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de Recursos Humanos
Versão 2019
QI FACULDADE & ESCOLA TÉCNICA
CURSOS TÉCNICOS – EIXO GESTÃO E NEGÓCIOS
AULA 1 ................................................................................................................. 6
1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ............................ 6
Contexto Histórico da Administração de Recursos Humanos ............................... 6
Fases Evolutivas do Perfil do Profissional de RH .................................................. 9
O Papel do Gestor de RH Atual........................................................................... 10
Postura do Gestor de RH .................................................................................... 11
Modelo de Competência de Recursos Humanos .................................................. 11
A Função de Recursos Humanos nas Organizações............................................ 12
Gestão de Pessoas .............................................................................................. 12
AULA 2 ............................................................................................................... 13
2 FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS .............................. 13
3 SUBSISTEMA DE PROVISÃO DE RECURSOS HUMANOS ................................... 13
Recrutamento e Seleção ............................................................................ 13
Recrutamento .............................................................................................. 14
Fontes de Recrutamento .............................................................................. 14
Seleção de Pessoal ....................................................................................... 14
Desenvolvimento de Recursos Humanos .................................................... 16
Treinamento de Pessoal ............................................................................... 16
Processo de Treinamento ............................................................................. 16
Desenvolvimento de Pessoal ......................................................................... 17
Desenvolvimento Gerencial ou de Talentos .................................................. 17
Desenvolvimento Organizacional (D.O) ......................................................... 18
Aplicação de Recursos Humanos................................................................ 19
Avaliação de Desempenho ............................................................................ 19
Métodos de Avaliação de Desempenho ......................................................... 19
Auditoria em Recursos Humanos ................................................................. 20
Manutenção de Recursos Humanos............................................................ 21
Cargos e Salários ......................................................................................... 21
Análise de Cargo .......................................................................................... 21
Descrição de Cargo ...................................................................................... 22
Plano de Cargos e Salários ........................................................................... 23
Avaliação de Cargos ..................................................................................... 24
Métodos de Avaliação de Cargos................................................................... 24
AULA 3 ............................................................................................................... 26
4 DIREITO DO TRABALHO .................................................................................. 26
A Hierarquia das Leis Trabalhistas ............................................................. 26
A CLT LEI Nº 5.452/43 e a NOVA CLT LEI 13.467/17 ................................ 27
5 DEPARTAMENTO PESSOAL ............................................................................. 27
Obrigações com a Fiscalização Trabalhista ................................................ 28
Do Contrato Individual de Trabalho – CLT Lei nº 13.467/17 ...................... 28
Contrato por Prazo DETERMINADO – Art. 445 Leis 5.452/43 e 13.467/17.. 28
Contrato de Experiência............................................................................... 29
Contrato por Prazo INDETERMINADO - Leis 5.452/43 e 13.467/17 ............ 30
Contrato de trabalho INTERMITENTE - Lei 13.467/17................................. 30
Contrato de Estágio – Lei 11.788/08............................................................ 31
Da Jornada de Trabalho ............................................................................. 31
Trabalho em Regime de Tempo Parcial ...................................................... 32
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Admissão ................................................................................................... 33
ROTINAS DE ADMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS - eSocial ............................... 35
Admissão no eSocial .................................................................................... 35
Documentos para admissão ......................................................................... 36
Exame médico admissional .......................................................................... 36
Carteira de Trabalho .................................................................................. 37
Livro ou Ficha de Registro dos Empregados ............................................... 37
Exame Médico ........................................................................................... 38
Exame Admissional...................................................................................... 38
Exame Periódico .......................................................................................... 38
Exame de Mudança de Função .................................................................... 38
Exame de Retorno ao Trabalho .................................................................... 38
Exame Demissional...................................................................................... 38
Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (CAGED) ..................... 39
Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ........................................... 39
Trabalho do Menor................................................................................... 39
6 MANUTENÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ........................................................ 39
Higiene, Segurança e Medicina no Trabalho (HSMT) ................................... 39
Segurança do Trabalho .............................................................................. 40
Preceitos Legais – CLT Lei nº 5.452/43. ....................................................... 40
Normas Regulamentadoras (NRs) ................................................................. 40
Acidentes de Trabalho ............................................................................... 43
Higiene e Medicina do Trabalho ................................................................. 45
Mapa de Risco ........................................................................................... 46
AULA 4 ............................................................................................................... 48
7 JORNADA DE TRABALHO ................................................................................ 48
Quadro de Horários ............................................................................................ 50
Marcação de Ponto ............................................................................................. 51
Períodos de Descanso – Artigos 66 ao 72 ............................................................ 51
Do trabalho noturno - Art 73 e seus parágrafos ................................................. 52
Repouso Semanal Remunerado (RSR) ................................................................ 52
Do teletrabalho - Art. 75 e seus parágrafos – Lei nº 13.467/17 .......................... 53
Da proteção à maternidade – Lei nº 5.452/43 .................................................... 54
Licença por Acidente de Trabalho ....................................................................... 56
Suspensão Disciplinar - Artigo 482 .................................................................... 56
Greve ............................................................................................................... 57
Prorrogação da Jornada de Trabalho ................................................................ 58
Cálculo das Horas Extras ................................................................................. 58
Reflexo do Repouso Semanal Remunerado – RSR nas horas extras ............ 60
Férias ...................................................................................................... 61
Período Aquisitivo ...................................................................................... 61
Período Concessivo .................................................................................... 62
Período de Gozo ......................................................................................... 62
Pagamento das Férias ................................................................................ 62
AULA 5 ............................................................................................................... 64
8 REMUNERAÇÃO .............................................................................................. 64
Importância de remunerações adequadas .......................................................... 64
Salário ............................................................................................................... 64
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hoje e, nesse campo, pouco ou nada mudou. Surge, então, o profissional especializado
nesse contexto, pois já no início do século XIX, o pagamento de salário era vinculado com
as horas feitas pelo trabalhador.
A ARH teve seu desenvolvimento marcado também pela Escola das Relações
Humanas, a partir de Elton Mayo e da pesquisa de Hawthorne em Chicago, que teve como
objetivo inicial o estudo das influências da iluminação na produtividade, índice de
acidentes e fadiga. No entanto, os resultados vieram a demonstrar influências dos fatores
psicológicos e sociais no produto final do trabalho. Após a pesquisa de Elton Mayo e da
Escola das Relações Humanas, passou-se a valorizar as relações humanas no trabalho.
Assim, temas como comunicação, motivação, liderança e tipos de supervisão passaram
a ser também considerados na Administração de Pessoal.
