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CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DE SÃO

PAULO FIG - UNIMESP

ARIANE LAVIGNE BARBOSA – RA:15190327


SEMESTRE - 8°A

PROCESSO CIVIL VI
AVALIAÇÃO A

Guarulhos - SP
2022
1. Enumere os legitimados para propor ação de execução.
R: Segundo o dispositivo legal, artigo 778 do Código de Processo Civil, podem
promover a à ação de execução: O credor a quem a lei confere título executivo. Bem
como, podem promover a execução, dar continuidade, ou seja, suceder o exequente;
O Ministério Público, nos casos previstos em lei; o espólio, herdeiros, ou sucessores
do credor, sempre que, por morte deste, for transmitido o direito resultante do título
executivo; o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for
transferido por ato entre vivos; e o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou
convencional.

2. Identifique 5 títulos executivos extrajudiciais.


R: Em consonância com o artigo 784 do Código de Processo Civil, são títulos
executivos extrajudiciais: Letra de câmbio; cheques; escritura pública ou outro
documento público assinado pelo devedor; certidão de dívida ativa da Fazenda Pública
da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos
créditos inscritos na forma da lei; e documento particular assinado pelo devedor e por 2
(duas) testemunhas.
3. Quais são os documentos necessários para instruir uma ação de execução?
R: De acordo com o artigo 798, inciso I do Código de Processo Civil, os documentos
necessários para instruir uma ação de execução são:
O título executivo extrajudicial, o demonstrativo do débito atualizado até a data de
propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa a prova de que se
verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso; e a prova, se for o caso, de que
adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe assegura o cumprimento, se
o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a
contraprestação do exequente. Importante salientar que no demonstrativo débito deve
conter índice de correção monetária adotado; taxa de juros aplicada; e os termos inicial
e final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de juros utilizados.
Deve o exequente indicar os dados do executado, como o nome completo, o número
de inscrição no cadastro de pessoas físicas ou no cadastro nacional da pessoa jurídica;
deve também indicar os bens suscetíveis de penhora, se possível.
4. Quando uma execução será considerada nula?
R: Com fundamento no artigo 803 do Código de Processo Civil, a ação de execução é
nula quando título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e
exigível; o executado não for regularmente citado; e quando for instaurada antes de se
verificar a condição ou de ocorrer o termo.
5. Identifique e explique as formas de expropriação dos bens do devedor?
R: Segundo os termos do artigo 825 do Código de Processo Civil a expropriação
dividisse 3m três formas:
Adjudicação, basicamente ocorre quando determinado bem penhorado é transferido
para o exequente (credor), concedendo a posse desse bem do executado ao exequente,
visando quitar o débito mediante a transferência deste bem.
Alienação, caso o exequente não adjudique os bens penhorados, o exequente poderá
requerer que os bens sejam alienados em leilão judicial ou por sua própria iniciativa.
Apropriação de frutos e rendimentos de empresa ou de estabelecimentos e de outros
bens, esta modalidade dependerá da ineficiência ou impossibilidade das demais.
Assegura menor onerosidade ao executado que terá os frutos e rendimentos de seu
negócio penhorados. Neste caso o exequente extrair tantos frutos quanto bastem para a
satisfação do seu crédito.
6. Dê o exemplo de 5 bens que são impenhoráveis?
R: De acordo com o artigo 833 do Código de Processo Civil, são impenhoráveis: Os
livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens
móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado; o seguro de vida; a
pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-
mínimos; os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à
execução.
7. Quando uma alienação ou oneração de bens é considerada fraude à
execução?
R: De acordo com o artigo 792 do Código de Processo Civil. Se o devedor se desfaz
dos seus bens deliberadamente é fraude. Fraude à execução é quando o devedor vende,
aliena, doa seus bens em fase executória. Sendo ineficaz toda a venda, alienação e
doação. E se o adquirente é de boa-fé: este terá que comprovar a boa-fé. Na época da
comprar deve provar que tirou certidões no cartório e da vara civil provando que não
constava ação contra aquele que vendeu o imóvel. Caso contrário não poderá alegar
boa-fé, pois abriu mão da segurança de fazer a busca nos cartórios distribuidores e a
certidão atualizada junto ao registro de imóveis. Sendo assim a fraude à execução
depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro
adquirente (STJ, Súmula 375). A fraude à execução é provada mediante sentença
judicial.
8. Explique quando e como se processam os embargos à execução?
R: Os embargos à execução uma ação autônoma que serve como mecanismo de
defesa para quem sofre um processo de execução, que carente ao executado,
independentemente de penhora, depósito ou caução, se opor à execução por meio de
embargos, que deverão ser opostos por meio de peça autônoma, com atenção aos
requisitos do art. 319 e 320 do CPC. Vale ressaltar que os embargos à execução serão
distribuídos por dependência, autuados em apartado e serão instruídos com cópias das
peças processuais de execução.
Nos embargos à execução, o executado poderá alegar, segunda o artigo 917 do CPC.
A inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; penhora incorreta ou
avaliação errônea; excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; e qualquer matéria que lhe
seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.
Os embargos à execução são apresentados no prazo de 15 (quinze) dias úteis contados
a partir da juntada do mandado de citação/penhora/avaliação nos autos, sempre
atendendo a regra do art. 231 do CPC. A seguir o juiz julgará imediatamente o pedido
ou designará audiência. E por fim encerrada a instrução, o juiz proferirá sentença.

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