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da execução
Livro II – Processo de execução
Denomina-se “execução”, no processo civil, o conjunto de meios materiais previstos
em lei, à disposição do juízo, visando à satisfação do direito. (Neves, 2018)
Execução em geral- disposições gerais (princípios, partes, competências, requisitos,
responsabilidade patrimonial.. )
5 princípios da execução
1. Nulla executio sine título
2. Tipicidade dos títulos executivos
3. Princípio da disponibilidade
4. Princípio da patrimonialidade
5. Menor onerosidade ao devedor
Art. 805- Quando por vários meios o exequente puder promover a execução,
o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado.
Parágrafo único. Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravo-
sa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena
de manutenção dos atos executivos já determinados.
informações pertinentes
A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não
inibe o credor de promover-lhe a execução;
Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de
homologação para serem executados;
O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de
formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o
lugar de cumprimento da obrigação.
Requisitos Certeza
No Liquidez Cálculos aritméticos não tiram liquidez do título
Brasil Exigibilidade
poderes do juiz na execução
I- Ordenar o comparecimento as partes;
II- Advertir o executado de que seu procedimento constitui ato atentatório à dignidade
da justiça;
III- Determinar que sujeitos indicados pelo exequente forneçam informações em geral
relacionadas ao objeto da execução, tais como documentos e dados que tenham em seu
poder, assinando-lhes prazo razoável;
IV- Determinar as medidas necessárias ao cumprimento da ordem de entrega de docu-
mentos e dados;
informações pertinentes
A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente.
No caso de aquisição de bem não sujeito a registro, o terceiro adquirente tem o ônus de
provar que adotou as cautelas necessárias para a aquisição, mediante a exibição das certi-
dões pertinentes, obtidas no domicílio do vendedor e no local onde se encontra o bem.
Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execução verifica-se a
partir da citação da parte cuja personalidade se pretende desconsiderar.
Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro adquirente para
opor embargos de terceiros (15 dias).
O fiador tem o direito de exigir que primeiro sejam executados os bens do devedor situados
na mesma comarca, livres e desembargados, indicando-os pormenorizadamente à penhora.
Os bens do fiador ficarão sujeitos à execução se os do devedor, situados na mesma comar-
ca que os seus, forem insuficientes à satisfação do direito do credor.
Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade, senão nos casos
previstos em lei.
desistência da execução
Pode desistir de toda execução ou alguma medida executiva
Extintos a impugnação e os embargos que versarem sobre questões processuais e
exequente paga custas e honorários.
Nos demais casos, extinção depende da concordância do impugnante/embargante
Exequente ressarcirá os danos causados ao executado quando a sentença transita-
da em julgado declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execu-
ção.
da execução em si
Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo
Pode suceder o exequente na execução?
1. MP
2. Espólio, herdeiros e sucessores do credor (independe de consentimento)
3. Cessionário (direito transferido em vida)
4. Sub-rogado
quem pode ser parte executada?
Devedor
Espólio, herdeiros ou sucessor do devedor
Fiador do débito
Responsável titular do bem vinculado por garantia real
Responsável tributário
cumulação de execuções
3 requisitos:
1. Mesmo executado
2. Juízo competente
3. Idêntico procedimento
Mesmo que fundada em títulos distintos
competência na execução
Regra Geral: domicílio do executado, foro de eleição ou situação dos bens..
Pode ser no foro em que se praticou o ato ou ocorreu o fato que deu origem ao
título
Mais de um domicílio: foro de qualquer deles
Incerto ou desconhecido domicílio: onde for encontrado ou no domicílio do exequente
Mais de um devedor: qualquer dos foros, a escolha do exequente
disposições legais
Art. 782. Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz determinará os atos executivos, e o ofi-
cial de justiça os cumprirá.
§ 1º O oficial de justiça poderá cumprir os atos executivos determinados pelo juiz também
nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se situem na mesma região me-
tropolitana.
§ 2º Sempre que, para efetivar a execução, for necessário o emprego de força policial, o
JUIZ a requisitará.
§ 3º A requerimento da parte, o juiz pode determinar a inclusão do nome do executado em
cadastros de inadimplentes.
§ 4º A inscrição será cancelada imediatamente se for efetuado o pagamento, se for garan-
tida a execução for extinta por qualquer outro motivo.
nulidade da execução
Art. 308 É nula a execução se:
I- O título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível;
II- O executado não doe regularmente citado;
III- For instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrer o termo.
Parágrafo único- A nulidade de que cuida este artigo será pronunciada pelo juiz, de ofício ou
a requerimento da parte, independentemente de embargos à execução.