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Exame de Contabilidade Geral 15/Outubro/2005 VERSÃO A

(A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro)

Grupo I

1. O(s) organismo(s) que, em Portugal, tem competência para elaborar normas e


estabelecer práticas contabilísticas para as empresas são:
a) A Comissão de Normalização Contabilística;
b) A Comissão de Normalização Contabilística e a Comissão do Mercado de
Valores Mobiliários;
c) A Direcção Geral dos Impostos;
d) A Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas.

2. Qual das seguintes afirmações não traduz um objectivo do relato financeiro anual
das empresas:
a) Fornecer informação que seja útil para as decisões de investimento e de
financiamento;
b) Fornecer informação acerca das fontes de fundos da empresa, do seu grau de
exigibilidade e das respectivas alterações;
c) Fornecer informação acerca do valor de liquidação da empresa;
d) Fornecer informação útil à medição dos fluxos de caixa esperados.

3. Os activos são reconhecidos quando:


a) A propriedade for da entidade e o elemento tenha um custo;
b) A entidade tiver o controlo do elemento e este tenha um custo;
c) A entidade tiver o controlo do elemento, seja razoável admitir que fluam para a
entidade benefícios económicos futuros e o elemento seja mensurável
objectivamente;
d) A entidade tiver o controlo do elemento, seja razoável admitir que fluam para a
entidade benefícios económicos futuros e o elemento seja mensurável
fiavelmente.

4. O anexo ao Balanço e à Demonstração dos resultados NÃO deve ser usado para:
a) Descrever a natureza e o efeito das alterações nos princípios contabilísticos;
b) Identificar diferenças substanciais entre o resultado contabilístico e o resultado
fiscal;
c) Corrigir uma apresentação não adequada das demonstrações financeiras;
d) Indicar as bases de avaliação dos activos.

5. A compra de acções para investimento de longo prazo constitui:


a) Uma origem de fundos;
b) Uma aplicação de fundos;
c) Uma variação activa dos fundos circulantes;
d) Uma variação passiva dos fundos circulantes.
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6. Na apresentação da demonstração dos fluxos de caixa das actividades


operacionais pelo método directo:
a) O ponto de partida é o resultado do exercício, o qual sofre depois um conjunto
de ajustamentos;
b) São evidenciados todos os recebimentos e pagamentos relacionados com as
actividades operacionais;
c) São evidenciadas todas as compras e vendas relacionadas com as actividades
operacionais;
d) São evidenciadas todas as despesas e receitas relacionadas com as
actividades operacionais.

7. No método indirecto de apresentação dos fluxos de caixa operacionais, as


amortizações do exercício:
a) Constituem um fluxo de caixa positivo;
b) Constituem um fluxos de caixa negativo;
c) Constituem um fluxo de caixa positivo ou negativo;
d) Não constituem fluxo de caixa.

8. O seguinte facto ocorrido no período subsequente requer ajustamento das contas


antes da apresentação das demonstrações financeiras à Assembleia Geral:
a) Perdas no edifício resultantes de um incêndio;
b) Alterações das cotações das acções detidas como investimento;
c) Suspensão inesperada de pagamentos por parte de um importante cliente da
empresa;
d) Perdas num processo judicial interposto contra a empresa, cujo resultado era
incerto no final do exercício.

9. No âmbito da Directriz Contabilística nº 20 “Demonstração dos resultados por


funções”, consideram-se resultados extraordinários:
a) Os não usuais por natureza não materialmente relevantes;
b) Os não frequentes materialmente relevantes;
c) Os não usuais por natureza e os não frequentes, materialmente relevantes;
d) Os não usuais por natureza e os não frequentes, não materialmente
relevantes.

10. Em 31.12.(N) o saldo da conta Caixa da Sociedade X, integra o valor de 4.000


u.m. devido a levantamentos de um administrador (não accionista), efectuados nos
anos (N – 1) e (N), o qual foi demitido em Março do ano N, na sequência de graves
desinteligências com a Sociedade.
A regularização do saldo de Caixa deverá ser efectuada por contrapartida de
subcontas da Conta:
a) Outros Devedores e Credores;
b) Resultados Extraordinários;
c) Resultados Transitados;
d) Resultados Financeiros.

11. Os custos financeiros suportados para pagamento de mercadorias aos


fornecedores devem ser:
a) Integrados no custo das mercadorias compradas;
b) Reconhecidos como custos no período a que respeitam;
c) Diferidos e amortizados em três anos;
d) Diferidos e reconhecidos como custos à medida a que as mercadorias a que
respeitam sejam vendidas.
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12. O método de custeio de saídas dos inventários no qual os custos mais antigos
incorridos raramente têm efeito na avaliação das existências finais é o:
a) FIFO;
b) LIFO;
c) Custo médio;
d) Stock básico.

13. Qual das seguintes transferências de activos gera uma exigibilidade contingente
que deva ser divulgada nas demonstrações financeiras:
a) A cessão incondicional de créditos;
b) A transferência, sem regresso, de contas a receber para uma sociedade de
“factoring”;
c) O desconto bancário de uma letra a receber;
d) As transferências de activos nunca geram exigibilidades contingentes que
devam ser divulgadas nas demonstrações financeiras.

14. No quadro do POC, quando se adopta o método da equivalência patrimonial, a


detentora reconhece os resultados da participada:
a) No exercício contabilístico em que são gerados;
b) No exercício seguinte àquele em que são gerados, após a deliberação da
assembleia geral de aprovação das contas e aplicação dos resultados;
c) No momento em que são recebidos;
d) No momento em que os dividendos são colocados à disposição.

15. A operação de rateio acontece sempre que:


a) A subscrição pública de acções for efectuada por um valor superior ao valor
nominal das acções;
b) O número de acções subscritas for inferior ao número de acções emitidas;
c) Exista subscrição pública de acções;
d) O número de acções subscritas for superior ao número de acções emitidas.

16. Quando o valor obtido na alienação de acções (ou quotas) próprias é superior ao
custo de aquisição daquelas acções, a diferença deve ser tratada
a) Sempre como um aumento das reservas;
b) Como um aumento das reservas, se positiva;
c) Como um aumento dos resultados financeiros, se positiva;
d) Como um aumento dos resultados extraordinários.

17. As reservas de reavaliação só se consideram realizadas


a) Pelo uso ou alienação dos bens a que respeitam;
b) Quando se constituem;
c) Quando são incorporadas no capital;
d) Quando são utilizadas para efectuar a cobertura de prejuízos anteriores.

18. O conceito de transposição está associado:


a) Ao processo de expressar na moeda de relato as operações que
originariamente foram efectuadas em moeda estrangeira;
b) Ao processo de expressar na moeda de relato as demonstrações financeiras
que originariamente foram expressas numa moeda estrangeira;
c) Ao processo de conversão de uma moeda noutra moeda;
d) Ao processo de reversão de activos.
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19. A aquisição de direitos de preferência como forma indirecta da aquisição de


participações, deve ser relevada através de um lançamento onde se credita a
conta Depósitos à Ordem e se debita a conta:
a) Outros Devedores e Credores;
b) Investimentos Financeiros;
c) Acréscimos e Diferimentos;
d) Custos e Perdas Financeiros.

20. A empresa ABC, Lda. estimou, em 31 de Dezembro de 20(N), que as


indemnizações a pagar, durante o ano 20(N+1), no âmbito de um processo judicial
que lhe fora movido, seriam de 525.000 u.m. Porém, devido a factos
manifestamente imprevisíveis em 20(N) e que estiveram relacionados com o
aparecimento de novas provas desfavoráveis às suas pretensões, as
indemnizações efectivamente pagas em 20(N+1) acabaram por ascender a
610.000 u.m. No quadro do POC, esta diferença de 85.000 u.m. deve ser
reconhecida a débito da conta:
a) Acréscimos e diferimentos – custos diferidos;
b) Resultados Transitados;
c) Provisões do exercício;
d) Custos e Perdas Extraordinários.