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Benefícios Benefícios
Treinamento Treinamento
Avaliação de desempenho
Qualidade de vida
Desenvolvimento gerencial
Relações trabalhistas
Sindicalismo
Desenvolvimento Organizacional
Estrutura organizacional
Notamos que, com o passar dos anos, a área de RH acabou agregando cada vez mais
funções, saindo do plano contábil (antes dos anos cinquenta) onde exercia o papel
burocrático de admissões e demissões e indo para o plano estratégico (depois dos anos
setenta), onde se atrela a função de RH com o planejamento estratégico das empresas.
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► Fase Contábil (antes de 1930): pioneira da gestão e pessoal, também chamada de “pré-
histórica” por alguns autores, caracteriza-se pela preocupação existente com os custos da
organização. Os trabalhadores eram vistos exclusivamente sob o enfoque contábil: comprava-
se a mão de obra e, portanto, as entradas e saídas provenientes dessa conta deveriam ser
registradas contabilmente.
► Fase Legal (1930 a 1950): registrou o aparecimento da função de chefe de pessoal, profissional
cuja preocupação estava centrada no acompanhamento e na manutenção das recém-criadas
leis trabalhistas da era getulista. Uma característica dessa fase é que o poder que, até então,
era, unicamente, centrado na figura dos feitores (chefes de produção) sobre os empregados,
passou para as mãos do chefe de pessoal pelo domínio exercido sobre as regras e normas
jurídicas impostas pela CLT.
► Fase Tecnicista (1950 a 1965): foi a que implantou no Brasil o modelo americano de gestão
de pessoal e alavancou a função de RH ao status de gerência. Foi nessa oportunidade que o
presidente J.K. implementou a indústria automobilística no Brasil, momento em que os
empresários tiveram que aceitar, em seus organogramas, a figura do GRI (Gerente Relações
Industriais). Foi também nessa fase que a área de RH passou a operacionalizar serviços como
os de treinamento, recrutamento e seleção, cargos e salários, higiene e segurança no trabalho,
benefícios e outros.
► Fase Administrativa ou Sindicalista (1965 a 1985): criou um marco histórico nas relações
entre capital e trabalho, na medida em que o berço de uma verdadeira revolução que, movida
pelas bases trabalhadoras, implementou o movimento sindical denominado “novo
sindicalismo”. Nessa fase, registrou-se nova mudança na denominação e na responsabilidade
do, até então, Gerente de Relações Industriais (GRI). O cargo passou a se chamar Gerente de
Recursos Humanos (GRH). Pretendia-se, com essa mudança, transferir a ênfase e procedimento
burocráticos e, puramente, operacionais para as responsabilidades de ordem mais
humanística, voltadas para os indivíduos e suas relações (com os sindicatos, a sociedade, etc.).
► Fase Estratégica (1985 à atual): foi demarcada, operacionalmente, pela introdução dos
primeiros programas de planejamento estratégico atrelados ao planejamento estratégico central
da organização. Foi nessa fase que se registraram as primeiras preocupações de longo prazo
por parte das empresas, com os seus trabalhadores. Iniciou-se uma nova alavancagem
organizacional do cargo de GRH que, de posição gerencial, de terceiro escalão, em nível ainda
tático, passou a ser reconhecido como diretoria, em nível estratégico nas organizações.
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VAMOS REFLETIR?
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Postura do Gestor de RH
2 Visão holística significa totalidade. Analisar o todo levando em consideração as partes e suas
inter-relações.
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Gestão de Pessoas
É a função gerencial que visa a cooperação das pessoas que atuam nas organizações
para o alcance dos objetivos, tanto organizacionais quanto individuais.
RESUMO!
► Percebemos que a Administração de Recursos Humanos teve influência das
principais escolas da Administração;
► Qual a diferença entre RH e DP? Geralmente, o RH trata dos assuntos mais
relacionados aos subsistemas de provisão, manutenção e aplicação. Já o DP, na
maioria das empresas, tem papel burocrático. Algumas organizações utilizam
apenas um deles para denominar o setor, mesmo exercendo os dois papeis;
► Além de ter domínio em RH, o profissional da área deve ter domínio do negócio
para, assim, contribuir efetivamente no alinhamento de estratégias da empresa;
► O profissional de RH geralmente tem formação em administração, especialização
em RH e empatia.
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AULA 2
Quadro 4 - Subsistemas de RH
PROCESSO DE RH SUBSISTEMA DE RH
Agregar de RH Recrutamento e Seleção
Aplicação de RH Avaliação de Recursos Humanos
Recompensação de RH Recompensas e Remuneração
Benefícios e Serviços
Desenvolvimento de RH Treinamento e Desenvolvimento
Manutenção de RH Segurança do Trabalho
Monitoração de RH Auditoria de RH
Recrutamento e Seleção
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Recrutamento
Recrutamento de pessoal é uma atividade de responsabilidade do sistema de ARH
que tem por finalidade a captação de recursos humanos (interno e
externo), objetivando municiar o subsistema de seleção de pessoal no
seu atendimento aos clientes internos da empresa.
Recrutar significa reunir um grupo de pessoas potencialmente aptas para
preencher os cargos disponíveis de uma empresa. A partir desse grupo é que é feita a
seleção do candidato que irá preencher a vaga, portanto um recrutamento bem feito
facilita o trabalho do profissional de RH.
Fontes de Recrutamento
Seleção de Pessoal
A seleção de pessoal é de responsabilidade do setor de RH da empresa e vai apontar,
dentre os candidatos recrutados, o mais apto a desempenhar as funções pretendidas pela
empresa. Basicamente, o processo de seleção busca atender às exigências do cargo. É
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Treinamento de Pessoal
O treinamento consiste na busca de ensinar conhecimentos, habilidades e atitudes
relacionados com a função que um funcionário irá desempenhar dentro da empresa.
Figura 2 - Treinamento
Processo de Treinamento
O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de quatro etapas, vejamos
a seguir.
1. Diagnóstico: é o levantamento das necessidades de treinamento a serem
satisfeitas. Essas necessidades podem ser passadas, presentes
ou futuras.
2. Desenho: é a elaboração do programa de treinamento para atender às
necessidades diagnosticadas.
3. Implementação: é a aplicação e condução do programa de treinamento.
4. Avaliação: é a verificação dos resultados do treinamento.
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o controle dos resultados das ações de treinamento. O treinamento não deve ser
confundido com uma simples questão de realizar cursos e proporcionar informação, pois
ele vai muito mais longe. Treinamento significa atingir o nível de desempenho almejado
pela organização através do desenvolvimento contínuo das pessoas que nela trabalham,
visando à mudança de comportamentos por parte dos treinados. Para tanto, é desejável
uma cultura interna favorável ao aprendizado e comprometida com as mudanças.
Desenvolvimento de Pessoal
Inicialmente, é preciso rever que TREINAMENTO e DESENVOLVIMENTO não
significam a mesma coisa. São dois caminhos distintos, pois embora
ambos possam utilizar técnicas em comum, eles perseguem objetivos bem
diferentes.
