indicam posição relativa de um ou mais seres numa sequência ( ex.: primeiro,
segundo).
Multiplicativos: indicam o número de vezes em que o ser é multiplicado ( ex.: duplo, triplo).
Fracionários: indicam em quantas partes se divide uma quantidade ( ex.: meio, terço).
g) Preposições
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Preposições
Acidentais
Essenciais: só atuam como preposição ( ex.: Não o vejo desde o último inverno).
h) Conjunções
Coordenativas
Conjunções
Subordinativas
i) Interjeições
Advertência (Cuidado!)
Alegria (Uhu!)
Alívio (Ufa!)
Ânimo (Vamos!)
Apelo (Socorro!)
Chamamento (Psiu!)
Desejo (Tomara!)
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Espanto (Nossa!)
Satisfação (Oba!)
Saudação (Oi!)
Silêncio (Psiu!)
j) Advérbios
lugar (aqui)
tempo (sempre)
modo (bem)
afirmação (realmente)
negação (não)
intensidade (muito)
dúvida (talvez)
As palavras da língua portuguesa são formadas principalmente por dois processos morfológicos:
derivação (prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria) e composição (justaposição e
aglutinação).
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Os afixos são classificados de acordo com sua localização na palavra: os sufixos vêm após o radical
( ex.: folhagem e livraria), já os prefixos são incluídos antes do radical ( ex.: desleal e ilegal).
Há ainda os infixos que aparecem no meio da palavra, que são representados por uma consoante
ou vogal ( ex.: cafeteria e cafezal).
A seguir alguns exemplos de radicais e prefixos gregos e latinos, tais línguas foram as que mais
influenciaram o léxico da língua portuguesa:
Hidro: água hiper-: excesso, Bi, bis: duas vezes bi-: dois
posição superior
Os processos de derivação de palavras ocorrem de cinco formas sempre com um radical e os afixos
(sufixos e prefixos):
Sufixal (Sufixação): acréscimo de sufixo à palavra primitiva ( ex.: dentista, beleza, entrevistar).
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Regressiva: redução da palavra derivada por meio da retirada de uma parte da palavra primitiva
( ex.: debater/debate, perder/perda).
Imprópria: ocorre a mudança de classe gramatical da palavra ( ex.: O jantar estava muito
bom (substantivo); Fui jantar ontem à noite com Luís. (Verbo))
Justaposição: é a união de dois ou mais radicais, e não sofrem qualquer alteração em sua
estrutura fonética (som). ( ex.: pé-de-meia; guarda-chuva, pontapé).
Aglutinação: é a união de dois ou mais radicais, e pelo menos um dos radicais sofre alteração
em sua estrutura fonética. ( ex.: figalgo (filho+ de+algo), aguardente (água+ardente)).
Neologismo: neste processo são criados novos termos para suprir alguma lacuna de significação.
( ex.: "internetês", que se refere à linguagem da internet).
Hibridismo: neste processo há termos que são formados com elementos de idiomas diferentes.
( ex.: “sociologia” - do latim, “sócio” e do grego “logia”)).
Pronomes oblíquos átonos ou pronome pessoal oblíquo átono são pronomes que indicam
pessoas e funcionam nas orações como objeto direto, objeto indireto ou complemento nominal.
Pelo fato de serem pronunciados com menos força são átonos, sendo assim chamados de pronomes
oblíquos átonos.
Os pronomes oblíquos podem ter funções sintáticas de complemento verbal (objeto direto ou
indireto) ou complemento nominal, e assim são divididos e classificados:
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Eu disse-lhes a verdade.
Os pronomes oblíquos átonos podem assumir as seguintes posições com relação ao verbo:
Próclise - quando o pronome é colocado antes do verbo. ( ex.: Não me fale isso!).
É usada quando a oração contém: palavras que expressam negação (não, ninguém), pronomes
relativos (que, quem), indefinidos (alguém, tudo) e demonstrativos (este, essa), advérbios (muito,
ali), conjunções subordinativas (embora, conforme).
É usada com verbos que estejam no futuro do presente ou no futuro do pretérito (contarei, contaria).
1) Introdução
A concordância verbal e nominal é a relação que garante que as palavras concordem umas com
as outras.
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De tal forma é necessário respeitar as relações de número e pessoa entre verbo e sujeito, a seguir
algumas regras:
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar sempre no plural. (
ex.: Pedro e Lúcia conversaram até de madrugada).
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo pode ficar tanto no plural como pode
concordar com o sujeito mais próximo ( ex.: Discursaram coordenador e professores/
Discursou coordenador e professores).
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o verbo deve ficar no
plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade.
Ou seja, a 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em
relação à 3.ª (ele, eles). ( ex.: Nós, vós e eles vamos ao encontro).
Regras Especiais
a) Expressão “Mais de um”: o verbo concorda com o núcleo do sujeito. ( ex.: Mais de um senador
será candidato à reeleição).
b) Expressões partitivas (uma parte de, a metade de, uma porção de etc.)
O verbo concorda com o núcleo do sujeito ou com o seu especificante, quando o núcleo do sujeito
estiver no singular e o especificante do núcleo estiver no plural. ( ex.: Uma parte das mulheres
reclamou/reclamaram da festa).