Grupo II

21. Na preparação da reconciliação bancária relativa ao mês de Junho de 20(N), a


sociedade XYZ, S.A. tinha disponível a seguinte informação:

u.m.
Saldo do extracto bancário em 20(N).06.30 122.325
Cheques emitidos em circulação em 20(N).06.30 16.250
Depósitos efectuados no cofre nocturno em 20(N).06.30 12.500
Despesas com serviços bancários apenas debitados no
extracto bancário 50
Devolução com o extracto bancário de uma livrança entregue
para garantia de uma operação de crédito 1.125

À data de 30 de Junho de 200(N), o montante do saldo da conta de Depósitos à


ordem na empresa era:

a) 117.500 u.m.;
b) 118.575 u.m.;
c) 118.625 u.m.;
d) 119.750 u.m..
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22. A Sociedade ABC, S. A. adquiriu uma mercadoria cujo preço de tabela era de
44.000 u.m., tendo auferido um desconto comercial de 10%. De entre as condições
contratuais constava um desconto adicional de 10% para o caso de o pagamento
ser efectuado no prazo de uma semana, o que ocorreu.
Na data da prestação de contas o preço de mercado da mesma mercadoria é
33.250 u.m.
Perante este quadro era expectável que a empresa nesta data de prestação de
contas:

a) reconhecesse um ajustamento de existências de 10.750 u.m.;


b) reconhecesse um ajustamento de existências de 6.350 u.m.;
c) reconhecesse um ajustamento de existências de 2.390 u.m.;
d) não registasse qualquer ajustamento de existências, nem procedesse a
qualquer regularização na conta Mercadorias.

23. No ano de 20(N) a sociedade ABC, Lda. celebrou, com a sociedade XYZ, S. A.,
um contrato de construção sem revisão de preços, tendo a obra sido adjudicada
por 5.000.000 u.m. O contrato previa que a obra se iniciasse com a respectiva
assinatura e que estivesse concluído em 20(N+3).
A empresa ABC, Lda., utiliza o método da percentagem de acabamento para a
contabilização deste tipo de contratos de longo prazo.
Foi possível obter ainda a seguinte informação:
(u.m.)
Custos acumulados Estimativa dos custos totais da obra
Incorridos
20(N) 750.000 3.750.000
20(N+1) 1.750.000 3.875.000
20(N+2) 3.375.000 4.000.000

No exercício de 20(N+2) a sociedade ABC, Lda. deverá reconhecer proveitos


relacionados com o presente contrato no montante de:
a) 4.500.000,00 u.m.;
b) 4.218.750,00 u.m.;
c) 2.166.666,67 u.m.:
d) 1.960.685,48 u.m.

24. Considere a informação abaixo relativa a um edifício pertencente à Sociedade X:


Data de aquisição 1.1.(N-12)
Custo de aquisição 1.200.000 u.m.
Amortização acumulada em 31.12.(N) -576.000 u.m.
Valor de Mercado em 31.12.(N) - 800.000 u.m.
Em 31.12.(N) a Sociedade celebrou com uma sociedade locadora, um contrato de
"Venda seguida de locação financeira" (Sale - lease back) no valor de 750.000
u.m..

Esta operação provocará na Sociedade X o reconhecimento de um resultado de:

a) 176.000 u.m.;
b) 126.000 u.m.;
c) 0 u.m.;
d) (50.000) u.m..
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25. A Sociedade MMM, S. A. é titular de 30.000 acções das 100.000 acções que
constituem o capital social da Sociedade FFF, S. A.
No ano N, a Sociedade FFF obteve 60.000 u.m. de lucros, pagou aos seus
accionistas 45.000 u.m. de dividendos brutos e aumentou o capital em 145.000
u.m. por incorporação de reservas
No início do ano N, na contabilidade da sociedade MMM o saldo da conta onde se
encontra inscrita aquela participação financeira em FFF era de 120.000 u.m.. A
quantia desse saldo no final do ano N, pressupondo que a sociedade MMM
contabiliza as participações financeiras segundo o método da equivalência
patrimonial, deverá ser:

a) 168.000 u.m.;
b) 124.500 u.m.;
c) 138.000 u.m.;
d) 106.500 u.m..

26. A sociedade ABC, S. A. apresentava, em 31.Dez.20(N), entre outras, as seguintes


informações:

Reserva de reavaliação antes de impostos efectuada no exercício 500.000


(DL xxx)

Resultados antes de impostos 120.000


Provisões/Ajustamentos além dos limites legais 75.000
40% do aumento das reintegrações resultantes da reavaliação 50.000
Mais-valias fiscais 15.000
Multas fiscais 45.000
Subtotal 305.000
Mais valias contabilísticas 25.000
Efeito da adopção pela primeira vez da Directriz Contabilística nº 3 – 80.000
contratos de construção
LUCRO TRIBUTÁVEL 200.000
Prejuízos fiscais apurados em anos anteriores (50.000)
MATÉRIA COLECTÁVEL 150.000

Assumindo a taxa de tributação sobre os lucros de 25%, e que o saldo inicial da


conta “Passivo por impostos diferidos” era nulo, o saldo final desta conta deverá
ser:
a) 12.500 u.m.;
b) 37.500 u.m.;
c) 50.000 u.m.;
d) 57.500 u.m..
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27. Uma sociedade anónima procedeu em Setembro de 20(N) a um aumento de


capital, no valor de 500.000 u.m., através da emissão de 500.000 acções de valor
nominal 1 u.m. cada, e que serão colocadas a 1,2 u.m.. Os accionistas que
subscreveram 40% das acções emitidas neste aumento, entregaram bens
avaliados, sem qualquer tipo de restrição, em 260.000 u.m.; Os demais accionistas
realizaram imediatamente o mínimo estabelecido na lei e diferiram o remanescente
por um período de seis meses.
Em 31.Dez.20(N) o saldo da conta de Subscritores de capital deverá ser:

a) 190.000 u.m.;
b) 210.000 u.m.;
c) 238.000 u.m.;
d) 252.000 u.m..

28. A Sociedade P detêm 80% do capital social da Sociedade S.


Durante o ano N a Sociedade P vendeu à Sociedade S mercadorias no valor de
500.000 u.m., nas mesmas condições que vendeu aos outros clientes.
A Sociedade S vendeu no ano N a empresas terceiras, 40% das mercadorias
compradas à Sociedade P.
Considerando a seguinte informação do ano N relativa às Sociedades P e S.

SOCIEDADE P SOCIEDADE S
Vendas de Mercadorias 2.000.000 u.m. 1.400.000 u.m.
Custo das Vendas 800.000 u.m. 700.000 u.m.
Margem Bruta 1.200.000 u.m. 700.000 u.m.

Qual a quantia a registar como custo das vendas na Demonstração dos


Resultados Consolidados de P e S:

a) 1.500.000 u.m.;
b) 1.000.000 u.m.;
c) 1.320.000 u.m.;
d) 1.180.000 u.m..

29. Em 31.Dez.20(N), a sociedade XYZ, S. A. apresentava a seguinte constituição de


capitais próprios:

Capital social - 10.000 acções 20.000 u.m.


Reservas legais 2.500 u.m.
Reservas livres 10.000 u.m.
Resultados transitados (8.000) u.m
Resultados líquidos 4.000 u.m.

Em Janeiro de 20(N+1), antes da Assembleia Geral de aprovação de contas, a


sociedade poderia adquirir acções próprias, cujo custo de aquisição fosse, no
máximo, até
a) 10.000 u.m.;
b) 5.000 u.m.;
c) 3.000 u.m.;
d) 2.000 u.m..
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30. As sociedades Alfa, S.A. e Beta, S.A. aprovaram a fusão por incorporação da
segunda empresa na primeira.
Do projecto de fusão extraíram-se os seguintes elementos:

Sociedade Alfa,SA Sociedade Beta, SA


Número de acções 200.000 120.000
Valor nominal de cada 1 u.m. cada 1 u.m. cada
acção
Capital próprio 200.000 u.m. 120.000 u.m.
segundo o último
balanço aprovado
Justo valor dos 240.000 u.m. 96.000 u.m.
activos

A relação de troca das participações é:


a) Os accionistas da sociedade Alfa, SA recebem 3 acções da Sociedade Beta,
por cada 2 que anteriormente detinham;
b) Os accionistas da sociedade Beta, SA recebem 2 acções da Sociedade Alfa
por cada 3 que anteriormente detinham;
c) Os accionistas da sociedade Beta, SA recebem 3 acções da Sociedade Alfa
por cada 2 que anteriormente detinham;
d) Os accionistas da sociedade Beta, SA recebem por cada acção que
detinham, uma acção da sociedade Alfa.