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Obviamente que a organização irá investir, a médio e longo prazo, naquela pessoa
que ela acredita ser a “peça-chave” do seu amanhã. Entre os diversos fatores que as
organizações adotam para fazer sua escolha, temos itens como: Quociente de Inteligência
– QI; Nível de inteligência emocional; Qualidade educacional; Identificação com a cultura
organizacional; Nível motivacional; Habilidade em negociação, técnica e/ou decisória;
Espírito de liderança; Trajetória estável.
a) Conceito
D.O é o processo estratégico de mudança planejada, portanto de longo prazo – cujo
objetivo é alavancar a organização a estágios cada vez mais avançados, ao mesmo tempo
em que integra metas individuais, grupais e empresariais.
b) Processo de D.O
Todo processo de desenvolvimento de uma empresa deve estar sustentado na
análise dos seguintes fatores: interação de interesses (individual/organizacional); saúde
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Avaliação de Desempenho
É um instrumento gerencial que permite, ao administrador de RH, mensurar os
resultados obtidos por um funcionário ou por um grupo, em período
e área específicos (conhecimentos, metas, habilidades, etc.).
Foi criada basicamente para acompanhar o desenvolvimento
cognitivo dos funcionários durante sua permanência na organização
e especificamente para medir seu nível de “CHA” (Conhecimento,
Habilidades e Atitudes).
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VAMOS REFLETIR?
Empresas que não avaliam o desempenho de
seus colaboradores sabem decidir quem será promovido ou desligado da empresa?
A empresa na qual você trabalha avalia o seu desempenho?
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Cargos e Salários
As necessidades de recursos humanos das organizações são definidas a partir do
desenvolvimento aprimorado da análise de cargos. Daí deriva a descrição e a
especificação de cargos, que fornecem o alicerce para sua avaliação, da qual resultam a
fixação dos salários e a política salarial da empresa.
Análise de Cargo
É o estudo que se faz para obter informações sobre as tarefas e atribuições de um
cargo. Vejamos alguns métodos de coleta para análise de cargo.
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montagem, balconista, etc.). Sua utilidade não é aconselhável para atividades que
ocorrem esporadicamente (por exemplo, uma enfermeira que atende emergências).
Descrição de Cargo
A análise de cargo precisa fornecer as bases para a realização de uma descrição de
cargo. A descrição de cargo é o estabelecimento escrito sobre o que o funcionário faz,
como faz e em quais condições o trabalho é desenvolvido.
Essa informação é, por sua vez, usada para escrever uma elaboração do perfil que
apresenta o conhecimento, a habilidade e a capacidade necessários para desempenhar o
trabalho satisfatoriamente. Fazem parte de uma descrição de cargo a lista a seguir.
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Logo
Perfil de Cargos Página 1
Empresa
1. Identificação do Cargo
Título: Assistente Administrativo II Lotação: Administrativo
Subordinação: Gerência Executiva Subordinados: -
2. Autoridade
Nenhuma
3. Responsabilidade
Assessorar gerencia executiva; auxiliar nas atividades do setor de eventos.
4. Principais Tarefas
Assessorar a gerência executiva, auxiliar na organização e divulgação de eventos;
auxiliar nas atividades de eventos: reserva de hotéis, passagens aéreas e
terrestres, confirmar presenças, organizar materiais técnicos pertinente aos
eventos.
5. Requisitos Exigidos
Educação: Técnico Administrativo
Experiência: 3 anos na função
Habilidades: discrição, pro atividade, organização, responsabilidade, negociação,
fluência verbal, sigilo, diplomacia, bom humor. Saber trabalhar em equipe, ter
eficiência no atendimento ao cliente.
Treinamentos: Informática Avançada
6. Requisitos Desejáveis
Educação: Superior Incompleto (Administração de Empresas, Relações Públicas)
Experiência: três anos em entidade de classe, preferencialmente, na área de
serviços.
Habilidades: capacidade criativa.
Treinamentos: cerimonial e protocolo, etiqueta.
7. Condições de Trabalho Necessárias
Sala coletiva, computador, telefone.
No caso de a empresa decidir pela nomeação de uma equipe interna, deve-se ter o
cuidado de escolher pessoas que tenham conhecimento dos fluxos e funções da empresa.
No caso de a empresa decidir pela contratação de uma assessoria externa especializada,
é importante que a empresa designe um funcionário para o acompanhamento dos
trabalhos feitos pela assessoria, pois quando o trabalho de implantação acabar, torna-se
necessário dar a continuidade correta para a política de cargos e salários.
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Avaliação de Cargos
A avaliação de cargos consiste no estabelecimento do valor relativo de cada cargo,
com o objetivo de ordená-lo de acordo com sua importância na empresa. É por meio desse
processo que a empresa estabelece um sistema para determinar os salários a serem
pagos. Constitui, pois, a avaliação de cargos o instrumento mais utilizado para promover
o equilíbrio interno dos salários. Essa é uma tarefa que deverá ser realizada entre os
membros da equipe do comitê de salários e a área de ARH (preferencialmente pela área,
acompanhado do analista de cargos e salários).
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Observe que de operador I para operador II existe uma diferença de 50 pontos, mas
de operador II para operador III a diferença de pontos é de 100. Esse é o trabalho feito na
implantação de cargos e salários dentro de uma empresa. Enquanto o operador de loja I
possui tarefas que exigem uma carga menor de conhecimento, experiência e escolaridade,
o operador III é certamente o que mais vai necessitar dessa bagagem. No caso de o valor
do ponto calculado pela empresa ficar muito baixo, é garantido ao trabalhador receber o
salário profissional da categoria.
RESUMO!
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AULA 3
4 DIREITO DO TRABALHO
Para que possamos produzir bens (alimentos, roupas, casas, automóveis, etc.) que
possam suprir nossas necessidades, o homem desenvolve uma
sistemática de exploração dos recursos naturais através do
trabalho. Portanto, o trabalho é um importante fator de riqueza de
uma sociedade.
Já a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), Lei nº 5.452/43 foi criada na gestão
de Getúlio Vargas, tendo como função estabelecer os direitos e os deveres tanto de
empregados como de empregadores.
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Art. 444 - Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-
se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e
preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso do empregado portador de
diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes
o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. (NR)
5 DEPARTAMENTO PESSOAL
O Departamento Pessoal (DP) faz parte dos subsistemas da ARH e tem por objetivo
efetivar todos os registros legais e necessários para a administração burocrática exigida
pelas práticas administrativas e pelas legislações que regem a relação “capital e trabalho”.
