Você está na página 1de 27

09/03/2023, 17:56 Ead.

br

DIREITO REGISTRAL - REGISTRO DE


IMÓVEIS
TEORIA GERAL DO REGISTRO DE
IMÓVEIS
Autor: Esp. Melissa de Freitas Duarte
Revisor: Piterson Balmat

INICIAR

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 1/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

introdução
Introdução
No Direito Registral, encontramos a importância da proteção da propriedade, uma vez
que ela é tida como um dos direitos fundamentais. O Registro Imobiliário é de extrema
importância para a proteção do patrimônio, pois está envolto em segurança jurídica.
Para compreender esse processo, é importante conhecer todas as características dos
bens imóveis. Assim, é possível verificar a que tipo de registro ele estará sujeito no
Registro de Imóveis. Contudo, a atividade que é responsável pelo exercício deste
Direito está condicionada a algumas regras vigentes e que estão previstos no
ordenamento jurídico.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 2/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

Procedimento de Dúvida

Como sabemos, o Oficial de Registro tem a obrigação legal de examinar os títulos que
a ele são apresentados. Sua atividade comporta exclusivamente à análise do título sob
o ponto de vista da autenticidade e legalidade; não se deve transcender sua
competência, que é administrativa, nem questionar a eficácia do negócio jurídico.

É verificado pelo registrador se o documento público ou privado preenche as


formalidades legais que são necessárias para a realização do ato registral, requerido
pela parte, e que pode ser manifestada em títulos, ordem judicial ou na declaração em
sua presença (princípio da qualificação).

Cumprindo as exigências, o Oficial deverá formular uma nota devolutiva ao


apresentante, fundamentada e por escrito, apresentando as exigências legais que são
necessárias para que o título possa ir a registro. Essa exigência deve ser feita de forma
criteriosa, objetiva, concisa e clara e todas precisam ser feitas em uma única nota
devolutiva.

Para melhor entender, o Oficial precisa indicar todos os motivos que podem obstruir o
título ao fólio registral, deixando claras as exigências que precisam ser completas, não
sendo permitida a apresentação gradativa, pois o serviço público deve atender aos
propósitos da eficiência e da comodidade aos seus usuários.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 3/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

Figura 2.1 - Direito


Fonte: Sky cinema / 123RF.
É importante lembrar que o registrador é como se fosse o primeiro “julgador” do título
e nunca deverá se esquecer que a função dos cartórios é receber os títulos e os
direitos neles incorporados, proporcionando, desse modo, à população a garantia do
sistema de publicidade do registro.

O interessado pode não concordar, no todo ou em parte, com as exigências que foram
feitas pelo Oficial e, não conseguindo cumpri-las, poderá solicitar a suscitação de
dúvida. Havendo ausência de impedimento de fato ou de direito, o Oficial não pode
negar a prática do ato requerido. O registrador só pode se eximir ao exercício do seu
ofício quando tiver motivo, de fato ou de direito, devendo emitir nota de exigência.
Não são admitidas que suposições feitas pelo Oficial sirvam para interromper o
processo de aquisição ou de declaração de direitos através do uso do sistema
registral. Para Diniz (2014, p. 78),

O oficial, como se pode ver, apenas analisará o título sob o ponto de vista
de sua autenticidade, procedendo ao exame estritamente formal dos
requisitos de legalidade, não podendo extravasar a esfera de sua
competência exclusivamente administrativa para contestar a sua validade,
opondo-se à sua eficácia.

Seguindo a mesma lógica, ensina-nos Ceneviva (2014, p. 122):

[…] à pretensão de um registro por parte de alguém contrapõe-se a função


do oficial: receber, examinar os papéis apresentados e aferir de sua

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 4/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

registrabilidade, sem lhes entrar no mérito negocial, mas atentando para


seus característicos extrínsecos.

Sendo assim, o registrador tem por obrigação saber analisar todos os documentos que
precisa examinar, no que tange ao conhecimento do Direito Registral. Além disso,
munido dessa compreensão, poderá acatar ou informar a parte interessada, bem
como complementar ou corrigir.

É preciso atentar-se que não é uma simples dúvida que o registrador tem e que
precisa ser esclarecida pelo Judiciário através de uma consulta. É um procedimento
administrativo que requer que o Judiciário se manifeste sobre o entendimento oficial
perante a existência de uma não conformidade por parte do interessado.

Existem conflitos ímpares de registro, mas, para solucionar essa situação, a Lei de
Registros Públicos (Lei nº 6.015, de 1973), nos artigos 189 a 207, instrui
detalhadamente sobre o procedimento da dúvida.

