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INVESTIMENTO

➢ Bem detido com continuidade ou permanência que não se destine a ser


vendido nem transformado.
➔ Recurso Controlado propriedade económica
➔ Recurso Detido propriedade jurídica

➔ Depreciação: Previsível Conta 438


➔ Imparidade: Imprevisível Conta 439

AFT
➢ elementos tangíveis
○ detidos pela entidade para uso na produção; ou
○ para o uso ou fornecimento de serviços; ou
○ para aluguer; ou
○ para fins administrativos.
E se espera que sejam usados durante mais do que um período
económico

➔ As Propriedades de Investimento não são AFT


➔ O efeito social releva para efeitos de contabilização dos AFT

DISPÊNDIO
➢ Capitalizado Ativo Classe 4 AFT 437
➢ Despesado Gasto Classe 6
Caso seja de desgaste rápido, <12 meses, usamos a conta
6231

Ao passo que as pequenas reparações são gastos do período em que


ocorrem (6226), as grandes reparações ou benfeitorias, porque aumentam a vida
útil do bem, são capitalizadas.

➔ Grandes reparações = Benfeitorias


➔ Custo de Aquisição = Custo Histórico

Um AFT mensura-se inicialmente pelo seu custo histórico.


APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

1. Definição de AFT §6

➢ Ativos fixos tangíveis


○ são itens tangíveis os que:
a) Sejam detidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou
serviços, para arrendamento a outros, ou para fins administrativos; e
b) Se espera que sejam usados durante mais do que um período.

➢ Custo
○ é a quantia de caixa ou seus equivalentes paga ou o justo valor de outra
retribuição dada para adquirir um ativo no momento da sua aquisição ou
construção ou, quando aplicável, a quantia atribuída a esse ativo aquando
do reconhecimento inicial de acordo com os requisitos específicos de outras
NCRF.

➢ Depreciação
○ é a imputação sistemática a gastos do período da quantia depreciável de um
ativo durante a sua vida útil.

➢ Justo valor
○ é a quantia pela qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado,
entre partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em que não
exista relacionamento entre elas.

➢ Quantia depreciável
○ é o custo de um ativo, ou outra quantia substituta do custo, menos o seu
valor residual.

➢ Quantia escriturada
○ é a quantia pela qual um ativo é reconhecido no Balanço, após a dedução
de qualquer depreciação/amortização acumulada e de perdas por
imparidade acumuladas inerentes.

➢ Valor residual de um ativo


○ é a quantia estimada que uma entidade obteria correntemente pela
alienação de um ativo, após dedução dos custos de alienação estimados, se
o ativo já tivesse a idade e as condições esperadas no final da sua vida útil.

➢ Vida útil
a) O período durante o qual uma entidade espera que um ativo esteja
disponível para uso; ou
b) O número de unidades de produção ou similares que uma entidade
espera obter do ativo.
2. Elementos do Custo §7
➢ O custo de um item de ativo fixo tangível deve ser reconhecido como ativo
se, e apenas se:
a) For provável que futuros benefícios económicos associados ao item
fluam para a entidade; e
b) O custo do item puder ser mensurado fiavelmente.

3. Exemplos de CDA §18


➢ Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

a) Custos de benefícios dos empregados (ver subsidiariamente a


NCRF 28 — Benefícios dos Empregados) decorrentes diretamente da
construção ou aquisição de um item do ativo fixo tangível;

b) Custos de preparação do local;

c) Custos iniciais de entrega e de manuseamento;

d) Custos de instalação e montagem;

e) Custos de testar se o ativo funciona corretamente, após dedução


dos proventos líquidos da venda de qualquer item produzido enquanto
se coloca o ativo nessa localização e condição (tais como amostras
produzidas quando se testa o equipamento); e

f) Honorários.

4. Exemplos de Dispêndios §20 e §21


➢ Exemplos de custos que não são custos de um item do ativo fixo tangível
são:

a) Custos de abertura de novas instalações;

b) Custos de introdução de um novo produto ou serviço (incluindo


custos de publicidade ou atividades promocionais);

c) Custos de condução do negócio numa nova localização ou com


uma nova classe de clientes (incluindo custos de formação de
pessoal); e

d) Custos de administração e outros custos gerais.