O verbo concorda com o núcleo do sujeito e com o seu especificante, quando ambos estiverem no
singular. ( ex.: A maioria da torcida torce por nossos amigos).
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O verbo concorda com o núcleo do sujeito. ( ex.: cerca de 10 pessoas falaram os prisioneiros).
d) SE = partícula apassivadora
“que” é um pronome neutro que tem função de sujeito, logo o verbo concorda com o pronome
relativo. ( ex.: Os moradores que reclamaram são novos aqui).
“quem” não é um pronome neutro e tem embutida a terceira pessoa do singular, tendo mais uma
possibilidade de concordância. Quando o “quem” é antecedido de um pronome pessoal do caso
reto, também é possível fazer a concordância com ele. ( ex.: Fomos nós quem fez/fizemos a
comida).
O verbo concorda com o percentual ou com o especificante. ( ex.: 10% de todo o montante serão
dados/será doado àquela instituição).
Na fração, o verbo concorda com o numerador ou com o especificante. ( ex.: 1/3 dos dentistas
está/estão em greve).
i) Verbos impessoais
O sujeito é um dos pronomes o, isto, isso, aquilo, tudo: o verbo ser concorda com o predicativo.
( ex.: Tudo era felicidade quando morava na roça).
O predicativo for um pronome pessoal: o verbo concorda com este pronome pessoal.
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O sujeito for uma expressão numérica que dá ideia de conjunto: o verbo ficará no singular.
A oração se iniciar com os pronomes interrogativos (Que, Quem): o verbo concorda com o
sujeito.
( ex.: Quem é a pessoa que consegue fazer justiça com as próprias mãos?).
( ex.: Hoje é (dia) 14 de agosto. (dia específico) / Hoje são 14 de agosto. (dias decorridos até a
data)).
3) Concordância Nominal
A concordância nominal impõe que os substantivos concordem com adjetivos, artigos, numerais e
pronomes. Diante disso, é necessário respeitar as relações de gênero e número entre substantivos,
adjetivos, artigos, numerais e pronomes. A seguir algumas regras:
- Colocar o artigo ANTES do último adjetivo. ( ex.: A língua francesa e a italiana são encantadoras).
- Colocar o substantivo e o artigo que o acompanha no plural. ( ex.: As línguas francesa e italiana
são encantadoras).
- Se o adjetivo vem ANTES dos substantivos, o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.
( ex.: Lindo filho e bebê)
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Regras Especiais
Quando há números ordinais ANTES do substantivo, este pode ser usado tanto no singular como
plural. ( ex.: A primeira e a terceira sala / A segunda e a terceira salas).
Quando há números ordinais DEPOIS do substantivo, este pode ser usado tanto no singular
como plural. ( ex.: As salas segunda e terceira / Os lugares primeiro e segundo).
b) Anexo/em anexo
A palavra "anexo" concorda em gênero e número com o substantivo. ( ex.: Segue anexo o
documento/Segue anexa a fatura).
Porém, a expressão "em anexo" não varia. (ex.: Segue em anexo o documento/ Segue em anexo
a fatura).
c) Bastante (s)
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "bastante" concorda em gênero e número com o
substantivo. ( ex.: Recebemos bastantes ligações).
Quando tem a função de advérbio, a palavra "bastante" não varia. (ex.: Eles dançam bastante
bem/ Fomos bastante amigos)
d) Meio
Quando tem a função de adjetivo, a palavra "meio" concorda em gênero e número com o
substantivo. ( ex.: Atrasado, tomou meio copo de leite e saiu correndo/ Atrasado, tomou meia
xícara de leite e saiu correndo).
Quando tem a função de advérbio, a palavra "meio" não varia. ( ex.: Ele é meio doido/ Ela é
meio doida).
e) Menos
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Estas expressões não variam, exceto que sejam acompanhadas por determinantes que as
modifiquem. ( ex.: É proibido entrada/ É proibida a entrada; Verdura é bom/ A verdura é boa;
Paciência é necessário/ A paciência é necessária).
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de regência verbal e nominal, tema muito importante
para os estudos para o seu concurso:
2) Considerações Iniciais
Entende-se por regência à relação estabelecida, na oração, entre um termo regente e um termo
regido.
A regência pode ser classificada em regência verbal ou regência nominal, de acordo com a natureza
do termo regente:
Na regência verbal o termo regente é um verbo, e o termos regidos são: objeto e objeto indireto.
O termo regente depende do termo regido. O sentido do termo regente permanece incompleto sem
a presença do termo regido.
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Se o verbo regente for transitivo direto, o Se o verbo regente for transitivo indireto, o
termo regido será um objeto direto (não termo regido será um objeto indireto
preposicionado). ( ex.: Bebeu o vinho.) (preposicionado). ( ex.: Desobedeceu aos
avós).
Quando a regência verbal é estabelecida por meio de uma preposição, as mais utilizadas são: a, de,
com, em, para, por, sobre. ( ex.: agradar a / trocar por / alertar sobre).
4) Regência Nominal
O nome que atua como termo regente pode ser um substantivo, um adjetivo ou um advérbio. O
complemento nominal, que atua como termo regido, pode ser um substantivo, um pronome ou um
numeral. ( ex.: acessível a todos/ mau para a saúde/ ansioso por férias).
