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2. Conforme a IPSA 2 - Demonstração dos fluxos de caixa, são elementos de fluxos de caixa de actividades de financiamentos:
a) Caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e
outros empréstimos de curto e longo prazos.
b) Recebimentos de caixa resultantes da venda de activo imobilizado, intangíveis e outros activos de longo prazo.
c) Recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas.
d) Pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, excepto quando tais contratos forem mantidos
para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como actividades de financiamento
recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços.
e) Recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços.
3. Considere os dados apresentados no quadro a seguir, extraídos da contabilidade de uma entidade pública ao final de um
exercício financeiro.
De acordo com as definições da IPSA 2 e com os dados do quadro, o saldo de caixa e equivalente de caixa ao final do exercício
é de:
a) 39.940,00;
b) 48.560,00;
c) 61.810,00;
d) 83.710,00;
e) 126.520,00.
4. Conforme previsto pela IPSA 4 - efeito da mudança das taxas de câmbio, a moeda funcional da entidade pode ser determinada
por vários factores. Todos os critérios a seguir podem ser utilizados como evidência para definir a moeda funcional, excepto:
a) A moeda que mais influencia os preços de venda de bens e serviços.
b) A moeda por meio da qual são originados recursos das actividades de financiamento.
c) A moeda na qual a flutuação cambial é a menor possível quando comparada ao dólar norte-americano.
d) A moeda por meio da qual os recursos gerados pelas actividades operacionais são usualmente acumulados.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
5. No processo de apresentação de transações em moeda estrangeira na moeda funcional, de acordo com a IPSA 4 – Efeitos das
mudanças nas taxas de câmbio e conversão, os itens monetários em moeda estrangeira e os itens não monetários que são
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mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira, ao término de cada período de reporte, devem ser convertidos usando-
se, respectivamente,
7. Ao mudar voluntariamente uma política contabilística que vem sendo utilizada em relação às suas mercadorias, uma endidade
deve aplicá-la
a) de forma prospectiva.
b) de forma retrospectiva, a partir do período mais antigo para o qual seja praticável a aplicação retrospectiva.
c) exclusivamente em relação às transações que difiram, em essência, daquelas que ocorriam anteriormente.
d) de acordo com as disposições transitórias específicas do pronunciamento, da interpretação ou da orientação que
disciplinar a mudança.
e) exclusivamente em relação ao exercício social corrente, mesmo quando a aplicação retrospectiva for praticável.
8. Os custos de empréstimos que são directamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de activo qualificável
formam parte do custo de tal activo. Com relação aos aspectos relativos aos custos de empréstimos, é correcto afirmar:
a) Dependendo das circunstâncias, uma usina de geração de energia pode ser considerada um activo qualificável.
b) Os custos de empréstimos incluem os dividendos pagos em que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de
recursos.
c) Os custos de empréstimos incluem as variações cambiais decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira na medida
em que elas são consideradas como provisões, para mais ou para menos, do custo dos juros.
d) As existências que são manufaturados, ou produzidos, ao longo de um curto período de tempo, são activos qualificáveis.
e) Os custos de empréstimos que são directamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de activo qualificável
devem ser capitalizados como parte do custo do activo, quando for improvável que eles resultarão em benefícios
económicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com segurança.
a) Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um plano ou projecto visando
à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou substancialmente
aprimorados, após o início da sua produção comercial ou do seu uso.
b) A definição de activo intangível não requer que ele seja identificável, para diferenciá-lo do ágio derivado da expectativa
de rentabilidade futura (goodwill).
c) Um activo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um activo intangível, quando: for separável,
ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou
junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade.
d) Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor justo de um activo ou de uma unidade geradora de caixa excede
seu valor recuperável.
e) Activo monetário é aquele representado por dinheiro ou por direitos a serem recebidos em uma quantia variável ou
determinável de dinheiro.
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11. As entidades frequentemente despendem recursos ou contraem obrigações com a aquisição, o desenvolvimento, a
manutenção ou o aprimoramento de recursos intangíveis. Com relação aos activos imobilizado e intangível, considerando os
preceitos da IPSA 17 e IPSA 31, assinale a alternativa que não apresenta exemplos de itens que se enquadram nessa categoria:
12. Ao contrário do que ocorre no sector privado, no sector público o reconhecimento de receitas e despesas usualmente pode
decorrer de transações sem contraprestação. Considerando as disposições da IPSA 23, para identificação e reconhecimento
de transações sem contraprestação, é correcto afirmar que:
a) activos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação deverão ser inicialmente mensurados pelo custo;
b) activos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação não estão sujeitos a ajustes de perdas de créditos;
c) a obtenção de controlo de recursos é um requisito necessário para registar activos obtidos por meio de uma transação
sem contraprestação;
d) os impostos não satisfazem a definição de transação sem contraprestação, uma vez que o ente público presta uma série
de serviços públicos;
e) variações no valor justo de activos obtidos por meio de uma transação sem contraprestação são reconhecidas
directamente no património líquido.