Art. 198 – Havendo exigência a ser satisfeita, o oficial indicá-la-á por


escrito. Não se conformando o apresentante com a exigência do oficial, ou
não a podendo satisfazer, será o título, a seu requerimento e com a
declaração de dúvida, remetido ao juiz competente para dirimi-la,
obedecendo-se ao seguinte:
I – no Protocolo, anotará o oficial, à margem da prenotação, a ocorrência
da dúvida;
II – após certificar, no título, a prenotação e suscitação da dúvida, rubricará
o oficial todas as suas folhas;
III – em seguida, o oficial dará ciência dos termos da dúvida ao
apresentante, fornecendo-lhe cópia da suscitação e notificando-o para
impugná-la, perante o juízo competente, no prazo de 15 (quinze) dias;
IV – certificado o cumprimento do disposto no item anterior, remeter-se-ão
ao juízo competente, mediante carga, as razões da dúvida, acompanhadas
do título (BRASIL, 1973, on-line).

Em outras palavras, a dúvida é um processo administrativo, com o qual o Oficial


suscita, a pedido do interessado, o juiz corregedor que dirima, através de sentença,
sobre a procedência ou não, da exigência formulada em juízo de qualificação negativa,
diante do pedido prenotado para registro ou averbação de título, que acabou não se
conformando.

Sobre o tema, também destacamos o que Paiva (2014, p. 49) nos apresenta:

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 5/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

O Procedimento de Dúvida é o mecanismo que serve para verificar a


correção – ou não – das exigências formuladas pelo Registrador, ou para
que o mesmo seja autorizado a proceder a um ato registral, quando a
parte não apresente condições de atendê-las. O Procedimento é inicial – via
de regra – por provocação da parte interessada, através de um
requerimento simples, pelo qual solicita a suscitação de Dúvida. Recebido o
requerimento, torna-se uma obrigação do Oficial submeter suas razões ao
juízo competente. É, portanto, um ato vinculado do Registrador.

O julgamento da dúvida limita-se ao aspecto regulamentador dos registros públicos.


No procedimento de dúvida, por exemplo, não cabe discutir se houve implemento ou
inadimplemento das obrigações, assim como as consequências jurídicas. Portanto, de
acordo com o art. 204, da Lei nº 6.015/73, a decisão da dúvida não impede o uso do
processo litigioso competente.

Retificações
Os atos registrais são praticados somente pelo Registrador, salvo algumas exceções
que são previstas em lei. Esses atos são praticados através de um requerimento da
parte interessada. Esse é um dos princípios que norteiam a atividade do registrador,
que é chamado de princípio da instância ou da rogação. Sendo assim, entende-se que
essa iniciativa exige a prática de um ato registrário específico, que deve sempre partir
da parte interessada ou por alguma autoridade. Vale ressaltar que o registrador não
deve praticar nenhum ato que possa vir a prejudicar a parte interessada, de acordo
com o que estabelece o art. 13 da Lei de Registros Públicos.

Conforme vimos, o proprietário quem deve requerer a retificação do seu imóvel, mas
podem surgir outras pessoas interessadas em requerer o processo. Essas pessoas
podem ser, por exemplo, um credor ou ainda um terceiro que esteja interessado no
imóvel. A Lei de Registros Públicos apresenta em seu art. 213, I e II que o oficial
retificará o registro ou averbação em alguns casos (você pode acessar a Lei nº 6.015,
de 1973, e verificar na íntegra o art. 213).

É importante saber que a Lei nº 13.484, de 2017, revogou os parágrafos 1º ao 4º do art.


110, da Lei nº 6.015, de 1973, e acrescentou o § 5o para dispor que, nos casos em que
a retificação decorra de erro imputável ao Oficial, por si ou por seus prepostos, não
será devido pelos interessados o pagamento de selos e taxas. No quadro abaixo, você
poderá conferir as alterações que foram incorporadas no art. 110 da lei registrária.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 6/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

REDAÇÃO ANTERIOR Lei nº


REDAÇÃO ATUAL Lei nº 6.015/73
13.484/2017

Art. 110. Os erros que não exijam


qualquer indagação para a
Art. 110. O oficial retificará o registro,
constatação imediata de necessidade
a averbação ou a anotação, de ofício
de sua correção poderão ser
ou a requerimento do interessado,
corrigidos de ofício pelo oficial de
mediante petição assinada pelo
registro no próprio cartório onde se
interessado, representante legal ou
encontrar o assentamento, mediante
procurador, independentemente de
petição assinada pelo interessado,
prévia autorização judicial ou
representante legal ou procurador,
manifestação do Ministério Público,
independentemente de pagamento
nos casos de:
de selos e taxas, após manifestação
conclusiva do Ministério Público.