31. No ano 20(X) a margem bruta da sociedade ABC, Lda. foi de 700.000 u.m.
Sabendo que o custo das existências enviadas para armazém no exercício foi de
1.780.000 u.m., as existências iniciais de produtos em curso e de produtos
acabados era, respectivamente, de 152.000 u.m. e de 178.000 u.m., e que as
existências finais de produtos em curso e de produtos acabados eram de 184.000
u.m. e de 250.000 u.m., as vendas do exercício foram de:
a) 1.708.000 u.m.;
b) 2.376.000 u.m.;
c) 2.408.000 u.m.;
d) 2.448.000 u.m..

32. Um equipamento industrial foi adquirido e começou a funcionar em 2.Jan.20(N)


tendo sido acordado com o respectivo fornecedor que o pagamento iria ser
efectuado mediante a entrega da importância de 100.000 u.m. a efectuar em
2.Jan. de cada um dos cinco exercícios seguintes [20(N+1), 20(N+2), 20(N+3),
20(N+4), 20(N+5)].
Considerando que:
• A taxa de juro implícita é de 6%;
• A vida útil esperada do equipamento é de 10 anos;
• A empresa adopta o método das quotas degressivas no cálculo das
amortizações do exercício (cf. DR 2/90 )
Os gastos imputáveis ao exercício de 20(N+1) são:

a) 78.981,82 u.m. a título de amortização e 20.790,63 u.m. a título de juro;


b) 50.000 u.m. a título de amortização;
c) 93.750 u.m. a título de amortização e 24.000 u.m. a título de juro;
d) 125.000 u.m. a título de amortização.
Exame de Fiscalidade Portuguesa 15/Outubro/2005 VERSÃO A
(A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro)

Grupo I
1. A aquisição por parte de uma pessoa singular de 80% das acções de uma
sociedade que é titular de um imóvel:
a) Não tem qualquer implicação em termos de IMT;
b) Pode dar origem a tributação do adquirente em IMT;
c) Apenas pode dar origem a tributação em IMT se o adquirente já for.titular das
restantes 20%;
d) Apenas pode dar origem a tributação em IMT se o adquirente for casado com a
titular dos restantes 20%.

2. As transmissões de bens imóveis por morte a favor de filhos maiores têm o


seguinte enquadramento tributário:
a) São sujeitas a IMT, mas estão isentas;
b) São sujeitas a IMI;
c) Não são sujeitas a imposto do selo;
d) São sujeitas a imposto do selo, mas estão isentas.

3. As transmissões gratuitas de bens imóveis a favor de pessoas colectivas têm o


seguinte enquadramento tributário:
a) São sujeitas a imposto do selo, mas estão isentas;
b) São sujeitas a imposto do selo, não beneficiando de qualquer isenção;
c) São sujeitas a IRC;
d) São sujeitas a IMI.

4. Manuel Freitas, comerciante dos Açores, adquiriu um bem a um comerciante da


República Checa. Que operação está a efectuar para efeitos de IVA?
a) Uma simples aquisição de um bem;
b) Uma importação;
c) Uma aquisição intracomunitária de bens;
d) Uma venda à distância.

5. Rita Gomes, estudante, celebrou um contrato de trabalho com a empresa Alfa, ao


abrigo do qual presta funções, a tempo inteiro, como secretária de direcção.
Deverá liquidar IVA?
a) Sim, excepto se puder beneficiar do regime de isenção do art.º 53.º do Código
do IVA;
b) Não, porque não é trabalhadora independente;
c) Sim, porque está a trabalhar a tempo inteiro;
d) Não, os estudantes beneficiam de isenção de IVA.

6. Zé Padeiro trespassou a sua padaria. Deverá liquidar IVA?


a) Sim, o trespasse é sempre uma operação tributável em IVA;
b) Não, dado que o adquirente vai continuar a exercer a mesma actividade;
c) Sim, porque o adquirente é sujeito passivo do IVA;
d) Não, o trespasse nunca é uma operação tributável em sede de IVA.
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7. A sociedade de construções portuguesa Telha Dourada enviou da sua obra de


Lisboa para a sua obra em Madrid uma grua, para efectuar um trabalho e
regressar a Portugal. Que operações é que estão em causa para efeitos de IVA?

a) Uma transmissão intracomunitária de bens e uma aquisição intracomunitária de


bens;
b) Uma transmissão intracomunitária de bens;
c) Simples movimentos de bens não tributáveis;
d) Uma exportação e uma importação.

8. A Sociedade de Locação Alfa celebrou um contrato de leasing de uma máquina


(locação financeira), que foi transmitida ao locatário no fim do contrato. Como é
que deverá proceder em termos de IVA?

a) Liquidar IVA a título de transmissão de bens, quando transmitir o bem;


b) Liquidar IVA a título de prestações de serviços, aquando do pagamento das
rendas;
c) Liquidar IVA a título de prestações de serviços, aquando do pagamento das
rendas, bem como a título de transmissão de bens, quando transmitir o bem;
d) Não deve liquidar IVA, dado que a operação está isenta.

9. A Sociedade de Técnicos Oficiais de Contas, “Contas Certas” prestou


gratuitamente um serviço a um seu associado. Como é que deverá proceder para
efeitos de IVA?

a) Não deverá liquidar IVA, dado que o serviço é prestado gratuitamente;


b) Deverá liquidar IVA a título de prestação de serviços, porque esta operação é
tratada como se fosse onerosa;
c) Deverá liquidar IVA a título de transmissão de bens, porque esta operação é
tratada como se fosse onerosa;
d) Não deverá liquidar IVA, dado que a operação está isenta.

10. Simão, artista português, foi dar um concerto a França e ao Luxemburgo. Onde é
que são tributadas estas operações?

a) As prestações de serviços artísticas estão isentas de IVA;


b) Em Portugal, à taxa reduzida do imposto;
c) Em França e no Luxemburgo;
d) Em Portugal, à taxa normal do imposto.

11. Alfredo Guedes, fiscalista, fez um parecer para o Governo Angolano. Deverá
liquidar IVA?

a) Não, porque a cooperação está isenta de IVA;


b) Não, porque está a transmitir uma obra intelectual;
c) Não, porque a operação é localizada em Angola;
d) Sim, porque o parecer foi feito em Portugal.

12. Para efeitos de tributação em IRS, as indemnizações por despedimento de um


trabalhador constituem:

a) Rendimentos do trabalho dependente;


b) Rendimentos de pensões,
c) Incrementos patrimoniais;
d) Rendimentos empresariais e profissionais;
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13. A revenda de um bem adquirido com esse objectivo por parte de uma pessoa
singular proporciona um rendimento:

a) Da categoria B, sem retenção na fonte;


b) Da categoria G, sem retenção na fonte;
c) Da categoria B, com retenção na fonte;
d) Da categoria G, com retenção na fonte.

14. Os juros de suprimentos recebidos por pessoas singulares:

a) São objecto de retenção na fonte à taxa de 15% e obrigatoriamente


englobáveis;
b) São objecto de retenção na fonte a uma taxa liberatória de 15%;
c) São objecto de tributação, ainda que presumidos;
d) São objecto de retenção na fonte à taxa de 15% e facultativamente
englobáveis.

15. As reservas de reavaliação legalmente autorizadas constituem:

a) Variações patrimoniais positivas não reflectidas no resultado do exercício que


concorrem para a formação do lucro tributável;
b) Variações patrimoniais que devem ser acrescidas extracontabilisticamente;
c) Variações patrimoniais meramente qualitativas;
d) Variações patrimoniais positivas não reflectidas no resultado do exercício que
não concorrem para a formação do lucro tributável.

16. Não são dedutíveis para efeitos de determinação do lucro tributável:

a) Uma percentagem correspondente a 20% das despesas com ajudas de custo


pagas ao trabalhador e não facturadas ao cliente, sempre que a entidade
patronal não possua mapa através do qual seja possível efectuar o controlo
das deslocações que deram origem às ajudas de custo;
b) As despesas com combustíveis suportadas com viaturas que fazem parte do
activo da empresa, na parte em não que se faça prova que não são
ultrapassados os consumos normais;
c) As despesas confidenciais de uma sociedade comercial, as quais são
tributadas autonomamente em 70% do seu valor;
d) As ajudas de custo pagas a um trabalhador pela sua deslocação a um cliente
que em sede de IRS constituam rendimento da categoria A.