A regência nominal é estabelecida por meio de uma preposição, sendo a, de, com, em, para, por as
preposições mais utilizadas ( ex.: livre de/ pronto para/ descontente com).
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de sintaxe da oração e do período, tema muito
importante para os estudos para o seu concurso:
A sintaxe é o ramo da gramática que estuda a estrutura da frase, analisando as funções que as
palavras desempenham numa oração e as relações que estabelecem entre si. A sintaxe estuda
também as relações existentes entre as diversas orações que formam um período.
2) Coesão Textual
Coesão textual é o mecanismo linguístico que permite uma conexão lógico-semântica entre trechos
de um texto.
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É notada ao verificar que as frases e os parágrafos estão amarrados no texto, de forma que um
elemento é sequencial ao outro, ocasionando a transição das ideias presentes no texto.
Importante ainda diferenciar coesão textual de coerência textual. Em suma, a coesão se trata da
estrutura e organização de um texto. Logo, todas as suas partes devem estar interligadas por meio
de elementos conectivos. De outro lado, a coerência refere-se ao encadeamento lógico de ideias e
ao sentido interno e externo ao texto.
É uma das mais usadas e consiste na menção de anáforas (refere-se aos termos já citados no texto)
e catáforas (refere-se aos termos que serão citados na sequência do texto);
Anuncia ou retoma as frases, sequências e palavras presentes em um texto, por meio de termos
conectivos (pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos ou expressões adverbiais de lugar);
Evita o uso de diversas repetições no mesmo texto usando um termo para fazer referência a outro.
Reitera algo que já foi dito antes, substituindo uma palavra por outra que possui com ela alguma
relação semântica.
Consiste na substituição de uma palavra por outra ou por uma locução adverbial;
Emprega palavras e expressões que retomam termos por meio da anáfora, conforme outros tipos
de coesão;
Acontece ao passo que substantivos, verbos, períodos ou trechos de textos são substituídos por
conectivos ou expressões que resumem ou fazem menção ao que já foi dito.
Estabelece uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, por meio de sinônimos,
pronomes, heterônimos ou hipônimos, que estabelecem uma corrente de sentido fazendo remissão
às mesmas ideias por meio de diferentes termos;
Usa palavras ou expressões análogas para substituir termos já utilizados e para identificar e nomear
elementos textuais que já forma citados;
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Constrói uma cadeia de sentidos fazendo remissão das mesmas ideias através diferentes expressões.
Faz uso de conjunções, conectivos e expressões que dão sequência aos assuntos, estabelecendo uma
continuidade em relação ao que já foi dito;
Usa expressões como: diante do exposto, a partir dessas considerações, embora, logo, com o fim de,
diante desse quadro, em vista disso, tudo o que foi dito, esse quadro, por conseguinte, caso, entre
outras;
Dá sequência ao texto por meio das relações semânticas que ligam as orações.
Ocorre quando há a omissão de algumas palavras sem que o entendimento das ideias da oração
seja comprometido;
Consiste na supressão de elementos que são facilmente identificados ou que já tenham sido
mencionados no texto;
A omissão dos termos acontece, geralmente, com a substituição por uma vírgula, que pode ser usada
em lugar de um pronome, um verbo, nomes e frases inteiras.
A coesão por conjunção é um dos mecanismos linguísticos utilizados para conectar partes distintas
de um texto, conferindo-lhes uma relação lógica e fluida. As conjunções desempenham um papel
crucial na organização das ideias e na manutenção da coesão textual. Elas são palavras que
estabelecem relações de sentido entre orações, frases ou parágrafos, contribuindo para a clareza e
a coerência do discurso.
Existem diferentes tipos de conjunções, cada uma com sua função específica na construção do
texto.
Ex.: conjunções coordenativas incluem "e", "ou", "mas" e "portanto". Eles são responsáveis por
unir informações de maneira equilibrada ou contrastante, criando uma sequência lógica no texto.
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Ex.: conjunções subordinativas são "porque", "embora", "se", "enquanto", entre outros.
A utilização adequada das conjunções contribui para a clareza e a coesão do texto, evitando
ambiguidades e garantindo que as relações entre as ideias sejam planejadas de maneira precisa.
Além disso, as conjunções proporcionam fluidez ao discurso, permitindo que o leitor siga o
julgamento do autor de forma suave e sem interrupções abruptas.
Um exemplo prático de coesão por conjunção pode ser observado na seguinte frase: "O estudante
dedicou-se arduamente aos estudos, mas não obteve o resultado esperado nas provas." Nessa frase,
a conjunção "mas" estabelece uma relação de contraste entre as duas partes da sentença,
estabelecendo que, apesar do esforço do estudante, o resultado nas provas não foi esmagador.
4) Conectores Textuais
Conectores textuais são palavras ou locuções empregadas para ligar ou articular ideias, expressas
em palavras ou orações:
Conectores Coordenativos
Alternativa ou, ou ... ou, ora ... ora, quer... quer, seja .... seja
35
Causa pois, porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, na medida
em que, como, por + infinitivo
Concessão embora, conquanto, posto que, mesmo que, ainda que, não obstante,
apesar de, malgrado
Condição se, caso, desde que, contato que, a menos que, a não ser que
A frase, oração e período são compostos por coordenação quando têm orações equivalentes, mas
sem dependência uma da outra. São sintaticamente independentes e são classificadas em dois tipos:
São caracterizadas pelo período composto justaposto, ou seja, não são ligadas através de nenhum
conectivo. ( ex.: Chegamos na praia, nadamos, jogamos, comemos).