➢ O reconhecimento dos custos na quantia escriturada de um item do ativo fixo
tangível cessa quando o item está na localização e condição necessárias
para que seja capaz de funcionar da forma pretendida. Assim sendo, os
custos incorridos na utilização ou reinstalação de um item não são incluídos
na quantia escriturada desse item. Por exemplo, os custos seguintes não
são incluídos na quantia escriturada de um item do ativo fixo tangível:

a) Custos incorridos enquanto um item capaz de funcionar da forma


pretendida ainda não tenha sido colocado em uso ou esteja a ser
usado a uma capacidade inferior à sua capacidade total;

b) Perdas operacionais iniciais, tais como as incorridas enquanto


cresce a exigência da produção do item; e

c) Custos de relocalização ou reorganização de uma parte ou de todas


as operações de uma entidade.

AULA 2
CUSTO DE UM AFT
1. Preço de compra
a. Direitos de importação, impostos de compra não reembolsáveis (IVA não
dedutível)
2. Custos Diretamente atribuíveis ao AFT (intermediários, advogados, etc)
3. Custo de Desmantelamento e Remoção do elemento a ocorrerem no futuro
(estimativa inicial destes custos)
4. Custos a ocorrerem no futuro de reabilitação do local onde o AFT está localizado

VALOR DE AQUISIÇÃO DE UM AFT


Valor de Construção + Valor do Terreno
432 431

Custos não diretamente atribuíveis


1. Publicidade
2. Transferência de localização
3. Gastos administrativos
4. Despesas de inoperacionalidade
5. Despesas de arranque
6. Formação profissional do pessoal (638 / 6221)
AE

Por que motivo se devem incluir os custos de desmantelamento, remoção do


bem e restauração do local, se eles apenas são incorridos no final da utilização do
AFT?
Devido ao PCGA do balanceamento, ou seja, para efetuar um adequado e
correto balanceamento, ao longo da vida útil do AFT, entre os rendimentos obtidos
e os gastos incorridos pelo uso do AFT.
Se estes dispêndios de desmantelamento e restauração do local não fossem
incluídos na mensuração inicial do AFT, haveria lugar à contabilização de
rendimentos proporcionados pelo uso do bem ao longo da sua vida útil e à
contabilização de gastos após o final da sua vida útil, sem os correspondentes
rendimentos, o que invalidaria o PCGA do balanceamento.
A ideia é que estes dispêndios relacionados com os custos de
desmantelamento e restauração do local afetem os resultados de tantos períodos
como os que dizem respeito à vida útil do AFT.
Estes dispêndios são capitalizados no início da utilização do AFT para que
possam ser depreciados ao longo da sua vida útil.

A Depreciação define-se como a perda esperada de valor de um AFT ao


longo da sua vida útil. Por uma questão de Prudência contabilística, esta perda de
valor tem de ser reconhecida nas contas: 642 a 438

O PCGA do balanceamento é uma consequência da aplicação do PCGA da


especialização / periodização dos exercícios e permite a obtenção de uma IVA das
operações da entidade
TC de AFT que necessitam de dispêndios depois da sua retirada de
funcionamento
1. 433
a 298 Provisões - Outras

2. 298 Provisões - Outras


a 12
—--------
1. 431 TRN
a 295 Provisões - Matérias Ambientais
—-----
1. 433
a 2711
a 295

Sempre que estivermos na presença da aquisição de serviços de construção


civil devemos aplicar a regra da inversão do sujeito passivo de IVA. Neste caso,
quem liquida imposto é o adquirente dos serviços de construção civil. OBRAS

TC
Da empresa de construção civil
211
a 72

Do Adquirente
45x
24322
a 24331
a 2211 / 12

PCGA da substância (económica) sobre a forma (legal)


§35 da EC
Sempre que estes dois pontos de vista coincidirem, a substância prevalece
sobre a forma legal

Um ativo pode ser depreciado em função do período operacional ou pelo nº


de unidades de produção esperadas
PCGA do Balanceamento
Em ordem a uma IVA do resultado da entidade, devem contabilizar-se como
gastos os consumos de recursos (isto é, dos AFT) necessários para a obtenção
dos rendimentos gerados.

