Você está na página 1de 22

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ECONOMIA

Contabilidade Financeira III

Exercícios – Preparação Exame Normal


Temas: Provisões e Passivos e Activos contingentes, Contratos de construção, Impostos sobre o rendimento,
Concentrações de actividades empresariais, Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em
Associadas, Investimentos em Subsidiárias e Consolidação de contas, Relato Financeiro em economias
Hiperinflacionárias, Código de ética e conduta profissional dos contabilistas.

Grupo I

1. Um dos grandes assuntos associados ao tratamento contabilístico dos contratos de construção é:


a) A determinação do valor do contrato
b) A imputação do rédito do contrato aos períodos contabilísticos em que o trabalho de
construção é executado
c) A circunstância de, regra geral, os custos efectivos com a actividade do contrato ultrapassar os
correspondentes custos estimados
d) A contabilização dos custos incorridos na execução do trabalho de construção, dado o elevado
número de registos contabilísticos que é necessário efectuar para cada contrato.

2. O desfecho de um contrato de construção pode ser fiavelmente estimado quando:


a) Seja provável que benefícios económicos associados fluirão para a entidade
b) Os custos atribuíveis ao contrato possam ser fiavelmente mensurado
c) O redito do contrato possa ser mensurado fiavelmente
d) Todas anteriores

3. Os gastos reconhecidos em cada período económico relativos aos custos de um contrato de construção:
a) São sempre de igual montante, quer se utilize o método da percentagem de acabamento, quer
se utilize o método do “lucro nulo”
b) Poderão ser inferiores quando se utiliza o método do “lucro nulo”, pois neste método so podem ser
reconhecidos os custos do contrato que provavelmente sejam recuperáveis
c) Poderão ser superiores quando se utiliza o método da percentagem de acabamento, pois neste método
são reconhecidos os custos do contrato que forem incorridos.
d) Todas anteriores

4. A NCRF 12 refere-se a diferenças temporárias e diferenças permanentes. Quais destas diferenças


originam impostos diferidos?
a) As diferenças temporárias
b) As diferenças permanentes
c) As diferenças temporárias e permanentes
d) Nenhuma das anteriores

5. As diferenças temporárias podem ser:


a) Dedutíveis, quando originam quantias dedutíveis em períodos passados.
b) Tributáveis, quando não originam quantias tributáveis em períodos futuro, dando lugar ao
reconhecimento de activos por imposto diferidos
c) Dedutíveis, quando não originam quantias dedutíveis em períodos futuros.
d) Tributáveis, quando originam quantias tributáveis em períodos futuro, dando lugar ao
reconhecimento de passivos por imposto diferidos

6. O conceito de empreendimento conjunto não envolve as seguintes formas:


a) Entidades conjuntamente controladas
b) Operações conjuntamente controladas
c) Activos conjuntamente controlados.
d) Nenhuma das anteriores

7. Quando um empreendimento assume a forma de activos conjuntamente controlados, o empreendedor ira


reconhecer nas suas demonstrações financeiras, excepto:
a) Quaisquer passivos que tenha assumido por si só.
b) A totalidade do activo conjuntamente controlado, classificado de acordo com a natureza dos
activos.
c) Quais quer gasto que tenha suportado com respeito ao seu interesse no empreendimento conjunto
d) Nenhuma das anteriores

8. O método de compra no reconhecimento de uma concentração de actividades empresariais não exige:


a) Reconhecimento e mensuração dos activos, passivos e de quaisquer interesses minoritários.
b) Determinação da data de alienação.
c) Identificação da adquirente.
d) Reconhecimento e mensuração do goodwill ou goodwill negativo.

9. O processo de consolidação de contas é complexo devido essencialmente as seguintes razões, excepto:


a) As operações de consolidação serem desenvolvidas e aplicadas numa base extra contabilística.
b) Uso de critérios contabilísticos e de valorimetria
c) Existência de transacções entre empresas do grupo.
d) Diversas empresas constantes no perímetro de consolidação.

10. A IAS 29 – Relato Financeiro em economias hiperinflacionarias deve ser aplicada por:
a) Entidades que actuem em economias hiperinflacionarias.
b) Entidades cuja moeda funcional seja a moeda de uma economia hiperinflacionaria.
c) Apenas a) esta correcta;
d) Todas anteriores.

11. A dependência indevida de um cliente nos honorários totais e ser ameaçado de rescisão contratual pelo cliente
consubstanciam ameaças da(s) seguinte(s) categoria(s) :
a) Interesse próprio e advocacia.
b) Interesse próprio e Intimidação.
c) Familiaridade e auto – revisão.
d) Ambas são ameaças de interesse próprio.

12. Manter os conhecimentos e habilitações profissionais no nível necessário para assegurar que os clientes ou
empregadores recebam serviço profissional competente é uma obrigação de um Contabilista profissional
enquadrada na seguinte característica fundamental:
a) Integridade.
b) Objectividade.
c) Competência profissional e devido zelo.
d) Comportamento Profissional.

13. No método do “lucro nulo” o lucro gerado num contrato de construção:


a) É reconhecido na medida em que a obra progride
b) Não é reconhecido ate que o desfecho do contrato seja fiavelmente estimado.
c) É reconhecido na medida em que a obra progride, devendo igualar aos gastos suportados
recuperáveis.
d) Nenhuma das anteriores.

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando cumulativamente se verificar as seguintes condições, excepto:
a) A entidade tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) em resultado de um acontecimento
passado
b) É provável que saída de recursos que incorporem benefícios económicos será necessário para
liquidar a obrigação
c) É provável que entrada de recursos que incorporem benefícios económicos fluíram para a
entidade
d) Pode ser feita uma estimativa fiável da quantia da obrigação

15. As diferenças temporárias podem resultar de:


a) Gastos e rendimentos que são considerados no resultado contabilístico e nunca o são no resultado
fiscal
b) Gastos e rendimentos que são considerados no resultado contabilístico, mas são considerados
no resultado fiscal em períodos futuros.
c) Afectam de forma temporárias o imposto a pagar, ou seja, apenas afectam o imposto corrente e não
os impostos futuros
d) Nenhuma das anteriores.

