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Processos de acreditação e certificação de qualidade:

contexto histórico, conceito, tipos, protocolos,


manuais, procedimento operacional padrão (POP),
aplicabilidade, limites de atuação e instituições
acreditadoras
O Que é Qualidade

• Qualidade, palavra chave muito difundida nas empresas: fácil


de falar e difícil de fazer.

• Forma de gerenciamento, que quando implantada, virá


melhorar de modo contínuo o desempenho organizacional.
O Que é Qualidade

Conceito de Qualidade
• CHIAVENATO - É o atendimento das necessidades do cliente.

• GIL – Eficácia no atendimento ao consumidor na satisfação de seus


anseios e desejos de consumo.

• MAXIMIANO – Significa o melhor que se pode fazer, o padrão mais


elevado de desempenho.
O Que é Qualidade
Melhoria da Qualidade
• Envolve toda a equipe de trabalho;
• Estabelece ações a longo prazo acompanhadas passo a passo e as
mudanças são gradativas;
• Focaliza as pessoas como o mais importante;
• Demanda comprometimento, disciplina e um esforço crescente;
• A qualidade dos produtos é melhorada e os custos são reduzidos;
• Ausência de erros;
• Satisfação do cliente;
• Aumento na autonomia dos trabalhadores.
O Que é Qualidade
Qualidade na Saúde :
O Ministério da Saúde definiu Qualidade nos Serviços
de Saúde, como:
• Alto nível de excelência profissional;
• Uso eficiente de recursos;
• Mínimo de riscos para o cliente;
• Alto grau de satisfação para o cliente;
• Impacto final na saúde.
O Que é Qualidade
Ciclo PDCA
• É uma ferramenta de qualidade que facilita a
tomada de decisões visando garantir o alcance das
metas necessárias à sobrevivência dos
estabelecimentos, e embora simples, representa
um avanço sem limites para o planejamento
eficaz. A sigla é formada pelas iniciais:
O Que é Qualidade
Ciclo PDCA
• P, de Plan: Planejar – Estabelecer os objetivos e processos
necessários para fornecer resultados de acordo com os
requisitos e políticas pré-determinados
• D, de DO: Fazer, executar - implantar as ações necessárias.
• C, de CheCk: Checar, verificar – Monitorar e medir os
processos e produtos em relação às políticas, aos objetivos e
aos requisitos estabelecidos e relatar os resultados.
• A, de ACT: Agir – Executar as ações para promover
continuamente a melhoria dos processos.
O Que é Qualidade
ONA – Breve Histórico
• A organização nacional de acreditação – ONA é uma
organização não governamental, vinculada ao Ministério da
Saúde, caracterizada como pessoa jurídica de direito privado,
sem fins econômicos, de direito coletivo, com abrangência de
atuação nacional.
• Em Abril/Maio de 1999 foi constituída juridicamente,
iniciando-se a partir daí a implantação das normas técnicas do
Sistema Brasileiro de Acreditação.
• Os processos de acreditação e certificação de qualidade são fundamentais
para garantir a eficiência e eficácia dos sistemas, serviços ou produtos. Aqui
estão alguns pontos importantes sobre esses processos:
• Contexto Histórico A avaliação da qualidade nos serviços de saúde
começou com o Programa de Padronização Hospitalar elaborado pelo
Colégio Americano de Cirurgiões, em meados de 1924.
Conceito
Acreditação:

• É um processo voluntário que mede a qualidade de serviços ou produtos


por organizações independentes especializadas em normas técnicas de um
determinado setor. A Organização Nacional de Acreditação (ONA) é um
exemplo de uma instituição que promove a qualidade e a segurança da
assistência no setor de saúde.
Conceito
Certificação:

• É um meio de avaliação, realizado por uma entidade


independente, que visa determinar se os processos,
sistemas e produtos de uma empresa seguem as normas
e critérios estabelecidos, como as ISOs (International
Organization for Standardization).
Explicando
Certificação

A certificação é um processo de avaliação realizado por uma


entidade independente que verifica se os processos, sistemas e
produtos de uma empresa seguem as normas e critérios
estabelecidos, como as ISOs (International Organization for
Standardization)
Acreditação e Certificação de Qualidade: Entendendo os
Conceitos e Processos