17. O regime de eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos


previsto no artigo 46.º do Código do IRC não é aplicável:

a) Às sociedades comerciais com sede ou direcção efectiva em território


português;
b) Às sociedades gestoras de participações sociais;
c) A sociedades que disponham de uma participação superior a 10% na
sociedade que distribui o lucro;
d) Aos estabelecimentos estáveis de entidades não residentes.
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18. Os dividendos distribuídos no exercício de 2004 por uma sociedade residente em


território português, sujeita e não isenta de IRC, a uma outra sociedade residente
no mesmo território, decorrente de uma participação de 6% no capital da primeira
sociedade, adquirida por € 80 000, são:

a) Deduzidos na sua totalidade por efeito da aplicação do regime de eliminação


da dupla tributação económica dos lucros distribuídos;
b) Tributados em sede de IRC na sua totalidade;
c) Deduzidos em 75% do seu valor, visto que a participação é inferior a 10% e
superior a 5%;
d) Deduzidos em 50% na base tributável, visto que a participação é inferior a 10%
e o valor de aquisição é inferior a € 20 000 000.

19. A dedução de prejuízos fiscais apurados em determinado exercício:

a) Nunca pode ter lugar quanto a sociedades cuja determinação do lucro


tributável se faça segundo o regime simplificado, ainda que se trate de
prejuízos fiscais apurados em exercícios anteriores àquele em que se iniciar a
aplicação do regime simplificado;
b) Apenas pode ocorrer relativamente ao lucro tributável da entidade que os
gerou, embora no âmbito de uma actividade diferente;
c) Apenas pode ocorrer, em princípio, relativamente ao lucro tributável da
entidade que os gerou e no âmbito da mesma actividade;
d) Pode ocorrer relativamente ao lucro tributável da mesma entidade com objecto
contratual alterado, desde que seja respeitado o limite temporal de seis
exercícios.

20. Nos termos do disposto no Código do IRC um aumento de capital por incorporação
de reservas constitui:

a) Uma variação patrimonial positiva que deve ser acrescida


extacontabilisticamente;
b) Um proveito que concorre para a formação do lucro tributável;
c) Uma variação patrimonial meramente qualitativa que, portanto, não releva para
efeitos de apuramento do lucro tributável;
d) Uma variação patrimonial não reflectida no resultado que concorre para a
formação do lucro tributável;
5

Grupo II
21. O proprietário de um imóvel celebrou um contrato de arrendamento do mesmo, no
qual se fixou uma renda mensal de € 1 000. Durante o ano de 2004, das doze
rendas contratuais, no total de € 12 000, recebeu apenas oito, ou seja, € 8 000, por
dificuldades financeiras do arrendatário. Ainda durante o ano de 2004, suportou
custos com obras de conservação do imóvel, no montante de €p5 000.
O rendimento predial a englobar para efeitos de IRS em 2004 foi de:

a) € 12 000;
b) € 7 000;
c) € 8 000;
d) € 3 000.

22. O Senhor Álvaro Duarte vendeu em 2004, por € 480 000, uma casa que adquiriu
em 2001 por € 400 000, onde residia, tendo pago ao Banco do Norte €.120.000
respeitantes ao capital em dívida do empréstimo que havia contraído em 2001
para a compra dessa casa. O coeficiente de desvalorização monetária aplicável a
alienações em 2004 de bens adquiridos em 2001 é de 1,07.

a) A mais-valia tributável é de € 80 000;


b) Não haverá lugar a tributação se adquirir outra habitação cujo custo seja, no
mínimo, de € 480 000;
c) Não haverá lugar a tributação se adquirir outra habitação cujo custo seja, no
mínimo, de € 360 000;
d) Não haverá lugar a tributação se adquirir outra habitação cujo custo seja, no
mínimo, de € 52 000.

23. O titular de uma quota numa sociedade por quotas, pessoa singular, que a havia
adquirido em 1998 por € 10 000, vendeu-a em 2004 por € 15 000.
Será tributado em IRS:

a) Por englobamento da mais-valia apurada, de € 5 000;


b) Por englobamento de metade da mais-valia apurada, de € 2 500;
c) Não haverá tributação, por a quota ter sido detida pelo seu titular durante mais
de 12 meses;
d) Aplicar-se-á uma taxa especial de 10% à mais-valia apurada, dando origem a
uma liquidação de IRS de € 500.

24. O Sr. João Silva vendeu, por € 20 000, em Novembro de 2004, 5 000 acções da
Sociedade Alfa, S.A. Era na altura titular de 6 000 acções dessa sociedade, que
adquiriu nas seguintes datas:

Data N.º de acções Valor de


aquisição
Março de 2003 2 000 5 000
Janeiro de 2004 2 000 6 000
Setembro de 2004 2 000 7 000

Apurou, para efeitos de IRS, uma mais-valia de:


a) 5 000;
b) 2 500;
c) 3 000;
d) 4 000.
6

25. Três técnicos oficiais de contas constituíram entre si uma sociedade que se dedica
à execução de trabalhos na área da contabilidade. Com referência ao exercício de
2004, a sociedade apurou uma matéria colectável nos termos do Código do IRC,
no montante de €45.000,00, que foi imputada aos sócios em partes iguais. Durante
o ano de 2004, cada técnico recebeu € 10 000,00 de lucros distribuídos pela
sociedade.

Em termos de IRS:

a) Cada um dos sócios vai ser tributado pelos lucros distribuídos pela sociedade,
no montante de € 10 000,00;
b) Não há lugar a qualquer tributação, dado que os lucros foram gerados por uma
sociedade;
c) Cada um dos sócios vai ser tributado pelos € 15 000,00 resultantes da
imputação que lhe foi feita da quota-parte da matéria colectável da sociedade;
d) Cada um dos sócios vai ser tributado por € 25 000,00, respeitantes aos lucros
distribuídos e à quota-parte da matéria colectável da sociedade que lhe foi
imputada.

26. Uma empresa proprietária de uma cadeia de supermercados procedeu à


remodelação de duas das suas lojas, tendo adquirido vitrinas no valor global de €
60.000, que reintegrou pelo método das quotas constantes nos seguintes termos:

Exercício de 2001---------------------------------------------------------------€ 8 000


Exercício de 2002---------------------------------------------------------------€ 3 250
Exercício de 2003---------------------------------------------------------------€ 3 150
Exercício de 2004---------------------------------------------------------------€ 7 500

A taxa máxima aplicável às vitrinas, de harmonia com o Decreto Regulamentar n.º


2/90, de 12 de Janeiro, é de 12,5%.

Ora, em consequência das reintegrações efectuadas:

a) Não são aceites como custos, no exercício de 2001, € 500; no exercício de


2002 a empresa tem uma quota perdida de € 500 e no exercício de 2003 tem
uma quota perdida de € 600;
b) No exercício de 2001 não são aceites como custo € 4 250; no exercício de
2004 não são aceites como custo € 2 750, não havendo nada a acrescer nos
restantes exercícios;
c) A empresa não poderia ter praticado estas quotas de reintegração (variáveis),
pois está obrigada a utilizar o método das quotas constantes desde a entrada
em funcionamento dos bens até à reintegração total;
d) Em nenhum exercício se reintegrou o bem de acordo com o método das quotas
constantes, com respeito pelos períodos de vida útil dos bens.
7

27. A empresa Y detém um crédito titulado por uma factura vencida em 30.1.2004. Em
23.4.2004, a empresa solicitou ao seu cliente o pagamento da aludida factura, com
a cominação de que, caso este não pagasse a factura, iria proceder à cobrança
judicial da mesma. Em 31.12.2004, a empresa, apesar de ainda não ter instaurado
a respectiva acção judicial de condenação, poderia, caso entendesse:

a) Constituir uma provisão para créditos de cobrança duvidosa, mas esta só seria
aceite fiscalmente na percentagem de 25% do respectivo montante, face ao
tempo de mora decorrido;
b) Constituir uma provisão para créditos de cobrança duvidosa, mas esta só seria
aceite fiscalmente na percentagem de 50% do respectivo montante, face ao
tempo de mora decorrido;
c) Não estava obrigada à constituição de qualquer provisão, pois nesta matéria
não rege o princípio da especialização dos exercícios;
d) Independentemente do período de mora, decidir se o risco de incobrabilidade
estava ou não devidamente justificado e, nessa conformidade, deduzir
fiscalmente a provisão pelo montante que entendesse.