13. As entidades do sector público podem auferir receitas de transações com ou sem contraprestação. Assinale a opção que indica
somente transações sem contraprestação.
a) Subsídios e multas aplicadas.
b) Venda de bens e perdão de dívidas.
c) Prestação de serviços e recebimento de tributos.
d) Perdão de dívidas e arrendamento de itens do activo imobilizado, a valor de mercado.
e) Recebimento de doações e aluguel de itens do activo imobilizado, a valor de mercado.
14. De acordo com a IPSA 24 - Apresentação de Informação Orçamentária nas Demonstrações Financeiras, o conceito de
Orçamento original refere-se
a) à autorização para realização de despesa oriunda de lei ou outro instrumento que contenha decisões relacionadas à
alocação das receitas orçamentárias estimadas relativas a determinado período.
b) é o orçamento inicialmente aprovado para o período a que se refere.
c) é o orçamento aprovado para um período maior do que um ano. Não inclui a publicação de estimativas ou projeções
futuras para períodos posteriores ao período a que se refere o orçamento.
d) é o orçamento original ajustado por todas as reservas, transferências, alocações, créditos adicionais e outras mudanças
autorizadas pelo Poder Legislativo ou autoridade com prerrogativa semelhante, aplicáveis ao período a que se refere o
orçamento.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
1. Está em curso a elaboração do OE moçambicano para o exercício económico de 20XX, mas antes da submissão, uma dada
entidade do Estado solicitou aos estudantes do ISCAM apoio na classificação quanto a categoria económica de cada rúbrica
abaixo descrita, indicando a respectiva conta contabilística: (2,0 valores)
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2. Durante o exercício económico N, o município de Maputo aprovou um orçamento cuja despesa estava fixada em
200.000 milhões de Meticais, e apresentava igualmente um Défice Orçamental de 10.000 milhões de Meticais. Os demais
detalhes, segundo a classificação económica e por fonte de financiamento, apresentam-se da seguinte forma:
Dia 04 - Recolha de 110.000,00 da receita corrente prevista, proveniente de estacionamento de veículos e 80.000,00 da
receita de capital prevista, proveniente de alienação de diversos imoveis.
Dia 25 - Recebeu facturas no valor de 80.000,00, da despesa contratada no dia 10, mediante os respectivos documentos
fiscais, sendo 60.000,00 despesas correntes e 307,70 USD referente a aquisição de um veículo.
Pretende-se:
a) Contabilização das operações de abertura e movimentos do período (junho) no diário geral de acordo com o previsto no
PBCP. (6,5 valores)
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------------------------ 25 de Junho --------------------------
8 3.0.0.0.0.00 Despesa
3.1.0.0.0.00 Despesas Correntes 0.5 60,000.00
3.2.1.3.0.01/02/03 Automóvel 20,000.50
2.1.0.0.0.00 Passivo corrente
a 2.1.3.1.0.00 Fornecedores a pagar 80,000.50
P/ Liquidação da despesa
--------------------------------//---------------------------------
9 8.2.1.3.1.00 – Dotação Cabimentada a Liquidar 0.25 80,000.50
A 8.2.1.3.2.00 – Dotação Cabimentada Liquidada 80,000.50
P/ Liquidação da despesa
--------------------------------//-----------------------------------
10 8.2.4.1.1.01 - Cabimentos a liquidar 80,000.50
A 8.2.4.1.2.01 - Cabimentos liquidados 80,000.50
P/ Liquidação da despesa
----------------------------------//---------------------------------
11 1.3.0.0.0.00 Activo Imobilizado 0.75
1.3.1.1.2.04 - Meios de Transporte 20,000.50
A 6.0.0.0.0.00 Resultado de V. Patrimonial Positiva
6.1.3.1.0.00 Incorporação de activos
6.1.3.1.1.02 - Aquisição de bens móveis 20,000.50
P/ Incorporação de Veículo
----------------------------------//---------------------------------
13 2.1.0.0.0.00 Passivo corrente 0.5
2.1.3.1.0.00 Fornecedores a pagar 20,000.50
A 1.1.1.2.2.00 – Banco CUT 20,000.50
P/ Pagamento do Veículo
----------------------------------//--------------------------------
14 8.2.1.3.2.00 – Dotação Cabimentada Liquidada 0.25 20,000.50
A 8.2.1.3.3.00 – Dotação Cabimentada Paga 20,000.50
P/ Pagamento do Veículo
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15 8.2.4.1.2.01 – Cabimentos Liquidados 20,000.50
A 8.2.4.1.3.01 – Cabimentos Pagos 20,000.50
P/ Pagamento do Veículo
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16 8.3.2.0.0.00 – Disponibilidades Financeiras 0.25 20,000.50
a 7.3.2.1.0.00 – Disponibilidades por FR 20,000.50
P/ Disponibilidade por FR
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17 2.1.0.0.0.00 Passivo corrente
2.1.3.1.0.00 Fornecedores a pagar 1.0 1,538.50
A 5.2.3.2.7.00 Variação Cambial
5.2.3.2.7.01 Variação Cambial - financeira 1,538.50
P/ Variação Cambial desfavorável
8.3.2.0.0.00
25) 20,000.50 190,000.00 (4
169,999.50
190,000.00 190,000.00
FIM
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