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Qualidade e

segurança do
paciente e a
equipe
multiprofissional

Profa. Dra. Camila Santejo


2022-2
Objetivo
• Compreender os componentes
para formação da cultura de
qualidade e segurança do
paciente.

• Compreender os impactos dos


processos bem definidos e
desenhados na organização de
saúde.
Cultura da qualidade e segurança do paciente

• Os serviços de saúde devem ser organizados e estruturados em


uma perspectiva de que o profissional de saúde pode errar, e
isso não é nenhum demérito.

• Esse reconhecimento é libertador, pois, quando se tem essa


visão, há também disposição para melhores práticas e cuidados
mais seguros.
A cultura da qualidade e segurança do paciente
acontece quando:

• Profissionais e líderes preocupam-se em manter a sua


própria segurança, da sua equipe, dos pacientes e dos
acompanhantes.

• A organização empenha-se em garantir a segurança,


mitigando e resolvendo os problemas e disseminando a
cultura da qualidade acima de outras metas, como a
financeira.
A cultura da qualidade e segurança do paciente
acontece quando:

Há uma estrutura
Existe aprendizado
organizada e recursos
após um incidente, e
para manutenção da
isso promove
qualidade e segurança
mudanças.
do paciente.
Elementos
que
compõem a
cultura de
qualidade e
segurança
• Governança clínica quando o serviço de
Governança saúde busca um atendimento de
excelência para seus pacientes/clientes
clínica e através de processos bem definidos,
implementados e gerenciados, por meio
equipes de da redução de desperdícios
otimização dos recursos.
e

alta
performance • Uma de suas principais funções é a
integração multidisciplinar de todos os
processos com enfoque no
paciente/cliente.
E o que significa um processo?
Conceito de Processo de Trabalho

PT diz respeito à dimensão microscópica do cotidiano


do trabalho em saúde, ou seja, à prática dos
trabalhadores/ profissionais de saúde inseridos no dia-a-
dia da produção e consumo de serviços de saúde.

(PEDUZZI; SCHRAIBER, 2022)


Qual é o sucesso da governança clínica?

• Não haver uma hierarquia vertical, na qual a


alta gestão delega as ações sem qualquer
conexão com a área operacional.

• Existe uma hierarquia, mas ela se apresenta


de modo horizontal, ou seja, todos os
colaboradores podem e devem participar das
mudanças de melhoria da instituição, todos
são considerados coparticipantes.
Em suma, não existe governança
clínica sem colaboração e
integração de todo o time de
gestores, líderes, colaboradores e
pacientes.
• É o reconhecimento de uma
Acreditação dos instituição de saúde com relação à
qualidade de assistência e
serviços de saúde segurança do paciente pode ser
mensurado e ranqueado, gerando
inúmeros benefícios e tendo como
principal beneficiário o
paciente/cliente.

• A acreditação é dizer que aquele


serviço é de qualidade, que possui
um mínimo de processos
validados, protocolos e
padronização, o que garante a
segurança e qualidade do serviço
prestado.
Acreditação dos serviços de saúde

• As acreditações são
oferecidas por
organizações que
conferem o selo de
qualidade aos serviços
de saúde que
conseguem comprovar
os seus padrões de
gestão e assistência.
 Tem um caráter eminentemente educativo

 Voltado para a melhoria contínua

 Sem finalidade de fiscalização ou controle oficial

 Não deve ser confundido com os procedimentos de


licenciamento e ações típicas de Estado
• Embora nos venha à cabeça a
acreditação com enfoque na
área hospitalar.

• Vale ressaltar que esse é um


reconhecimento para qualquer
nível de atenção à saúde, seja
primário, secundário ou
terciário.
Histórico da Acreditação no Brasil

1990

Primeiros movimentos de Acreditação dos Serviços de Saúde


promovidos pela Associação Paulista de Medicina.

1992

Lançamento do “Manual: Garantia de Qualidade – Acreditação


dos Hospitais para América Latina e Caribe” na IX Conferência
Nacional de Saúde publicado pela Federação Brasileira de
Hospitais, Federação Latino-americana de Hospitais e OPAS.
Histórico da Acreditação no Brasil

1995

 Criação do Programa de Garantia e Aprimoramento da


Qualidade de Saúde (MS).

 Grupo Ministerial esboça primeiros movimentos por um


Manual de Acreditação com abrangência Nacional.
Histórico da Acreditação no Brasil

1997

 MS reúne instituições para centralizar o processo de


Acreditação numa Organização.

 De caráter não-governamental; surge o Órgão Nacional de


Acreditação.
Histórico da Acreditação no Brasil

1998

 Elaboração da versão brasileira do Manual de Acreditação


de Hospitais.

 17 Hospitais do País (de diversos portes) participam de


um teste de campo.

 Assinado Termo de Compromisso por todas Entidades


Fundadoras para a criação de um Órgão Nacional de
Acreditação.
Histórico da Acreditação no Brasil

1999

 A criação da ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO


(ONA).

 A metodologia de avaliação da ONA foi desenvolvida a partir da


revisão dos modelos de acreditação regionais e dos manuais
internacionais.
Características da Acreditação

 A organização é que decide se vai participar ou não.

 A avaliação de conformidade com os padrões estabelecidos

é conduzida por avaliadores sem vínculo com as


organizações.

 O padrão tem que ser totalmente cumprido.

 Todas as áreas devem satisfazer um determinado nível.


Fim!
OBRIGADA!

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