16. Quando um empreendimento assume a forma de activos conjuntamente controlados, o empreendedor ira
reconhecer nas suas demonstrações financeiras :
a) Os activos que controla e os passivos que assume.
b) Os gastos que suporta e parte do redito que obtém da venda dos bens ou prestação de serviço.
c) Alínea a) e b).
d) Nenhuma das anteriores

17. Relativamente as operações e aos activos conjuntamente controlados e incorrecto afirma que:
a) São actividades económicas empreendidas por dois ou mais empreendedores sujeitos ao controlo
conjunto.
b) Existe um acordo contratual que estabelece o controlo conjunto.
c) São exigidos ajustamentos ou procedimentos de consolidação relativamente a estes itens
quando se pretende apresentar demonstrações financeiras consolidadas.
d) Nenhuma das anteriores.

18. No método do imposto diferido:


a) Na Demonstração dos Resultados é relevada a estimativa do imposto a pagar, sendo os efeitos das
diferenças temporárias reconhecidos na face do Balanço.
b) Na demonstração de Resultados é relevada a estimativa de imposto a pagar, assim como os efeitos
das diferenças temporárias reconhecidas.
c) Na demonstração de Resultados é relevada a estimativa do Imposta a pagar.
d) Nenhuma das anteriores

19. Em que condições os impostos correntes para períodos correntes e anteriores são reconhecidos como activo?
a) Quando não estejam pagos.
b) Quando a quantia paga com respeito a períodos correntes e anteriores exceder a quantia
devida para esses períodos, sendo o excedente reconhecido como activo.
c) Alínea a) e b).
d) Nenhuma das anteriores

20. Relativamente a uma concentração de actividades empresariais:


e) Envolve sempre a aquisição de partes de capital, necessárias e suficientes, para assegurarem à
sociedade adquirente uma situação de controlo.
f) Envolve sempre a aquisição da totalidade do capital de uma outra entidade.
g) Pode existir uma operação de concentração de actividades empresariais mesmo não se detendo
partes de capital.
h) Nenhuma das anteriores.

21. Se o interesse da adquirente no justo valor dos activos líquidos identificáveis exceder o custo da concentração
de actividades empresariais, a norma prevê que:
a) A adquirente reavalie a identificação e a mensuração dos activos e passivos identificáveis da
adquirida e que reconheça qualquer excesso como goodwill.
b) A adquirente reavalie a identificação e a mensuração dos activos e passivos identificáveis da
adquirida e reconheça qualquer excesso nos resultados.
c) A adquirente a identificação e a mensuração dos activos e passivos identificáveis da adquirida e que
reconheça qualquer excesso nos capitais próprios.
d) Nenhuma das anteriores.

22. Qual é a utilidade da percentagem de controlo e da percentagem de participação no âmbito da consolidação de


contas?
a) A 1ª para saber como se anulam as operações realizadas dentro do grupo e a 2ª para seleccionar o
método de consolidação respectivamente.
b) A 1ª serve para seleccionar o método de consolidação e a 2ª base de cálculo a realizar na
consolidação de contas respectivamente.
c) Ambas definem a percentagem de voto da empresa-mãe na subsidiária.
d) Nenhuma das anteriores.

23. A empresa A detém 60% de B, 25% de C e 10% de D. Por sua vez, B detém 30% de C e 20% de D. qual é o
método de consolidação a usar na integração das contas de C?
a) Método de Consolidação Integral
b) Método de Consolidação Proporcional
c) Método de Equivalência Patrimonial
d) Nenhuma das anteriores.

24. Não é um procedimento de procedimento de pré-consolidação a:


a) Uniformização de políticas contabilísticas.
b) Reexpressão das demonstrações financeiras.
c) Homogeneização da data de relato.
d) Nenhuma das anteriores.
25. Qual das seguintes características realçam a hiperinflação numa economia são:
a) Preferência por activos não monetários como forma de conservar a riqueza.
b) Taxas de juro, salários e preços estão ligados a um índice de preços.
c) A taxa de inflação acumulada durante os 3 anos aproxima-se de 100% ou excede este valor.
d) Todas anteriores.

26. No Código de Ética para Profissionais de Contabilidade exige-se que um Contabilista profissional cumpra os
seguintes princípios fundamentais:
a) Integridade, objectividade, competência profissional e devido zelo, confidencialidade e
Comportamento Profissional.
b) Auto – confiança, flexibilidade, curiosidade intelectual, Atitude de pesquisa permanente e
Criatividade.
c) Integridade, objectividade, Atitude de pesquisa permanente, confidencialidade e Capacidade prática.
d) Todas anteriores.

27. A aplicação da IAS 29 – Relato Financeiro em economias hiperinflacionarias na preparação das


demonstrações financeiras individuais ou consolidadas deve ser iniciada no:
a) Fim do período de relato em que se identifique a existência de hiperinflação.
b) Momento dentro do período de relato em que se identifique a existência de hiperinflação.
c) Início do período de relato em que se identifique a existência de hiperinflação.
d) Período de relato subsequente ao que se identifique a existência de hiperinflação.

28. A aceitação de presentes ou tratamento preferencial por parte de um cliente pelo contabilista profissional,
salvo se o valor for claramente insignificante, pode dar lugar a uma ameaça de:
a) Interesse próprio.
b) Intimidação.
c) Familiaridade.
d) Financeira.

29. Um contrato de construção é um contrato especificamente negociado para a construção de um activo, ou de


uma combinação de activos, em que:
a) A data de início da actividade do contrato e a sua data de conclusão ocorrem obrigatoriamente em
períodos contabilísticos diferentes.
b) O período que medeia a data de início da actividade do contrato e a sua data de conclusão é de, pelo
menos, dois (2) períodos contabilísticos.
c) A data de início da actividade do contrato e a sua data de conclusão ocorrem geralmente em
períodos contabilísticos diferentes, embora estas datas possam ocorrer no mesmo período.
d) O período que medeia a data de início da actividade do contrato e a sua data de conclusão é de, pelo
menos, três (3) períodos contabilísticos.

30. O valor do rédito de um contrato de construção poderá ser afectado por:


a) Cláusulas de custos escalonadas
b) Reivindicações ou variações acordadas
c) Penalidades por atrasos na conclusão do contrato por parte da entidade contratada
d) Todas as anteriores

31. O rédito de um contrato de construção compreende a quantia inicial acordada no contrato e variações no
trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato. Esta afirmação é:
a) Falsa, porque as variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato estão
sempre dependentes do desfecho de acontecimentos futuros
b) Verdade, em qualquer circunstância
c) Verdade, desde que as variações, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato sejam
fiavelmente mensurados e apenas até ao ponto que seja provável que resultem em rédito
d) Nenhuma das anteriores.