A acreditação e a certificação são abordagens essenciais para


garantir a qualidade em diversos setores. Vamos explorar suas
diferenças e como elas contribuem para aprimorar processos e
serviços:
1.Certificação:

1. A certificação é um processo avaliativo conduzido por uma entidade independente.


2. Seu objetivo é determinar se os processos, sistemas e produtos de uma empresa atendem às normas e
critérios estabelecidos, como as ISOs (International Organization for Standardization).
3. Existem várias ISOs, cada uma focada em áreas específicas:
1. ISO 50001: Relacionada ao consumo adequado de energia.
2. ISO 14001: Relacionada ao desempenho ambiental.
3. ISO 17025: Certificação de laboratórios de calibração e ensaio.
4. ISO 9001: Certificação da Qualidade.
4. A ISO 9001 é amplamente reconhecida e aplicável a diferentes tipos de organizações. Ela promove
melhorias internas e conformidade com padrões elevados.
5. Embora não seja obrigatória, muitas empresas buscam essa certificação para otimizar processos e
garantir qualidade.
1.Certificação:

1.Por exemplo, a ISO 9001:


• 2015 é um sistema de gestão que propõe boas práticas de
qualidade, promovendo na empresa padronização,
mentalidade de riscos, abordagem de processos, entre outros
aspectos. Ao buscar a certificação ISO 9001:2015, a empresa
deve provar que seu sistema de Gestão da Qualidade atende
aos requisitos dispostos nessa norma.
Etapas para obtenção de um certificado
1. Diagnóstico inicial: detalha quais falhas devem ser corrigidas e como deve
ser feito.
2. Escolha da equipe de implementação: profissionais que irão auxiliar na
implementação e manutenção dos processos.
3. Planejamento: planejar e organizar o que deve ser feito para obter o
certificado.
4. Implementação: colocar em prática todas as exigências.
5. Realizar uma auditoria interna: identificar não conformidades antes da
avaliação oficial.
6. Contratar um organismo certificador: a certificadora realiza a auditoria e
emite o certificado.
Acreditação

• A acreditação é o processo pelo qual uma instituição ou órgão


competente atesta a competência técnica de uma empresa para
prestar um serviço ou fornecer um produto. Enquanto na
certificação são avaliados apenas os processos e a gestão da
organização, na acreditação são realizados testes de capacidade
técnica, a fim de comprovar que a empresa é capaz de realizar
o que se dispõe a fazer.
Acreditação

• Por exemplo, ao receber a acreditação ISO IEC 17025: 2015


para a área de temperatura, o INMETRO/CGCRE está
afirmando não só que o laboratório tem um sistema de gestão
conforme a norma, como também demonstrou capacidade
(competência) técnica para realizar a calibração de
instrumentos nessa área.
Acreditação Hospitalar
• Sistema de acreditação: Pretende gerar uma consciência
no setor saúde, sobre melhoria contínua da qualidade
assistencial, de tal forma que os gestores das organizações
de saúde sintam-se motivados a participarem de um
processo que ofereça uma efetiva contribuição para a
elevação da qualidade.
Acreditar: Conceder reputação a; tornar digno de
confiança.
• Acreditado: Que merece ou inspira confiança.
• Acreditação: Procedimento que viabiliza alguém ou
algo a ser acreditado;
• É um sistema de avaliação e certificação da qualidade
dos serviços de saúde.
• É um sistema de avaliação externa, que verifica a
concordância com um conjunto de padrões previamente
estabelecidos.
Acreditação Hospitalar
• Busca proteger a sociedade de uma assistência
inadequada;
• Define patamares mínimos de estrutura e
funcionamento;
• Tem caráter iminentemente educativo voltado para a
melhoria contínua;
• O princípio fundamental relacionado a acreditação
hospitalar é a adesão voluntária, ou seja, nenhuma OPSS
é obrigada a fazer a avaliação ou obter certificação.
Principal Objetivo da AcreditaçãoHospitalar