PCGA do Acréscimo
Os gastos devem ser reconhecidos nos períodos corretos, isto é, no
momento em que ocorrem; os efeitos do desgaste natural dos AFT são
reconhecidos quando eles ocorrem, sendo registados contabilisticamente e
relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se
relacionem.

PCGA da especialização dos exercícios


A vida da entidade tem que ser dividida em períodos e a cada um desses
períodos deverão ser imputados os gastos competentes (e os rendimentos
respectivos também). No caso da depreciação, o gasto deve afetar o resultado do
período em que ocorre. Os gastos devem ser reconhecidos nos períodos em que
são incorridos.

PCGA da Prudência
A prudência é a inclusão de um certo grau de precaução de forma a que os
ativos e rendimentos não sejam sobreavaliados nem os passivos e gastos
subavaliados.

PCGA da Continuidade
Nos registos contabilísticos, pressupõe-se que a entidade opera
continuadamente no futuro com duração ilimitada, esperando assim prosseguir a
sua atividade; portanto, a entidade só irá reconhecer nos períodos seguintes os
gastos que efetivamente a eles disserem respeito.
CÁLCULO DAS DEPRECIAÇÕES

MÉTODO DA LINHA RETA


➢ As microentidades só podem usar este método
➢ Os edifício seguem este método

➢ RA: regime anual


○ O período de depreciação é o ano
○ no 1º ano de vida o AFT deprecia-se uma vez
○ no último ano o AFT não se deprecia
○ Cálculo da depreciação :
■ Determinar o quota anual QAd
■ QAd = QD / Nº de Períodos da Vida Útil

➢ RD: Regime Duodecimal


○ O período de depreciação é o mês
○ no 1º ano de vida, o AFT deprecia-se a partir do mês de entrada em
funcionamento (inclusive)
○ No último ano de vida útil, o AFT deprecia-se até ao mês anterior ao
do termo da sua vida útil.
○ QMd = QD / Nº de meses da Vida Útil
○ Este é o regime que melhor cumpre o Balanceamento

MÉTODO DO SALDO DECRESCENTE


➢ Soma dos dígitos que compõem o nº de anos da vida útil = n (n+1) /2
➢ TDP (taxa de depreciação do período)
TDP = Nº de Períodos Remanescentes / Soma dos dígitos
➢ Depreciação do Período = QD * TDP
➢ DR nº10
○ Taxas máximas de depreciação
○ Período máximo de vida útil = 2*Período de vida mínimo
○ Quota máxima de depreciação Período Mínimo
○ Quota mínima de depreciação Período Máximo
○ Taxa mínima = Taxa máxima / 2

Os edifícios comerciais e administrativo são depreciados de acordo com uma vida útil de
50 a 100 anos
Critério Fiscal do Método das quotas decrescentes

Cálculo
1. Partir da Taxa de Depreciação dada pelo método da linha reta
2. Determinar a Taxa de Depreciação corrigida (multiplicando-a pelo coeficiente
de correção previsto no art. 6º do DR 25/2009):
a. 1,5 se VU < 5 anos
b. 2 se VU = 5 ou 6 anos
c. 2,5 se VU > 6 anos
3. Proceder a um ajustamento no caso de a quota de depreciação ser inferior à
quota mínima (metade da quota máxima), porque este método não aceita
como gastos para efeitos fiscais as depreciações praticadas abaixo da quota
mínima de depreciação. Dividir a QE no início desse período pelo nº de anos
remanescente de vida útil, aplicando assim o método da linha reta.

MÉTODO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO


➢ AFT em que a fluência dos rendimentos implica produções inconstantes e incertas
➢ Débito baseado no uso / produção esperados no início da vida útil

1. DU (Depreciação Unitária) = QD / Nº de unidades de atividade estimadas para a vida útil


2. DP (Depreciação do Período) = DU * Nº de unidades de atividade real do período

CP 5
A escolha de um método de depreciação em detrimento de outro não é indiferente em
termos do resultado apresentado pela entidade. A opção deve, de acordo com o §6o da NCRF 7,
ter por base o “modelo de consumo esperado dos futuros benefícios económicos esperados do
AFT”. O método de depreciação deve ser apresentado com consistência, ou seja, deve ser
sempre o mesmo.