As responsabilidades básicas do DP deram origem à atual ARH. Entre as funções
mais importantes do DP, citamos as que aparecem a seguir: processo de admissão de
novos empregados; processo de demissões de empregados; registros legais em controles
diversos; aplicação e manutenção das leis trabalhistas e previdenciárias; elaboração da
folha de pagamento (férias, 13º salário, etc.); normas disciplinares.
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No caso de rescisão antecipada: indenização prevista nos artigos 479 e 480 da CLT.
Contrato de Experiência
Tipo de contrato de trabalho no qual o empregador pode testar o desempenho do
empregado em suas atividades e até a sua capacidade de adaptação ao ambiente de
trabalho.
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§ 1º. O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de
serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.
§ 2º Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado,
presumindo-se, no silêncio, a recusa.
§ 4º Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo,
pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração
que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.
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I – remuneração.
II – férias proporcionais com acréscimo de um terço.
III – décimo terceiro salário proporcional.
IV – repouso semanal remunerado; e
V – adicionais legais.
§ 7º. O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma
das parcelas referidas no § 6º deste artigo.
§ 9º A cada doze meses o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um
mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo
empregador.
O estágio tem sido largamente utilizado nos dias de hoje, principalmente pela não
criação do vínculo empregatício. Funciona também como um processo de integração do
funcionário mais alongado dentro da empresa, onde pode se verificar a adaptação do
mesmo.
Da Jornada de Trabalho
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§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação
do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte,
inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser
tempo à disposição do empregador.
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda
a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele
cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de
até seis horas suplementares semanais.
§ 3º. As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.
§ 6º. É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço
do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.
§ 7º. As férias do regime de trabalho a tempo parcial serão regidas pelo disposto no art. 130.
” (NR)
CLT Art. 59 – Lei 5.452/43. “A duração normal do trabalho poderá ser acrescida
de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito
entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. ”
Esse artigo, assim como os parágrafos 1º e 3º, apresentou pequena reformulação na
Nova CLT, Lei 13.467/17 conforme segue:
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Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não
excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§ 1º. A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora
normal.
(Adaptação ao art. 7º, inciso XVI, da CF)
§ 2º. mantida sua redação original, que refere compensação de horas excedentes de um dia
compensados no dia posterior.
§ 3º. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral
da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2º e 5º deste artigo, o trabalhador terá direito ao
pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data
da rescisão.
§ 4º. Revogado.
§ 5º. O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual
escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. (NR)
Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante
acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de
trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados
ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.
Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo
abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e
serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando
houver, de que tratam o art. 70 e o
§ 5º do art. 73 desta Consolidação.
Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando
estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à
jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o
respectivo adicional.
Admissão
Pág.
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Tais registros, conforme artigo 41 da CLT Lei nº 5.452/43 e mantido na CLT Lei nº
13.467/17, poderão ser livros, fichas ou sistemas eletrônicos, seguindo as instruções a
serem expedias pelo Ministério do Trabalho.
Carteira de trabalho;
Ficha de registro ou livro de registro dos empregados;
Formulário de opção pelo vale transporte;
Contrato de trabalho;
Declaração para dependentes do imposto de renda;
Ficha de salário-família;
O registro do empregado deve ser feito imediatamente, pois é expressamente proibido
manter funcionários sem o devido registro.
Pág.
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Admissão no eSocial
O primeiro evento no eSocial para qualquer trabalhador será o de admissão. Este
evento se destina a registrar a admissão do trabalhador na empresa e substitui o Livro
registro como hoje conhecemos. Trata-se do primeiro evento relativo a um determinado
“vinculo”. Pode ocorrer também quando o trabalhador é transferido de uma empresa do
mesmo grupo econômico ou em decorrência de uma sucessão, fusão ou incorporação. Um
mesmo trabalhador pode ter mais de um vínculo com o mesmo empregador, inclusive
vínculos concomitantes. Neste caso, para cada vinculo deverá haver o envio de um evento
de admissão correspondente, com atribuição, pela empresa, de diferentes MATRICULAS
para identificação de cada vinculo.
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Art. 47. O empregador que mantiver empregado não registrado nos termos do art. 41 desta
Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não
registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência.
§ 1º. Especificamente quanto à infração a que se refere o caput, o valor final da multa
aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado, quando se tratar de
microempresa ou empresa de pequeno porte.
§ 2º. A infração de que trata o caput constitui exceção ao critério da dupla visita. (NR)
47-A. Na hipótese de não serem informados os dados a que se refere o parágrafo único do
art. 41 desta Consolidação, o empregador ficará sujeito à multa de R$ 600,00 (seiscentos reais) por
empregado prejudicado.
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Carteira de Trabalho
A carteira de trabalho é emitida por uma delegacia regional do trabalho ou por órgãos
federais, estaduais e municipais mediante convênio. A empresa possui 48 horas para fazer
as anotações na carteira de trabalho. O primeiro procedimento do funcionário de DP/RH,
ao admitir o empregado, é fazer as anotações referentes ao contrato de trabalho na carteira
de trabalho.
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ATENÇÃO!
Essa rotina também deverá estar de acordo com o que preceitua o eSocial.
Exame Médico
Exame Admissional
O exame médico admissional é feito antes que o empregado inicie seus trabalhos na
empresa. É através desse exame que o médico do trabalho vai atestar se o empregado está
apto ou não a desempenhar determinada função em uma empresa.
Exame Periódico
Esse exame deve ser feito com intervalos que dependem de alguns fatores:
Exame Demissional
Deverá ser realizado até a data da homologação e o médico do trabalho deverá atestar
se o empregado está apto ou não para deixar a empresa.
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ATENÇÃO!
As rotinas de exames médicos também deverão estar de acordo com o que
preceitua o eSocial.
Trabalho do Menor
Segundo a CLT, em seu artigo 402, “considera-se menor para os efeitos desta
Consolidação, o trabalhador de 14 (quatorze) até 18 (dezoito) anos”. Ainda na CLT temos o
artigo 403: “É proibido qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos de idade, salvo
na condição de aprendiz, a partir dos 14 (quatorze) anos. ”
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Segurança do Trabalho
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São textos legais que procuram abranger todos os detalhes, deixando nada (ou quase
nada) no campo da interpretação.
Lei 6.514/77
São elas:
Quadro 8 – NR’s
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http://www.mtps.gov.br/seguranca-e-saude-no-trabalho/normatizacao/normas-regulamentadoras
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administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e judiciário,
que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
NR - 17 – ERGONOMIA
Essa NR visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
Acidentes de Trabalho
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a) Causas do Acidente
Todo acidente acontece porque ele é, de alguma forma, provocado. Há duas razões
que sempre ocasionam um acidente: ato inseguro e condição insegura.
Um ato inseguro: é aquele provocado pelo trabalhador; pode ter como motivo
excesso de confiança, cansaço, preocupação, falta de experiência, inadaptação ao
trabalho.