§ 1o Recebido o requerimento
I – erros que não exijam qualquer
instruído com os documentos que
indagação para a constatação
comprovem o erro, o oficial submetê-
imediata de necessidade de sua
lo-á ao órgão do Ministério Público
correção;
que o despachou em 5 (cinco) dias.

II – erro na transposição dos


elementos constantes em ordens e
§ 2o Quando a prova depender de mandados judiciais, termos ou
dados existentes no próprio cartório, requerimentos, bem como outros
poderá o oficial certificá-lo nos autos. títulos a serem registrados,
(Redação dada pela Lei nº 12.100 , de averbados ou anotados, e o
2009). documento utilizado para a referida
averbação e/ou retificação ficará
arquivado no registro no cartório;

§ 3o Entendendo o órgão do III – inexatidão da ordem cronológica


Ministério Público que o pedido exige e sucessiva referente à numeração do
maior indagação, requererá ao juiz a livro, da folha, da página, do termo,
distribuição dos autos a um dos bem como da data do registro;
cartórios da circunscrição, caso em
que se processará a retificação, com

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 7/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

assistência de advogado, observado o


rito sumaríssimo. (Redação dada pela
Lei nº 12.100 , de 2009).

§ 4o Deferido o pedido, o oficial IV – ausência de indicação do


averbada a retificação à margem do Município relativo ao nascimento ou
registro, mencionando o número do naturalidade do registrado, nas
protocolo e a data da sentença e seu hipóteses em que existir descrição
trânsito em julgado, quando for o precisa do endereço do local do
caso. nascimento;

V – elevação de Distrito a Município


ou alteração de suas nomenclaturas
por força de lei.

§ 5º Nos casos em que a retificação


decorra de erro imputável ao oficial,
por si ou por seus prepostos, não
será devido pelos interessados o
pagamento de selos e taxas.
Quadro 2.1 - Alteração da Lei nº 6.015/73
Fonte: Elaborado pela autora.

É importante deixar claro que a previsão do art. 110, da Lei nº 6.015/73, equivale a
uma opção do interessado que, se for conveniente, pode optar por requerer a tutela
jurisdicional. Nesse sentido, trata-se do princípio da inafastabilidade da jurisdição,
conhecido também como direito de ação ou princípio do livre acesso ao judiciário.

praticar
Vamos Praticar

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 8/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

A atividade registral, através do princípio da legalidade, impede que atos ilegais ou com vícios
estejam presentes nos registros. Porém, há casos em que o Oficial Registrador, com alguma
incerteza em relação às formalidades exigidas para registro, pode escusar-se em realizar o
procedimento, submetendo ao Poder Judiciário a decisão de aprovar ou não exigência
formulada pelo oficial. Em relação a esse procedimento, assinale a alternativa correta:

a) Este procedimento recebe o nome de correção formal, pois estabelece que se


tenha alguma correção em relação a alguma formalidade do ato de registro.
b) O procedimento é realizado para que se atenda à garantia ao princípio da
publicidade, conferindo fé pública ao ato registral.
c) O procedimento realizado recebe o nome de suscitação de dúvida, pois é
submetida para apreciação do juízo competente a legitimidade de exigência feita pelo
Oficial de Registro.
d) Este procedimento, denominado de escusa registral, é remetido de forma
automática ao Poder Judiciário.
e) Este procedimento, chamado justificação judicial, é provocado pelo Registro de
Imóveis para que o Poder Judiciário aprecie documento com possível fraude.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 9/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

Prescrição Aquisitiva e
Extintiva

A prescrição aquisitiva é aquela onde não existe a perda, mas, sim, a aquisição de um
direito real sobre um bem no curso do prazo. Está relacionado diretamente aos
direitos reais, sejam elas imóveis ou móveis. Esse modelo de prescrição ocorre por
meio de usucapião, que é uma forma de aquisição da propriedade, onde a pessoa
exerce a posse durante um tempo determinado e pode possuir a propriedade da
coisa, sempre observados os requisitos legais de cada caso.

Então, o usucapião também é chamado de prescrição aquisitiva, que vem a ser a


perda da chance de reivindicar um direito pela perda de prazo. O usucapião é um
modo autônomo de aquisição de propriedade imóvel ou móvel. Ele acontece mediante
a posse qualificada da coisa, dentro do prazo legal estipulado. Desde a antiguidade,
existe a necessidade social do usucapião. No Direito Romano, está disciplinado como
modo de aquisição.