A escolha do método de depreciação depende dos objetivos da gestão da entidade. Se,


por exemplo, quiser minimizar o IRC nos primeiros anos, então apresenta depreciações maiores
nesse período e assim escolherá o método que lhe permitiria apresentar quotas de depreciação
mais elevadas nesse período, para desta forma ter um menor resultado e um menor IRC também.

➔ A relocalização não é um CDA, não sendo incluída no custo de um item do AFT.


CONSTRUÇÃO PRÓPRIA DE AFT

➢ Mensuração Inicial
○ Custos de Produção, que inclui
○ Materiais Diretamente incorporados
○ Depreciações de outros equipamentos utilizados
○ Gastos industriais necessariamente suportados para produzir o bem e
colocá-lo no local de utilização
○ Mão de Obra direta

➢ Conta 741 - Trabalhos para a própria entidade - AFT


➢ Os gastos incorridos na construção própria de AFT não entram na classe 6.
Porque se considera que estes valores apresentam rendimentos

453
a 741

43x
a 453
Após a conclusão da construção do AFT

TC1: Os diversos gastos foram reconhecidos na classe 6 à medida que foram


sendo incorridos durante a construção. No fim do período devemos debitar a conta
453 Investimentos em curso - AFT em curso e creditar a conta 741 Trabalhos para
a própria entidade - AFT.

TC2: Após a construção do AFT o respetivo quantitativo é transferido para a


apropriada conta de AFT, creditando-se a conta 453 Investimentos em curso - AFT
em curso e debitando-se a conta 43x (AFT)
CP 3
A conta 38 tem especial cabimento quando se quer dar relevo a variações de
stocks por factos que não estejam relacionados nem com as compras nem com
vendas de inventários.

Diferenças de câmbio Desfavoráveis


6863 OG - DCD atividade de investimento
6887 OG - DCD atividade operacional
6921 OG - DCD atividade de financiamento

Diferenças de câmbio Favoráveis


7861 OR - DCF atividade de investimento
7887 OR - DCF atividade operacional
793 Juros, Dividendos e OR similares atividade de financiamento

Cálculo Prévio
QE VS VR (valor de realização sem IVA)

VR > QE mais-valia contabilística 7871 OR - Alienações


VR < QE menos-valia contabilística 6871 OG - Alienações
VR = QE usar uma das contas, tanto faz

TC
a) Atualização das depreciações (operações individuais)
b) Desreconhecimento do AFT (anulação do custo)
i) 7871/6871 a 43x
c) Desreconhecimento do AFT (anulação das DA)
i) 438x a 7871/6871
d) Pelo valor de realização
i) 12/278 a 24331 a 7861/6871

Abates Contabilísticos conta 6873


Doações conta 6875
AULA 7
RETENÇÕES NA FONTE

As Retenções na Fonte são entregas antecipadas de imposto ao Estado,


antecipações de imposto sobre rendimento

Existe no sistema fiscal português um mecanismo designado por retenção na


fonte, que permite, em determinadas situações, o pagamento antecipado do
imposto correspondente, não pela entidade que aufere os rendimentos mas sim
pela entidade que coloca à disposição do beneficiário esses mesmo rendimentos

Tipo 1 : RF efetuadas por terceiros (na emissão do documento , por exemplo FR)
relativamente a rendimentos dos quais a nossa empresa é titular (conta 241
Imposto Sobre Rendimento)(Esta conta nem NE no SNC). Conta Debitada

Tipo 2: RF efetuadas pela própria empresa (na emissão do documento , por


exemplo FR) relativamente a rendimentos pagos a terceiros (conta 242 Retenção
de Imposto Sobre Rendimento)(Esta conta nem NE no SNC). Conta Creditada.

EXEMPLO
Honorários a um ROC no valor de = 8000€
IVA (23%) = 1840€
IRC (25%) = 2000€