• Introduzir uma metodologia, seus conceitos e


princípios, através de um manual de padrões, que
contempla um conjunto de processos capazes de dotar a
instituição de saúde, de ferramentas e instrumentos que
possibilitam promover a melhoria do desempenho dos
seus serviços.
Níveis de Acreditação
• São critérios de acreditação estabelecidos, em função da
adequação do hospital ao Manual das Organizações
Prestadoras de Serviços de Hospitalares.
• Podem ser classificados como:
Nível 1: Acreditado: Atende aos requisitos básicos;
Nível 2: Acreditado pleno: Requisitos básicos e
procedimentos padronizados;
Nível 3: Acreditado com excelência: Atendimentos aos
requisitos anteriores e possui indicadores de gestão.
Padrão de Nível 1
• Atende aos requisitos formais, técnicos e de estrutura
para as suas atividades conforme legislação
correspondente: identifica riscos e os gerencia com foco na
segurança;
• Responsabilidade técnica conforme legislação;
• Corpo funcional, habilitado ou capacitado,
dimensionamento adequado às necessidades dos serviço.
Padrão de Nível 1
• Condições operacionais que atendam aos
requisitos de segurança para o cliente (interno e
externo); • Identificação, gerenciamento e controle
de riscos sanitários, ambientais, ocupacionais e
relacionados à responsabilidade civil, controle de
infecções, biossegurança e ambiente.
Padrão de Nível 2
• Identifica, define, padroniza e gerencia os processos
e suas interações sistematicamente;
• Estabelece medição e avaliação dos processos;
• Possui programa de educação e treinamento
continuado, voltado para a melhoria de processos;
• Medição e avaliação dos resultados;
• Grupos de trabalho voltados para a interação
institucional.
Padrão de Nível 3
• Utiliza perspectivas de medição organizacional,
alinhadas às estratégias e correlacionadas aos
indicadores de desempenho dos processos;
• Dispõe de um sistema de comparações, com
referenciais externos pertinentes, bem como
evidências de tendência favorável para os
indicadores;
• Apresenta inovações e melhorias implantadas,
decorrentes do processo de análise crítica.
Padrão de Nível 3
• Define as perspectivas básicas de sustentação da
organização ( inovação e desenvolvimento, pessoas,
clientes, processos, responsabilidade social );
• Sistema de indicadores de desempenho focalizando as
perspectivas básicas, com informações integras e
atualizadas;
• Estabelecimento de uma relação de causa e efeito entre
os indicadores, onde os resultados de um influenciam os
demais, bem como permitem uma análise crítica do
desempenho e a tomada de decisão.
Etapas Para Busca da Acreditação Hospitalar

• Formação de uma equipe multidisciplinar de trabalho;


• Elaboração do planejamento/definição da instituição
acreditadora ( IACs);
• Apresentação do processo de acreditação hospitalar pela
alta administração;
• Conhecimento do manual de acreditação hospitalar por
todas as gerências envolvidas no processo.
Comissão Avaliadora

• A comissão avaliadora do processo de acreditação


hospitalar é composta por uma equipe multidisciplinar
composta por médicos, enfermeiros, psicólogos,
administradores hospitalares, entre outros, o que permite
uma avaliação global. Todos os setores são avaliados,
inclusive os terceirizados.
Manutenção da Certificação
No período de validade do certificado, a organização
prestadora de serviços de saúde está subordinada a
dois mecanismos de controle para a verificação do
desempenho obtido no processo de avaliação:
• Visita de avaliação de manutenção da condição do
certificado;
• Detecção de eventos sentinela, conforme estabelecido na
NOE ( norma orientadora específica ).
Protocolos aplicados à UTI na
assistência ao adolescente e ao
adulto: monitoramento,
prevenção e notificação de eventos
adversos
Manual de Habilitação e Qualificação em UTI:
• O Ministério da Saúde disponibiliza um manual de habilitação e
qualificação em UTI que estabelece os requisitos mínimos para o
funcionamento dessas unidades. Ele aborda aspectos como
infraestrutura, recursos humanos e processos de assistência.
• Além disso, há um manual específico para o Sistema de
Acompanhamento de Investimentos em Projetos de Saúde
(SAIPS), que detalha os critérios para habilitação e qualificação em
UTI.
Protocolo de Atendimento à Família em UTI Adulto:

• O atendimento à família em UTI adulto é fundamental para


lidar com as reações emocionais dos familiares durante a
internação. O protocolo de atendimento à
família direciona esse trabalho, enfatizando a importância
da comunicação, apoio e compreensão das necessidades dos
familiares.
Os protocolos aplicados à UTI na assistência ao adolescente e ao
adulto envolvem uma série de medidas para garantir a segurança do
paciente e a qualidade do atendimento.