Uma condição insegura: é a situação que provoca o acidente, por exemplo, escada
quebrada ou em más condições de uso, uma pilha de material em desequilíbrio,
falta de equipamento de proteção individual, etc.
c) CIPA (NR 5)
Significa “Comissão Interna de Prevenção de Acidentes” e tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a harmonizar o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A finalidade
da CIPA consiste em identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de
risco, com a participação do maior número de trabalhadores possível, com a assessoria do
SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho).
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Constitui a prova para o empregador que foi realizado todos os exames pertinentes
no empregado durante o vínculo empregatício. Só poderá ser lavrado por um médico do
trabalho.
Mapa de Risco
Mapa de risco é uma representação gráfica de fatores em locais de trabalho que são
capazes de trazer prejuízos à saúde dos trabalhadores.
4 Grande
2 Médio
1 Pequeno
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RESUMO!
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AULA 4
7 JORNADA DE TRABALHO
7h + 7h + 7h + 7h + 7h + 7h = 6 x 7h = 42 horas
7:20
20 / 60 = 0,3333
7,3333 x 6 dias = 44,00 horas
Existem muitas maneiras de compor as 44 horas semanais:
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D S T Q Q S S
1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
Vejamos:
Temos, então: 7,3333 x 4 dias de repouso = 29,33 esse é o total de horas de repouso
em centesimais.
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Atenção!!!
► Ano = 360 dias
Os cálculos trabalhistas devem ► Mês = 5 semanas
ser parametrizados, seguindo ► Semana = 5 dias + sábado
as seguintes afirmativas. ► Dia = 8 horas
► Mês = 30 dias
Quadro de Horários
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Marcação de Ponto
4º. A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso
e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória,
apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da
remuneração da hora normal de trabalho.
Torna-se oportuno dizer que as horas de intervalo não são computadas na jornada
de trabalho, pois se destinam para repouso e alimentação do trabalhador. O empregado
começa sua jornada de trabalho às 07:00 e trabalha até às 11:00. Tem um repouso de 2
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horas e retorna para o trabalho às 13:00, trabalhando até às 17:00. Esse funcionário
trabalhou 8 horas durante o dia, pois não se computam as 2 horas de repouso.
Horário Trabalhador
22:00 de um dia até às 05:00 do dia seguinte Urbano
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adicionais noturnos e por horas extras compõem o cálculo do descanso semanal pela
média.
Existem algumas categorias que são autorizadas a trabalhar aos domingos e feriados
e, nesse caso, os empregados acabam descansando em outro dia da semana. Para que faça
direito a receber o repouso semanal remunerado, o empregado deve cumprir a jornada de
trabalho.
D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13 14
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28
29 30
Uma das novidades apresentadas pela Nova CLT – Lei 13.467/17 diz respeito ao
teletrabalho. Vejamos como ficam os aspectos legais:
Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho observará o disposto
neste Capítulo.
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§ 1º Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo
acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual.
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do
empregado.
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto
às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a
seguir as instruções fornecidas pelo empregador.
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§ 1o (excluída previsão)
§ 3º Quando não for possível que a gestante ou a lactante afastada nos termos do caput
deste artigo exerça suas atividades em local salubre na empresa, a hipótese será considerada
como gravidez de risco e ensejará a percepção de salário-maternidade, nos termos da Lei 8.213,
de 24 de julho de 1991, durante todo o período do afastamento. NR
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importante que o empregador tenha o bom senso para aplicar uma pena justa ao
empregado, aplicando a mesma o mais coerente possível com a falta cometida.
No momento da ciência do empregado da advertência ou da suspensão, o funcionário
pode se recusar a assinar o termo. Nesse caso, o procedimento do empregador será:
Greve
A greve precisa de alguns requisitos formais que devem ser respeitados para a sua
deflagração: prévia tentativa de negociação; convocação de assembleia geral para
deliberação da greve; prévia notificação ao empregador – 48 horas antes para atividades
não essenciais (comércio, restaurantes) e 72 horas antes para serviços essenciais (serviços
como luz, água, hospitais).
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Os salários durante o período de greve podem ou não ser pagos. Se forem pagos, o
tempo de greve conta como tempo de serviço, mas se não forem pagos, caracteriza apenas
a suspensão do contrato de trabalho.
A duração da jornada de trabalho pode ser acrescida de até duas horas, com um
acréscimo mínimo de 50% sobre a hora normal, limitando a 10 horas diárias. Ao menor
de 18 anos de idade é vedada a prorrogação da jornada de trabalho, salvo para compensar
a jornada de outro dia.
R$ 1.000,00/220
As horas extras são aquelas realizadas além da jornada normal de trabalho. Deve ser
remunerada com o mínimo de 50%. Utiliza-se o adicional de 50% para as horas que
ultrapassem a jornada de trabalho normal.
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Esse empregado acabou fazendo 1 hora extra. Nesse caso, cada hora extra
feita pelo empregado é remunerada com o adicional de horas extras de 50% sobre o salário.
Caso esse empregado trabalhe em domingo ou feriado, o adicional de horas
extras passa para 100% sobre o salário.
Nota:
O artigo 59 - CLT Lei nº 5.452/43 refere o acréscimo de 2 horas suplementares, mediante
acordo entre empregador e empregado ou contrato coletivo de trabalho.
A CF/88 em seu artigo 7º, inciso XVI refere que o mínimo a ser pago à título de horas extras é de
50%.
As Convenções Coletivas não poderiam adotar um percentual menor do que esse, porém poderiam
e muitas praticavam pagar percentuais superiores a esse em domingos e feriados, por exemplo.
Na Lei nº 13.467/17, que teve pequena alteração em seu artigo 59, mas trouxe com clareza em seu
§ 1º a remuneração de pelo menos 50% superior à da hora normal para horas extras.
Conforme observa-se na Nova CLT – Lei 13.467/17 não há referência quanto à remuneração de
horas extras 100% e como essa condição legal ocorria por estar prevista em Convenções Coletivas
de Trabalho, as quais nessa Nova Lei perde “força”, não praticaremos cálculos de horas extras
remuneradas a 100% nessa versão do material, até observarmos o comportamento do mercado
Digamos que o salário normal desse empregado seja de R$ 5,00 por hora. Teríamos,
então:
Cálculo simplificado:
R$ 1.000,00 ÷ 220
Pág.
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Existem diferentes siglas, além de DSR, para denominar esse reflexo. São elas:
ADSR – Adicional sobre reflexos;
IHE – Integralização sobre horas extras;
RSE – Reflexo sobre horas extras.
Exemplo prático 1:
Exemplo Prático 2
Considere que um trabalhador, em determinado mês, realizou 10 horas extras, com
salário de 1.000,00. Nesse mês, tivemos 26 dias úteis e 4 dias de repouso.