6224 FSE - SE - Honorários 8000


24323 IVA Dedutível - OBS 1840
a 2422 Retenções efetuadas p/ própria empresa 2000
a 12 DO 7840

Recibo de honorários de um ROC (recibo verde) (verificação das entradas em


espécie e elaboração do relatório - art. 28º do CSC). Nossa Transfª Bancária a
favor do ROC.
O ROC é um trabalhador independente, emitindo assim um recibo verde de
honorários. A nossa empresa fica com os 2000€ e até ao dia 20 do mês seguinte
tem de os entregar ao Estado. Funciona aqui o princípio da substituição tributária.
A nossa empresa tem contabilidade organizada e é obrigada a fazer isto.
EXEMPLO
Em 31/12/N, a nossa empresa recebeu da CGD um valor líquido relativo a juros de
um depósito a prazo não renovável, constituído em 1/1/N por um período de um
ano.
O valor do juro bruto ascendeu a 2000€. A taxa atual de IRC para os DP é de 25%
para as empresas de domicílio em Portugal continental e na Madeira e 20% para
as empresas com Domicílio fiscal nos Açores. Assim, o valor do juro líquido
ascende a 2000€*75%, PORQUE 25% ficam retidos no banco por conta do nosso
imposto. Funciona o princípio da substituição tributária.

Em diário, em 31/12/N viria:


12
24121 Retenções na Fonte efetuadas por terceiros - sobre rendimento de
capitais
a 7911 - Juros obtido de depósito

Conclusão
1) As retenções na fonte são antecipações de pagamento de imposto sobre o
rendimento do estado; são entregas antecipadas de imposto ao estado.
2) Lei Geral Tributária (LGT)
a) A substituição tributária verifica-se quando, por imposição da lei, a
prestação tributária for exigida a pessoa diferente do contribuinte.
b) A substituição tributária é efetivada, designadamente, através do
mecanismo de retenção na fonte do imposto devido.
RETENÇÕES NA FONTE
Tratadas no âmbito da conta 24 EOEP

Efetuadas por terceiros relativamente a rendimentos auferidos pela entidade


2412 Retenções na Fonte efetuadas por terceiros (ativo corrente). Conta
debitada; é um direito; quantia a recuperar em N+1
A 2412 evidencia a débito os montantes retidos por terceiros relativamente
aos rendimentos dos quais a entidade dos quais a entidade é titular. (ex.: juros,
rendas)

Efetuadas pela própria entidade relativamente a rendimentos de terceiros


242 Retenções na Fonte efetuadas pela própria entidade (passivo
corrente). Conta Creditada; é uma obrigação; quantia a pagar em N+1.
A 242 evidencia a crédito as retenções de impostos efetuadas pela
entidade por rendimentos pagos a sujeitos passivos de IRS ou IRC.

PGrf: As entidades pagadoras dos rendimentos têm, no momento do


pagamento ou no momento de colocação de rendimento à disposição do
beneficiário, o dever legal de reter o imposto devido, e de o entregar ao estado até
ao dia 20 do mês seguinte àquele em que o montante foi deduzido. Trata-se do
princípio de substituição tributária, porque quem retém serve como intermediário da
entrega do imposto ao Estado.

N.B. : À data de elaboração do Balanço, deve ter-se em atenção a conta de


natureza mista EOEP. Deve cumprir-se o princípio da não compensação de saldos
- previsto na 4ª diretiva da UE. Os saldos devedores da 24 são evidenciados no
AC sob a designação de EOEP e os saldos credores aparecem no passivo
corrente sob a designação de EOEP.

Débito Contas da classe 2 Crédito

Direitos ou Desreconhecimento de obrigações Obrigações ou Desreconhecimento de direitos


(liquidação de obrigações) (realização de direitos)

COROLÁRIO: As subcontas da 24 EOEP, como, p.e., a 2412 Retenções na Fonte


efetuadas por terceiros e a 242 Retenções na Fonte efetuadas pela própria
entidade, respeitam o esquema
241 - EOEP - Imposto sobre rendimento
2412 Retenções na fonte efetuadas por terceiros
24121 Sobre Rendimentos Gerais
24122 Sobre Rendimentos Prediais
24123 Sobre Remunerações dos órgãos Estatutários de Pessoas Coletivas
24129 Sobre Outros Rendimentos

242 - EOEP - Retenção de Imposto sobre Rendimentos ( Retenções efetuadas pela própria
entidade)
2421 Sobre Rendimentos de Trabalho Dependente
2422 Sobre Rendimentos de Trabalho Independente
2423 Sobre Rendimentos de Capitais
2424 Sobre Rendimentos Prediais
2429 Sobre Outros Rendimentos