28. Em resultado da liquidação e dissolução da sociedade Agrafes & Clipes, Lda., a


sócia Sociedade de Materiais de Escritório, Lda., titular de uma quota na
sociedade liquidada, recebeu em partilha o valor de € 10 000. O capital social da
sociedade liquidada, integralmente realizado em dinheiro aquando da respectiva
constituição, era representado por três quotas no valor nominal de € 6000 cada
uma. A quota da sociedade Agrafes & Clipes, Lda. detida pela Sociedade de
Materiais de Escritório, Lda. foi por esta adquirida por € 4000. O rendimento obtido
pela Sociedade de Materiais de Escritório, Lda. tem a seguinte natureza:

a) € 6000 têm a natureza de rendimentos de capitais;


b) € 6000 têm a natureza de rendimentos de capitais e € 4000 seriam tratados
como mais-valias;
c) € 4000 têm a natureza de rendimentos de capitais e € 2000 são tratados como
mais-valias;
d) € 4000 são tratados como mais-valias.
Exame de Contabilidade Analítica 15/Outubro/2005 VERSÃO A
(A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro)

Grupo I
1. Diga qual das afirmações está correcta:
a) O CIPA unitário (custo industrial unitário dos produtos acabados) é sempre
igual ao custo industrial unitário dos produtos vendidos.
b) O CIPA unitário (custo industrial unitário dos produtos acabados) é sempre
diferente do custo industrial unitário dos produtos vendidos.
c) O CIPA unitário (custo industrial unitário dos produtos acabados) é igual ou
diferente do custo industrial unitário dos produtos vendidos dependendo do sis-
tema de custeio das saídas utilizado, independentemente de haver um ou mais
lotes entrados em armazém de produtos acabados.
d) O CIPA unitário (custo industrial unitário dos produtos acabados) é igual ou
diferente do custo industrial unitário dos produtos vendidos dependendo do sis-
tema de custeio das saídas utilizado no caso de haver mais de um lote entrado
em armazém de produtos acabados.

2. A implementação de um sistema de contabilidade analítica é de extrema importân-


cia para qualquer empresa pois permite-lhe:
a) Controlar os custos por naturezas;
b) Elaborar orçamentos e fornecer elementos para a elaboração da Demonstra-
ção dos fluxos de caixa;
c) Valorizar os produtos fabricados, controlar os saldos de fornecedores bem
como apurar os resultados anuais da actividade desenvolvida;
d) Controlar as condições internas de exploração e fornecer elementos de gestão.

3. A depreciação/amortização de uma máquina da fábrica contabilizada como custos


de produção de um produto para venda constitui:
a) Uma despesa e um custo do exercício;
b) Um pagamento e uma despesa do exercício;
c) Um custo do exercício;
d) Um custo e um pagamento do exercício.

4. Em relação ao comportamento “normal” dos custos variáveis, diga qual das frases
lhe parece a mais correcta:
a) Com a redução da produção o custo variável unitário tende para zero;
b) Com a redução da produção o custo variável total tende para zero;
c) Com a redução da produção o custo variável total mantém-se constante;
d) Com a redução da produção o custo variável unitário mantém-se constante.

5. A despesa com combustíveis directa ou indirectamente …


a) Nunca poderá ser incluída no custo de produção;
b) É sempre incluída no custo de produção;
c) Pode, em algumas situações, ser incluída no custo de produção;
d) Pode, em algumas situações, ser incluída no custo de produção mas apenas
se for considerado custo fixo.
2

6. O ponto crítico das vendas corresponde ao ponto em que, no gráfico cartesiano:


a) Os proveitos são iguais aos custos totais;
b) As receitas são iguais aos custos variáveis;
c) Os proveitos são iguais ao total dos custos fixos;
d) As receitas são iguais às despesas de venda.

7. O custo de produção de um serviço prestado por uma empresa de transporte


rodoviário de mercadorias considera:
a) As matérias directas incorporadas;
b) A mão de obra directa imputada;
c) Os gastos de financiamento de um prédio adquirido para rendimento;
d) Todas as anteriores são falsas.

8. O custo do consumo de uma matéria prima considera:


a) O custo de compra pago ao fornecedor;
b) O custo de recepção e armazenagem;
c) O custo de transporte pago a uma empresa de transporte;
d) Todas as anteriores são verdadeiras.

9. O cálculo do custo da hora aplicada de mão de obra directa integra:


a) O valor da remuneração mensal e respectivos encargos sociais da entidade
patronal;
b) A parte correspondente das férias e 13º mês e respectivos encargos sociais;
c) A parte correspondente de todas as despesas com o pessoal (creches supor-
tadas pela entidade patronal, refeitório, despesas médicas, …);
d) Todas as anteriores são verdadeiras.

10. Os custos de produção conjunta:


a) São os custos acumulados à saída do ponto de separação;
b) A sua repartição faz-se por critérios muito objectivos;
c) Os subprodutos obtidos nunca suportam qualquer custo;
d) Todas as respostas anteriores são verdadeiras.

11. A valorimetria da produção em vias ou em curso de fabrico permite:


a) Calcular o custo da produção acabada;
b) Valorizar directamente os produtos vendidos;
c) Preencher uma rubrica do passivo de uma empresa fabril;
d) Imputar todos os custos não fabris.

12. A contabilidade analítica de uma empresa de transporte de mercadorias possibilita:


a) O cálculo do custo dos produtos acabados no período;
b) A valorimetria do custo das vendas e da prestação de serviços na Demonstra-
ção dos resultados por funções;
c) A comparação dos custos das matérias primas consumidas no período com os
correspondentes custos padrões;
d) Todas as anteriores são verdadeiras.

13. Determinada componente de uma encomenda apresenta um defeito acidental de


fabrico pelo que:
a) O custo da recuperação do defeito deve ser sempre desprezível;
b) A empresa deve calcular o custo do defeito e imputá-lo a uma rubrica de resul-
tados extraordinários;
c) A empresa deve subcontratar sempre a reparação do defeito a uma empresa
concorrente;
d) Todas as respostas anteriores são verdadeiras.
3

14. Quando se utiliza o sistema dualista na ligação entre a Contabilidade Analítica e a


Contabilidade Geral/Financeira de uma empresa fabril:
a) As contas de custos de produção recolhem a informação da Contabilidade
Geral/Financeira de uma forma directa;
b) A Contabilidade Geral/Financeira não necessita em regra de informação da
Contabilidade Analítica;
c) A Contabilidade Analítica integra as informações da Contabilidade Geral/
/Financeira utilizando as denominadas “contas reflectidas”;
d) Todas as anteriores são falsas.

15. O sistema de custeio racional é caracterizado por:


a) As naturezas de gastos fabris directos serem imputados directamente aos
objectos de custos;
b) Os gastos fabris de natureza fixa serem imputados com base na actividade ins-
talada;
c) As diferenças entre os gastos reais e imputados não serem objecto de trata-
mento;
d) Todas as respostas anteriores são verdadeiras.

16. Se uma empresa adoptar o sistema de custos padrão os produtos acabados serão
valorizados:
a) À entrada pelo custo padrão e à saída pelo custo médio;
b) À entrada pelo custo médio e à saída pelo custo padrão;
c) À entrada e à saída pelo custo padrão;
d) Todas as respostas anteriores são falsas.

17. Os gastos gerais de fabrico são constituídos por custos de natureza muito diversa.
A sua imputação aos produtos fabricados pode fazer-se utilizando:
a) Uma só base ou quota de repartição;
b) Diversas bases de repartição consoante a natureza do gasto;
c) Utilizando o método do custeio baseado nas actividades;
d) Todas as anteriores são verdadeiras.

18. Se uma empresa adoptar o sistema de custos padrão a análise do desvio de maté-
rias envolve:
a) O cálculo do desvio em quantidades;
b) O cálculo do desvio de preços;
c) A análise das causas dos desvios no caso de serem relevantes;
d) Todas as anteriores são verdadeiras.

