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MARCOS SALOMÃO
AULA 01 – 17/10/2023
O OURO: COMO FAZER PARTE DO NICHO MAIS RENTÁVEL DA
ADVOCACIA
Qual é o seu maior propósito na carreira jurídica? Delimite sua prioridade a partir do seu
propósito.
ESTABELEÇA PRIORIDADES E PROPÓSITO. Assim, será produtivo e terá
lucro.
Tem cliente que quer regularizar; cliente que sabe que o imóvel está irregular e não quer
regularizar; e tem aqueles que nem sabem que o imóvel está irregular.
Carreira – fazer uma base sólida de carreira, com aprendizado, conhecimento e faça
networking.
2 – Tabelião e os escreventes;
2 – Plataformas Digitais – como a ONR, pode fazer um cadastro e ler várias matrículas.
No site Kollemata há várias jurisprudências administrativas.
PROCEDIMENTOS
Tabelionato de Notas – o tabelião pega a vontade e faz o documento com a sua fé pública.
Registro de imóveis – o registrador analisa o documento e qualifica se registra ou não,
gerando segurança jurídica.
Certidão de ônus – a certidão irá trazer todos os ônus que limitam a propriedade.
Assim, tudo que está público na matrícula não pode ser alegado o seu desconhecimento
– PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE.
PROCEDIMENTOS:
comuns especiais.
Já o artigo 221 do Código Civil pode provar algum negócio, mas não é título. Assim, essa
prova, por exemplo, pode ser usada na usucapião.
Dessa forma, haverá a necessidade de retificar o registro para que conste as medidas
atualizadas do bem imóvel.
O Registro de Imóveis é territorial, ou seja, atua dentro de uma circunscrição que abrange
o imóvel.
*** Caso o cartório seja desmembrado, o imóvel pode passar a pertencer ao outro cartório
ou continuar no anterior, importante ficar atento a história do Município e procurar os
cartórios mais antigos pois estará lá a matrícula ou transcrição do imóvel.
Quando o título não passa no filtro (segundo Afrânio de Carvalho) do registrador, há a
nota devolutiva – há três hipóteses:
2 – não cumprir a exigência, não tem segurança jurídica. Muitas pessoas usam esse título
posteriormente para usucapião;
3 – suscitar dúvida.
Assim, o título chega no RI, é protocolado no Livro 1 – Protocolo e vai passar PELA
QUALIFICAÇÃO do registrador (através da nota devolutiva o oficial vai fundamentar a
possibilidade do registro/averbação ou não). O registrador analisa a matrícula e o título.
Há a dúvida inversa – quando a dúvida é suscitada pelo próprio interessado direto ao juiz
competente.
Art. 198. Se houver exigência a ser satisfeita, ela será indicada pelo
oficial por escrito, dentro do prazo previsto no art. 188 desta Lei e de
uma só vez, articuladamente, de forma clara e objetiva, com data,
identificação e assinatura do oficial ou preposto responsável, para que:
TÍTULO
PROTOCOLO
QUALIFICAÇÃO
NOTA DEVOLUTIVA
DÚVIDA
PROCEDENTE IMPROCEDENTE
PRINCÍPIOS:
+Formal: é o direito que todos têm de pedir certidões no RI. Cuidado: transexuais →
não pode dar publicidade, pelo Provimento 63 do CNJ. É indireta, pois não dá acesso
aos livros. A direta é exceção à regra, como é o caso do loteamento (artigo 24 da lei
6766).
+Material: é a publicidade que constitui direitos, especialmente direito real contra
todos, protege direito de terceiro de boa-fé.
--------------------------------------------
PROPRIETÁRIO: qualificação
-------------------------------------------
Registro anterior
REGISTROS – R.01
AVERBAÇÕES – AV.02
→ SISTEMA DAS TRANSCRIÇÕES – diferentemente do sistema atual, do fólio
real, esse sistema era o do fólio PESSOAL e o registro era com base na pessoa. Antes da
Lei 6.015/73 o sistema era o das transcrições, no qual o título era copiado integralmente.
Inscrição é escrever o ato. Nesse sistema, a descrição do imóvel e dos proprietários eram
rudimentares.