CP10
Conhecimento Prévio
TC: Grandes Reparações OU Pequenas Reparações
Grandes reparações = Benfeitorias
Aumentam ou prolongam a vida útil do bem; são capitalizadas

Pequenas reparações são despesas

As benfeitorias são apreciadas separadamente : Depreciação por Componentes

Retirada de AFT (por doação)


P: A operação de retirada gera uma mais-valia contabilística ou uma menos-valia
contabilística?
R: Temos de proceder a um cálculo prévio.
QE = C - DA = 960-20-30 = 910
0 - 910 = -910. Assim, a operação gera um prejuízo (uma menos-valia contabilística).
Como gera um prejuízo, usamos uma conta da classe 6 Gastos.
No caso, a conta 6875 Outros Gastos - Doações

Regra Geral, as Transmissões gratuitas de bens estão sujeitas a IVA.

2432 IVA Dedutível


24321 Inventários
24322 Investimentos
24323 OBS
Art. 3º CIVA - Conceito de Transmissões de Bens
3- Consideram-se ainda transmissões de bens nos termos nº1 deste artigo:
f) a afectação permanente de bens da empresa a uso próprio do seu titular, do pessoal,
ou em geral a fins alheios à mesma, assim como a sua transmissão gratuita, quando,
relativamente a esses bens ou aos elementos que os constituem, tenha havido dedução
total ou parcial do imposto.

Art. 15º do CIVA


Nº10 al. a) Estão isentas de impostos as transmissões de bens a título gratuito, para
posterior distribuição a pessoas carenciadas, efetuadas ao estado, a instituições
particulares, a IPSS e a ONG sem fins lucrativos.

Custo = Valor Tributável

O termo de vida útil da Grua dá-se em 30 de Setembro de N+2. Em N+2 reconhecemos 9


meses de depreciação.
VU = 2 anos N = 3
N = 12
N=9

CP 12
Regra para a imputação : imputação de acordo com o peso relativo de cada AFT em função do
custo total : 60% para a perfuradora e 40% para a prensa.

Custo da perfuradora = Sd da 4331 = 75600


Custo da Prensa = Sd 4332 = 52200

A estimativa foi efetuada em N por defeito. Terá de haver um acerto de contas

O valor foi efetuado por excesso. Assume-se que os gastos da folha de obra incorridos com o
desmantelamento próprio dos AFT já foram anteriormente reconhecidos nas respectivas contas de
gastos por natureza na classe 6.
Reversão - Conta 7638.

Periodização económica
6000/12 e 6000/7

P: A GR é depreciada separadamente. Qual é a vida útil da depreciação?


R: Decorreram 24 meses desde a entrada em funcionamento da máquina Xis. Logo, faltam 36
meses para o termo da sua vida útil. Assim, a grande reparação tem uma vida útil remanescente
do AFT principal
AULA 9

Aprendizagem essencial

CEO ELEGÍVEIS PARA CAPITALIZAÇÃO


Até ao ponto em que sejam pedidos fundos emprestados especificamente com o
fim de obter um ativo qualificável, a quantia dos custos de empréstimos obtidos
elegível para capitalização nesse ativo deve ser determinada como os custos reais
dos empréstimos obtidos incorridos nesse empréstimo durante o período, menos
qualquer rendimento de investimento temporário desses empréstimo (juro não
capitalizável).

CP4
31/5/N
A capitalização dos juros só pode ocorrer durante o período necessário para a sua conclusão. Se
existirem custos de financiamento antes do início do período de qualificação de AFT, os mesmos
são considerados gastos do período.

Suspensão da capitalização
A capitalização de juros é suspensa durante os períodos em que o
desenvolvimento das atividades seja interrompido

Cessação da capitalização
Se os custos de financiamento persistirem depois da conclusão dos AFT, estes
custos serão considerados gastos do período.

Os juros suportados com empréstimos obtidos relacionados com AFT qualificáveis têm de ser
capitalizados, isto é, têm de ser incluídos na quantia escriturada do AFT.
No caso de o AFT Qualificável, se houver fundos emprestados especificamente como o fim de os
obter, os juros desses empréstimos não são contabilizados como gastos do período em que
ocorrem na conta 6911. Existe aqui, portanto, uma derrogação ao princípio geral de contabilização
dos juros como gastos do período em que ocorrem.
AFT separáveis
Se estivermos em presença de dispêndios comuns a bens que contém em
simultâneo elementos depreciáveis e elementos não depreciaáveis devem ser
imputados de forma adequada (proporcional ao seu peso no valor global da
aquisição) a cada componente do AFT, a componente não depreciável e a
componente depreciável.