São caracterizadas pelo período composto ligado através de uma conjunção ou locução
coordenativa. Assim, dependendo dos conectivos presentes nas orações, elas são classificadas em:
aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas, conforme ilustrado na tabela a seguir:
36
Aditiva transmite uma ideia de e, nem, não só, mas também, mas Chegamos à praia e
adição, soma ainda, como, assim etc. nadamos.
Adversativa transmite uma ideia de e, mas, contudo, todavia, Trabalha, mas nunca
oposição ou de contraste. entretanto, porém, no entanto, guarda dinheiro.
ainda, assim, senão etc.
Alternativa enfatiza uma escolha ou, ou … ou; ora … ora; quer … Ora gosta de vestidos,
dentre as opções quer; seja … seja etc. ora gosta de sapatos.
existentes
Conclusiva expressam conclusões logo, portanto, por fim, por São adolescentes, logo
conseguinte, pois, então, irão namorar.
consequentemente, etc.
As orações subordinadas são aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração
que subordina ou depende da outra.
São aquelas que exercem função de substantivo. São classificadas em: Subjetiva, Predicativa,
Completiva Nominal, Objetiva Direta, Objetiva Indireta e Apositiva:
37
Objetiva Direta Objeto direto Nós desejamos que sua vida seja boa.
Restritiva - Restringe a significação de seu antecedente. Exemplo: As pessoas que são alegres
vivem melhor.
Condicional - Exprime condição. Ex.: Você fará uma boa prova desde que se esforce.
Consecutiva - exprime a consequência referente a oração principal. Ex.: Gritei tanto, que
fiquei sem voz.
Final - Exprime finalidade. Ex.: Todos trabalham para que possam vencer.
38
Auxiliam o interlocutor a indicar, na fala, se algo já ocorreu, acontece enquanto se fala ou ainda vai
ocorrer;
Pretérito (passado)
Futuro
Pretérito (passado): Ocorreu antes do instante que se fala. ( ex.: Ontem fui ao futebol mais cedo).
Futuro: Ocorrerá depois do instante da fala. ( ex.: Irei à loja daqui umas três horas).
7.1) Pretérito
Pretérito perfeito: O acontecimento passado foi concluído totalmente ( ex.: Ele estudou toda
a matéria ontem).
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Os verbos podem ser utilizados de diferentes maneiras, conforme a significação que se quer
transmitir.
Indicativo
Imperativo
Indicativo: demonstra uma certeza. A pessoa que fala é precisa sobre o acontecimento. ( ex.:
Eu gosto de pizza).
Subjuntivo: demonstra incerteza. A pessoa que fala mostra dúvida sobre o acontecimento. (
ex.: Talvez eu viaje no final do ano).
Imperativo: demonstra uma atitude de ordem ou solicitação. ( ex.: Não jogue bola agora).
O verbo pode ter funções de nomes (nominais), como substantivo, adjetivo e advérbio.
40
Gerúndio: pode servir como adjetivo ou advérbio. A ação está acontecendo no momento que se
fala. ( ex.: eu estou falando com você).
Particípio: Resultado de uma ação que terminou, podendo flexionar em gênero número e grau.
É usado na formação dos tempos compostos. ( ex.: O João tem dormido cedo nas últimas
semanas).
Esquematizando o conteúdo
41
Imperativo
Presente Presente
afirmativo
Pretérito
Futuro
imperfeito
Pretérito mais-
que-perfeito
Futuro do
presente
Futuro do
pretérito
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao tema de significação das palavras, tema muito importante
para os estudos para o seu concurso:
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A semântica (do grego: semantiká = “sinal”) é a área da linguística que estuda os significados e/ou
sentido das palavras da língua e é dividida em:
Diante disso, alguns conceitos são base para o estudo das significações, a saber:
Os sinônimos (do grego = “semelhante nome”) designam as palavras que possuem significados
semelhantes e são classificados de acordo com a semelhança que compartilham com o outro termo:
Os antônimos (do grego = “nome oposto, contrário) designam as palavras que possuem
significados contrários ( ex.: claro e escuro / triste e feliz)
São chamados de "homônimos perfeitos", as palavras que têm a mesma grafia e a mesma sonoridade
na pronúncia ( ex.: O pelo do gato é curto / Pelo caminho da cidade).
Parônimos são palavras que têm significados diferentes, porém se assemelham na pronúncia e
na escrita ( ex.: soar (produzir som) e suar (transpirar); acento (sinal gráfico) e assento (local para
sentar); acender (dar luz) e ascender (subir)).
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A conotação caracteriza o sentido virtual, figurado e subjetivo da palavra, aumentando o seu campo
semântico. Logo, depende do contexto. No geral, a conotação é utilizada nos textos poéticos com o
objetivo de produzir sensações no leitor. ( ex.: Agiu como um porco).