Está previsto na doutrina, duas regras de fundamentos para o usucapião: os subjetivos


e os objetivos. Do ponto de vista subjetivo, a perda da propriedade por usucapião
prevê e renúncia do titular do direito real em favor do possuidor. No aspecto objetivo,
o usucapião é a garantia dos direitos reais.

A posse pacífica por vinte anos sana todos os vícios dos títulos e até
prescinde dos mesmos, gerando um domínio por modo próprio e
autônomo, tranquilizando os proprietários e, com eles, suas respectivas
famílias e toda a sociedade. Por isso, o usucapião contribuiu para a paz

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 10/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

social e também para o progresso, estimulando a posse e uso das coisas,


sobretudo os imóveis (COSTA, 1999, p. 322).

Nesse sentido, não seria possível a segurança dos titulares de direitos reais, caso fosse
investigada a legitimidade dos títulos de propriedade, através dos séculos. O princípio
da filiação dos domínios prevê que, um só título que seja ineficaz, compromete todos
os títulos posteriores, podendo causar ação reivindicatória e ameaçar os atuais
proprietários.

Quanto aos pressupostos: I – ofensa ou violação de um direito móvel ou imóvel sem o


consentimento ou mesmo contrariando a vontade do respectivo dono; II – nascimento
da ação real para o titular ofendido (busca e apreensão, ação possessória ou
reivindicatória etc.); III – inércia ou negligência do titular em movimentar a respectiva
ação ou outra medida interruptiva da prescrição; IV – decurso do prazo legal de
usucapião aplicável à espécie.

Existe uma grande semelhança entre usucapião e prescrição aquisitiva. Para isso,
precisamos nos atentar para os pressupostos lógicos que foram citados acima. Em
consequência disso, pode-se ocorrer a perda do crédito ou do direito pessoal ou
obrigacional. Existe aqui, um fenômeno aquisitivo, ou seja, o devedor se enriquece, ao
liberar-se da dívida; assim como, o fenômeno extintivo do usucapião, ou seja, o titular
do direito real perde o bem para o possuidor. Então, existe uma similaridade entre o
usucapião e a prescrição extintiva.

Como efeitos temos a consequência do decurso do prazo legal da posse, assim como
outros requisitos, entre eles, a aquisição do direito real por usucapião como uma
forma autônoma que joga por terra o direito anterior, mesmo o registro imobiliário do
imóvel.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 11/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

saiba mais
Saiba mais
Veja no artigo intitulado A Usucapião Especial
Urbana Como Instrumento De Regularização
Fundiária Plena: Desafios Para Um Giro
Hermenêutico Rumo À Nova Ordem Jurídico-
urbanística , do autor Hoshino (2017, p. 972-1001),
uma visão diferenciada de usucapião não tão usual
que é feita nos centros urbanos e que acarreta em
um novo perfil urbanístico, inclusive das grandes
cidades, a importância que o tema traz para o
estudo do Direito Imobiliário.

Cancelamento e Nulidade
A nulidade trata-se do cancelamento do registro e não do título. Conforme art. 124 da
LRP (Lei nº 6015/73), as nulidades de pleno direito do registro, uma vez provadas,
invalidam-no, independentemente de ação direta. Também está previsto em seus
parágrafos:

§ 1º A nulidade será decretada depois de ouvidos os atingidos;


§ 2º Da decisão tomada no caso do § 1º caberá apelação ou agravo
conforme o caso;
§ 3º Se o juiz entender que a superveniência de novos registros poderá
causar danos de difícil reparação poderá determinar de ofício, a qualquer
momento, ainda que sem oitiva das partes, o bloqueio da matrícula do
imóvel;
§ 4º Bloqueada a matrícula, o oficial não poderá mais nela praticar
qualquer ato, salvo com autorização judicial, permitindo-se, todavia, aos
interessados a prenotação de seus títulos, que ficarão com o prazo
prorrogado até a solução do bloqueio;
§ 5º A nulidade não será decretada se atingir terceiro de boa-fé que já tiver
preenchido as condições de usucapião do imóvel;
Para o cancelamento de registro, o ato correspondente é o da averbação,
ou seja, corresponde a anulação do ato jurídico deverá ser decretado
através de sentença judicial, proferida em processo, conforme art. 216 da
LRP, pois no título intervêm duas partes, a transmitente e a adquirente;
transitada em julgado, e concedido o cancelamento do registro, através de

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 12/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

mandado retirado dos autos do processo.