BAHIA
http://www5.tjba.jus.br/extrajudicial/wp-
content/uploads/2020/03/REPUBLICA%C3%87%C3%83O-CORRETIVA-
PRIVIMENTO-03.2020-C%C3%93DIGO-DE-NORMAS.pdf
MARANHÃO
https://www.tjma.jus.br/legislacao/cgj/codigo-norma/titulo-codigo/263/9289
http://corregedoria.tjrn.jus.br/index.php/normas/codigos/codigo-de-normas-
extrajudicial/10481--1103/file
CEARÁ
https://corregedoria.tjce.jus.br/codigo-de-normas-judiciais/
ALAGOAS
https://www.tjal.jus.br/arquivos_downloads/20190904081843_Codigo_de_Normas_das_Se
rventias_Judiciais_Para_Publicacao_02_de_Setembro_de_2019.pdf
PARAÍBA
https://corregedoria.tjpb.jus.br/legislacao/codigo-de-normas-cgjpb-extrajudicial/
PERNAMBUCO
https://www.tjpe.jus.br/web/corregedoria/codigos-de-normas
PIAUÍ
https://www.tjpi.jus.br/portaltjpi/vice-corregedoria/codigo-de-normas-e-procedimentos-dos-
servicos-notariais-e-de-registro/
SERGIPE
https://www.tjse.jus.br/corregedoria/arquivos/documentos/extrajudicial/consolidacao-
normativa-cartorios-extrajudiciais.pdf
PARÁ
https://www.tjpa.jus.br/CMSPortal/VisualizarArquivo?idArquivo=824163
AMAZONAS
https://www.tjam.jus.br/images/2019/EXTRAJUDICIAL/republica%C3%87%C3%83o_do
_manual_do_extrajudicial_constante_no_provimento_n%C2%BA_278-2016-cgj-am.pdf
ACRE
https://www.tjac.jus.br/wp-
content/uploads/2022/05/Provimento_COGER_TJAC_10_2016.pdf
RORAIMA
https://tjrr.jus.br/legislacao/phocadownload/Provimentos/Corregedoria/2017/provimento%2
0002-2017%2004.pdf
RONDÔNIA
https://www.tjro.jus.br/corregedoria/images/diretrizes_extra_judiciais/Diretrizes_Extrajudic
iais-atualizada_at%C3%A9_maio-2021.pdf
AMAPÁ
https://www.tjap.jus.br/portal/images/stories/documentos/CHECK-
LIST/CORREGEDORIA/provimento_310_16-provimento_geral_corregedoria.pdf
TOCANTINS
https://wwa.tjto.jus.br/diario/pesquisa/materia/671857
DISTRITO FEDERAL
https://www.tjdft.jus.br/publicacoes/provimentos/provimento-geral-da-corregedoria-
aplicado-aos-servicos-notariais-e-de-registro/ProvimentoGeralNotrioseRegistradores.pdf
MATO GROSSO
https://corregedoria-mc.tjmt.jus.br/corregedoria-arquivos-
prod/cms/Cod_Nor_CGJ_Foro_Extra_Prov_42_2020_At_Prov_10_2022_CGJ_e0f4f35c26.
pdf
https://www.tjms.jus.br/legislacao/public/pdf-
legislacoes/Livro%20feito%20pela%20Corregedoria.pdf
GOIÁS
http://docs.tjgo.jus.br/corregedoria/CodigoNormasProcedimentosAteProvimento63-
2021.pdf
ESPÍRITO SANTO
http://www.tjes.jus.br/corregedoria/wp-content/uploads/2021/07/CN-EXTRAJUDICIAL-
7.6.2021-Vers%C3%A3o-2.9.3-altera%C3%A7%C3%B5es-ate-Provimento-054-2021-
2.pdf
RIO DE JANEIRO
http://cgj.tjrj.jus.br/documents/1017893/0/codigo-extrajudicial-atualizado-em-29-12-2020-
003.pdf/471adae2-1b04-4906-15b2-5a554ad9a36c?t=1610041514124
MINAS GERAIS
http://www8.tjmg.jus.br/institucional/at/pdf/vc00932020.pdf
SÃO PAULO
https://api.tjsp.jus.br/Handlers/Handler/FileFetch.ashx?codigo=130558
PARANÁ
https://www.tjpr.jus.br/codigo-de-normas-foro-extrajudicial
SANTA CATARINA
https://www.tjsc.jus.br/documents/728949/1312406/C%C3%B3digo+de+Normas+CGJ/9fd
74fde-d228-4b19-9608-5655126ef4fa
https://www.tjrs.jus.br/static/2021/08/Consolidacao-Normativa-Notarial-Registral-2021-
TEXTO-INTEGRAL.pdf
- Novo Código Civil vai surgir, com mais foco no extrajudicial. Muitos juízes
dão despacho, por exemplo, para que um divórcio amigável seja feito no
extrajudicial.
- Matrícula: é como se fosse uma folha onde consta tudo sobre o imóvel. No
cabeçalho há a descrição do imóvel e dos proprietários. Os registros (R) vem
abaixo dessa descrição assim como as averbações (AV).