19. O nível da capacidade teórica no âmbito da actividade da empresa é o nível que


pressupõe:
a) A previsão da actividade que a empresa deverá ter;
b) Ter em atenção as limitações de ordem interna;
c) Um conjunto de meios humanos e materiais disponíveis;
d) O funcionamento da empresa em condições ideais.
4

20. Os subprodutos obtidos numa produção conjunta podem ser valorizados pelo crité-
rio do lucro nulo e do custo nulo. No primeiro critério e no caso de haver gastos
específicos de transporte e para efeitos de calcular o custos dos produtos princi-
pais:

a) Deve-se deduzir o respectivo custo de transporte ao valor de venda no merca-


do e só depois subtrair ao custo da produção;
b) Não se deve entrar em linha de conta com o transporte;
c) O valor do transporte só deve ser considerado na demonstração de resultados;
d) Todas as anteriores são falsas.

Grupo II

21. Suponha que em determinada empresa que aplica o método das secções homo-
géneas, a repartição primária conduziu aos seguintes resultados (em Euros):

Secções auxiliares Secções principais


Administrativa Conservação ALFA BETA
Repartição
1.000 2.175 6.000 4.000
Primária

Sabe-se que a repartição da actividade de cada secção auxiliar foi a seguinte:

Número
Unidade
unidades
de obra Administrativa Conservação ALFA BETA
de obra
Administrativa Hora 800 200 400 200
Conservação Hh 4.000 1.000 1.500 1.500

O custo da secção principal “ALFA” no final da repartição secundária é (aproxima-


damente):
a) 6.000 Euros;
b) 6.823 Euros;
c) 7.793 Euros;
d) 10 233 Euros.

22. Num determinado processamento industrial obtêm-se simultaneamente 2 produtos


(Alfa e Beta) e um subproduto. O custo de produção até ao ponto de separação foi
de 36.000 euros. Sabe-se que o subproduto obtido tem um valor de mercado de 10
euros por quilo, e que para se proceder à sua venda é necessário pagar a um
intermediário 2 euros por cada quilo vendido e um custo de embalagem de 300
Euros. Sabendo ainda que o total do subproduto é de 300 Kgs, diga qual o valor a
atribuir ao subproduto no ponto de separação.
a) 900 Euros;
b) 2.100 Euros;
c) 3.000 Euros;
d) 36.000 Euros.
5

23. Conhecem-se os seguintes elementos contabilísticos da empresa BETA, para uma


produção 10.000 unidades:

Custos
Consumos de matérias – primas 3340 Euros
Outros custos de produção 6000 Euros
Custos administrativos 2700 Euros
Custos de venda 4500 Euros

As existências eram as seguintes:

Existências iniciais Produtos acabados (1500 unidades) 800 Euros


Existências finais Produtos acabados (3000 unidades)

Não existem quaisquer existências iniciais ou finais de produtos em vias de fabrico.


Considerando que se utiliza o critério valorimétrico do “FIFO”, diga qual é o custo
industrial dos produtos vendidos.
a) 7.338 Euros;
b) 9.340 Euros;
c) 10.140 Euros;
d) 12.040 Euros.

24. A empresa H utilizou diversas secções principais para executar diversas encomen-
das para clientes e as secções auxiliares ou de apoio Alfa e Beta para apoiar as
secções da fábrica e as da estrutura não fabril. Em certo período a secção Alfa
teve de custos directos 23 800 euros e trabalhou 150 unidades de obra das quais
10 foram aplicadas na secção Beta. Esta última teve de custos directos 48.080
euros e trabalhou 500 unidades de obra das quais 50 foram aplicadas pela secção
Alfa. Os custos unitários de Alfa e Beta foram respectivamente:
a) 200 e 102 Euros;
b) 192 e 100 Euros;
c) 192 e 105 Euros;
d) 192 e 102 Euros.

25. Admita os seguintes consumos (custos) verificados no mês de Fevereiro do ano N,


numa dada empresa:

Matérias primas - 1000 Kgs 30.000 Euros


Mão de obra directa 20.000 Euros
Mão de obra indirecta 10.000 Euros
Gastos gerais de fabrico variáveis 5.000 Euros

Durante o mês produziu-se 800 Kgs de produto acabado tendo havido 200 Kgs de
resíduos tóxicos, que são considerados normais, e dos quais a empresa se libertou
pagando 10 euros/Kg a uma empresa especializada.
Considerando que a empresa utiliza o sistema de custeio variável, indique qual o
CIPA (custo industrial dos produtos fabricados) do mês:
a) 52.000 Euros;
b) 55.000 Euros;
c) 57.000 Euros;
d) 65.000 Euros.
6

26. A empresa ALFA dedica-se ao fabrico de telefones de um único modelo. Admitindo


os seguintes dados:

Capacidade prática ou normal 1.200.000 Unidades


Produção 1.080.000 Unidades
Custos Fixos Fabris 800.000 Euros
Custo Variável unitário 2 Euros
Preço de venda unitário 5 Euros

Admitindo apenas estes dados determine qual a margem (aproximada) sabendo


que foram vendidas 800.000 unidades e que se utilizou o custeio racional (em
euros):

a) 1.600.000;
b) 1.786.667;
c) 2.320.200;
d) 4.000.000.

27. Uma dada empresa industrial de panificação tem a contabilidade analítica organi-
zada num sistema de custeio padrão. As normas técnicas de produção para 1 ton.
referem que na produção de farinha de milho são utilizados 640 kg de cereal A,
450 kg de cereal B e 10 kg de aditivo. Sabendo que o padrão de custo por 1 ton. é
de 3.000 € para o cereal A, de 7.500 € para o cereal B e 45.000 € para o aditivo, o
custo padrão de matérias a imputar a cada tonelada de farinha de milho será:

a) 5.800 €;
b) 5.698 €;
c) 5.745 €;
d) 5.912 €.

28. A empresa Y determinou os custos de produção de um produto e que se compõe


de 175.000 euros de matérias-primas consumidas, de 62.500 euros de mão-de-
obra directa e 90.000 Euros de gastos gerais de fabrico. Sabendo que a produção
entrada em armazém de produtos acabados foi valorizada e que ficaram nas
máquinas produtos em vias de fabrico a que se atribuíram custos no montante de
7.500 euros, os lançamentos na classe 9 – Contabilidade Analítica caracterizam-se
por:

a) Se debitar a conta de Fabricação por 327.500 Euros e se creditarem as sub-


contas da classe 9 relativas aos componentes do custo;
b) Se debitar a conta de Produtos Acabados por 320.000 Euros;
c) O saldo da conta Fabricação apresenta-se devedor e corresponde aos montan-
tes incorporados na produção em vias de fabrico;
d) Todas as anteriores são verdadeiras.
7

29. No centro C de uma dada unidade industrial fabricou-se durante o mês de Maio o
produto M e, no final desse mês, havia em curso de fabrico 5 toneladas de semi-
produto recebido do centro B que incorporava todas as matérias-primas e 60% dos
custos de transformação aplicados no centro. A produção terminada durante o mês
(em C) foi de 95 toneladas e os custos deste centro foram os seguintes: semi-
produto recebido do centro B, 800.000 €, gastos gerais de fabrico, 98.000 € e mão-
de-obra directa, 49.000 €.

Sabendo-se que no início do mês de Maio não havia produtos em vias de fabrico
no centro C, as 95 toneladas que se obtiveram custaram:

a) 902.500 €;
b) 927.000 €;
c) 892.500 €;
d) 947.000 €.