32. Os custos de um contrato de construção compreendem os que se relacionam directamente com o contrato
especifico e:
a) Os custos que sejam atribuíveis à actividade do contrato em geral e possam ser imputados ao contrato
b) Os custos que sejam indirectamente atribuíveis ao contrato, mas possam ser imputados ao mesmo, e
quaisquer outros custos que sejam debitados ao cliente
c) Os custos que sejam atribuíveis à actividade do contrato em geral e possam ser imputados ao
contrato, e outros custos que sejam especificamente debitáveis ao cliente nos termos do
contrato
d) Os custos que sejam atribuíveis à actividade do contrato em geral e possam ser imputados ao contrato,
e quaisquer outros custos que sejam debitados ao cliente

33. Regra geral, e à luz do SCSE, o reconhecimento do redito e dos gastos de um contrato de construção deve
atender ao:
a) Método da Percentagem de Acabamento
b) Método do contrato completado
c) Método do lucro Nulo
d) Quaisquer um dos métodos anteriores, dependendo da politica adoptada pela entidade.

34. A utilização do método da percentagem de acabamento está dependente:


a) Do levantamento do trabalho executado e da determinação da percentagem de conclusão
b) Apenas da decisão dos órgãos de gestão de opção por aquele método
c) Do desfecho do contrato de construção poder ser fiavelmente estimado
d) Da decisão das entidades fiscais relativamente ao contrato especifico

35. Diferentemente da provisão, no que diz respeito à tempestividade e quantia, os outros passivos são, regra
geral:
a) De tempestividade certa, mais quantia incerta
b) De tempestividade incerta, mais quantia certa
c) De tempestividade e quantia certa
d) De tempestividade ou quantia incertas.

36. A diferença entre o resultado contabilístico e o resultado fiscal pode advir de :


a) Diferenças permanentes
b) Diferenças temporárias
c) As alíneas a) e b).
d) Nenhuma das anteriores

37. Uma diferença temporária pode surgir no reconhecimento inicial de um activo ou de um passivo de:
a) Parte do custo de um activo não for dedutível para finalidades de impostos.
b) Todo o custo de um activo for dedutível para finalidades de impostos.
c) As alíneas a) e b).
d) Nenhuma das anteriores.

38. De entre as situações seguintes, identifique aquela que não corresponde a uma diferença temporária em N:
a) Provisões e imparidades não aceites fiscalmente
b) Imparidade sobre crédito de um cliente em mora há cerca de 2 meses
c) Provisões e imparidades aceites fiscalmente
d) Imparidade sobre o crédito do cliente Conselho Municipal de Maputo em mora a 2 anos.
39. As diferenças permanentes resultam de:
e) Gastos e rendimentos que são considerados no resultado contabilístico e nunca o são no
resultado fiscal
f) Afectam de forma temporárias o imposto a pagar, ou seja, apenas afectam o imposto corrente e não
os impostos futuros
g) Gastos e rendimentos que não são considerados no resultado contabilístico, mas são considerados no
resultado fiscal em períodos futuros.
h) Nenhuma das anteriores.

40. Em que condições o imposto corrente ou diferido deve ser debitado ou creditado directamente no capital
próprio?
a) Quando o imposto se relacionar com itens que sejam creditados ou debitados directamente no capital
próprio, mas apenas no mesmo período.
b) Quando o imposto se relacionar com itens que sejam creditados ou debitados directamente no
capital próprio, no mesmo ou num diferente período.
c) Quando o imposto se relacionar com itens que sejam creditados ou debitados directamente no capital
próprio, mas apenas num período diferente.
d) Nenhuma das anteriores.

41. No método do imposto a pagar:


e) Na Demonstração dos Resultados é relevada a estimativa do imposto a pagar, sendo os efeitos das
diferenças temporárias reconhecidos na face do Balanço.
f) Na demonstração de Resultados é relevada a estimativa de imposto a pagar, assim como os efeitos
das diferenças temporárias reconhecidas.
g) Na demonstração de Resultados é relevada a estimativa do Imposta a pagar.
h) Nenhuma das anteriores

42. O goodwill corresponde ao excesso do custo de uma empresa sobre a:


a) O valor líquido dos activos identificáveis adquiridos e os passivos assumidos, mensurados de
acordo com a norma.
b) Soma do valor escriturado atribuído aos activos adquiridos e identificáveis menos os passivos.
c) Soma do justo valor atribuído aos activos adquiridos e identificáveis.
d) Valor contabilístico da empresa adquirida.

43. A empresa A detém 60% de B, 25% de C e 10% de D. Por sua vez, B detém 30% de C e 20% de D. qual a
percentagem de controlo e a percentagem de participação de A sobre C?
e) 43% e 55%.
f) 50% e 25%.
g) 55% e 43%.
h) Nenhuma das anteriores.

44. A empresa A detém 60% de B, 25% de C e 10% de D. Por sua vez, B detém 30% de C e 20% de D. qual é a
relação entre A sobre C?
a) Empresa Associada
b) Empreendimento Conjunto.
c) Empresa Subsidiaria.
d) Nenhuma das anteriores

45. Quando uma economia cessa e ser hiperinflacionaria, e for interrompida a preparação e apresentação de
demonstrações financeiras preparadas de acordo com a IAS 29, a entidade deve:
a) Tratar as quantias reexpressas no final do período anterior com base na abordagem do custo histórico
nas demonstrações financeiras subsequentes.
b) Tratar as quantias reexpressas no final do período anterior como base paras as quantias
escrituras nas demonstrações financeiras subsequentes.
c) Tratar as quantias reexpressas no final do período anterior com base na abordagem do custo corrente
nas demonstrações financeiras subsequentes.
d) Nenhuma das anteriores.

46. Para a reexpressão das demonstrações financeiras de acordo com a norma, uma entidade que apresenta as suas
demonstrações pelo custo histórico, deve reexpressas as quantias ainda não reexpressas pela aplicação de
um(a):
a) Taxa de Juro;
b) Taxa de Cambio;
c) Índice de preços;
d) Todas anteriores.

47. No cumprimento dos princípios fundamentais os contabilistas profissionais no desenvolvimento das suas
actividades podem surgir ameaças que se enquadram nas categorias:
a) Forte, moderada e fraca.
b) Interesse alheio, verificabilidade, legalidade, familiaridade e intimidação.
c) Económica, financeira e social,
d) Nenhuma das anteriores.