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Assim:
R$ 1.000,00 ÷ 220
Férias
Até 5 faltas 30
De 6 a 14 faltas 24
De 15 a 23 faltas 18
De 24 a 32 faltas 12
Acima de 32 faltas 0
Período Aquisitivo
Entende-se por período aquisitivo cada período de 12 meses trabalhados onde o
empregado adquire o direito às férias.
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Período Concessivo
Compreende os 12 meses subsequentes ao período aquisitivo onde o empregado deve
entrar em gozo de férias. Caso o empregado não entre em férias dentro desse período, os
dias que ultrapassarem o período concessivo serão pagos em dobro.
Período de Gozo
São os dias em que o empregado está em gozo de suas férias.
§ 1º. Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até
três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não
poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.
§ 2º. Revogado.
§ 3º. É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de
repouso semanal remunerado.
RESUMO!
Caso a empresa trabalhe com compensação de jornada, esta deve estar acordada
entre as partes envolvidas.
O trabalho noturno urbano, além de ter adicional de 20% sobre o valor da hora,
permite a jornada reduzida de trabalho. Trabalha-se 52’:30” segundos e, para fins
de remuneração, é considerada como 1 hora;
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O mínimo que a empresa pode remunerar à título de hora extra é de 50% da hora
normal.
Exemplo:
Salário R$ 998,00.
Sem faltas no período aquisitivo.
Gozará de 30 dias de férias.
Cálculo:
Férias 998,00
1/3 constitucional 332,67
Total bruto: 1.330,67
Sobre esse valor, ainda deverá incidir o desconto do INSS para se chegar ao valor
das férias líquidas. Esse desconto será estudado mais adiante.
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AULA 5
8 REMUNERAÇÃO
As parcelas que não integram a REMUNERAÇÃO são o que está disposto no
art. 457, da CLT – Lei nº 5.452/43, que teve seu parágrafo 2º igualmente alterado,
conforme segue:
§ 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-
alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não
integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não
constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
Salário
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A CLT, no seu artigo 76, estabelece o conceito de salário mínimo como sendo “a
contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador a todo o
trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de
serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, as suas
necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”.
Salário Complessivo É o que tem inserido no seu bojo toda e qualquer parcela adicional (hora
extra, etc.).
Termo Significado
Salário por Pago em função do número de unidades produzidas pelo empregado.
produção
Salário por tempo Pago em função do tempo em que o empregado prestou serviços ao
empregador.
Salário mínimo Valor mínimo da contraprestação de serviços.
Salário profissional É o valor mínimo pago para determinada profissão.
Piso salarial É o valor mínimo pago a determinada categoria profissional.
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Pró-Labore
É o valor da remuneração paga ao sócio que presta serviços para a empresa. É como
o colaborador que recebe salário, porém a diferença é que esse “salário” do sócio se
denomina pró-labore.
Quadro 18 - Exemplo de Pró-labore
Resolução da questão:
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Seguro-desemprego
Algumas regras:
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Quantidade de parcelas?
Fonte: https://segurodesemprego.inf.br/
Valor do benefício:
Como calcular:
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Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/valor-do-seguro-desemprego-2019-aprenda-a-calcular-e-como-
dar-entrada/
Reajuste Salarial
Os salários dos empregados sofrem reajuste nas suas datas bases, ou ainda, de
acordo com a livre estipulação entre empregado e empregador. Entende-se por data base
a data na qual os sindicatos representantes de categorias devem, através de negociação
ou ação coletiva rever, modificar ou extinguir normas contidas nos instrumentos
normativos de sua categoria.
Redução de Salário
Por se tratar de um evento esporádico, a redução salarial não obedece a uma agenda
fixa. Os salários podem ser reduzidos por acordo salarial em até 25%, desde que respeitado
o salário mínimo.
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Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando,
entre outros, dispuserem sobre:
I- pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
II- banco de horas anual;
III- intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a
seis horas;
IV- adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei 13.189, de 19 de novembro de
2015;
V- plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como
identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança;
VI- regulamento empresarial;
VII- representante dos trabalhadores no local de trabalho;
VIII- teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;
IX- remuneração por produtividade, incluídas gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração
por desempenho individual;
X- modalidade de registro de jornada de trabalho;
XI- troca do dia de feriado;
XII- enquadramento do grau de insalubridade;
XIII- prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades
competentes do Ministério do Trabalho;
XIV- prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de
incentivo;
XV- participação nos lucros ou resultados da empresa.
§ 1º No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho
observará o disposto no § 3º do art. 8 desta Consolidação.
§ 2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio
jurídico.
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo
coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante
o prazo de vigência do instrumento coletivo.
Adicionais
Adicional de Periculosidade
É devido o adicional de periculosidade a todo o funcionário que trabalhar em
atividades ou operações perigosas, ou seja, atividades que impliquem em contato
permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. O valor a ser
pago pelo adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário base. Não incide sobre
acréscimos e adicionais.
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Exemplo Prático:
Quadro 19 - Adicional de Periculosidade
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Descrição Dados para o Cálculo
Salário Base Mensal R$ 1.000,00
HORA EXTRA
Descrição Dados para o Cálculo
Salário base mensal R$ 1.000,00
Adicional de Insalubridade
É devido o adicional de insalubridade ao funcionário que trabalhar em atividades
ou operações consideradas insalubres, ou seja, aquelas que, por sua natureza, condição
ou métodos de trabalho, exponham os funcionários a agentes nocivos à saúde. Serviços de
limpeza, por exemplo. É vedado ao trabalhador menor ficar exposto a serviço insalubre.
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De acordo com o DECRETO Nº 9.661, de 1º de janeiro de 2019, foi estipulado que o salário
mínimo nacional do ano de 2019 é de R$ 998,00. Norma legal: Lei nº 13.152/2015
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Exemplo Prático 02
Quadro 22 - Hora extra Insalubre
Horas realizadas 9
Trabalho Noturno
Na aula anterior lhes foi apresentado as regras que envolvem a jornada noturno.
Nessa aula veremos um exemplo prático:
Lembretes!
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TRIÊNIO
O funcionário que permanece vinculado a uma empresa recebe, a cada três anos,
um reajuste de 3% sobre o seu salário.
QUINQUÊNIO
Adicional de Transferência
A transferência do empregado é caracterizada quando o deslocamento do empregado
de um estabelecimento para outro implica em mudança de domicílio. Ao transferir um
funcionário, é devido ao mesmo o adicional de transferência de, no mínimo, 25% de seu
salário. Como esse acréscimo tem natureza salarial, ele conta para efeito de:
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RESUMO!