1.Monitoramento: O monitoramento contínuo do paciente é crucial


para identificar rapidamente qualquer mudança em seu estado de
saúde.
2. Prevenção: A prevenção de eventos adversos é uma parte
importante da assistência em UTI. Isso pode envolver medidas como
a higiene adequada das mãos, o uso de equipamentos de proteção
individual e a adesão a diretrizes clínicas.
3. Notificação de Eventos Adversos: Quando ocorrem eventos
adversos, é importante que sejam notificados e tratados
pontualmente. Isso permite que a equipe médica aprenda com esses
eventos e tome medidas para prevenir sua recorrência.
Além disso, o Ministério da Saúde do Brasil publicou um “Manual
de habilitação e qualificação em UTI” que pode fornecer mais
informações sobre os protocolos padrão aplicados nas UTIs.
Diretrizes clínicas
As diretrizes clínicas são um conjunto de recomendações baseadas
em evidências que orientam a prática clínica dentro de um campo
específico da medicina. Elas são desenvolvidas por organizações de
saúde e profissionais médicos para garantir que os pacientes recebam
o melhor cuidado possível. Aqui estão alguns exemplos de diretrizes
clínicas que podem ser aplicadas em uma Unidade de Terapia
Intensiva (UTI):
Medidas de segurança: contaminação,
infecção e infecção cruzada - conceitos e
responsabilidades; higienização das mãos

Instrutora Joelma
1.Higiene das mãos: A higiene adequada das mãos é fundamental
para prevenir a propagação de infecções.
Contaminação
É a que acontece por causa
de substâncias produzidas
por organismos vivos, ou
seja, humanos, roedores e
microrganismos. Pode
ser contaminação bacteriana
, viral ou parasitária, que
afeta a saúde por meio da
saliva, sangue ou fezes
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC
O que é contaminação na biologia?

Contaminação Biológica: Ocorre devido a substâncias


produzidas por organismos vivos – humanos, roedores,
microrganismos. Isso inclui contaminação bacteriana, viral,
ou parasitária, que pode ocorrer através de sangue, saliva
ou fezes

Esta Foto de Autor Desconhecido está


Quais são os tipos de contaminação?

Embora existam muitos cenários que possam


ocasionar a contaminação de alimentos, a maioria
se enquadra nas seguintes categorias: biológica,
química, física ou cruzada.

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CC BY-NC-ND
O que é contaminação e
infecção?
Contaminação e infecção têm significados diferentes:
Contaminação é a transmissão de impurezas ou de
elementos nocivos capazes de prejudicar a ação normal
de um objeto. Infecção é a invasão de tecidos corporais
de um organismo hospedeiro por parte de organismos
capazes de provocar doenças.
O que fazer para evitar contaminação?
Uma das maneiras mais fáceis de evitar
contaminação e transmissão de vírus e bactérias
é lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao
dia, principalmente antes e depois das refeições,
antes e depois de usar o banheiro e ao chegar em
casa.

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está licenciado em CC BY-ND
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A PELE

▪ Maior órgão do corpo;

▪ Exerce papel estético;

▪ Protege o corpo contra infecções, lesões ou traumas;

▪ Faz termo-regulação;

▪ Propicia a percepção;

▪ Tem função secretória.


FLORA M I C R O B I A N A DA
PELE

▪ A pele alberga duas populações de microrganismos:

o Microbiota residente;

o Microbiota transitória.
M I C R O B I O TA
RESIDENTE

▪ Vivem e se multiplicam na pele;

▪ As bactérias dessa flora não são facilmente removidas


por escovação, entretanto, podem ser inativadas por anti-
sépticos;
▪ Localizam-se em maior quantidade em torno e sob as unhas;

▪ É de baixa virulência e raramente causa infecção:

➢ Imunodeprimidos e procedimentos invasivos.