Grupo II

1. A 1 de Julho de 2014, foi adjudicada a sociedade Edifer S.A o concurso com vista a construção da central
hidroeléctrica capaz de produzir 120 megawatts pela EDM. O projecto prevê a construção da central no rio
Lúrio de modo a abastecer de energia eléctrica as províncias de Nampula e Cabo Delgado, tendo-se assinado
um contrato a preço fixado para uma receita total de 20 Milhões de Meticais, devendo o empreiteiro iniciar a
obra em 2015 e entrega-la ate o final de 2017.

O custo total esperado, estimado no início da construção, foi de 16 milhões. Os custos esperados para concluir
o projecto de construção mudaram ao longo do projecto, tendo se tornado evidente no final do período
financeiro de 2016 que os custos totais para concluir o projecto aumentaram, conforme apresenta a tabela de
custos abaixo:
(Valores em Milhões de Meticais)

Descrição 2015 2016 2017


Costo incorrido no ano 4.000 8.000 9.000
Custo incorrido ate a data 4.000 12.000 21.000
Custo estimado para terminar a obra 12.000 9.000 -
Facturação emitida no ano 4.500 8.500 7.000
Recebimento do Período 3.500 7.500 9.000

Pretende-se:

A. Contabilização, no diário, de todas operações relativas a este contrato de construção, admitindo que
(apresentando os cálculos efectuados):
i) O desfecho pode ser mensurado com fiabilidade;
DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Custos Incorridos no Período
Diversos Gastos 6.X 4.000,00
Ano de 2015
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 4.000,00
Facturação do Período
Clientes C/c 4.1.1 4.500,00
Ano de 2015
Prestação de Serviços 7.2 4.500,00
Acréscimo de Rendimento
Acréscimo de Rend. – Contrato Constr. 4.9.3.3 500,00
Ano de 2015
Prestação de Serviços 7.2 500,00
Recebimento do Período
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 3.500,00
Ano de 2015
Clientes C/c 4.1.1 3.500,00

DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO


Custos Incorridos no Período
Diversos Gastos 6.X 8.000,00
Ano de 2016
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 8.000,00
Facturação do Período
Clientes C/c 4.1.1 8.500,00
Ano de 2016
Prestação de Serviços 7.2 8.500,00
Utilização do Acréscimo de Rendimento (2015) e constituição de Rendimento Diferido
Prestação de Serviços 7.2 2.072,00
Ano de 2016 Acréscimo de Rend. – Contrato Constr. 4.9.3.3 500,00
Rendimentos Diferid. - Contrato Constr. 4.9.2.3 1.572,00
Recebimento do Período
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 7.500,00
Ano de 2016
Clientes C/c 4.1.1 7.500,00
Constituição da Provisão
Provisões Período – Perdas Contrato Con. 6.6.7 1.000,00
Ano de 2016
Provisões – Perdas em Contrato Constr 4.8.7 1.000,00

DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO


Custos Incorridos no Período
Diversos Gastos 6.X 8.000,00
Ano de 2017 Provisões – Perdas em Contrato Constr 4.8.7 1.000,00
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 9.000,00
Facturação do Período
Clientes C/c 4.1.1 7.000,00
Ano de 2017
Prestação de Serviços 7.2 7.000,00
Utilização do Rendimento Diferido (2016)
Rendimentos Diferid. - Contrato Constr. 4.9.2.3 1.572,00
Ano de 2017
Prestação de Serviços 7.2 1.572,00
Recebimento do Período
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 9.000,00
Ano de 2017
Clientes C/c 4.1.1 9.000,00

ii) O desfecho não pode ser mensurado com fiabilidade;


DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Custos Incorridos no Período
Diversos Gastos 6.X 4.000,00
Ano de 2015
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 4.000,00
Facturação do Período
Clientes C/c 4.1.1 4.500,00
Ano de 2015
Prestação de Serviços 7.2 4.500,00
Rendimento Diferido
Prestação de Serviços 7.2 500,00
Ano de 2015
Rendimentos Diferid. - Contrato Constr. 4.9.2.3 500,00
Recebimento do Período
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 3.500,00
Ano de 2015
Clientes C/c 4.1.1 3.500,00

DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO


Custos Incorridos no Período
Diversos Gastos 6.X 8.000,00
Ano de 2016
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 8.000,00
Facturação do Período
Clientes C/c 4.1.1 8.500,00
Ano de 2016
Prestação de Serviços 7.2 8.500,00
Rendimento Diferido
Prestação de Serviços 7.2 500,00
Ano de 2016
Rendimentos Diferid. - Contrato Constr. 4.9.2.3 500,00
Recebimento do Período
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 7.500,00
Ano de 2016
Clientes C/c 4.1.1 7.500,00
Constituição da Provisão
Provisões Período – Perdas Contrato Con. 6.6.7 1.000,00
Ano de 2016
Provisões – Perdas em Contrato Constr 4.8.7 1.000,00

DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO


Custos Incorridos no Período
Diversos Gastos 6.X 8.000,00
Ano de 2017 Provisões – Perdas em Contrato Constr 4.8.7 1.000,00
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 9.000,00
Facturação do Período
Clientes C/c 4.1.1 7.000,00
Ano de 2017
Prestação de Serviços 7.2 7.000,00
Utilização do Rendimento Diferido (2015 e 2016)
Rendimentos Diferid. - Contrato Constr. 4.9.2.3 1.000,00
Ano de 2017
Prestação de Serviços 7.2 1.000,00
Recebimento do Período
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 9.000,00
Ano de 2017
Clientes C/c 4.1.1 9.000,00
Cálculos Auxiliares: (apresentação dos cálculos 1,5)
(Valores em Milhões de Meticais)
Descrição 2015 2016 2017
Custo Incorrido Ano 4.000 8.000 9.000
Custo Incorrido Acumulado 4.000 12.000 21.000
Custo Total Estimado 16.000 21.000 -
% Acabamento 25% 57,14% 100%
Valor do Contrato 20.000 20.000 20.000
Redito Acumulado 5.000 11.428 20.000
Redito do Período 5.000 6.428 8.572
Facturação do Período 4.500 8.500 7.000
Facturação Acumulada 4.500 13.000 20.000
Acréscimo 500 - 1.572
Diferimentos - 2.072 -
Recebimento 3.500 7.500 9.000
Margem do Contrato 500 500 -2.000

(Valores em Milhões de Meticais)


Descrição 2015 2016 2017
Custo Incorrido Ano 4.000 8.000 9.000
Custo Incorrido Acumulado 4.000 12.000 21.000
Redito do Período 4.000 8.000 8.000
Facturação do Período 4.500 8.500 7.000
Acréscimo - - 1.000
Diferimentos 500 500 -
Recebimento 3.500 7.500 9.000
Margem do Contrato 0 0 -1.000

2. A empresa M S.A., dedica-se a construção civil (em regime de empreitada), fazendo essencialmente
obras do tipo “chave na mão”. Relativamente a obra que se encontrava em curso com uma duração
estimada de 30 meses e um preço de 1.600.000,00 Mt , o seu desfecho foi estimado de forma fiável
prevendo-se gastos na ordem de 1.500.000,00 Mt.