Os adicionais pagos aos colaboradores serão devidos mediante a ocorrência da
causa. Caso o funcionário receba insalubridade grau médio, não significa que esse
adicional é vitalício, se a empresa reduzir ou eliminar o risco à saúde do
colaborador, estará desobrigada desse pagamento.
A Lei 13.467/17 trouxe nova redação para o artigo 545, referindo que:
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AULA 6
Exemplos
1. Maria mora na zona sul, sua empresa está localizada no centro de Porto Alegre.
Dias efetivamente trabalhados num determinado mês: 22 dias trabalhados.
Valor do vale: R$ 3,754
Valor da recarga TRI = 3,75 x 2 x 22 (valor do VT x ida e volta x dias trabalhados)
Valor da recarga TRI = 165,00
Salário base Maria: 954,00
Desconto VT (6%) = R$ 57,24
(954,00 x 6%) = 57,24
2. Pedro mora na zona norte, sua empresa está localizada no centro de Porto Alegre.
Dias efetivamente trabalhados num determinado mês: 20 dias trabalhados.
Valor do vale: R$ 3,75
Valor da recarga TRI = 3,75 x 2 x 20 (valor do VT x ida e volta x dias trabalhados)
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ATENÇÃO!!!
10 VALE-REFEIÇÃO/ ALIMENTAÇÃO
Aliás, são as convenções coletivas que também indicam o valor mínimo do benefício
a ser dado para o trabalhador. As empresas que oferecem alimentação aos seus
funcionários (em refeitórios) estão liberadas da obrigação. Cabe aos empregadores a
decisão de aumentar ou não o valor do ticket (como também é conhecido) estabelecido
durante as negociações. O desconto na folha salarial do empregado é limitado a 20%.
Vale-refeição é o termo utilizado para o benefício dado aos empregados para que
eles se alimentem no período de trabalho em restaurantes, lanchonetes e padarias que
façam parte da rede da empresa responsável pelo repasse do dinheiro.
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11 SALÁRIO-FAMÍLIA
Tabela Salário-família
ATENÇÃO!
Os dados acima podem ser revistos pelos órgãos competentes. Assim sendo,
devemos sempre verificar as tabelas vigentes. Cabe ao setor de RH da empresa preencher
o termo de responsabilidade sempre que houver uma inclusão/exclusão de uma quota de
salário-família.
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Exemplo Prático 1:
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12 FGTS
No dia 7 de cada mês deve ser recolhido o FGTS juntamente com a entrega do
arquivo gerado pela SEFIP. Que passa a ser via eSocial.
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PIS / PASEP
13 ENCARGOS E CONTRIBUIÇÕES
A previdência social tem como objetivo assegurar seus beneficiários por motivo de
incapacidade, idade avançada, desemprego (desde que não voluntário), tempo de serviço e
encargos de família. Ainda assegura os dependentes no caso de morte ou reclusão do
titular.
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Fórmula para calcular o desconto do INSS: somar o salário base, adicionais, 13°
salário e viagens (se houver) e enquadrar na alíquota do INSS.
Observações
Exemplo prático 1:
220 horas
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Memória de cálculo:
Horas extras 50%: 1.021,00 /220 x 1.50 x 17,5
Reflexo do repouso sobre extras: (valor das extras 50% ) x dias úteis /dias de repouso =
121,80 /25 dias úteis x 5 dias descanso
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Cabe salientar que a referida tributação sofre reajustes anualmente. Nesse sentido,
você deverá pesquisar anualmente os valores reajustados do ano vigente.
Nesse sentido, somente após a verificação da base de cálculo para imposto de renda,
ou seja, a verificação de qual valor será considerada para o IRRF, é que deverá ser
verificada a porcentagem de desconto devida.
Remuneração (parcelas que incidem para IRRF) – INSS – dependente (se houver) –
pensão alimentícia (se houver) – assistência médica (se houver) – previdência privada
(se houver) – faltas/atrasos (se houver) = base de cálculo x alíquota (enquadramento
na tabela) = valor – parcela a deduzir.
Exemplo 1
Total dos proventos do empregado: R$ 2.830,60
Dependentes para o imposto de renda: 2 dependentes.
Existe pensão alimentícia sobre o salário? Não.
Solução:
Deduções
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Vencimentos
Salário R$ 2.830,60
Descontos
INSS R$ 254,75
IRRF R$ 21,95
Exemplo 2
Total dos proventos do empregado: R$ 5.600,00
Dependentes para o imposto de renda: 3
Existe pensão alimentícia sobre o salário? Sim, no valor de R$ 700,00.
Solução:
Proventos .............................................................................. R$ 5.600,00
o Deduções
Dependentes (3 x R$ 189,59) .................................................. R$ 568,77
INSS 11% .................................................................................. R$ 616,00
Pensão alimentícia ..................................................................... R$ 700,00
Soma de deduções ................................................................ R$ 1.884,77
o Base cálculo do imposto = proventos – deduções
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AULA 7
OBS.: essa folha está condizente com os dispositivos legais da Lei 5.452/43. Nesse sentido, a contribuição
assistencial e mensalidade sindical só serão descontadas a partir da Lei 13.467/17, quando devida e
expressamente autorizados pelos empregados.
Exemplos práticos!
Calculando as verbas salariais de um determinado mês de 25 dias trabalhados, sendo
05 dias de repouso e preenchendo o recibo de salário abaixo da funcionária comissionada
Maria( 1,2% de comissão), tem-se o seguinte:
Funcionária 1 – Maria S
Salário base – fixo: R$ 998,00
Comissão: faturamento de 88.790,00
VT = R$ 3,75
VR (20%) = R$ 15,00
Vencimentos/proventos:
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Salário: R$ 998,00
Comissão: R$ 1.065,48 (88.790,00 x 1,2%)
Total bruto: 2.063,48
Descontos:
INSS: 2.063,48 x 9% = 185,71
VR (20%) = (15,00 x 25 = 375,00) x 20% = R$ 75,00
VT = (3,75 x 2 x 25 dias = R$ 187,50), desconta-se 6% sobre salário (998,00 x 6%) = R$ 59,88
Total de descontos: R$ 320,59
Total líquido: R$ 1.742,89 (2.063,48 – 320,59), diferença entre valor bruto e valor líquido.
