Você está na página 1de 25

Curso: Bacharelado em Enfermagem

Disciplina: Auditoria
Docente: Sinara

Acadêmicos: Bruna Marinho, Elaine Taís,


Gabriel Montalvão, Jadson Irlan, Jéssica Ledo,
Laís Cristina e Willian Pablo
Acreditação Hospitalar
Auditoria de Enfermagem e
o controle de qualidade
É um sistema voluntário,
periódico e reservado de avaliação
O QUE É? e certificação da qualidade de um
serviço de saúde, com base em
padrões e normas pré-
estabelecidas (PAGANINI, 1992)
França, Itália e Escócia
OBRIGATÓRIO
QUEM PODE SER
ACREDITADO?
Podem se inscrever na ONA:

• HOSPITAIS
• LABORATÓRIOS
• BANCO DE SANGUE
• CLÍNICAS
QUAIS AS VANTAGENS DE SER ACREDITADO?

O status de ACREDITADO, pressupõe confiança por


parte dos clientes internos e externos.
Segurança e qualidade
ACREDITADO = da assistência

QUEM CERTIFICA?
Instituições credenciadas pela Organização Nacional
de Acreditação - ONA
DEFINIÇÕES BÁSICAS
Organização Nacional de
Instituição Acreditadora Acreditação – ONA
Organização de direito privado, sem
Organização de direito privado, com ou sem fins lucrativos e de interesse coletivo,
fins lucrativos, credenciada pela ONA, com a com área de atuação nacional,
responsabilidade de proceder a avaliação e objetivando a implantação do
Certificação da Qualidade dos serviços das Processo de Acreditação visando
Organizações Prestatoras de Serviços de Saúde. aprimorar a Qualidade da Assistência
Fonte: IQG
à Saúde em nosso país. Fonte: IQG

COMO A AVALIAÇÃO É FEITA POR UMA


EQUIPE DE AVALIADORES DE

ADERIR? ACORDO O MANUAL


ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
DE
UM BREVE HISTÓRICO

1997 – proposta do Ministério da Saúde


 1998 – elaborada a versão "Manual de
Acreditação de Hospitais”
 1999 - Órgão Nacional de Acreditação
 2000 – 1ª avaliação de hospital
 2001 – reconhecimento nacional portaria nº
538/MS, início das certificações
 2002 – parceria ANVISA
Passo a passo da Acreditação
O diretor do hospital solicita a avaliação e escolhe a
1 instituição acreditadora

O planejamento da avaliação é feito “sob medida”,


2 com base nas características do hospital.

A IA envia um questionário preliminar (definido pela


Instituição) à Organização Prestadora de Serviços de
Saúde e solicita os seguintes documentos: alvará de
funcionamento da Organização Prestadora de Serviços de
Saúde; licença sanitária e registro do responsável técnico
no Conselho Regional de Medicina (CRM).
3 A instituição acreditadora aguarda a
confirmação de pagamento por parte da ONA
Os custos totais da visita para a Acreditação serão
integralmente pagos pela Organização Prestadora de
Serviços de Saúde à Instituição Acreditadra.

A ONA é responsável pelo


recolhimento do pagamento e 10% do
valor firmado no contrato
Taxas para avaliação e certificação
2011

Fonte: ONA(2011)
Firmado o contrato entre a Instituição Acreditadora e a
Organização Prestadora de Serviços de Saúde e
4 confirmado por parte da ONA o recolhimento da taxa
de inscrição, a equipe de avaliadores iniciará o
processo de visita.

Até 30 dias inicia-se o processo de avaliação.

5 Os avaliadores entregarão um relatório preliminar ao


Hospital onde deverá registrar a sua ciência no
Relatório de avaliação e o parecer da equipe

A Organização Prestadora de Serviços de Saúde


avaliada terá um prazo de 90 dias, a contar da data de
6 assinatura de ciência, para ajustar as não
conformidades menores, se for o caso, e solicitar nova
visita à Instituição Acreditadora.
A Instituição Acreditadora terá 30 dias para
7 retornar à Organização Prestadora de Serviços
de Saúde e verificar as não conformidades
menores pendentes.

Ao final da visita, a equipe de avaliadores


8 entregará o Relatório de Avaliação à Organização
Prestadora de Serviços de Saúde, que registrará a
sua ciência no mesmo.

Fonte: ONA(2002)
QUANDO TERMINA A
AVALIAÇÃO?
Aprovação de Relatório de Avaliação pela Instituição
Acreditadora, emissão do seu Parecer Final sobre o
processo de avaliação, entrega deste à organização
avaliada e dos documentos correspondentes à
Organização Nacional de Acreditação.