São conhecidos os seguintes elementos:

Exercícios
Descrição
N N+1 N+2
Gastos Estimados 400.000,00 800.000,00 300.000,00
Gastos Incorridos 400.000,00 1.000.000,00 100.000,00
Facturado e Recebido 20% 70% 10%

Pretende-se:

a) Contabilização de todas operações inerentes no diário para os exercícios N e N+1.


b) DESCRIÇÃO Exercícios
N N+1 N+2
Gasto Incorridos 400.000,00 1.000.000,00 100.000,00
Gasto Incorridos Acumulado 400.000,00 1.400.000,00 1.500.000,00
Custo Estimado 400.000,00 800.000,00 300.000,00
Custo Total Estimado 1.500.000,00 1.700.000,00 1.500.000,00
% Acabamento 27% 82% 100%
Valor do Contrato 1.600.000,00 1.600.000,00 1.600.000,00
Redito Acumulado 432.000,00 1.312.000,00 1.600.000,00
Redito do Período 432.000,00 880.000,00 288.000,00
Facturação do Período 320.000,00 1.120.000,00 160.000,00
Acréscimo 112.000,00 - 128.000,00
Diferimento - 240.000,00 -
Provisão(-)/Reversão(+) (100.000,00) 100.000,00
Margem do Contrato 32.000,00 (220.000,00) 288.000,00
Gasto de Imposto 10.240,00 (70.400,00) 92.160,00

DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO


Custos Incorridos no Período
Diversos Gastos 6.X 400.000,00
Ano N
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 400.000,00
Facturação do Período
Clientes C/c 4.1.1 320.000,00
Ano N
Prestação de Serviços 7.2 320.000,00
Recebimento
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 320.000,00
Ano N
Clientes C/c 4.1.1 320.000,00
Acréscimo de Rendimento
Acréscimo de Rend. – Contrato Const. 4.9.3.3 112.000,00
Ano N
Prestação de Serviços 7.2 112.000,00
Custos Incorridos no Período
Diversos Gastos 6.X 1.000.000,00
Ano N+1
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 1.000.000,00
Facturação do Período
Clientes C/c 4.1.1 1.120.000,00
Ano N+1
Prestação de Serviços 7.2 1.120.000,00
Recebimento
Bancos Dep. Ordem 1.2.1 1.120.000,00
Ano N+1
Clientes C/c 4.1.1 1.120.000,00
Utilização do acréscimo de Rendimento (N) e Rendimento Diferido
Prestação de Serviços 7.2 240.000,00
Ano N+1 Acréscimo de Rend. – Contrato Const. 4.9.3.3 112.000,00
Rendimentos Diferid. - Contrato Cons 4.9.2.3 128.000,00
Provisão
Provisão Período -Perdas C.Construç. 6.6.7 100.000,00
Ano N+1
Provisão -Perdas C.Construção 4.8.7 100.000,00
c) Admitindo que para efeitos fiscais o que revela é o método de percentagem de Facturação, apresente os
lançamentos adicionais relacionados aos impostos diferidos que teriam que ser efectuados nos exercícios
N e N+1. Considere 32% de IRPC para efeitos fiscais. Apresente o mapa de cálculo para todos anos.
Para efeitos Fiscais revela o Método de % de Facturação

Descrição N N+1 N+2


Redito do Período (% Acab.) 432.000,00 880.000,00 288.000,00
Redito do Período (% Fact.) 320.000,00 1.120.000,00 160.000,00
Diferença a Acrescer (-) ou Deduzir (+) 112.000,00 (240.000,00) 128.000,00
Activo (-) ou Passivo (+)
35.840,00 (76.800,00) 40.960,00
P/ Imposto Diferido

Em N, visto que temos um resultado fiscal Negativo de 80.000,00Mt (320.000,00 – 400.000,00), a lugar
a uma Poupança Fiscal dando lugar ao reconhecimento de um Activo P/Imposto Diferido de
25.600,00Mt.

Em N+1, visto que houve lugar ao reconhecimento de uma provisão 100.000,00Mt visto que o o custo
total estimado da obra (1.700.000,00) excedia o redito total (1.600.000,00), a lugar ao Reconhecimento
de um Activo P/Imposto Diferido de 32.000,00Mt.

DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO


Reconhecimento do Passivo por Imposto diferido (% Acab. Vs % Fact)
Impostos Diferidos 8.5.2 35.840,00
Ano N
Passivo por Imposto diferido 4.4.6.2 35.840,00
Reconhecimento do Activo por Imposto Diferido (Prejuízo Fiscal)
Activo por Imposto diferido 4.4.6.1 25.600,00
Ano N
Impostos Diferidos 8.5.2 25.600,00
Utilização do Passivo e Reconhecimento do Activo por Imposto Diferido (% Acab. Vs % Fact)
Passivo por Imposto diferido 4.4.6.2 35.840,00
Ano N+1 Activo por Imposto diferido 4.4.6.1 40.960,00
Impostos Diferidos 8.5.2 76.800,00
Utilização do Activo por Imposto Diferido (Prejuízo Fiscal)
Impostos Diferidos 8.5.2 25.600,00
Ano N+1
Activo por Imposto diferido 4.4.6.1 25.600,00
Reconhecimento do Activo por Imposto Diferido (Provisão)
Activo por Imposto diferido 4.4.6.1 32.000,00
Ano N+1
Impostos Diferidos 8.5.2 32.000,00

d) Evidencie o montante de Imposta a Pagar em cada um dos anos.