Aula 10
CP4
4- Trata-se de um custo conjunto. Logo, 6000/3 =1800 (terreno). O restante é o custo do edifício.
Operação não tributável em sede de IVA.

IMT = Imposto específico para a transação de imóveis.

5 - Operação não tributável em sede de IVA

6 - Aplicação do pressuposto do acréscimo

Os juros não podem ser capitalizados

31/12 - suspensão da capitalização dos juros. Os juros destes 3 meses não podem ser
capitalizados.
É necessário assumir que os gastos constantes do FO já foram reconhecidos previamente nas
respectivas contas da classe 6 e totalizam 56000€.

LOCAÇÕES
Locação é um acordo pelo qual uma entidade transmite a outra, em troca de pagamentos
periódicos, o direito de usar um item por um período de tempo acordado entre ambos.

Locação Financeira : transfere para o locatário substancialmente todos os riscos e vantagens


inerentes à posse de um item. O título de propriedade pode ou não ser transferido.

Locação Operacional : Não transfere riscos nem vantagens da posse do item

Compra de um ativo

1. Reconhecimento inicial 43x a 2513


2. Mensuração inicial pelo justo valor à data do início da locação
3. Mensuração subsequente 2513 a 6911
TC: LF na entidade locatário (rendas postecipadas)
1 43x
a 2513 FO ICSF LF
H: Celebração do contrato de locação financeira (sem IVA, porque o IVA é deduzido ao
longo do contrato.

N.B: Atenção ao PCGA da especialização dos exercícios

2 2513
6911
24323
a 12
H: Pagamento periódico de rendas

3 642x
a 438x
H: Depreciação do ativo

4 (Compra do AFT)
2513
24323
a 12
H: Pagamento do valor residual (compra prevista no contrato)

4 (Devolução do AFT)
Análoga à alienação : Valor realização = Valor Residual
Se a entidade não exerce a opção de compra no final do contrato, devemos desreconhecer
o AFT de forma análoga a uma alienação. O VR funciona como o de realização. 6871 a 7871
1. Atualização das depreciações (apenas se for necessário)
2. Anulação da mensuração inicial do AFT, pelo não exercício da opção de compra
3. Anulação das depreciações acumuladas do AFT, pelo não exercício da opção de compra
4. Anulação do Valor Residual do contrato, pelo não exercício da opção de compra.

Os bens em regime de LF são reconhecidos nos AFT do locatário por via do cumprimento da
subcaracterística qualitativa da IF denominada substância sobre a forma (pertence à carcterística
qualitativa denominada fiabilidade), segundo a qual as transações e outros acontecimentos têm de
ser registados e contabilizados de acordo com a sua substância e realidade económicas e não
meramente de acordo com a sua substância legal. (EC §35)

Os bens em regime de locação financeira são ativos na empresa locatária, porqur são recursos
controlados pela empresa como resultado de acntecimentos passados e dos quais se espera que
fluam para a empresa BEF.

Locações Financeiras: 3 ideias finais


1. No caso de as rendas serem antecipadas, a 1ª renda não inclui juros;
apenas inclui amortização de capital. Rendas antecipadas são aquelas em
que o pagamento da 1ª prestação ocorre no início do primeiro período: como
não decorre tempo entre o momento do empréstimo e o do pagamento, a 1ª
renda não pode incluir juro algum. Rendas postecipaddas são aquelas em
que o pagamento da primeira prestação ocorre no final do primeiro período.
2. A locação é uma prestação de serviços (em sede de IVA). Com efeito,
segundo o art. 18º, nº5 do CIVA, a localização é tida como uma prestação de
serviços tributada em sede de IVA. Assim, o que se tributa não é a
transmissão do bem, mas sim a prestação de serviços. 24323 - OBS
3. No registo dos juros da LF deve ter-se em atenção o PCGA da
especialização dos exercícios, porque pode haver juros que dizem respeito a
mais do que um exercício contabilístico. Pode haver rendas cujo período não
coincide com o período contabilístico

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