TUDO SERÁ ENCAMINHADO À ONA


PARA FINS DE HOMOLOGAÇÃO
POSSÍVEIS RESULTADOS

 NÃO ACREDITADO

 ACREDITADO

 ACREDITADO PLENO

 ACREDITADO COM EXCELÊNCIA


PRAZO DE VALIDADE
NÍVEIS 1 E 2 - 2 anos

NÍVEL 3 – 3 anos

OS PRINCIPAIS DESAFIOS
•Ter disposição para a mudança;
•Envolver pessoas;
• Compartilhar conhecimento;
• Manter a auto-disciplina;
• Dar continuidade
MANUAL DE ACREDITAÇÃO
HOSPITLAR
A ONA revisa e edita periodicamente
o Manual Brasileiro de Acreditação,
que contem os critérios básicos para a
acreditação oficial como também
itens de orientação nos quais os
auditores se baseiam para verificar a
conformidade ou não das instituições.
(NOGUEIRA, 2008)
VERSÃO
2010
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

PARTE II AS SEÇÕES E SEUS


FUNDAMENTOS

Liderança e administração
Serviços profissionais e organização de assistência
Serviços de atenção ao paciente/cliente
Serviços de apoio ao diagnóstico
Serviços de apoio técnico e abastecimento

Ensino e pesquisa
Serviços de apoio administrativo e infra-estrutura
OS NÍVEIS
• Atendimento aos requisitos fundamentais de
segurança para o cliente nas Ações
assistenciais e procedimentos
Atendimento aos médico-
requisitos básicos da
qualidade na assistência prestada ao cliente,
sanitários;
NÍVEL 1
• Habilitação do corpo
nas funcional;
especialidades e nos serviços da
organização de saúde a ser avaliada, com
recursos humanos compatíveis com a
• Estrutura básica (recursos)
complexidade, qualificação adequada
capaz de garantir assistência
(habilitação) dos profissionais e responsável
técnico com habilitação correspondente para
para a execução Coerente de
as áreas de atuação institucional.
Princípio: SEGURANÇA
suas tarefas.

Fonte: Manual Brasileiro de Acreditação


Adoção do planejamento na organização da
NÍVEL 2 assistência, referentes à documentação,
corpo funcional (força de trabalho),
treinamento, controle, estatísticas básicas
para a tomada de decisão clínica e
gerencial, e práticas de auditoria interna.
( MBAH, 2002)
Princípio: SEGURANÇA e
ORGANIZAÇÃO
 Existência de normas, rotinas e procedimentos
documentados, atualizados e disponíveis e,
aplicados;
Evidências da introdução e utilização de uma lógica
de melhoria de processos nas ações assistenciais e
nos procedimentos médicos-sanitários;
Evidências de atuação focalizada no
cliente/paciente.
Políticas institucionais de melhoria contínua em
termos de: estrutura, novas tecnologias,
NÍVEL 3 de vários
Evidências ciclos técnico-profissional,
atualização de melhoria em todas ações
assistenciais
as áreas, atingindo e procedimentos
a organização demédico-sanitários.
modo
Evidências objetivas de utilização da tecnologia
global e sistêmico ( MBAH,
da informação, disseminação global 2002)
e sistêmica
de rotinas padronizadas e avaliadas com foco na
utilização de sistemabusca da
deexcelência.
informação institucional
consistente, Princípio:
baseado SEGURANÇA,
em taxas e indicadores, que
permitam análises comparativas
ORGANIZAÇÃO E PRÁTICAS DEcom referenciais
adequados eGESTÃO E QUALIDADE
a obtenção de informação estatística e s
ustentação de resultados;

utilização de sistemas de aferição da satisfação dos


clientes (internos e externos) e existência de um programa
institucional da qualidade e produtividade implantado,
com evidências de impacto sistêmico.
Fonte: Manual Brasileiro de Acreditação
Considerações Finais
Quando você opta por uma Instituição com
Certificado de Acreditação, você está
escolhendo um serviço cujos processos são
repetidamente controlados. Há, portanto,
menores taxas de infecção, de reinternação,
de eventos adversos e de erros assistenciais.
O status de acreditado é sinal de um bom
serviço
Papel da Enfermagem

O serviço de Enfermagem compreende:


previsão, organização e administração
de recursos para prestação de cuidados
aos pacientes, de modo sistematizado,
respeitando os preceitos éticos e legais
da profissão. ( MBAH, 2002)
Papel da Enfermagem
•Escala e número de profissionais
adequados
•Educação continuada
•Anotações e prontuário
•Trabalho em equipe
•Chefia e supervisão habilitada
•Promoção e coordenação de uma
assistência de saúde adequada
A Enfermagem
também é avaliada no
nível 1, 2 e 3.

Busca pela garantia


da qualidade de
serviço
“Nenhum vento sopra a favor de
quem não sabe para onde está
indo.”
Sêneca
Referências Bibliográficas
1. Organização Nacional de Acreditação–(Br). [on line]. Disponível em
<http://ona.terra.com.br >Acesso em 18 out. 2011.
2. Organização Nacional de Acreditação. A saúde no Brasil - agora tem um
processo permanente de avaliação e certificação da qualidade. Brasília:
ONA; 2000. 
3. GALANTE Anderson Cleyton. Auditoria Hospitlara do Serviço de
Enfermagem.Goiânia. 2ª ed. AB .2008, 112 p.
4. NOGUEIRA, L. Carlos Lima. Gerenciando pela Qualidade Total na
Saúde. 3ª ed. Nova Lima, 2008.
5. Ministério da Saúde (BR). Organização Nacional de Acreditação.
Manual das Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares. Brasília
(DF): Ministério da Saúde; 2001.
6. Ministério da Saúde (Br). Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar.
Brasília (DF): Secretaria de Assistência à Saúde; 2002.

Você também pode gostar