M I C R O B I O TA
TRANSITÓRIA

▪ É passageira e tem um curto tempo de sobrevivência;

▪ São facilmente transmitidos por contato;

▪ A lavagem correta das mãos remove as bactérias com facilidade;

▪ Tem elevado potencial patogênico;

▪ São mais frequentemente responsáveis pelas infecções


hospitalares.
M I C R O R G A N I S M O S DA
PELE
▪ Staphylococcus aureus;

▪ Staphylococcus epidermidis;

▪ Enterococcus spp.;

▪ Pseudomonas aeruginosa;

▪ Klebsiella spp.;

▪ Enterobacter spp.;

▪ Candida albicans;
Acinetobacter spp.

O QUE É H IG IE N IZA Ç Ã O DAS
MÃOS ?
▪ A higienização das mãos é uma medida importante
na prevenção e controle das infecções no serviço de saúde;

▪ Apesar de ser uma medida simples, ela não é colocada


em prática adequadamente pelos profissionais.
O QUE É H IG IE N IZA Ç Ã O DAS
MÃOS ?
▪ É uma medida individual simples usada para evitar a propagação
de infecções no âmbito da assistência à saúde;

▪ O
termo “higienização” envolve todas as técnicas de
higienização: simples, anti-sepsia, fricção anti-séptica e a anti-
sepsia cirúrgica das mãos.
PORQUE HIGIENIZAR AS
MÃO S ?

▪ Os microrganismos estão por


toda a parte;

▪ Alguns destes são fontes de


doenças;

As mãos estão entre os



principais veículos de
transmissão de
microrganismos.
PARA QUE HIGIENIZAR AS
MÃOS ?
▪ Permite a remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células
descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a
transmissão de infecções veiculadas ao contato;

▪ Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões


cruzadas.
Q U E M DEVE HIGIENIZAR AS
MÃOS ?

▪ Todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde;

▪ Quem mantém contato direto ou indireto com os clientes;

▪ Quem atua na manipulação de medicamentos, alimentos


e material estéril e contaminado.
IMPORTANTE


Antes de realizar a higienização das mãos é necessário a retirada
de todos os adornos (pulseiras, relógios, aneis);
▪ A NR 32 (Saúde e Segurança em Serviços de Saúde), proíbe o uso
de adornos.
HIGIENIZAÇÃO SIMPLES: ÁGUA E
SABÃO
▪ Remove os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da
pele, suor, oleosidade e células mortas;

▪ Dura em torno de 40 a 60 segundos;

▪ Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com


sangue e outros fluidos corporais;

▪ Ao iniciar o turno de trabalho;

▪ Após ir ao banheiro;

▪ Antes de preparo e manipulação de medicamentos;


HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS
MÃO S
▪ Promove a remoção das sujidades e de microrganismos reduzindo a
carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico;

▪ Duração do procedimento: 40 a 60 segundos;

▪ A técnica é igual àquela utilizada para higienização simples das


mãos, substituindo-se o sabão por um anti-séptico:

✓ Ex.: anti-séptico degermante.


HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS
MÃOS

▪Nos casos de precaução de contato recomendados para


pacientes portadores de microrganismos multirresistentes;

▪No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado


para toda equipe cirúrgica);

▪Antes da realização de procedimentos invasivos (suturas, endoscopias,


inserção de cateter central periférico, punções, drenagens torácicas).
ANTI-SÉPTICOS

▪ Álcoois

▪ Compostos de iodo

▪ Iodóforos

▪ Clorexidina

▪ Triclosan (Irgasan)
F R I C Ç Ã O ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS
(PREPARAÇÃO ALCOÓLICA)
▪ Reduz a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades);

▪ A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-


3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando
as mãos não estiverem visivelmente sujas;

▪ Deve-se friccionar até secar e não utilizar papel-toalha;

▪ Duração do Procedimento: de 20 a 30 segundos.