- Pode ter imóveis irregulares que não foram inventariados; imóvel da pessoa
que saiu de casa e não se divorciou. São exemplos de casos de imóveis
irregulares.
- Filha que constrói uma casa no terreno dos pais, depois é herança para ser
repartida entre os outros irmãos? Se os pais doarem pra filha, só poderia doar
metade. Se for compra e venda, ela comprando, precisaria da assinatura dos
outros irmãos. Um caso complexo. O direito de família está intimamente
ligado à regularização de imóveis.
LIVE DE AQUECIMENTO
- Logo na capa da matrícula terá a origem daquela matrícula: foi aberta por
mandado judicial; advinda de um loteamento; de uma transcrição etc. Isso se
dá pelo princípio da continuidade, há um encadeamento de atos do imóvel.
- Posse: estar ocupando o bem, estar no bem, mas não ser o proprietário. Há
vários tipos de posse, como por exemplo o locatário possui a posse do bem
que ele aluga; há a posse do bem de herança que ainda não foi inventariado;
arrendamento.
- A posse é um fato que gera direitos. Posse é “tipo” união estável, na qual
se um morre e não tem nenhum documento, precisa provar – é um fato que
precisa provar para gerar direitos.
- Quando o pai morre passa-se a posse dos bens para os filhos até o inventário
e partilha – que será então registrada a propriedade no nome deles.
- A posse que interessa é aquela que pode ensejar direitos que vão vir a ser
propriedade.
- O que chega no registro de imóveis é um título, que pode ser uma escritura
pública ou até um título judicial. O título passará por uma qualificação pelo
registrador e depois disso poderá ser registrado ou não. Caso não possa ser
registrado, será dada a nota devolutiva (art. 198, Lei 6.015/73).
- A parte pode não concordar com o registrador pois cada um vai ter o seu
posicionamento relacionado a determinada matéria. Para isso existe o
procedimento de dúvida. Cartório não é pessoa jurídica, o cartório é o CPF
do registrador, para processar deve-se atentar a isso.
- Dica: ir ao cartório e apresentar o caso: por exemplo, está para iniciar uma
usucapião e é uma herança, na qual o cliente comprou por cessão de direitos
hereditários. E assim, pergunta qual o entendimento da registradora nesse
caso.
4 – Atas notariais – muito usada para meio de prova. Uma especial é a ata
de posse para usucapião que precisa ter mais elementos como declarar o
tempo de posse, pegar declaração do vizinho confirmando essa posse,
instruir com fotos etc.
f) o valor do imóvel;
- Competência:
Art. 440-E. A atribuição para o processo e para a qualificação e registro da
adjudicação compulsória extrajudicial será do ofício de registro de imóveis
da atual situação do imóvel.
§ 1º Se o registro do imóvel ainda estiver na circunscrição de ofício de
registro de imóveis anterior, o requerente apresentará a respectiva certidão.
§ 2º Será admitido o processo de adjudicação compulsória ainda que estejam
ausentes alguns dos elementos de especialidade objetiva ou subjetiva, se, a
despeito disso, houver segurança quanto à identificação do imóvel e dos
proprietários descritos no registro.
- Da anuência:
Art. 440-Y. A anuência do requerido poderá ser declarada a qualquer
momento por instrumento particular, com firma reconhecida, por
instrumento público ou por meio eletrônico idôneo, na forma da lei.
§ 1º A anuência também poderá ser declarada perante o oficial de registro de
imóveis, em cartório, ou perante o preposto encarregado da notificação, que
lavrará certidão no ato da notificação.
§ 2º A mera anuência, desacompanhada de providências para a efetiva
celebração do negócio translativo de propriedade, implicará o
prosseguimento do processo extrajudicial.
- Intima-se a incorporadora, por exemplo, e ela diz que vai passar a escritura
(seria a mera anuência). Mas se a incorporadora dá a anuência e marca o dia
para ir ao tabelionato, teria então uma providência que estaria tomando.
- Contratos com o banco – a pessoa não passa no crédito exigido pelo banco,
então faz um contrato de gaveta. Essa informalidade com a Caixa, por
exemplo, depois não se pode nem fazer usucapião pois como é dinheiro
público, não seria possível.
Bem – o imóvel. O bem deve estar bem descrito. Pode ser o bem diferente
do que está no registro e na realidade.
Preço – condições de pagamento e se foi dada a quitação. Quem paga mal
paga duas vezes. Deve ter o comprovante desse pagamento. A quitação deve
estar expressa.
RECADO IMPORTANTE
NA PRÓXIMA PÁGINA!