O art. 216 prescreve que o “registro poderá também ser retificado ou
anulado por sentença em processo contencioso, ou por efeito do julgado
em ação de anulação ou de declaração de nulidade do ato jurídico, ou de
julgado sobre fraude de execução”. Esse dispositivo soma-se ao art. 250, n.
I, e com o art. 259, que evidenciam que o “cancelamento será feito em
cumprimento de uma decisão judicial transitada em julgado” e que ele “não
pode ser feito em virtude de sentença sujeita, ainda, a recurso” (BRASIL,
1973, on-line).

Esses cuidados que devem ser tomados pelo Oficial de Registro lhe dão poder e
competência para examinar, sob o aspecto formal, do mandado judicial que lhe for
apresentado, sem tomar parte no mérito da sentença judicial, transitada em julgado.

O cancelamento será feito através de averbação, que deve ser assinada pelo oficial,
pelo seu substituto legal ou escrevente autorizado, e declarará o motivo que o
determinou, bem como o título em virtude do qual foi feito (art. 248 da LRP),
(PEDROSO, 2015).

O art. 249 da LRP prevê que o cancelamento poderá ser total ou parcial e podem se
referir a qualquer ato do registro. O cancelamento será feito (art. 250):

I – em cumprimento de decisão judicial transitada em julgado;

II – a requerimento do interessado, instruído com documento hábil;

III – a requerimento da Fazenda Pública, instruído com certidão de conclusão de


processo administrativo que declarou, na forma da lei, a rescisão do título de domínio
ou de concessão de direito real de uso de imóvel rural, expedido para fins de
regularização fundiária, e a reversão do imóvel ao patrimônio público (BRASIL, 1973,
on-line ).

Vale lembrar que o cancelamento é espécie do gênero averbação, aplicando-lhe o


quanto se disse sobre esta. Dada, entretanto, a repercussão legal e patrimonial, o
serventuário não o fará, salvo nos casos expressamente determinados em lei,
adotadas as correspondentes medidas de cautela. É que, embora o Judiciário venha a
restaurar o registro cancelado irregularmente, o direito da parte pode ser
irremediavelmente prejudicado antes de ser reposto na forma anterior. Note-se que o
Estado responde por danos que o Oficial cause ao proceder ao cancelamento
indevido, tendo direito regressivo contra o agente responsável, em caso de culpa ou
dolo (PEDROSO, 2015).

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 13/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

praticar
Vamos Praticar
É o modo autônomo de aquisição da propriedade móvel e imóvel mediante a posse
qualificada da coisa pelo prazo legal. Provém de usos (posse) e capio, capere (tomar, adquirir),
ou seja, adquirir pela posse”. Esse excerto versa sobre:

a) Usucapião
b) Cancelamento
c) Averbação
d) Nulidade
e) Proibição de dispor

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 14/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

Proibição de Dispor

O direito de propriedade é um dos mais defendidos e antigos institutos jurídicos.


Ganhou espaço na Constituição Federal de 1988, previsto no caput do art. 5º, que trata
dos direitos e garantias fundamentais e só poderá ser suprimido com promulgação de
uma nova Constituição. A proibição de dispor não recebe um tratamento específico no
ordenamento jurídico. Suas normas estão inseridas em leis independentes. Para
Loureiro (2017),

A proibição de dispor é uma figura jurídica que não recebe tratamento


sistemático por parte do ordenamento jurídico, e as normas que tratam da
matéria encontram-se isoladas em leis diversas. De qualquer forma, a
proibição de dispor pode ser definida como a privação do poder de
disposição inerente ao direito de propriedade, com maior ou menor
amplitude e visando finalidade diversas. Nesse sentido, a indisponibilidade
de bens é forma especial de inalienabilidade e impenhorabilidade,
impedindo o acesso de títulos de disposição ou oneração, ainda que
formalizados anteriormente à decretação da inalienabilidade (LOUREIRO,
2017, p. 199).

Como sabemos, a propriedade é um direito fundamental muito complexo, pois


envolve os poderes de usar, gozar, dispor e reaver a coisa de quem quer que a possua.
Essa disposição é que possibilita o tráfico jurídico de bens e, assim, a circulação e
criação de riquezas. Como se trata de exceção, a proibição de dispor precisa ser

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 15/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

interpretada de forma restritiva e não pode ser presumida, pois contraria o estado
natural da propriedade. Sobre isso, o art. 1.231 do Código Civil deixa claro quanto a
essa assertiva, quando dispõe que a propriedade se presume plena e exclusiva, até
prova em contrário.

A proibição de dispor classifica-se em: sua origem imediata; em razão de sua duração;
em decorrência de seu alcance. Quanto à origem de restrição, a faculdade de
disposição do proprietário pode ser: legais, judiciais, administrativas, voluntárias ou
convencionais. A origem da proibição de dispor sempre é a lei, pois se trata da
restrição de um direito fundamental da pessoa humana.

