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Fiscalidade – 1.ª prova intercalar – 22 de outubro de 2020 (13h)

Versão A
Observações:
1. Deve responder a todas as questões na folha anexa a esse fim destinada, indicando obrigatoriamente o nome e a versão
do exame.
2. Elementos de consulta: Códigos fiscais não anotados.
3. Cotações: 1 valor cada pergunta.
4. Cada resposta errada sofrerá uma penalização de 25% da respetiva cotação. Assinale com um X a alínea
correspondente à melhor resposta, nunca devendo assinalar mais que uma resposta para a mesma questão. Se o fizer,
essa questão será considerada como não respondida. Se por lapso assinalar uma resposta e quiser corrigi-la, deve riscar
a resposta dada, assinalando a que considera correta e, no verso da folha de resposta, fazer a identificação clara da
questão e da resposta que definitivamente quiser considerar correta.
5. Duração da prova: 1 hora.

1. Existe a ideia clássica de que:

a) Os impostos indiretos são mais justos, pois dependem do rendimento de cada cidadão;

b) Os impostos diretos são mais justos, pois permitem distinguir a capacidade contributiva dos

cidadãos;

c) A tributação deve ser proporcional aos rendimentos e não progressiva;

d) Estão corretas as alíneas a) e c).

2. Qual dos seguintes impostos tem permitido ao Estado português arrecadar mais receita, nos

últimos três anos?

a) O Imposto sobre o Valor Acrescentado;

b) O Imposto sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos;

c) O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas;

d) O Imposto Único de Circulação.

3. A liquidação do imposto consiste em:

a) Pagamento do imposto;

b) Apuramento do quantitativo do imposto;

c) Procedimento que é levado a cabo pela Autoridade Tributária e Aduaneira;

d) Procedimento que é levado a cabo pelo Contribuinte.

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4. Não fazem parte da estrutura geral dos Códigos Fiscais:

a) Incidência;

b) Isenções;

c) Taxas;

d) Coimas.

5. Relativamente às propinas pagas pelos alunos da Católica:

a) Não estão sujeitas a IVA;

b) Estão isentas de IVA;

c) Pode haver renúncia à isenção, por decisão da Escola;

d) Pode haver renúncia à isenção, por decisão dos alunos.

6. A prática de uma venda esporádica por uma pessoa singular:

a) Nunca implica que o vendedor se qualifique como sujeito passivo de IVA;

b) Implica que o vendedor se qualifique como sujeito passivo de IVA;

c) Pode implicar que o vendedor se qualifique como sujeito passivo de IVA;

d) Só implica que o vendedor se qualifique como sujeito passivo de IVA se estiver coletado pelo

exercício de uma atividade empresarial.

7. Existe no Código do IVA um conceito próprio de transmissões de bens, por via do qual:

a) Existem operações que, não sendo juridicamente transmissões de bens, o são para efeitos de

IVA;

b) Existem operações que, sendo juridicamente transmissões de bens, o não são para efeitos de

IVA;

c) Existem operações que, não sendo juridicamente transmissões de bens, o são para efeitos de

IVA, e outras que, sendo juridicamente transmissões de bens, o não são para efeitos de IVA;

d) No mínimo, para além de todas as operações que são juridicamente transmissões de bens,

outras existem que não sendo juridicamente transmissões de bens, o são para efeitos de IVA.

8. Não estão sujeitas a IVA:

a) As exportações de mercadorias;

b) As explicações de matemática;

c) Os trespasses de estabelecimentos;

d) As operações intracomunitárias.
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9. Um arquiteto português foi contratado por uma empresa espanhola para elaborar um projeto

de construção de um prédio a construir em Itália.

Os honorários do arquiteto:

a) Estão sujeitos a IVA em Portugal;

b) Estão sujeitos a IVA em Itália;

c) Estão sujeitos a IVA em Espanha;

d) Estão sujeitos a IVA em Portugal, mas beneficiam de isenção.

10. Considera-se prestação de serviços para efeitos de IVA:

a) A entrega de uma peça produzida sob encomenda, quando a totalidade dos materiais for

fornecida pelo sujeito passivo;

b) A cedência definitiva de um jogador;

c) A venda de eletricidade;

d) A locação-venda de um computador.

