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INDICADORES DE

QUALIDADE E
SEGURANÇA DO
PACIENTE
AUDITORIA EM ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO

• “Auditoria é um instrumento de administração utilizado na avaliação da qualidade do cuidado;


é a comparação entre a assistência prestada e os padrões de assistência considerados como
aceitáveis". (DUNN e MORGAN)
• No Brasil, a prática da auditoria é recente, contando apenas com aproximadamente quatro
décadas de uso oficial.
• Na área da saúde a verificação da qualidade da assistência ao paciente através de registros do
prontuário vem sendo utilizada nos Estados Unidos desde 1918, por iniciativa do médico
George Gray Ward, de Nova Iorque.
• No Brasil, a auditoria tanto na prática médica como de enfermagem dá os seus primeiros
passos e tentativas modestas de implantação começam a surgir.
CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA

• AUDITORIA INTERNA

• AUDITORIA EXTERNA
AUDITORIA INTERNA

• É praticada por elementos da própria Instituição. Tem como vantagens maior profundidade no
trabalho tanto pelo conhecimento da estrutura administrativa como de inovações e expectativas
nos serviços. A sua vinculação funcional permite sugerir soluções apropriadas.
AUDITORIA EXTERNA

• É realizada por elementos estranhos a Instituição e por ela contratados para realizar o exame.
Os seus interesses estão ligados a outra entidade não estando motivado o suficiente para
realizar um trabalho profundo, que apresente sugestões adequadas à solução de problemas
existentes.
INDICADORES DE QUALIDADE E
SEGURANÇA DO PACIENTE
• A avaliação de serviços de saúde é necessária como elemento do cotidiano de trabalho em
saúde, de modo a permitir a identificação de fragilidades e a visualização de oportunidades de
melhoria.
• Nessa perspectiva, as ações de cuidado da equipe de enfermagem precisam ser acompanhadas,
com o intuito de conhecer seus resultados e estabelecer boas práticas com base em
evidências.
• Os indicadores de qualidade podem ser um meio de mensurar e avaliar as ações de
enfermagem.
• Considerados instrumentos de gestão que orientam o caminho para a excelência do cuidado, os
profissionais de saúde:
 verificam uma atividade;
 monitoram aspectos relacionados a determinada realidade;
 avaliam o que acontece com os pacientes apontando a eficiência e eficácia de processos e os
resultados organizacionais.
• No cenário clínico, o profissional de referência para a equipe tem a responsabilidade de:
 reduzir riscos e danos,
 incorporar boas práticas em saúde e
 fazer uso de indicadores de qualidade por meio de um sistema de registro, a fim de favorecer a
efetividade, o gerenciamento da assistência e a mudança de cultura organizacional, alinhado
com as políticas do Sistema Único de Saúde (SUS).
• O coordenador da equipe de enfermagem deve estimular seus integrantes ao planejamento das
ações assistenciais, com vistas a protagonizar excelência na gestão da qualidade do cuidado
prestado.
• Na enfermagem, as boas práticas de cuidado podem impactar no controle dos agravos e na
qualificação do cuidado prestado, devendo estar apoiadas em evidências científicas e nos
pressupostos que orientam a atenção à saúde e o SUS. Isso implica estimular a atitude crítica
do enfermeiro perante seu processo de trabalho na rede de atenção a saúde (RAS), tendo como
base a prática baseada em evidência, entendida como a aplicação consciente e explícita da
melhor evidência atual na tomada de decisão inerente ao cuidado individual do paciente.
REFERÊNCIAS

• A.C.P; S.C.; G.M.S.S.; L.L.. Indicadores de qualidade: ferramentas para o gerenciamento


de boas práticas em saúde. Rev Bras Enferm [Internet]. 2019;72(2):377-84.
• HUMEREZ, D. et alii - Unidade Mebólica. Revista Organização e Planejamento. 27(1): 71-
78, jan./mar. 1974.
• LOHMANN, G. - A statewide system of record audit. Nursing Outlook. 25(5):230-333,
May-1977. 

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