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ESTUDO E INTERPRETAÇÃO DE

PRONTUÁRIOS HOSPITALARES: DA
ADMISSÃO À GLOSA

CURSO: Faturamento e Auditoria Hospitalar


DOCENTE: Enfª. Thayana Patricia Freitas de
Castro
THAYANA PATRÍCIA FREITAS DE CASTRO

• Enfermeira
• Especialista em Vigilância em Saúde
• Especialista em Auditoria em Enfermagem
• Pós-graduanda em Terapia Intensiva
• Pós-graduanda em Enfermagem do Trabalho
• Áreas de atuação: Urgência e Emergência, Terapia
Intensiva, Auditoria em Enfermagem, Faturamento
Hospitalar e Docência
PLANO DE AULA

Curso: Faturamento e Auditoria hospitalar • CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


Docente Responsável: Enfª. Thayana Patrícia Conceito de auditoria;
Freitas de Castro Auditoria e normas aplicadas;
Planejamento, procedimentos e papéis de trabalho
• EMENTA de auditoria;
Introdução à auditoria; Relatórios e pareceres de auditoria.
Objetivos da auditoria em saúde;
• METODOLOGIA
Perfil desejável do auditor;
Será ministrada por meio de aula expositiva e
Tipos de auditoria; dialogada. Também serão utilizadas como estratégias
Auditoria e Glosas em serviços de saúde; de ensino: análise de controle dos prontuários,
Relatórios e pareceres de auditoria. principais inconformidades encontradas durante o
processo de auditoria e o relatório das atividades da
auditoria dos prontuários.
• OBJETIVOS
Conceituar auditoria;
• BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Distinguir tipos e finalidade de auditoria;
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso
Reconhecer os procedimentos e os papéis do moderno e completo. São Paulo: Atlas, 2003.
trabalho de auditoria; Site Institucional:
Apresentar relatórios e pareceres de auditoria. Sistema Nacional de Auditorias – SNA.
Introdução à Auditoria em Serviços de Saúde

ÉTICA
• A palavra ética vem do grego “ethos” que significa “modo de
ser” ou “caráter”.

AUDITORIA ÉTICA

COMPROMISSO
E
COMPETÊNCIA

Códigos de Ética Profissional:


determinam a maneira do indivíduo se comportar
no âmbito de sua profissão.
PORQUE ÉTICA NA SAÚDE?
Estabelecer os
limites da
conduta
profissional Respeitar
Promover
justiça as
diferenças

Aprimorar Respeitar a
conhecimentos vida humana

Princípios Éticos
• Beneficência: significa fazer o bem, busca da excelência em favor dos pacientes.
• Justiça: as leis exercem proteção e garantem os direitos do cidadão.
• Não maleficência: prevenção do dano, do prejuízo ao paciente.
• Autonomia: o profissional de saúde deverá salvaguardar o direito da autonomia
do seu paciente.
AUDITORIA
• Etimologicamente, o termo auditoria deriva-se do latim audire,
que significa ouvir.

• Inicialmente foi traduzido pelos ingleses como auditing, para


designar termos técnicos para a revisão dos registros contábeis.

Avaliação sistemática e formal de uma atividade, por alguém


não envolvido diretamente na sua execução, para determinar se
essa atividade está sendo levada a efeito de acordo com seus
objetivos.
Objetivos da Auditoria em Saúde

Introduzir correções e melhorias em


cada um dos procedimentos de
É mais uma instância educadora
atenção visando a qualidade, a
do que punitiva e sancionadora
segurança, a atenção e a
humanização da assistência

Mediação, conciliação e solução


de conflitos que podem surgir Satisfazer as demandas de pacientes
na relação médico-paciente- e seus familiares
familiares-instituições
Perfil Desejável do Auditor Importância da Auditoria

• Ter conhecimento teórico • Ampliar o exercício da


prático; cidadania;
• Ser atualizado na área; • Ampliar a qualidade da
• Ter experiência clínica; informação;
• Imparcialidade e ética; • Reduzir custos;
• Noções administrativas; • Apontar novas oportunidade
• Saber mediar conflitos; para a regulação da
assistência;
• Objetividade.
• Diminuir a ocorrência de
erros futuros.
TIPOS DE AUDITORIA
Quanto aos Métodos