11. A empresa ABC, Lda. prestou serviços de construção civil a uma empresa americana, para

reabilitação de um imóvel propriedade desta na Avenida da Liberdade em Lisboa.

Os referidos serviços são, para efeitos de IVA:

a) Sujeitos a IVA em Portugal, pelo facto do prestador ter sede em Portugal;

b) Sujeitos a IVA em Portugal, pelo facto de o imóvel se situar em Portugal;

c) Sujeitos a IVA em França, pelo facto de o adquirente ter sede em França;

d) Sujeitos a IVA em Portugal, mas isentos.

12. No dia 2 de outubro (sexta-feira) foi realizada uma venda de bens que foi paga de imediato.

O prazo legal para emissão da fatura termina no dia:

a) 2 de outubro;

b) 5 de outubro (feriado);

c) 12 de outubro;

d) 15 de outubro.

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13. Uma sociedade que se dedica à construção de imóveis para venda irá vender um imóvel

habitacional a uma sociedade:

a) A renúncia à isenção pode ser possível;

b) A renúncia à isenção é possível, mas não é vantajosa;

c) A renúncia à isenção não é possível;

d) A renúncia à isenção é possível, desde que estejam cumpridos as condições subjetivas

previstas no artigo 3.º do regime da renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens

imóveis.

14. São consideradas isenções de taxa zero:

a) As incompletas;

b) As completas;

c) Aquelas em que apesar de não haver liquidação de IVA, é permitido o direito à dedução;

d) Estão corretas as alíneas b) e c).

15. A sociedade WeDo comprou um imóvel por € 750 000. Poderá renunciar à isenção do IVA no

arrendamento se:

a) O imóvel se destinar à habitação;

b) A renda mensal for de € 3 000;

c) A renda mensal for de € 1 500;

d) O imóvel se destinar às instalações da Universidade Católica Portuguesa.

16. O IVA da gasolina é dedutível:

a) Em 50% relativamente a viaturas de turismo;

b) Em 100% se for utilizado em veículo pesado de passageiros;

c) Em 50% se for utilizado em veículo pesado de passageiros;

d) Em 100% se for utilizado numa viatura híbrida plug-in.

17. Do estudo que foi efetuado com vista ao investimento na criação de uma clínica radiológica

constam as seguintes previsões para os próximos 5 anos (valores em €), no pressuposto de que a

atividade a desenvolver está isenta de IVA:


115 000 + (2300 x 5) = 126 500
Aquisição de equipamentos 500 000 + IVA 115 000

Bens e serviços correntes 10 000 + IVA por ano 2 300

Prestações de serviços 200 000 por ano


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A taxa de IVA aplicável a todas as aquisições é de 23%.

No referido horizonte de 5 anos, a eventual renuncia à isenção, proporciona previsivelmente:

a) Uma economia de € 126 500,00;

b) Uma economia de € 69 896,23;

c) Uma economia de € 66 500,00;

d) Uma perda de € 60 491,87.

18. No âmbito de um estudo que se pretende fazer da viabilização de uma clínica médica a criar

na cidade do Porto, equacionou-se a possibilidade de renúncia à isenção de IVA aplicável nos termos

da alínea 2) do artigo 9.º do respetivo Código.

A eventual vantagem dessa opção dependerá:

a) Do prazo do financiamento a contrair junto da banca;

b) Da taxa do IVA aplicável aos serviços a realizar;

c) Da taxa de depreciação dos equipamentos a adquirir;

d) Da forma jurídica da sociedade a constituir.

19. Constitui transmissão de bens para efeitos de IVA a entrega material de bens em execução de

um contrato de:

a) Locação financeira;

b) Locação-venda;

c) Locação operacional;

d) Compra e venda.

20. Um sujeito passivo que está a construir um armazém para venda que renuncie à isenção de

IVA respeitante à transmissão desse imóvel, pode deduzir o IVA que tiver suportado com a

construção do armazém:

a) Nas datas em que realizar as aquisições;

b) Nas datas em que pagar as faturas de compra;

c) Na data em que lhe for concedido o certificado de renúncia;

d) Na data em que celebrar o contrato de compra e venda do armazém.

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