30. Admita que para o fabrico de 1.000 unidades do produto X, se previa (custo
padrão) a necessidade de consumirem 1.000 Kgs de matéria-prima a um custo de
3 euros/Kg.
Considerando que:

Produção real……………………………….......................................800 unidades


Custo real da matéria-prima comprada e consumida ………………. 2.400 Euros
Compra e consumo da matéria prima ……………………………………. 750 Kgs

Indique qual foi o desvio de preço da matéria-prima (valores aproximados):

a) Zero;
b) 150 Euros favorável;
c) 150 Euros desfavorável;
d) 160 Euros desfavorável;

31. Em determinado período uma empresa do ramo da metalomecânica lançou em


fabrico as ordens de fabrico 200, 201 e 202 e a primeira não foi terminada no
período.
Do período anterior haviam transitado as ordens de fabrico 197 e 198, com os cus-
tos incorporados de 8.000 e 11.000 Euros, respectivamente, tendo a última sido
terminada no período. Durante o período foram incorporados a estas duas enco-
mendas custos de produção de 37.000 e 4.000 euros, respectivamente.
Sabendo que os custos de produção das encomendas 200, 201 e 202 foram de
15.000, 8.000 e 17.000 euros, respectivamente, e que a facturação é feita com
base no custo de produção acrescido de 40%, sendo a factura emitida imediata-
mente após o terminus da encomenda:

a) O custo da produção vendida totaliza 60.000 euros;


b) O custo da produção em vias de fabrico final é 40.000euros;
c) A margem bruta das vendas é de 10.000 euros;
d) O custo da produção em vias de fabrico é de 60.000 euros, o custo da produ-
ção vendida é de 40.000 euros e a margem bruta das vendas é de 16.000
euros.
8

32. Admita uma empresa que produz 400 unidades, que utiliza o custeio total e que
tem a seguinte estrutura de custos:

Valores em euros Fixos Variáveis


Custos industriais 6.000 60 Euros/unidade
Custos de distribuição e venda 30 Euros/unidade

Considerando os dados indicados, indique qual seria a diferença de valor que pro-
vocaria no custo de produção unitário (CIPA unitário) se utilizasse o custeio variá-
vel em vez do custeio total:

a) O custo de produção unitário seria superior em 15


b) O custo de produção unitário seria superior em 60
c) O custo de produção unitário seria inferior em 15
d) O custo de produção unitário seria inferior em 60
Exame de Matérias Estatutárias e Deontológicas 15/Outubro/2005 VERSÃO A
(A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro)

1. Não tendo a entidade a quem o TOC presta serviços pago o IRC devido, deve o
TOC:
a) Alertar o sujeito passivo para as consequências da prática daquela infracção;
b) Informar o Serviço de Finanças;
c) Informar a CTOC;
d) Informar o Ministério Público.

2. O Código Deontológico dos Técnicos Oficiais de Contas, aplica-se:


a) A todos os Técnicos Oficiais de Contas com inscrição em vigor;
b) A todos os Técnicos Oficiais de Contas com inscrição cancelada;
c) A todos os Técnicos Oficiais de Contas com inscrição suspensa;
d) Todas as anteriores.

3. O contrato de trabalho celebrado pelo Técnico Oficial de Contas pode:


a) Violar o Código Deontológico;
b) Afectar a sua plena isenção e independência técnica perante a entidade
patronal;
c) Violar o Estatuto;
d) Nenhuma das anteriores.

4. A Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas tem:


a) Membros efectivos;
b) Membros estagiários;
c) Membros honorários;
d) Todas as anteriores.

5. Os membros honorários da CTOC têm:


a) Capacidade eleitoral activa;
b) Capacidade eleitoral passiva;
c) Direito a intervir nas assembleias gerais;
d) Direito a votar na assembleia geral de aprovação de contas.

6. São obrigados (as) a dispor de TOC:


a) Todas as sociedades comerciais;
b) Todos os sujeitos passivos de imposto, nos termos dos códigos fiscais;
c) Todas as entidades sujeitas aos impostos sobre o rendimento que devam
possuir contabilidade regularmente organizada;
d) Todas as pessoas colectivas.

7. São obrigados a dispor de TOC:


a) As entidades sujeitas a imposto sobre o rendimento que possuam ou devam
possuir contabilidade organizada;
b) As sociedades sujeitas a IRC e os sujeitos passivos de IRS que disponham de
contabilidade organizada;
c) As entidades que o Ministro de Finanças, através de portaria, determinar;
d) Todas as anteriores.
2

8. A Associação Recreativa e Cultural da Moita têm como única actividade a


organização de bailes para idosos, com entradas gratuitas. Apenas recebe as
quotas dos associados.
a) Não é obrigada a ter um TOC;
b) É obrigada a ter TOC;
c) Cabe à respectiva Direcção decidir se pretende ou não ter um TOC;
d) Caberá ao Serviço de Finanças decidir se deve ter um TOC ou não.

9. Os técnicos oficiais de contas cuja inscrição tenha sido suspensa:


a) Não podem exercer a profissão;
b) Devem devolver à Câmara a respectiva cédula e outros documentos
identificativos;
c) A quota é reduzida a metade;
d) Todas as anteriores.

10. Quando faltarem menos de 3 meses para o fim do exercício, os TOC não podem
recusar-se a assinar as declarações fiscais das entidades a quem prestam
serviços, salvo se:
a) A Direcção da CTOC autorizar previamente;
b) O cliente tiver honorários em dívida;
c) O cliente não fornecer todos os documentos necessários para a organização
da contabilidade e elaboração das declarações fiscais;
d) Todas as anteriores.

11. O sigilo profissional sobre os factos e documentos de que os TOC`s tomem


conhecimento no exercício das suas funções:
a) Abrange documentos ou outras coisas que se relacionem, directa ou
indirectamente, com os factos sujeitos a sigilo;
b) Não está limitado no tempo, isto é, mantém-se mesmo após a cessação de
funções;
c) Cessa a obrigação de sigilo profissional quando os Técnicos Oficiais de Contas
tenham sido de tal dispensados pelas entidades a quem prestam serviços ou
por decisão judicial ou ainda quando tenham de dar cumprimento aos deveres
legais de informação perante a Direcção-Geral dos Impostos, a Inspecção-
Geral de Finanças e outros organismos legalmente competentes na matéria;
d) Todas as anteriores.

12. A CTOC cancela compulsivamente a inscrição dos técnicos oficiais de contas:


a) Se for aplicada a pena de expulsão;
b) Se o TOC foi inibido ou interdito para o exercício da profissão;
c) Se for condenado pela prática de crime doloso no exercício da profissão;
d) Todas as anteriores.

13. O cancelamento compulsivo da inscrição em virtude de condenação judicial pela


prática de crime doloso no exercício da profissão é da competência do(a):
a) Comissão de Inscrição;
b) Direcção;
c) Conselho Disciplinar;
d) Direcção sob proposta do Conselho Disciplinar.
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14. António suspendeu a inscrição em 2002. Em fins de 2003 pretende reinscrever-se.


Para tal, deve:
a) Submeter-se a exame;
b) Requerer, por escrito, a sua reinscrição;
c) Requerer, por escrito, a sua reinscrição e submeter-se a exame;
d) Não pode reinscrever-se enquanto não passar um prazo mínimo de 2 anos.
15. Compete ao técnico oficial de contas:
a) Exercer funções de consultadoria nas áreas da respectiva formação;
b) Exercer quaisquer outras funções definidas por lei, adequadas ao exercício das
respectivas funções, designadamente as de perito nomeado pelos tribunais ou
outras entidades públicas ou privadas;
c) Ambas as respostas anteriores;
d) Responsabilizar-se pelo pagamento dos impostos dos seus clientes.
16. Uma das funções do TOC é:
a) Organizar a contabilidade;
b) Aprovar as demonstrações financeiras;
c) Organizar a constituição das sociedades;
d) Realizar auditorias às contas das sociedades.
17. O TOC pode:
a) Representar o sujeito passivo nas acções judiciais relativas a questões fiscais
e/ou contabilísticas;
b) Elaborar as reclamações graciosas dos clientes quando estejam em causa
questões conexas com o exercício da sua profissão;
c) Assinar e entregar, enquanto representante legal, as declarações fiscais dos
seus clientes;
d) Elaborar os contratos de trabalho dos funcionários dos seus clientes;
18. Compete ao TOC:
a) Elaborar pareceres fiscais;
b) Elaborar os contratos de trabalho;
c) Elaborar o relatório de gestão previsto no artigo 66.º do CSC;
d) Elaborar as actas das assembleias gerais das sociedades suas clientes.
19. São atribuídas aos técnicos oficiais de contas as seguintes funções:
a) Planificar, organizar e coordenar a execução da contabilidade das entidades
sujeitas aos impostos sobre o rendimento que possuam devam possuir
contabilidade regularmente organizada, segundo os planos de contas
oficialmente aplicáveis, respeitando as normas legais e os princípios
contabilísticos vigentes bem como das demais entidades obrigadas mediante
portaria do Ministro das Finanças, a dispor de técnicos oficiais de contas;
b) Assumir a responsabilidade pela regularidade técnica, nas áreas contabilística
e fiscal, das entidades referidas na alínea anterior;
c) Assinar, conjuntamente com o representante legal das entidades referidas na
alínea a), as respectivas declarações fiscais, as demonstrações financeiras e
seus anexos, fazendo prova da sua qualidade, nos termos e condições
definidos pela Câmara, sem prejuízo da competência e das responsabilidades
cometidas pela lei comercial e fiscal aos respectivos órgãos;
d) Todas as anteriores.
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20. No exercício das suas funções o Técnico Oficial de Contas deve:


a) Respeitar as normas legais e os princípios contabilísticos geralmente aceites;
b) Aplicar correctamente as normas adaptando-as à situação concreta das
entidades a quem prestam serviços;
c) Evitar qualquer diminuição da sua independência em razão de interesses
pessoais ou de pressões exteriores, pugnando pela verdade contabilística e
fiscal;
d) Todas as anteriores.