Quanto à duração, a proibição de dispor pode ser temporária ou perpétua. Tal


distinção se torna importante em se tratando de proibições de dispor convencionais: a
ordem jurídica proíbe aos particulares a imposição de restrições perpétuas ao direito
de dispor, pois são prejudiciais ao progresso econômico e social. Embora essa
proibição não conste expressamente das normas que tratam do tema (arts.1.848 e
1.911, do Código Civil), ela decorre da interpretação sistemática e dos princípios gerais
do ordenamento jurídico.

Quanto ao alcance, podem ser relativas ou absolutas. As absolutas impedem a


realização do ato de disposição. Em regra, as proibições de dispor são absolutas e
completas, e a proibição de alienação (v.g., cláusula de inalienabilidade) compreende a
impenhorabilidade, imposição de gravames e a incomunicabilidade. (LOUREIRO, 2014,
p. 199). As relativas excluem a possibilidade de outorgar atos determinados ou que
não observem certos requisitos e condições, como as que são decorrentes do
casamento ou do poder familiar.

São inúmeras as proibições legais de dispor. As de maior importância no Registro de


Imóveis são as que seguem:

Proibição de dispor por meio do registro de hipoteca cedular (arts. 35 e 59 do


Decreto-Lei nº 1.67/1967).
Proibição de dispor proveniente de averbação de penhora em processo de
execução fiscal, conforme art. 53, § 1º da Lei nº 8.212/1991.
Decorrente de norma que estabelece a fração mínima imobiliária, conforme
art. 4º, II, da Lei nº 6. 766/1979 e o Estatuto da Terra.
As que são relativas a imóveis rurais, onde o interessado pela aquisição seja
pessoa estrangeira, conforme art. 3º da Lei nº 5.709/1971.
As relativas a imóveis dos ausentes. Esses não podem ser alienados, salvo
quando for para evitar a ruína e mediante alvará judicial.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 16/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

Proibição de dispor de imóveis que são destinados a projetos de reforma ou


regularização agrária ou urbana que atingem a população de baixa renda.
Proibição de alienar imóvel em virtude de ausência conjugal, conforme art.
1.647, I, do Código Civil.
Proibição de alienar imóveis de filhos menores, tutelados ou curatelados.

O proprietário perde a posse de seu bem quando deixa de exercer sobre a coisa, os
poderes inerentes ao seu domínio. O Código Civil, de 1916, trazia em seu art. 520 uma
lista pequena dos meios pelos quais o proprietário pode perder a posse. Ao verificar
tal artigo, observamos:

Art. 5º - Perde-se a posse das coisas:


I – pelo abandono;
II – pela tradição;
III – pela perda, ou destruição delas, ou por serem postas fora do comércio;
IV – pela posse de outrem, ainda contra a vontade do possuidor, se este
não foi manutenido, ou reintegrado em tempo competente;
V – pelo constituto possessório
Parágrafo único: Perde-se a posse dos direitos em se tornando impossível
exercê-los ou não se exercendo por tempo que baste para prescreverem
(BRASIL, 1916, on-line).

Já o Código Civil, de 2002, traz em seu art. 1.223: perde-se a posse quando cessa,
embora contra a vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art.
1.196. Exemplificando, perde-se a posse das coisas: pelo abandono, pela tradição, pela
perda propriamente da coisa, pela destruição da coisa, pela colocação da coisa fora do
comércio, pela posse de outrem.

O abandono se dá quando o possuidor renúncia à posse. Para isso ocorrer, o


proprietário deve, de forma voluntária, demonstrar a intenção de deixar o que lhe
pertence. É importante ressaltar que nem sempre o abandono da posse significa o
abandono da propriedade. Pela tradição, acontece quando o proprietário tem a
intenção definitiva de transferir a sua propriedade a outrem, como acontece nos casos
de venda de um imóvel.