A denotação caracteriza o sentido real, literal e objetivo da palavra. E estuda uma linguagem mais
informativa, ao contrário de uma linguagem mais poética (conotativa).
A Reescrita pode ser feita por meio de substituição de palavras ou de trechos de textos utilizando:
3.1) Sinônimos
Palavras que têm significados iguais ou semelhantes ( ex.: Aquele carro está com problema /
Aquele automóvel está com defeito).
3.2) Antônimos
É a união de verbos com a função de apenas um. ( ex.: Vou ler este livro para minha neta /
Lerei este livro para minha neta).
Você transforma uma oração verbal em oração nominal ou vice-versa. ( ex.: O trabalho é
essencial para a vida / Trabalhar é essencial para a vida).
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Voz assumida pelo verbo que indica se o sujeito é agente ou paciente da ação. ( ex.: Eu vi a
mulher na festa/ A mulher foi vista por mim na festa).
Conjunção, preposição e advérbio são conectivos que auxiliam a dar sentido às orações.
Dentre outros conectivos: por certo, eu vencerei este duelo / certamente, eu vencerei este
duelo.
Sintaxe da oração e do período: É uma parte da gramática que estuda a relação entre as
palavras de uma frase, ou seja, é a função das palavras na formação dos períodos para que as frases
tenham sentido.
4.1) Frase
É uma sequência de palavras (pode ser formada por uma palavra apenas) com sentido completo,
que pode expressar emoções, ordens, ideias e etc.
a) Tipos de frases:
Frases imperativas: Ordem ou pedido ( ex.: Hoje à noite você vai lavar a louça).
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4.2) Oração
Uma oração é uma unidade linguística composta por um sujeito e um predicado, podendo também
incluir outros elementos como objetos diretos, objetos indiretos, complementos verbais, entre
outros. Essa estrutura básica é fundamental para a construção de frases com sentido completo. A
oração é a menor unidade gramatical que pode expressar uma ideia completa e independente.
Uma operação pode ser definida de acordo com a presença ou ausência de determinados elementos.
Desta forma, temos:
Oração Simples: Contém apenas um verbo ou locução verbal e um sujeito. Exemplo: "O sol brilha
no céu."
Oração Composta: É formada por duas ou mais orações independentes, que podem estar
conectadas por conjunções coordenativas, como "e", "ou", "mas", entre outras, ou por conjunções
subordinativas, estabelecendo uma relação de dependência entre as orações.
A presença de um verbo ou locução verbal é essencial para que uma sequência de palavras seja
considerada uma oração. O verbo é o núcleo do predicado e confere à oração sua dinâmica,
precedendo a ação ou o estado do sujeito.
É importante notar que nem toda sequência de palavras é uma oração. Frases nominais, por exemplo,
podem não conter um verbo conjugado e, portanto, não orações específicas.
Ex.: "O livro na estante." Nessa frase, não há uma ação expressa por um verbo, tornando-a uma
expressão nominal.
Em resumo, uma oração é uma estrutura linguística que contém um verbo ou uma locução verbal,
sendo a menor unidade gramatical capaz de transmitir uma ideia completa e independente. A
46
4.3) Período
Período simples: é formado por uma única oração. ( ex.: O jantar hoje será pizza).
Período composto: é formado por duas ou mais orações. ( ex.: Comprarei aquela cadeira
para dar para meu filho).
Termos essenciais da oração: São considerados fundamentais e são formados pelo sujeito e
predicados na oração.
Completam o sentido da
oração (verbos e nomes);
Complemento nominal e
o Agente da passiva.
Termos acessórios da oração: Tem uma função secundária na oração e são formados pelo
adjunto adnominal, adjunto adverbial e o aposto.
Para reescrever frases e parágrafos de um texto, deve-se ter muita atenção na gramática, ou seja,
nos erros de pontuação, concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, o uso da crase e
a colocação pronominal ( ex.: uma troca de posição da vírgula, pode alterar o sentido da frase).
47
1) Introdução
Estudaremos agora a teoria referente ao uso do sinal indicativo de crase, tema muito importante
para os estudos para o seu concurso:
2) Considerações Iniciais
A crase é assinalada pelo acento grave (`), e serve para evitar a repetição (a + a) nas situações em
que precisamos utilizar “a”, com a função de artigo, juntamente com “a”, com a função de preposição
(a + a = à).
Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas. ( ex.: À medida que o tempo passa as amizades
aumentam).
Antes dos Pronomes demonstrativos aquilo, aquela, ( ex.: No verão, voltamos àquela praia).
aquele.
Antes da locução "à moda de" quando ela estiver ( ex.: Dribla à (moda de) Pelé).
subentendida.
Antes de numeral cardinal que indicam as horas ( ex.: Saio da escola às 12h30).
exatas.
48
Horas exatas quando acompanhadas de preposições ( ex.: Ficamos na reunião desde as 12h);
(para, desde, após, perante, com), não se utiliza a
crase
Entre palavras repetidas ( ex.: dia a dia, frente a frente, cara a cara, gota a
gota, ponta a ponta).