21. É incompatível o exercício simultâneo das funções de TOC e:


a) Gerente de um Gabinete de Contabilidade;
b) Director financeiro;
c) Funcionário da Inspecção Geral de Finanças;
d) Funcionário bancário.

22. Os técnicos oficiais de contas podem exercer a sua actividade:


a) Por conta outrem;
b) Como profissionais independentes;
c) Como empresários em nome individual;
d) Todas as anteriores.

23. Os limites ao exercício da actividade são:


a) Os técnicos oficiais de contas que exerçam as suas funções a título principal só
poderão prestar serviços a um número de entidades cuja pontuação
acumulada, não seja superior a 26 pontos;
b) Se exercerem as respectivas funções integradas em empresas de prestação
de serviços ou de profissionais o limite é de 32 pontos;
c) A pontuação é reduzida a 13 pontos caso os técnicos oficiais de contas não
exerçam as respectivas funções a título principal;
d) Nenhuma das anteriores.

24. A uma sociedade inactiva é atribuída a seguinte pontuação:


a) 0.25 pontos;
b) 0.50 pontos;
c) 1 ponto;
d) 0 pontos.

25. Quando o TOC ultrapassa os limites de pontuação:


a) Deve de imediato abandonar os clientes de forma a sanar o excesso de
pontos;
b) Deve sanar esta incompatibilidade no prazo máximo de 3 meses;
c) Deve sanar esta incompatibilidade no prazo máximo de 6 meses;
d) Deve sanar esta incompatibilidade no prazo máximo de um ano.

26. Uma empresa com um volume de negócios de 14 963 milhares de Euros ocupa a
seguinte pontuação:
a) 4 Pontos;
b) 4,5 Pontos;
c) 5 Pontos;
d) Nenhum dos anteriores.
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27. Constitui crime público:


a) O não pagamento do imposto de IRS ou IRC;
b) O não pagamento do IVA no prazo máximo de 90 dias após o termo legal para
o pagamento;
c) A não entrega das declarações fiscais;
d) Todas as anteriores.

28. A assembleia geral da CTOC é constituída:


a) Pelos membros efectivos com a sua inscrição activa;
b) Pelos membros efectivos;
c) Pelos membros efectivos, estagiários e honorários;
d) Pelos membros efectivos e honorários, nos termos dos artigos 14.º al. c) e 27.º
n.º 1 do estatuto da CTOC.

29. O controlo de qualidade dos Técnicos Oficiais de Contas, consiste:


a) Na avaliação global da actividade (controlo transversal);
b) Na verificação do regular exercício das funções (controlo de desempenho);
c) Ambas as respostas anteriores;
d) Nenhuma das anteriores.

30. Apenas podem ser eleitos para os órgãos da CTOC:


a) Os membros efectivos com a inscrição em vigor, sem qualquer punição
disciplinar;
b) Os membros efectivos com a inscrição activa;
c) Os membros efectivos;
d) Todos os membros regularmente inscritos.

31. Têm capacidade eleitoral activa:


a) Os membros efectivos da CTOC;
b) Os membros efectivos com a inscrição em vigor;
c) Os membros efectivos com a inscrição em vigor e sem punição disciplinar
superior à advertência;
d) Os membros efectivos, estagiários e honorários;

32. O princípio da integridade implica que:


a) O Técnico Oficial de Contas aceite apenas os trabalhos para os quais se sinta
apto a desempenhar;
b) O exercício da profissão se paute por padrões de honestidade e boa fé;
c) Os Técnicos Oficiais de Contas se mantenham equidistantes de qualquer
pressão resultante dos seus próprios interesses ou de influências exteriores de
forma a não comprometer a sua independência técnica;
d) Nenhuma das anteriores.
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33. O princípio da responsabilidade implica que:


a) Os Técnicos Oficiais de Contas se mantenham equidistantes de qualquer
pressão resultante dos seus próprios interesses ou de influências exteriores de
forma a não comprometer a sua independência técnica;
b) Os Técnicos Oficiais de Contas exerçam as suas funções de forma diligente e
responsável utilizando os conhecimentos e técnicas divulgadas, respeitando a
lei, os princípios contabilísticos e os critérios éticos;
c) Os Técnicos Oficiais de Contas e seus colaboradores guardem sigilo
profissional sobre os factos e os documentos de que tomem conhecimento no
exercício das suas funções;
d) Nenhuma das anteriores.

34. Os técnicos oficiais de contas têm, relativamente à Câmara, entre outros, os


seguintes direitos:
a) Solicitar a emissão da respectiva cédula profissional, quando habilitados para
tal, podendo esta, a pedido do técnico oficial de contas, conter
suplementarmente uma designação profissional;
b) Recorrer à protecção da Câmara sempre que lhes sejam cerceados os seus
direitos ou lhes sejam postos obstáculos impeditivos ao regular exercício das
suas funções;
c) Beneficiar da assistência técnica e jurídica prestada pelos gabinetes
especializados da Câmara;
d) Todas as anteriores.

35. Os técnicos oficiais de contas têm, relativamente à Câmara, entre outros, os


seguintes direitos:
a) Eleger e serem eleitos para os órgãos da Câmara;
b) Requerer a convocação da assembleia geral da Câmara nos termos previstos
no n.º 2 do artigo 30º;
c) Examinar, nos prazos fixados, os livros da Câmara e os documentos
relacionados com a sua contabilidade;
d) Todas as anteriores.

36. São direitos dos membros honorários:


a) Participar e beneficiar da actividade social, cultural, técnica e científica da
Câmara;
b) Informar-se das actividades da Câmara;
c) Assistir e intervir, sem direito de voto, nas assembleias-gerais;
d) Todas as anteriores.

37. Se a gerência da sociedade se recusar a assinar a declaração de


responsabilidade, pode/deve o TOC:
a) Rescindir, de imediato, o contrato de prestação de serviços com o cliente;
b) Recusar-se a assinar as declarações fiscais;
c) Informar a Administração Fiscal;
d) Informar a CTOC.
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38. Constituem deveres dos técnicos oficiais de contas para com a Câmara:
a) Cumprir os regulamentos e deliberações da Câmara e pagar pontualmente as
quotas e outros encargos devidos à Câmara;
b) Colaborar na prossecução das atribuições e fins da Câmara, exercendo os
cargos para que tenham sido eleitos ou nomeados e desempenhando os
mandatos que lhes forem confiados;
c) Comunicar à Câmara, no prazo de 30 dias, qualquer mudança do seu domicílio
profissional; Colaborar em todas as iniciativas que concorram para a
dignificação e prestígio da Câmara;
d) Todas as anteriores.

39. Caso o cliente não pague os honorários acordados, o TOC não pode:
a) Recusar-se a prestar os seus serviços;
b) Reter a documentação do cliente até que este pague os honorários devidos;
c) Rescindir o contrato de prestação de serviços;
d) Todas as anteriores.

40. Constituem formas de publicidade:


a) O uso de tabuletas afixadas no exterior dos escritórios e a utilização de cartões
de visita, de cartas, relatórios ou outros documentos emitidos, desde que com
simples menção do nome do técnico ou da empresa, endereço do escritório,
horário de expediente e números de telefone ou qualquer outro meio de
telecomunicações;
b) As descrições a enviar a clientes, em caso de consulta destes, que incluam o
currículo académico e profissional dos técnicos oficiais de contas e dos seus
colaboradores, tipos de serviços que poderão prestar, lista dos clientes e locais
onde estão representados;
c) Na angariação de clientela através da publicidade, os técnicos oficiais de
contas devem limitar-se a utilizar o seu nome ou denominação social e a sua
qualificação;
d) Nenhuma das anteriores.

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