Maria S. Comercial
Código Descrição Referência Vencimentos Descontos
001 Salário base 220 (horas) 998,00
002 Comissão 1,2% 1.065,48
003 VT 6% 59,88
004 VR 20% 75,00
005 INSS 9% 185,17
Totais: 2.063,48 320,59
Total Líquido: 1.742,89
FGTS: (8%) 165,08
Funcionário 2 – Pedro
Salário base: R$ 2.891,00
Periculosidade: 30%
VT = não optante
VR (20%) = R$ 18,00
H. Extra 50% = 15h
R.S.E = 4 dias de repouso (descanso semanal remunerado)
02 dependentes
Pensão alimentícia (30%)
Vencimentos/proventos:
Salário R$ 2.891,00
Periculosidade: 867,30 (2.891,00 x 30%)
H. Extra 50% = R$ 384,30 (2.891,00 + 867,30 = 3.758,30 / 220 = 17,08 x 1.5 x 15h)
R.S.E = R$ 59,12 (384,30 / 26 x 4)
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As férias deverão ser pagas com base no salário vigente à época em que forem
concedidas e com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal.
► Salário: R$ 3.500,00;
► 2 dependentes;
► Pensão: 20% do total de vencimentos;
► 8 faltas não justificadas (perde direito às férias integrais).
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Memória de cálculo:
3.500,00 / 30 x 24 = 2.800,00
2.800,00 x 1/3 = 933,33
Descontos:
PENSÃO: 3.733,33 x 20% = 746,67
INSS = 2.800,00 + 933,33 = 3.733,33 x 11% = 410,67
IR = 3.733,33 – 410,67 (INSS) – 746,67 (pensão) – 379,18 (2 x 189,59) = 2.196,81 x 7,5% =
164,76 – 142,80 = 21,96
Total de descontos: 1.179,30
Total líquido: 3.733,33 - 1.179,30 = 2.554,03
O 13° salário é uma gratificação que visa auxiliar os empregados no final do ano.
Corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do
ano correspondente.
A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será vista como mês integral para
efeito do cálculo da percepção do 1/12 da remuneração de dezembro. O 13° salário deve
ser pago em 2 parcelas, sendo a primeira até 30 de novembro de cada ano e a segunda até
20 de dezembro.
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Vamos praticar!
Exemplo prático 1
► Salário: R$ 2.000,00
► Admissão: 02/08/2018 = 5/12 avos (meses)
► 1 dependente
► Pagamento da 1ª parcela em novembro
Cálculo:
(2.000,00 / 12 x 5) / 2
833,33 /2 = R$ 416,67
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Exemplo prático 2
► Salário: R$ 4.350,00
► Admissão: 12/04/2017 = 12/12 avos (12 meses)
► Sem dependentes
► Pagamento da 1ª parcela em novembro
Cálculo:
4.350,00 /2 = R$ 2.175,00
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AULA 8
15 FOLHA DE PAGAMENTO
“A empresa é obrigada a:
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Proventos Descontos
Salário base
Horas extras
INSS
Adicional de periculosidade
Contribuição sindical
Adicional noturno
Imposto de renda
Adicional de insalubridade
Seguros
Salário família
Faltas
Diárias de viagem
Atrasos
Ajuda de custo
Vale-transporte
Quinquênios
Outros
Prêmios
Gratificações
Comissões
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OBS.: o quadro acima trata-se de um modelo de folha de pagamento sintético, para fins de
conferência de todas as verbas que a empresa está pagando aos seus funcionários. Por isso,
o modelo não menciona nome de funcionário, apenas as verbas em sua totalidade.
Folha de pagamento é um documento interno apenas – para controle da empresa.
Demonstrativo de pagamento (contracheque) é individual e é de acesso ao funcionário
para acompanhar as verbas que lhe foram pagas, ficando uma via com o empregador.
Fonte: portal.esocial.gov.br
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16 DA RESCISÃO
Nota:
O § 1º desse artigo que referia que pedido de demissão com mais de um ano, só seria válida
sua quitação mediante assistência do sindicado ou Ministério do Trabalho foi revogado.
Saldo de salário;
Salário família;
13° salário proporcional;
Férias proporcionais;
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Saldo de salário;
Salário família;
13° salário proporcional;
Férias vencidas, se ainda não tiver gozado;
Férias proporcionais;
1/3 sobre férias (vencidas e proporcionais);
Depósito de FGTS sobre saldo de salário e 13º salário;
Termo de rescisão de contrato de trabalho.
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Saldo de salário;
13° salário proporcional;
Salário-família;
Férias proporcionais e 1/3 sobre férias.
Saldo de salário;
Salário-família;
13° salário proporcional;
FGTS – Termo de rescisão de contrato de trabalho – código 23;
Férias vencidas, se não foram gozadas em vida;
Férias proporcionais;
1/3 sobre férias.
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Culpa Recíproca
Ocorre quando, tanto o empregador quanto o empregado, concorrem para o
rompimento do contrato de trabalho. As faltas devem ser simultâneas e equivalentes e com
a gravidade necessária para tornar insustentável a relação de emprego.
Saldo de salário;
Salário-família;
FGTS + 20% do FGTS que será depositado na conta vinculada do empregado
por meio de GRFC (Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da
Contribuição Social);
50% sobre aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais e 1/3
sobre férias;
Com mais de um ano, o empregado teria direito a:
Saldo de salário;
Salário-família;
Férias vencidas;
1/3 sobre férias;
FGTS + 20% do FGTS que será depositado na conta vinculada do empregado
por meio de GRFC (Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da
Contribuição Social);
50% sobre aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais e 1/3
sobre férias.
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Saldo de salário;
Salário-família;
Férias vencidas, se ainda não as tiver gozado;
1/3 sobre férias vencidas não gozadas.
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Dispensa Indireta
É a dispensa por justa causa motivada pelo empregado. Nesse caso, o empregado
tem direito a:
Saldo de salário;
Salário-família;
Aviso prévio indenizado;
Férias vencidas (se + de 1 ano);
Férias proporcionais;
1/3 sobre férias;
13º salário proporcional;
FGTS + 40% do FGTS que será depositado na conta vinculada do empregado
por meio de GRFC (Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da
Contribuição Social);
Emissão da guia do seguro desemprego.
Extinção da Empresa
O empregado terá direito a:
Saldo de salário;
Salário-família;
Aviso prévio indenizado;
Férias vencidas (se + de 1 ano);
Férias proporcionais;
1/3 sobre férias;
13º salário proporcional;
FGTS + 40% do FGTS que será depositado na conta vinculada do empregado
por meio de GRFC (Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS e da
Contribuição Social);
Emissão da guia do seguro-desemprego.
Aposentadoria do Empregado
O empregado terá direito a:
Saldo de salário;
Salário-família;
Férias vencidas (se for mais de 1 ano).
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Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e
empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
I – por metade:
a) o aviso prévio, se indenizado; e
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art.
18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990;
II – na integralidade, as demais verbas trabalhistas.
§ 1º A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta
vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art.
20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos
depósitos.
§ 2º A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no
Programa de Seguro-desemprego. ”
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BIBLIOGRAFIA
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http://www.diariodasleis.com.br/tabelas/tabela_incidencia/tabela_de_incidencia_inss_fgts_irrf.pdf
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