A perda acontece quando um determinado bem desaparece. Sendo assim, é


impossível exercer o poder físico da coisa. A destruição da coisa é quando o objeto
perece, ou seja, fica inutilizável. Nesse caso, o direito extingue-se. Já a colocação da
coisa fora do comércio, refere-se ao bem que está inaproveitável ou inalienável. Já a
posse de outrem, mesmo que a nova posse tenha se firmado contra a vontade do

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 17/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

primeiro dono, ocorre se o bem não foi mantido ou reintegrado em tempo oportuno,
determinado pela legislação.

praticar
Vamos Praticar
A proibição de dispor classifica-se em: sua origem imediata; em razão de sua duração; em
decorrência de seu alcance. Quanto à origem de restrição, a faculdade de disposição do
proprietário pode ser:

a) Legais, averbadas, obrigatória, convencional, declaratória.


b) Legais, judiciais, administrativas, voluntárias ou convencionais.
c) Jurídica, opcional, obrigatória, convencional, ilegal.
d) Administrativa, pessoal, involuntária, obrigatória, legal.
e) Voluntária, administrativa, impessoal, verbal, obrigatória.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 18/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

Bem de Família

Como sabemos, a família vem passando por intensas transformações ao longo dos
últimos anos e isso fez com que ela adquirisse um caráter muito mais afetivo do que
biológico, alterando sua composição. Isso muito se deve à nova redação da
Constituição Federal de 1988, pois ela preza pela dignidade da pessoa, sendo isso um
princípio que acabou norteando várias normas jurídicas.

Como está inserida na ideia de dignidade da pessoa, surgiu o que chamamos de


“direito ao mínimo existencial”, ou seja, deve ser garantido a todos o mínimo
necessário para uma sobrevivência digna. Sendo assim, é imprescindível pensar sobre
quais bens são indispensáveis às necessidades básicas das pessoas. É nesse sentido
que surgiu o que conhecemos como “bem de família”.

O bem de família deve ser protegido por se tratar de um patrimônio mínimo


necessário para que se possa viver com dignidade e, por esse motivo, não pode ser
penhorado, mesmo que o seu proprietário tenha adquirido dívida e seu bem seja, por
exemplo, sua casa própria, já que é um bem necessário à sua subsistência. São duas
as formas de classificar um bem de família: a convencional e a legal.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 19/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

reflita
Reflita
O Bem de Família é aquele imóvel destinado à residência e moradia
de uma família. Esse imóvel recebe o benefício da impenhorabilidade.
Sendo assim, não pode ser penhorado nem sofrer nenhum tipo de
apreensão.

Fonte: Elaborado pela autora.

A forma convencional é aquela na qual a família escolhe para ser seu bem protegido.
Para que isso ocorra, os interessados precisam procurar um cartório de imóveis e
declarar a situação do bem em escritura pública, para que, dessa maneira, possa ser
gerada a inalienabilidade e impenhorabilidade. É bom se lembrar que, em alguns
casos, existe a possibilidade de penhora, como o não pagamento de tributos.

A forma legal está prevista na Lei nº 8.009, de 1990, a qual assegura o


imóvel residencial próprio de uma entidade familiar, assim como seus
“adornos suntuosos”. Esses são impenhoráveis e não podem ser
confiscados por qualquer tipo de dívida. Por adorno suntuoso, entende-se
por aquele bem o que guarnece a residência e se torna indispensável à
moradia. Vejamos o art. 1º da Lei nº 8009/1990:
Art. 1º. O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é
impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial,
fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou
pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas
hipóteses previstas nesta lei.

Parágrafo único. A impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam


a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os
equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa,
desde que quitados (BRASIL, 1990, on-line).

Outro item importante, e que não podemos deixar de citar, é a questão da pensão
alimentícia. Nesse caso, o bem de família pode ser penhorado, pois entra nas
exceções que são previstas no art. 3º, III da Lei nº 8.009, de 1990, que diz: “pelo credor
da pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 20/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

que, com o devedor, integre união estável ou conjugal, observadas as hipóteses em


que ambos responderão pela dívida”.

Diante de alguns casos, as exceções da regra de impenhorabilidade do bem de família


serve para a proteção da dignidade da pessoa, pois em algumas situações a própria
dignidade da pessoa faz a exigência de que o bem seja penhorado, mesmo que seja o
bem de família.

A instituição jurídica do bem de família ainda é um conceito novo no ordenamento


brasileiro e seu objetivo é o de proteger a habitação da família, pois ela é considerada,
pela Constituição Federal, a base de nossa sociedade. O bem de família é um direito e
não pode jamais ser confundido com a residência sobre o qual incide.

Sendo assim, o bem de família é como se fosse um “asilo”, ou seja, um meio de


garantir a moradia de uma família. Por esse motivo, esse bem torna-se impenhorável,
pois dívidas que foram contraídas posteriores a essa condição de bem de família, salvo
exceções previstas em lei, não o alcançam.

O bem de família pode ser considerado como um imóvel que foi destinado à
residência de uma entidade familiar. Essa entidade familiar pode ser decorrente do
casamento, de uma união estável, entidade monoparental ou, ainda, entidade de
outra origem, que é protegido por previsão legal.