Antes de verbos que não indiquem destino ( ex.: Estava disposto a salvar a menina)
Antes de pronomes pessoais do caso reto e do caso ( ex.: Falamos a ela sobre o ocorrido)
oblíquo
Antes dos pronomes demonstrativos isso, esse, este, ( ex.: Era a isso que nos referíamos.)
esta, essa
Depois da preposição “até” ( ex.: fui até à praça, ou fui até a praça).
Ressalta-se que não se usa crase antes da maior parte dos pronomes.
Tome nota!
“Vou a, volto da, crase há! Vou a, volto de, crase pra quê? ”
49
PONTUAÇÃO
1) Introdução
Estudaremos agora sobre os tipos de pontuação na língua portuguesa, tema muito importante para
os estudos para o seu concurso:
1 – Pontuação: ponto; virgula; ponto e vírgula; dois pontos; ponto de exclamação; ponto de
interrogação; reticências; aspas; parênteses; travessão.
Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e a coesão de textos, bem
como têm a função de desempenhar questões de ordem estilística. São eles e suas respectivas
funções:
2) Ponto (.)
É utilizado para terminar a ideia ou discurso e indicar o final de um período. ( ex.: Eu comi ontem.)
Ainda, utilizado nas abreviações ( ex.: Sr. João, lamentamos informar que o seu voo foi cancelado.)
3) Vírgula (,)
Indica uma pausa no discurso ( ex.: Gritei tanto, que fiquei sem voz).
Separa termos com a mesma função sintática ( ex.: Vou precisar de farinha, ovos, leite e açúcar).
Obs.: Sua utilização é tão importante que pode mudar o significado quando não utilizada ou
utilizada de modo incorreto
50
Separa várias orações dentro de uma mesma frase. ( ex.: Os empregados, que ganham pouco,
reclamam; os patrões, que não lucram, reclamam
igualmente).
Obs.: É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já que ora representa uma pausa mais
longa que a vírgula e ora mais breve que o ponto.
Assim, é colocado em frases que denotam sentimentos como surpresa, desejo, susto, ordem,
entusiasmo, espanto. ( ex.: Que horror! Ganhei! Quieto!)
8) Reticências (...)
51
10) Parênteses ( ( ) )
Indica os diálogos do texto no início de frases ( ex.: Perguntei: — Onde é o ponto de ônibus?)
diretas.
TIPOLOGIA TEXTUAL
1) Introdução
Estudaremos agora sobre a tipologia textual, tema muito importante para os estudos para o seu
concurso:
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Os tipos textuais são o conjunto de estruturas que constituem textos de diferentes gêneros textuais,
em outras palavras, é o modo como um texto se apresenta.
narrativo
descritivo
argumentativo
(dissertativo)
injuntivo.
2.1) Narrativo
O texto narrativo retrata uma sucessão de fatos, e é composto pelos seguintes elementos:
personagens, tempo, espaço e enredo (sucessão de acontecimentos).
É o relato de uma história vivida por personagens ao longo do tempo e do espaço, trazendo consigo
sempre uma progressão temporal.
2.2) Descritivo
A tipologia textual na forma de descrição pode se referir, por exemplo, a uma pessoa, um ambiente,
um processo, ou uma cena, de forma simultânea.
53
O texto expositivo apresenta um assunto sem apresentar uma opinião ou uma tese.
Esta tipologia textual se pauta numa linguagem objetiva, isto é, uma linguagem direcionada ao
objeto apresentado, e não ao sujeito em questão.
Neste tipo texto identifica-se os seguintes elementos: uma introdução (tese), argumentos
(desenvolvimento) e uma conclusão, a fim de consolidar os argumentos.
2.5) Injuntivo
O texto injuntivo (ou conhecido como instrucional), que se propõe a orientar, prescrever e instruir.
Esquematizando o conteúdo
54
3) Gêneros Textuais
Os gêneros textuais são categorias ou tipos específicos de textos que compartilham características
estruturais, linguísticas e comunicativas comuns. Eles são formas padronizadas de comunicação que
se desenvolvem dentro de uma cultura ou sociedade para atender a diferentes propósitos de
comunicação. Os gêneros textuais são uma maneira de classificar e entender como os textos são
organizados e como são usados para transmitir informações, ideias e emoções.
Há diversos gêneros textuais, os quais estabelecem uma interação entre os interlocutores (emissor e
receptor) de determinado enunciado. Abaixo os principais exemplos:
3.1) Crônica
É um texto curto na forma de prosa que retrata acontecimentos cotidianos. A linguagem utilizada
é subjetiva (uso de primeira pessoa e juízo de valor).
É uma narrativa curta e geralmente escrita em prosa que aborda acontecimentos do cotidiano,
situações do dia a dia, reflexões pessoais, observações sobre a sociedade, eventos históricos ou
qualquer tema que possa despertar o interesse do leitor. Diferentemente do conto, a crônica é mais
flexível em sua estrutura e pode apresentar uma abordagem mais subjetiva e informal. Geralmente
produzido para meios de comunicação (jornais, revistas etc.).
Brevidade
Tema cotidiano
Linguagem acessivel
Humor e ironia
Atualidade
Variedade de temas
55
Os contos são um dos gêneros mais populares da literatura e têm origens antigas em diversas
culturas ao redor do mundo. Eles são narrativas curtas de ficção, caracterizadas por sua concisão e
foco em um único evento, situação ou personagem. Diferentemente dos romances, que são mais
extensos e complexos, os contos têm uma estrutura mais enxuta e direta, concentrando-se em contar
uma história de forma compacta e envolvente.