PROSPECTIVA: RETROSPECTIVA:
OPERACIONAL:
auditoria prévia, realizada após o
chamada também de
avalia os cliente receber os
concorrente, aquela
procedimentos antes serviços; consiste na
realizada enquanto o
de sua realização. análise da relação
cliente recebe o
Tem caráter entre os critérios
serviço; faz
preventivo, estabelecidos e os
comparação do nível
procurando detectar dados encontrados
de assistência prestada
situações de alarme na revisão dos
VERSUS padrões de
para evitar registros após a saída
assistência aceitáveis.
problemas. do cliente.
TIPOS DE AUDITORIA
Quanto à Forma de Intervenção

AUDITORIA INTERNA:
AUDITORIA EXTERNA:
a avaliação é realizada por
é realizada por elementos
profissionais da própria
que não compõem o quadro
instituição, constituindo um
de pessoal da instituição,
serviço, uma seção ou um
tais como: profissionais
departamento, que pode
liberais ou por associações
interferir em todos os setores
de profissionais liberais.
de forma autônoma.
GLOSAS
Pagamentos de
materiais
Medicamentos Registros
Procedimentos Multiprofissionais
Outros serviços

Anotações:
Inconsistentes
Ilegíveis
Subjetiva

Glosa é o cancelamento parcial ou total do orçamento,


por serem considerados ilegais ou indevidos.
TIPOS DE GLOSAS

• Glosas Administrativas: decorrentes de falhas


operacionais no período de cobrança, ausência de
interação entre o plano de saúde e o prestador de
serviço, estas são vinculadas às cláusulas de contrato.

• Glosas Técnicas: decorrentes da equipe de


enfermagem ou médica, onde está atrelada a falta de
justificativas ou fundamento que se apliquem à
indicação de certo procedimento, e a deficiência ou
falta de anotação de enfermagem durante a assistência
oferecida ao cliente.
Operacionalização da Auditoria

• O processo de auditoria consiste na aplicação de um


conjunto de procedimentos e técnicas com o objetivo
de se obter informação e conhecimento para subsidiar
as conclusões, opiniões e propostas do auditor sobre
resultados, desempenho e regularidade da gestão.

3. COMUNICAÇÃO DOS
RESULTADOS
1. PLANEJAMENTO 2. EXECUÇÃO
E MONITORAMENTO
TEMPESTIVO
PLANEJAMENTO
Construção da Visão Geral:
Elaboração das Preenchimento da
compreensão a respeito do
Questões de Auditoria: Matriz de
objeto a ser auditado;
dúvidas sobre o objeto Planejamento: busca
legislação, normas, instruções;
a ser auditado. das respostas.
atas de reuniões.

Definição da
metodologia de Confecção do Plano de Auditoria: reúne o
amostragem: Plano de Auditoria, a Matriz de
dados estatísticos Planejamento e os demais documentos
ou não. produzidos pela equipe durante a fase de
planejamento.
EXECUÇÃO

Organização do Comunicação do
Revisão do
Programa de Plano de Auditoria
Supervisor: revisão
Auditoria: aplicação ao Auditado:
dos achados,
do Programa de manifestação
realizada pós a
Auditoria, elaborado sobre os possíveis
revisão do
durante a fase de achados de
coordenador.
planejamento. auditoria.
COMUNICAÇÃO

Realizada por meio de reuniões


com a unidade auditada e por
escrito, com a elaboração do
relatório.

O relatório de auditoria expressa os


achados, as análises dos auditores,
os comentários dos gestores e as
recomendações.
RELATÓRIO

• O relatório deve seguir um padrão, admitindo-


se adaptações necessárias à interpretação e
avaliação dos trabalhos.

• Sua apresentação deve ter sequência lógica,


linguagem compatível, isenta de erros e rasuras
e ser conclusivo para permitir a formulação de
constatações em relação ao que foi verificado.
• 1. Escopo e objetivo da auditoria.
• 2. Identificação da equipe de
auditoria. Requisitos do Relatório de
• 3. Identificação do auditado.
Auditoria
• 4. Data da auditoria.
• Clareza, concisão e
• 5. Documentos auditados e/ou
relacionados. completude.
• 6. Descrição das não • Exatidão
conformidades encontradas. • Relevância
• 7. Apreciação/conclusão das
• Tempestividade
auditorias quanto à importância
das não conformidades detectadas • Objetividade
e sua influência na efetividade do
sistema ou serviço.
• 8. Sugestões de encaminhamentos
do relatório.
OBRIGADA

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