Modelo 22

Descrição N N+1 N+2


Resultado Contabilístico do Exercício 32.000,00 (220.000,00) 288.000,00
240.000,00
A Acrescer (+) - 100.000,00 -
128.000,00
A deduzir (-) 112.000,00 - 100.000,00
Lucro Tributável (+) / Prejuízo Fiscal (-) (80.000,00) 120.000,00 60.000,00
Dedução de Prejuízos - (80.000,00) -
Matéria Colectável 0,00 40.000,00
Imposto a Pagar (32%) 0,00 12.800,00 19.200,00

3. Atento ao enunciado do Exercício 1 Grupo II, admita que no âmbito da elaboração das demonstrações
financeiras da entidade Edifer S.A relativas ao exercício económico de 2016, constava nas contas da
sociedade os seguintes elementos:
Valor (Milhões
Descrição Observação
de Meticais)
Despesas não documentadas 240,00 Sujeito a tributação autónoma à taxa de 35%

Diferenças de Cambio só são aceites fiscalmente quando o


Diferenças Cambiais
250,00 pagamento, recebimento ou compensação, estiver a
favoráveis Realizadas
data do balanço liquidado, recebido ou compensado

Provisões – Perdas em Provisão não aceite fiscalmente, ate que seja efectivamente
Extrair no Grupo 1
contratos de Construção suportada
Despesas com publicidade do Só são aceites fiscalmente se não ultrapassarem o limite de
230,00
exercício 1% do volume de Venda1

Outras Informações:

 O resultado contabilístico apurado no final do ano 2016 foi de 2.489.250.000,00Mt;


 Para efeitos de tributação, o lucro tributável do contrato será determinado em função da percentagem de
facturação.
 A empresa revalorizou uma betoneira com vida útil remanescente de 4 Anos, reconhecendo um excedente
de revalorização no montante de 12.000.000,00Mt acima dos limites legais.
 Taxa Normal de IRPC: 32%

a) Calcule e registe contabilisticamente (NO DIARIO) o imposto corrente do período supra citado.
Resultado Contabilístico 2.489.250.000,00
Despesas não documentadas 240.000.000,00
A ACRESCER

Provisões – Perdas em contrato de Construção 1.000.000.000,00


Despesas Com Publicidade acima dos limites legais 105.000.000,002
Correcções no redito do período 2.072.000.000,003

1
O volume de venda do exercício = 12.500.000.000 Milhões de Meticais
2
230.000.000 – (1%*12.500.000.000)
Soma (campos 204 a 240) 5.906.250.000
Não a nada a Deduzir -
Lucro tributável 5.906.250.000
Imposto à taxa normal (32%) 1.890.000.000
Tributação autónomas4 84.000.000
Imposto a entregar 1.974.000.000

DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO


Imposto corrente
Imposto Corrente 8.5.1 1.974.000.000,00
Ano de 2016
Estimativa de Imposto 4.4.1.1 1.974.000.000,00

b) Evidencie contabilisticamente (NO DIARIO) os impostos diferidos associados as transacções relevantes no


período de 2016 e nos casos possíveis em 2017.

Provisões – Perdas em contrato de Construção


DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Reconhecimento do Activo por Imposto diferido
Activo por Imposto diferido 4.4.6.1 320.000.000,005
31/12/2016
Impostos Diferidos 8.5.2 320.000.000,00
Uso do activo por imposto Diferido
Impostos Diferidos 8.5.2 320.000.000,00
31/12/2017
Activo por Imposto diferido 4.4.6.1 320.000.000,00

Lucro tributável determinado em função da percentagem de facturação


DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Reconhecimento do Activo por Imposto diferido
Activo por Imposto diferido 4.4.6.1 663.040.000,006
31/12/2016
Impostos Diferidos 8.5.2 663.040.000,00

Excedente de revalorização no montante de 12.000.000,00Mt acima dos limites legais


DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Constituição do Passivo por imposto diferido
Outros Excedentes - Impostos Diferidos 5.6.1.2 3.840.000,007
31/12/2016
Passivo por Imposto diferido 4.4.6.2 3.840.000,00
Diminuição do Passivo por imposto diferido
Passivo por Imposto diferido 4.4.6.2 960.000,008
31/12/2017
Impostos Diferidos 8.5.2 960.000,00
Imposto diferido relativo à Excedentes
Resultados Transitados 5.9 960.000,00
31/12/2017
Outros Excedentes - Impostos Diferidos 5.6.1.2 960.000,00

3
Diferença entre o Redito Fiscal = 8.500.000.000 e Redito %Acab.=6.428.000.000 a regularizar.
4
35% * 240.000.000
5
32%*1.000.000.000
6
32%*2.072.000.000
7
32%*12.000.000
8
3.840.000/4Anos
4. A sociedade M, S.A., adquiriu, em Junho de N, uma participação financeira na F1, S.A., por 97.500,00Mt
(inclui custos associados à aquisição da participação no valor de 1.500,00Mt), correspondente à aquisição
de 18.750 acções com valor nominal unitário de 5,00Mt.

Capital próprio da F1, S.A., à data de aquisição:

Operações efectuadas, em N, entre a M, S.A., e a F1, S.A.:

a) A F1, S.A. vendeu a prazo mercadorias à M, S.A. no valor de 100.000,00Mt, com uma margem
sobre o preço de venda de 10%. Todas estas mercadorias se encontravam em armazém no final
do período.

b) A M, S.A., concedeu, em 31/10/N, um empréstimo de 20.000,00Mt cujo capital em dívida e


juros serão pagos ao fim de um ano. Taxa de juro anual de 6%.

c) A F1, S.A., alienou em 01/10/N a p.p. uma máquina industrial, completamente depreciada, por
4.000,00Mt. O valor de aquisição da máquina foi de 8.000,00Mt e a M, S.A., atribui-lhe uma
vida útil de 5 anos.

Pretende-se:

Todos lançamentos que julgar necessários no diário consolidado.