Narrativa curta
Enredo focado
Persoangens limitados
Clímax e desfecho
Características de Contos
Ambiguidade e simbolismo
Tema central
Estilo literário
Diversidade de gêneros
Os contos oferecem uma forma concisa e poderosa de explorar ideias, sentimentos e questões
humanas, além de proporcionar uma experiência de leitura completa em um espaço relativamente
curto.
O artigo de opinião é um gênero textual pertencente ao âmbito jornalístico e editorial. Sua principal
característica é apresentar um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre determinado assunto,
questão ou tema de relevância social, político, cultural, econômico ou outro assunto de interesse
público. Esse gênero permite que os autores expressem suas opiniões, argumentem a favor de suas
visões e persuadam o leitor a concordar com suas ideias.
56
Argumentativo
Público-alvo
Assinatura
Conclusão
Resposta à atualidade
Os artigos de opinião são encontrados em jornais, revistas, blogs e outras mídias. Eles desempenham
um papel crucial no debate público, na formação de opiniões e na discussão de ideias relevantes
para a sociedade. Além disso, permitem que os leitores ampliem seus horizontes, conheçam
diferentes pontos de vista e participem ativamente das conversas em torno de questões importantes.
3.4) Editorial
O editorial é um gênero textual que faz parte do jornalismo e é usado para expressar a posição oficial
e a opinião do próprio veículo de comunicação em relação a um assunto específico. É uma forma de
artigo de opinião, porém, em vez de representar a visão de um indivíduo ou colunista, o editorial
reflete o posicionamento e a perspectiva do jornal ou revista como uma entidade.
Neutralidade aparente
Tema relevante
Argumentativo
Posicionamento institucional
CoInfluência e impacto
Destaque e localização
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3.5) Notícia
A notícia é um gênero textual jornalístico que tem como objetivo informar o público sobre eventos,
acontecimentos, fatos e situações relevantes que ocorrem no mundo. É uma forma de comunicação
que busca fornecer informações objetivas e imparciais, com base em fatos e dados verificáveis,
para manter as pessoas atualizadas sobre o que está acontecendo ao seu redor.
Objetividade
Veracidade
Atualidade
Interesse público
Características de Notícia
Estrutura padronizada
Citação de fontes
Imparcialidade
As notícias são publicadas em jornais, revistas, sites de notícias, emissoras de televisão e rádio, entre
outros meios de comunicação. Esse gênero é essencial para a sociedade, pois fornece informações
cruciais para que as pessoas possam tomar decisões informadas, entender o mundo ao seu redor e
participar ativamente do debate público.
3.6) Reportagem
A reportagem é um gênero jornalístico que se diferencia da notícia por sua abordagem mais
aprofundada e investigativa sobre um determinado assunto. Enquanto a notícia busca fornecer
informações objetivas e imparciais sobre eventos recentes e relevantes, a reportagem busca
58
Investigação
Contextualização
Entrevistas
Linguagem descritiva
Características de Reportagem
Extensão
Temas variados
Esquematizando o Conteúdo
Artigo de
Biografia /
Reportagem Reportagem opinião/ Receita
Autobiografia
científico
59
1) Introdução
Estudaremos agora sobre a estruturação do texto e dos parágrafos, tema muito importante para os
estudos para o seu concurso:
2) Considerações Iniciais
Para estruturar um texto, deve-se primeiramente entender o tema escolhido e os detalhes de cada
tópico apresentado. Em seguida para estabelecer uma estrutura coesa e coerente, o texto deve ser
dividido em:
Introdução
Conclusão
3) Introdução
A introdução está no primeiro parágrafo do texto e deve ser utilizado para apresentar e
contextualizar a problemática do tema, utilizando as palavra-chave.
É um parágrafo curto, com, aproximadamente, quatro ou cinco linhas, não sendo o momento
adequado para desenvolver ideias, e sim antecipar os tópicos a serem desenvolvidos.
Portanto, a dica é: seja econômico na introdução e guarde espaço para falar dos aspectos do roteiro
que são, de fato, os “potes de ouro” da sua redação.
60
Contextualização
Introdução
Posicionamento
2) Desenvolvimento
Para desenvolver uma ideia, podem ser utilizadas diversas estratégias auxiliadoras como a
comparação, autoridade, exemplificação e dados estatísticos entre outras. Tais estratégias de
argumentação serão tratadas posteriormente neste material.
No desenvolvimento deverá constar o tópico frasal, que é a oração que traz a ideia central a ser
desenvolvida em um parágrafo, a comprovação teórica, e a conclusão (finalização) da ideia
apresentada.
Cumpre-se ressaltar que para cada ideia mencionada na introdução, a mesma deverá ser
desenvolvida em um parágrafo diferente.
Por fim, conforme exposto, deverá conter no desenvolvimento os itens relacionados no esquema
abaixo:
Tópico frasal
Finalização
61
A conclusão é o ponto final do texto, e, obviamente, está no último parágrafo. Sua estrutura deve
ser mais compactada e objetiva (dica: 1 parágrafo contendo entre 5 e 8 linhas).
