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PERFEI TA
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mesmo do seu escritório, através do site Regis-
tradores (www.registradores.org.br). É impossí-
vel regularizar imóveis sem ter estes documentos
em mãos.
O segundo passo a ser dado é buscar as infor-
mações cadastrais deste imóvel no prédio da
Prefeitura se o imóvel for urbano, ou no site do
INCRA se o imóvel for rural. Você tem que saber
em nome de quem estes imóveis estão cadastra-
dos perante o Município ou perante o INCRA
e se há eventuais débitos fiscais.
Tendo cumprido os passos 1 e 2 você deverá
analisar toda a documentação e informações
fáticas alegadas pelo cliente, para encaminhar o
caso dele para uma regularização extrajudicial ou
judicial.
Saiba que, Regularizar Imóvel, é entregar a
matrícula do imóvel no nome do cliente, ou até
mesmo criar uma matrícula, pois, conforme o
Art. 1.245 do Código Civil, proprietário é quem
tem o nome registrado na matrícula do imóvel.
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PASSO A PASSO PARA
A USUCAPIÃO PERFEITA
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ventário, lavrar Escritura Pública ou ajuizar uma
Adjudicação Compulsória.
elaborar a planta e o memorial descritivo
do Imóvel, assinados por profissional legalmen-
te habilitado e com prova da Anotação da Res-
ponsabilidade Técnica – ART ou do Registro de
Responsabilidade Técnica – RTT no respectivo
conselho de fiscalização profissional; ASSINA-
TURAS dos titulares dos Direitos Registrados ou
Averbados na Matrícula do Imóvel usucapiendo,
ou na matrícula dos imóveis CONFINANTES, ou
pelos ocupantes a qualquer título (estas assinatu-
ras deverão conter o reconhecimento de firmas);
certidões negativas dos Distribuidores da
Justiça Estadual e da Justiça Federal do local da
situação do imóvel usucapiendo, expedidas nos
últimos 30 dias, demonstrando a INEXISTÊN-
CIA de ações que caracterizem oposição à posse
do imóvel, em nome do:
a. requerente e respectivo cônjuge ou com-
panheiro, se houver;
b. do proprietário do imóvel usucapiendo
e respectivo cônjuge ou companheiro, se
houver;
c. dos demais possuidores e respectivos
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cônjuges ou companheiros, se houver, em
caso de sucessão de posse, que é somada à do
requerente para completar o período aquisi-
tivo da usucapião;
Obs.: todos os documentos serão apresentados no
original.
caso algum confinante não tenha assina-
do a planta e o memorial descritivo, será ne-
cessário levar ao CRI uma cópia do requerimento
para os que não assinaram, pois, o RGI irá notifi-
cá-lo encaminhando esta cópia.
pode ser dispensada a planta e o memorial
descritivo se o imóvel usucapiendo for unidade
autônoma de condomínio edilício ou loteamento
regularmente instituído, bastando que o requeri-
mento faça menção à descrição constante da res-
pectiva matrícula.
o valor do imóvel declarado pelo reque-
rente será seu valor venal, relativo ao últi-
mo lançamento do imposto predial e territorial
urbano ou do imposto territorial rural incidente,
ou, quando NÃO estipulado, o valor de mercado
APROXIMADO.
definir a opção pela via judicial ou pe-
la extrajudicial, lembrando que pode ser
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solicitada, a qualquer momento, a suspensão do
procedimento pelo prazo de 30 dias ou a desis-
tência da via judicial para promoção da via extra-
judicial (Artigo 2ª, parágrafo 2º do Provimento 65
do CNJ). As provas utilizadas no processo judi-
cial, nos casos de desistência ou suspensão, po-
derão ser utilizadas na via extrajudicial.
na via extrajudicial, ir até o TABELIÃO DE
NOTAS do Município em que estiver localizado
o imóvel usucapiendo ou a maior parte dele pa-
ra apresentar o REQUERIMENTO da usucapião,
o qual atenderá, no que couber, aos requisitos da
petição inicial (Art. 319 do CPC), indicando:
a. a modalidade da usucapião requerida e sua
base legal ou constitucional (Extraordinária,
Ordinária, Especial Rural, Especial Urbana,
ou Familiar).