É importante destacar que a impenhorabilidade é o elemento central do instituto do


bem de família, pois é resguardado contra a execução por dívidas. Na interpretação de
nosso ordenamento jurídico, estende-se a proteção do bem de família à moradia onde
reside pessoa solteira, separada ou viúva.

praticar
Vamos Praticar
Como está inserida na ideia de dignidade da pessoa, surgiu o que chamamos de “direito ao
mínimo existencial”. Sendo assim, é imprescindível pensar sobre quais bens são

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 21/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

indispensáveis às necessidades básicas das pessoas. É nesse sentido que surgiu o que
conhecemos como:

a) Propriedade da família
b) Bem privado
c) Propriedade pública
d) Bem de família
e) Bem público

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 22/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

indicações
Material
Complementar

LIVRO

Direito imobiliário - fundamentos teóricos e


práticos.
LUZ, Valdemar Pereira da.
Editora: JH Mizuno
ISBN: 9788577893263
Comentário: o livro apresenta uma abordagem doutrinária e
muito prática sobre o Direito Imobiliário, trazendo ainda,
como finalidade, uma consulta prática sobre as matérias que
versam sobre esse modelo de direito.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 23/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

FILME

CHÃO.
Direção: Camila Freitas. Brasil, 10 de fevereiro de 2019.
Documentário (112 min).
Comentário: O filme mostra disputas de terras e discute
sobre a função social da propriedade. Neste filme, são
tratadas algumas formas de adquirir a propriedade de bens
imóveis ou como ela pode ser transmitida em algumas
situações dramatizadas no filme.
Para conhecer mais sobre o filme, acesse o trailer disponível
em:

TRAILER

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 24/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

conclusão
Conclusão
O Direito Registral muitas vezes se defronta com vícios, erros ou dúvidas decorrentes
de procedimentos registrais anteriores ou até mesmo dúvidas suscitadas no momento
do registro de determinado ato, demandando a provocação do Poder Judiciário.
Nessas hipóteses, estão previstas retificações, cancelamentos e até mesmo nulidade
do ato. O procedimento de dúvida será um dos poucos atos em que o Judiciário será
provocado a atuar em razão da atuação dos Registros Públicos, já que possuem
autonomia, delegada pelo Poder Público. A atuação judicial visa culminar em ato
jurídico perfeito, justamente para que não seja passível de posterior correção ou até
mesmo nulidade.

Porém, dizer que a possibilidade de correção de erros em relação à propriedade a


torna absoluta não está totalmente correto. A proibição de dispor torna relativa a
propriedade desde que se alcancem as hipóteses previstas em lei. Já o bem de família
visa proteger o bem imóvel nas hipóteses de impenhorabilidade, mas desde que este
não tenha sido fundamentado por alguma ilegalidade ou fraude. Resta dizer,
conforme visto na Unidade, que o tempo é um quesito que pode atuar a favor ou
contra o proprietário ou possuidor do bem imóvel, uma vez que seu decurso pode
determinar a troca de titularidade do bem.

referências
Referências
Bibliográficas

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 25/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

BRASIL. Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Diário Oficial da União , Brasília, 31


de dezembro de 1973. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6015compilada.htm . Acesso em: 23 jan.
2020.

BRASIL. Lei nº 8.009 de 29 de março de 1990. Diário Oficial da União . Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8009.htm . Acesso em: 03 fev. 2020.

CENEVIVA, W. Lei dos notários e dos registradores comentada : Lei n. 8935/94. 8.


ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2014.

COSTA, D. J. da. Usucapião: doutrina e jurisprudência. Artigo in Rev. de Inform. 1999.


Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/524/r143-
25.PDF?sequence=4 . Acesso em: 03 fev. 2020.

DINIZ, M. H. Sistemas de registros de imóveis . 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

HOSHINO, T. A. P. A usucapião especial urbana como instrumento de regularização


fundiária plena: desafios para um giro hermenêutico rumo à nova ordem jurídico-
urbanística. Revista de Direito da Cidade , v. 9, n. 3, 2017. Disponível em:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rdc/article/view/27502 . Acesso em: 23
jan. 2020.

LOUREIRO, L. G. Registros Públicos: teoria e prática . 8. ed. São Paulo: Método, 2017.

PAIVA, J. P. L. Série Direito Registral e Notarial, O Procedimento de Dúvida e a


Evolução dos Sistemas registral e notarial no século XXI . São Paulo: Saraiva, 2014.

PEDROSO, R.; LAMANAUS KAS, M. F. Direito Notarial e Registral Atual . Rio de


Janeiro: Método, 2015.

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 26/27
09/03/2023, 17:56 Ead.br

https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=764087 27/27

Você também pode gostar