A conclusão traz uma síntese da problemática citada, mas com considerações que expressam o
resultado do que foi abordado ao longo do texto. Também, pode ou não trazer uma solução
hipotética para o problema discutido.
Desta forma, deve-se fazer uma prévia da perspectiva a respeito do assunto abordado na redação,
mantendo sempre uma relação com os argumentos desenvolvidos, para que essas perspectivas
apontadas não contradigam o que foi desenvolvido nos tópicos de argumentação, ou seja, deve-se
basear nos conteúdos já analisados.
Neste interim, não é possível apresentar propostas de solução para problemas que não foram
discutidos ou perspectivas futuras que não estejam embasadas em dados presentes.
Por fim, a conclusão deve ser concisa, sem apresentar expressões clichês, sem deixar de concluir uma
ideia, e sempre coesa com o restante do texto.
Tome Nota!
Por fim, retomando a estrutura de um texto, lembre-se que, no primeiro parágrafo, deve-se
contextualizar o tema, se posicionar e selecionar dois tópicos a serem desenvolvidos e
desmembrados ao longo do seu texto.
1) Introdução
62
3) Interpretação De Textos
1) Introdução
2) Considerações Iniciais
Na redação oficial, quem direciona o comunicado é sempre o serviço público (este/esta ou aquele/
aquela, Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção);
O destinatário dessa comunicação é o público, uma instituição privada ou outro órgão ou entidade
pública, do Poder Executivo ou dos outros Poderes;
Deve-se considerar a intenção do emissor e a finalidade do documento, para que o texto esteja
adequado à situação comunicativa;
Diante o exposto, o objetivo deste material é citar os pontos principais do Manual de Redação da
Presidência da República.
3) Redação Oficial
Redação oficial é o modo pelo qual o Poder Público redige comunicações oficiais e atos normativos.
63
Objetividade: ser objetivo é ir diretamente ao ponto central do assunto que deseja tratar, sem
dar voltas ou apresentar redundâncias.
4) Pronomes De Tratamento
Via de regra, o emprego dos pronomes de tratamento adota a segunda pessoa do plural, de maneira
indireta, para fazer referência os atributos da pessoa à qual se dirige.
Na redação oficial, é necessário atentar-se ao uso dos pronomes de tratamento em três momentos
distintos:
Importante!
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Obs.: Os adjetivos que se referem a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo
da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. ( ex.: Vossa Excelência
está atarefado/ Vossa Excelência está atarefada).
4.3) Signatário
Interino é aquele nomeado para ocupar transitoriamente cargo público durante a vacância;
Substituto é aquele designado para exercer as atribuições de cargo público vago ou no caso de
afastamento e impedimentos legais ou regulamentares do titular.
Esses termos devem ser utilizados depois do nome do cargo, sem hífen, sem vírgula e em minúsculo.
( ex.: Diretor-Geral interino, Secretário-Executivo substituto).
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Tome nota!
O novo Acordo Ortográfico tornou facultativo o uso de iniciais maiúsculas em palavras usadas
reverencialmente, por exemplo para cargos e títulos ( ex.: o Presidente francês ou o presidente
francês). Porém, em palavras com hífen, após se optar pelo uso da maiúscula ou da minúscula, deve
permanecer a escolha para a grafia de todos os elementos hifenizados, ou seja, por exemplo,
pode-se escrever “Vice-Presidente” ou “vice-presidente”, mas não “Vice-presidente”.
4.5) Vocativo
O vocativo é uma invocação ao destinatário. Nas comunicações oficiais, o vocativo será sempre
seguido de vírgula, quando dirigidas:
As demais autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo
Senhor ou Senhora seguido do cargo respectivo. (ex.: Senhora Senadora, Senhor Juiz)
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Obs.: Em comunicações oficiais, está extinto o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.). Evite-
se o uso de “doutor” de forma indiscriminada. O tratamento por meio de Senhor confere a
formalidade desejada.
5) O Padrão Ofício
O padrão ofício é um documento expedido por e para autoridades e tem a finalidade do tratamento
de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e com particulares.
Tome nota!
a) aviso: era expedido apenas por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia;
5.1) Cabeçalho
a) nome do documento: tipo de expediente por extenso, com todas as letras maiúsculas;
67
5.4) Endereçamento
Neste local haverá a informação de quem receberá o documento. De tal forma, é necessário a
presença de alguns dados do destinatário, como o vocativo correto, o seu nome, cargo e endereço.
O alinhamento destas informações será à esquerda da página.
5.5) Assunto
Tem objetivo de dar uma ideia geral do conteúdo do documento, de forma resumida.
É indispensável que contenha em sua estrutura, uma introdução, dispondo qual o objetivo do
documento; o desenvolvimento, informando qual assunto será detalhado; bem como uma
conclusão, a fim de afirmar a posição sobre o assunto.
São utilizados para saudar o destinatário, além de arrematar o texto. É usado o termo
“Respeitosamente” para autoridades de hierarquia superior e “Atenciosamente” para hierarquia
inferior e demais situações.
Exceto as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todos os ofícios devem conter o
signatário, ou seja, a identificação do remetente, com o seu nome e cargo ocupado com alinhamento
centralizado.
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