DATA NOME DA CONTA DÉBITO CRÉDITO
CONTA
Participação de M na F1 60% (18750/31250)
Capital (156.250 x 60%) 5.1 93.750,00
Reservas (23.750 x 60%) 5.5 14.250,00
Ano N Goodwill (97.500 – 96.000 ) 3.3.3 1.500,00
Investimentos Financeiros 3.1 97.500,00
Resultados Transitados (20.000*60%) 5.9 12.000,00
Apuramento dos Interesses Minoritários
Capital (156.250 x 40%) 5.1 62.500,00
Reservas (23.750 x 40%) 5.5 9.500,00
Ano N
Resultados Transitados (20.000*40%) 5.9 8.000,00
Interesses minoritários 5.X 64.000,00
Anulação de Venda Intragrupo
Vendas de Mercadorias 7.1 100.000,00
Ano N
Custo dos Inventários 6.1 100.000,00
Anulação do lucro contido nos inventários (DR)
Custo dos Inventários (100000*10%) 6.1 10.000,00
Ano N Resultados do Período (100000*10%*60%) 8.8 6.000,00
Resultado de Interesses minoritários (100000*10%*40%) 8.X 4.000,00
Anulação do lucro contido nos inventários (BL)
Resultados do Período (100000*10%*60%) 8.8 6.000,00
Ano N Resultado de Interesses minoritários (100000*10%*40%) 8.X 4.000,00
Inventários (100000*10%) 10.000,00
Anulação das dívidas (BL)
Fornecedor C\c 4.2.1 100.000,00
Ano N
Clientes C\c 4.1.1 100.000,00
Eliminação do Financiamento Intragrupo (BL)
Empréstimos Obtidos 4.3 20.000,00
Ano N
Investimentos Financeiros 3.1 20.000,00
Anulação de juros de financiamento intragrupo (DR)
Rendimentos e Ganhos Financeiros – Juros 7.8.1 200,00
Ano N
Gastos e Perdas Financeiras – Juros 6.9.1 200,00
Anulação da venda da máquina industrial (BL)
Activos Tangíveis 3.2 4.000,00
Resultados do Período (4000x60%) 8.8 2.400,00
Ano N
Resultado de Interesses minoritários (4000x40%) 8.X 1.600,00
Amortizações Acumuladas 3.8 8.000,00
Anulação da venda da máquina industrial (DR)
Rendimentos e Ganhos Operacionais – Alienação 7.6.3 4.000,00
Ano N Resultados do Período (4000x60%) 8.8 2.400,00
Resultado de Interesses minoritários (4000x40%) 8.X 1.600,00
Anulação da amortização registada (BL)
Amortizações Acumuladas (4000/5/12*3) 3.8 200,00
Ano N
Resultados do Período 8.8 200,00
Anulação da amortização registada (DR)
Resultados do Período 8.8 200,00
Ano N
Amortizações do Período 6.5 200,00

5. Alguns negócios podem ser melhor feitos juntando duas ou mais empresas do que faze-los
separadamente. Neste sentido de modo a aproveitarem-se das vantagens competitivas que cada um dos
sócios possa ter a Superbright S.A e a Norlan S.A entraram para uma joint-venture. A Superbright S.A
vai fornecer as mercadorias e pagar algumas despesas. O Norlan S.A vai vender as mercadorias, receber o
valor das vendas e pagar algumas despesas sendo os lucros repartidos em partes iguais:

O detalhe das transacções é o seguinte:

i. Superbright forneceu mercadorias com o custo de 1800.


ii. Superbright pagou salários no valor de 200.
iii. Superbright pagou despesa de armazenagem no valor de 160.
iv. Norlan pagou transporte no valor de 120.
v. Norlan pagou despesas de venda no valor de 320.
vi. Norlan recebeu dinheiro referente a venda de todas mercadorias no valor de 3200.
Pretende-se:

a) Registo das transacções nas contas de Norlan S.A.


DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Pagamento de despesas de Transporte no Valor de 120
Fornecimentos e Serviços de Terceiro 6.3.2 60,00
Outros Devedores - Superbright S.A 4.5.9.X 60,00
Bancos – Deposito a ordem 1.2.1 120,00
Pagamento de despesas de Venda no Valor de 320
Fornecimentos e Serviços de Terceiro 6.3.2 160,00
Outros Devedores - Superbright S.A 4.5.9.X 160,00
Bancos – Deposito a ordem 1.2.1 320,00
Recebimento do dinheiro da Venda das Mercadorias 3200
Bancos – Deposito a ordem Outros 1.2.1 3.200,00
Vendas – Mercadorias 7.1.1 1.600,00
Outros Credores - Superbright S.A 4.6.9.X 1.600,00
Custo das mercadorias fornecidas pelo Superbright S.A 1800
Custo dos Inventários Vendidos/cons 6.1.1 900,00
Outros Credores - Superbright S.A 4.6.9.X 900,00
Salários pagos pelo Superbright S.A 200
Gastos com Pessoal – Remuneração 6.2.2 100,00
Outros Credores - Superbright S.A 4.6.9.X 100,00
Despesas de Armazenagem pagas pelo Superbright S.A 160
Fornecimentos e Serviços de Terceiro 6.3.2 80,00
Outros Credores - Superbright S.A 4.6.9.X 80,00

b) Registo das transacções nas contas de Superbright S.A.


DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Fornecimento de mercadorias com custo de 1800
Custo dos Inventários Vendidos/cons. 6.1.1 900,00
Outros Devedores - Norlan S.A 4.5.9.X 900,00
Mercadorias em Armazém 2.2.X 1.800,00
Pagamento de Salários no valor de 200
Gastos com Pessoal – Remuneração 6.2.2 100,00
Outros Devedores - Norlan S.A 4.5.9.X 100,00
Bancos – Deposito a ordem 1.2.1 200,00
Pagamento de despesas de Armazenagem no valor de 160
Fornecimentos e Serviços de Terceiro 6.3.2 80,00
Outros Devedores - Norlan S.A 4.5.9.X 80,00
Bancos – Deposito a ordem 1.2.1 160,00
Despesas de Transporte Pagas pela Norlan S.A no Valor de 120
Fornecimentos e Serviços de Terceiro 6.3.2 60,00
Outros Credores - Norlan S.A 4.6.9.X 60,00
Despesas de Venda Pagas pela Norlan S.A no Valor de 320
Fornecimentos e Serviços de Terceiro 6.3.2 160,00
Outros Credores - Norlan S.A 4.6.9.X 160,00
Dinheiro Recebido pela Norlan S.A pela Venda das mercadorias 3200
Outros Devedores - Norlan S.A 4.5.9.X 1.600,00
Vendas – Mercadorias 7.1.1 1.600,00

c) Memorandum do Joint-venture.
Superbright S.A Memorandum Norlan S.A
60,00 160,00 1 800,00 3 200,00 900,00 60,00
160,00 900,00 200,00 100,00 160,00
100,00 160,00 80,00
80,00 120,00 1 600,00
320,00
sc)2460,00 sc)600,00 sd)2460,00

d) Lançamentos de Partilha.
DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Lançamento de Partilha na escrita da Norlan S.A
Outros Credores - Superbright S.A 4.6.9.X 2.460,00
Bancos – Deposito a ordem 1.2.1 2.460,00
Lançamento de Partilha na escrita da Superbright S.A
Bancos – Deposito a ordem 1.2.1 2.460,00
Outros Devedores - Norlan S.A 4.5.9.X 2.460,00

6. A sociedade M, S.A., constituiu em Abril de 2018, conjuntamente com 3 outros investidores a sociedade
F9, S.A., tendo se estabelecido um acordo de controlo conjunto. A sociedade M, S.A subscreveu 40.000
acções (com VN de 1,00Mt), do capital dessa empresa.