b. a ORIGEM e as CARACTERÍSTICAS da
POSSE; a existência de EDIFICAÇÃO, de
benfeitoria ou de qualquer acessão no imó-
vel usucapiendo, com a referência às respec-
tivas datas de ocorrência;
c. o NOME e ESTADO CIVIL de TODOS os
POSSUIDORES ANTERIORES cujo TEM-
PO de POSSE foi SOMADO ao do requerente
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para completar o período aquisitivo;
d. o número da matrícula ou transcrição da
área onde se encontra inserido o imóvel usu-
capiendo ou a informação de que não se en-
contra matriculado ou transcrito;
e. o valor atribuído ao imóvel usucapiendo.
tendo a ata notarial atestando a posse, o
requerimento, com todos os documentos que o
instruírem, será autuado pelo Oficial do Registro
de Imóveis do local do Imóvel.
faltando alguma assinatura dos titula-
res dos direitos registrados ou averbados
na matrícula do imóvel usucapiendo, ou na
matrícula dos imóveis confinantes, ou ocupan-
tes a qualquer título e não for apresentado do-
cumento autônomo de anuência expressa, eles
serão NOTIFICADOS pelo OFICIAL DE REGIS-
TRO DE IMÓVEIS ou por INTERMÉDIO DO
OFICIAL DE REGISTRO DE TÍTULOS E DOCU-
MENTOS para manifestarem consentimento no
prazo de 15 dias, considerando-se sua inércia co-
mo concordância.
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com firma reconhecida ou por instrumento público,
prescindível a assistência de advogado ou defensor
público.
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D urante 20 anos fui servidor público, Analis-
ta Judicial, do Tribunal de Justiça do Estado
de Mato Grosso do Sul e exerci diversos cargos
como o de assessor de Desembargadores, Juízes
de Direito e também o Cargo de Chefe de Secre-
taria de uma Vara de Registros Públicos, além de
ter sido Coordenador e Professor da Escola do Po-
der Judiciário.
Quando me formei pela Universidade Federal
do Estado de Mato Grosso do Sul, vendo a di-
ficuldade financeira de muitos advogados, eu
não pensava de deixar o Tribunal de Justiça para
advogar.
Entretanto, quando assumi a Chefia da Vara de
Registros Públicos pude constatar duas realida-
des pouquíssimo divulgadas e raramente ensina-
das nas universidades ou cursos de pós-gradua-
ções que são:
›› há no Brasil 30 milhões de imóveis irre-
gulares que dependem da Advocacia para
serem regularizados. A propósito, em recen-
te julgado do Superior Tribunal de Justiça,
nem mesmo o inventário de bens irregula-
res pode ser feito sem antes se fazer a Regu-
larização destes Imóveis e;
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›› há pouquíssimos advogados e advogadas
preparados para regularizarem quaisquer
problemas de imóveis e, estes advogados e
advogadas, estavam faturando muitos ho-
norários em pouco tempo, sem depender,
na maioria das vezes, de grandes litígios e
até mesmo da demora do Poder Judiciário.
Além disso, conversando com eles, era
nítida a satisfação e realização profissional,
já que, além de estarem ganhando muito
dinheiro Regularizando Imóveis com a
advocacia, não precisavam se submeter a
horários fixos de trabalho e também não
possuíam chefes ou superiores para lhes
darem ordens, totalmente diferente da
minha situação naquele momento.
Assim nasceu a paixão pela advocacia que regu-
lariza imóveis e, em 30 de março de 2021 eu pedi
exoneração do meu cargo público no Tribunal de
Justiça que, por lindos vinte anos, me dediquei de
corpo e alma.
Para conhecer o honorariômetro e ver com seus
próprios olhos a transformação que a regulariza-
ção de imóveis tem feito na vida de muitos dos
meus alunos, clique aqui.
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