F R I C Ç Ã O ANTI-SÉPTICA DAS M Ã O S
(PREPARAÇÃO A L C O Ó L I C A )

▪ Antes e após o contato com o paciente;

▪ Antes de realizar procedimentos e manipular


assistenciais dispositivos invasivos:

✓Ex.: administração de medicamentos pelas vias oftálmica e nasal,


realização de curativos

▪ Antes e após calçar luvas;


TÉCNICAS DE HIGIENIZAR AS
MÃOS
12. Desligar a torneira com o papel-toalha
usado e desprezar o mesmo na lixeira
para resíduos comuns.
PASSO A PASSO DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Oração da Higienização das Mãos
Oração da Higienização das Mãos
1. Papai do céu, me arrume um namorado que
(palma com palma)
2. Me cubra de joias (palma com dorso)
3. Ande de mãos dadas (dorso dos dedos vai e
vem)
4. Que seja legal (polegar)
5. Não seja murrinha (pontas digitais)
6. E tenha um Rolex (punhos)
IMPORTANTE
:
▪Após realizar a técnica completa, a secagem das mãos também
interfere na qualidade da higienização;

▪O papel-toalha deve ser suave, possuir boa propriedade de


secagem, ser esteticamente aceitável e não liberar partículas, dar
preferência aos papeis em bloco que possibilitam o uso individual,
folha a folha;

▪ Lembre-se de que na técnica ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA e na


FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA o papel toalha não é utilizado.
IMPORTANTE
:
▪ Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas;

▪Não use unhas postiças quando entrar em contato direto com os


pacientes;

▪Evite utilizar aneis, pulseiras e outros adornos quando assistir ao


paciente;

▪Aplique creme hidratante nas mãos, diariamente, para


evitar ressecamento na pele.
2. Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): O uso de
EPI, como luvas e máscaras, ajuda a proteger tanto os pacientes
quanto os profissionais de saúde

3. Adesão a diretrizes clínicas: Seguir as diretrizes clínicas


estabelecidas ajuda a garantir que os pacientes recebam o melhor
atendimento possível e que os riscos sejam minimizados.
4.Notificação de Eventos Adversos: Quando ocorrem eventos adversos, é
importante que sejam prontamente notificados. Isso permite que a equipe
médica responda rapidamente e tome medidas para tratar o paciente.

5. Educação Continuada em Estabelecimento de Saúde: Processo de


permanente aquisição de informações pelo trabalhador, de todo e qualquer
conhecimento obtido formalmente, no âmbito institucional ou fora dele.
6. Área Crítica: Área na qual existe risco aumentado para desenvolvimento de
infecções relacionadas à assistência à saúde, seja pela execução de processos
envolvendo artigos críticos ou material biológico, pela realização de
procedimentos invasivos ou pela presença de pacientes com susceptibilidade
aumentada aos agentes infecciosos ou portadores de microrganismos de
importância epidemiológica.
As diretrizes clínicas são criadas com base em um processo rigoroso que
envolve várias etapas:

1.Revisão sistemática da literatura científica: As diretrizes clínicas são


baseadas em evidências científicas. Portanto, a primeira etapa na criação de
diretrizes clínicas é realizar uma revisão sistemática da literatura científica
para avaliar a eficácia e segurança das diferentes abordagens terapêuticas
disponíveis.
As diretrizes clínicas são criadas com base em um processo rigoroso que
envolve várias etapas:

2.Avaliação dos benefícios e danos: As evidências coletadas durante a revisão


da literatura são usadas para avaliar os benefícios e danos de diferentes opções
de atenção à saúde.
As diretrizes clínicas são criadas com base em um processo rigoroso que
envolve várias etapas:

3. Revisão e aprovação: Após a elaboração das recomendações, o texto é


submetido à apreciação do Plenário da CONITEC, com posterior
disponibilização do documento em consulta pública para contribuição de toda
sociedade, antes de sua deliberação final e publicação
Referencias Bibliografia
• CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da
administração. SP. 2000. • GIL, A. L. Gestão da qualidade
empresarial.SP. Atlas,2007. • MAXIMIANO, A.C.A.Teoria geral
da administração. SP. Atlas, 1997. • WWW.ONA. Org. br.
Manual brasileiro de acreditação- ONA.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

BRASIL, Agência Nacional de


Vigilância Sanitária- ANVISA. Manual de
Higienizaçãodas Mãos em Serviços de Saúde.
Disponível em:
<
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/manu
> Acesso em: 08/10/2023
OBRIGADA
PELA ATENÇÃO

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