Operações efectuadas entre a M, S.A. e a F9, S.A. durante o exercício 2018:

 A M, S.A. vendeu, a crédito, em Agosto de 2018, 100.000,00Mt de mercadorias com uma margem bruta de
vendas de 15.000,00Mt. Aquando da inventariação física das mercadorias, efectuada pelo pessoal da F9,
S.A., em Dezembro de 2018, apurou-se que ainda existiam 30.000,00Mt dessas mercadorias.
 Por dificuldades de tesouraria da F9, S.A., as rendas de Dezembro de 2018 e Janeiro de 2019, no valor
global de 1.000,00Mt, só serão pagas em Março de 2019. No entanto, o documento de suporte destas rendas
foi emitido, pela M, S.A. em Dezembro de 2018, mês em que as rendas deveriam ter sido pagas.

Pretende-se:

a) Elimine a participação financeira.


b) Efectue todos os ajustamentos de consolidação (no Diário) que achar necessários para a elaboração das contas
consolidadas.

7. As empresas MMM e DDD celebraram, no final do ano N-1, um contrato para a aquisição e controlo
conjunto de um edifício com dois pisos, cujo custo de aquisição foi de 200.000 u.m.. O referido
empreendimento foi adquirido no início no ano N e destinava-se à ocupação (para escritório) de cada
empreendedor. A empresa MMM contraiu um empréstimo para aquisição da sua parte no ativo.

No referido contrato ficou estipulado que:

 Cada empreendedor exploraria 1 piso (representativo de 50% da área total do edifício), com o objectivo
de arrendar: 1.º piso a favor da empresa MMM e 2.º piso a favor da empresa DDD;
 Os gastos comuns e rendimentos obtidos pelo activo conjuntamente controlado (ou outros) seriam
divididos na proporção da sua ocupação.

Em N, sabe-se que:

1) Depreciações do exercício do edifício: 1.000 u.m.;


2) Juros bancários (anuais) relativos ao empréstimo da empresa MMM: 300 u.m;
3) Manutenção do ano: 1.º piso 200 u.m., 2.º piso 300 u.m., outras manutenções gerais do edifício 500 u.m;
4) Remodelação (final de N) do 2.º piso: 1.000 u.m (com impacto na quantia escriturada do activo)
5) Total das rendas do ano: 20.000 u.m..

Pretende-se:

a) Identifique (justificando) o tipo de empreendimento conjunto.


De acordo com o enunciado, estamos perante duas entidades que celebraram um acordo para a partilha
de controlo sobre um edifício, do qual pretendiam obter benefícios (rendas). Pela existência deste
acordo contratual e partilha de controlo, este investimento enquadra-se na classificação de
empreendimento conjunto, nomeadamente, um activo conjuntamente controlado.
b) Registo das operações ocorridas no ano N nas contas individuais de cada um dos empreendedores.

Registos na escrita de MMM


DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Aquisição do Edifício
Activos Tangíveis de Investimento 3.6 100.000,00
Ano N
Bancos – Depósitos a Ordem 1.2.1 100.000,00
Depreciações do Período
Amortizações – Activos Tang. Investi. 6.5.3 500,00
Ano N
Amortizações Ac. – Activos Tang. Inv. 3.8.6 500,00
Juros do Empréstimo
Gastos e Perdas Financeiras – Juros 6.9.1.1 300,00
Ano N
Bancos – Depósitos a Ordem 1.2.1 300,00
Manutenção
Fornecimentos e Serviços T. – Manut. 6.3.2.2.1 450,00
Ano N
Bancos – D.O / Credores Diversos 1.2.1/ 4.6.9 450,00
Rendas
Bancos – D.O / Devedores Diversos 1.2.1/ 4.5.9 10.000,00
Ano N
Rendimentos de Activos Tang. Inv. 7.8.2 10.000,00

Registos na escrita de DDD


DATA NOME DA CONTA Nº CONTA DÉBITO CRÉDITO
Aquisição do Edifício
Activos Tangíveis de Investimento 3.6 100.000,00
Ano N
Bancos – Depósitos a Ordem 1.2.1 100.000,00
Depreciações do Período
Amortizações – Activos Tang. Investi. 6.5.3 500,00
Ano N
Amortizações Ac. – Activos Tang. Inv. 3.8.6 500,00
Manutenção
Fornecimentos e Serviços T. – Manut. 6.3.2.2.1 550,00
Ano N
Bancos – D.O / Credores Diversos 1.2.1/ 4.6.9 550,00
Remodelação do 2º Piso
Activos Tangíveis de Investimento 3.6 1.000,00
Ano N
Bancos – D.O / Credores Diversos 1.2.1/ 4.6.9 1.000,00
Rendas
Bancos – D.O / Devedores Diversos 1.2.1/ 4.5.9 10.000,00
Ano N
Rendimentos de Activos Tang. Inv. 7.8.2 10.000,00

8. A sociedade M, S.A detinha as seguintes participações em 31 de Dezembro de 2018 conforme a figura ao


lado. Relativamente a F9 existe um acordo contratual, F6 é detida com propósito de vender no curto prazo.
Pretende-se:

a) Identifique as sociedades que compreendem o perímetro de consolidação e o método de consolidação


usar para cada, evidenciando a percentagem de participação/interesse e de controlo que M tem sobre
cada uma das filiais a incluir na consolidação

Entidade Ligação % Particip. % Controlo Método de Consolidação


F1 M-F1 60% 60% M.C.INTEGRAL
F2 M-F2 20% 20% MEP
F6 M-F1-F6 (60%*44%) = 27% 44% Fora do Perímetro
M-F1-F7 (60%*20%) = 12%
F7 20% MEP
M-F2-F7 (20%*55%) = 11%
F9 M-F9 25% 25% M.C.PROPORCIONAL
(0,25 por cada acerto em relação a % Particip, % de Controlo e Método de Consolidação)

O perímetro de consolidação da empresa M será constituído por F1, F2, F7, e F9, conforme ilustra a tabela
anterior.

Você também pode gostar