entidade geralmente não governamental; • Separada independente da instituição da de saúde; • Avalia a instituição de saúde para determinar se ela atende a uma série de requisitos (padrões) criados para melhorar a segurança e a qualidade do cuidado O que é acreditação ? • A acreditação é geralmente voluntária. Os padrões de acreditação são geralmente considerados como ideais e concretizáveis. • A acreditação propicia um compromisso visível, por parte da instituição, de melhorar a segurança e a qualidade do cuidado ao paciente, garantir um ambiente seguro, e trabalhar constantemente para reduzir os riscos ao paciente e aos profissionais. • A acreditação tem granjeado atenção em todo o mundo como ferramenta eficaz de avaliação e de gestão da qualidade. Quais são os benefícios da acreditação ?
• Elevam sua credibilidade junto à população
no que diz respeito à sua preocupação com a segurança do paciente e com a qualidade do atendimento; • Proporcionam um ambiente de trabalho seguro e eficiente, que contribui para satisfação do trabalhador; Quais são os benefícios da acreditação ?
• Negocia junto às fontes pagadoras, com base em dados
relativos à qualidade do cuidado; • Escutam os pacientes e seus familiares, respeitam seus direitos e criam com eles uma parceria no processo de cuidado; • Criam uma cultura aberta a aprender com os relatórios realizados regularmente sobre eventos adversos e questões de segurança; • Estabelecem um estilo de liderança colaborativa que define prioridades e uma liderança contínua que prima pela qualidade e segurança do paciente em todos os níveis. ACreditação hospitalar • Acreditação para América Latina e Caribe, a Organização Pan--Americana de Saúde (OPAS) realizou um levantamento em 15.000 hospitais da América Latina identificando o seu perfil e os principais desafios enfrentados. O cenário encontrado era heterogêneo. • De um lado, existiam grandes centros médicos avançados. ACreditação hospitalar • De outro, um grande número de instituições nas quais se encontrava baixa resolubilidade, ausência de mecanismos de controle e até mesmo falta de condições mínimas para prevenção de infecção hospitalar. ACreditação hospitalar • A realidade regional tornava ainda mais desafiador estabelecer padrões de qualidade que pudessem ser aplicados em diferentes perfis de hospitais. Para responder a essa questão, durante a elaboração de seu Manual de Acreditação, a OPAS contratou, em 1987, o argentino Itaes (Instituto Técnico para a Acreditação de Estabelecimentos de Saúde). ACreditação hospitalar • A solução encontrada por Itaes foi estabelecer degraus no processo de acreditação. • O nível 1 seria uma marca de corte para atestar se a instituição tinha condições suficientes para oferecer assistência de qualidade ao paciente. • O intuito era que os hospitais em nível 1 continuassem a aprimorar seus processos para alcançar a excelência de , o nível 3; ACreditação hospitalar • Outra questão levantada foi a necessidade de adaptar padrões e indicadores de qualidade específicos para os diferentes setores do hospital, mas sem perder a noção do todo. • A OPAS definiu, então, que a acreditação se daria pela unidade hospitalar de forma integral, ou seja, um serviço não poderia ser acreditado se obtivesse na avaliação um item de forma isolada com nível 3 mas com demais ambientes que não preenchiam os requisitos necessários para o nível 1, por exemplo. ACreditação hospitalar • Para a realidade brasileira da época, a incorporação dessas fases no sistema de qualidade foram fundamentais para a aderência ao processo. Os manuais internacionais, por exemplo, não traziam classificação semelhante.
• Em 1998, na primeira publicação do Manual Brasileiro de
Acreditação, a classificação por níveis é mantida. Na segunda edição, após a aplicação do manual em 17 hospitais, foi excluído o nível 4, que estava presente no manual da OPAS. Foi aí que foram instituídos os conhecidos níveis: acreditado (ONA 1), acreditado pleno (ONA 2) e acreditado com excelência (ONA 3). ACreditação hospitalar • O Ministério da Saúde tem desenvolvido grandes esforços para incentivar o aprimoramento da assistência hospitalar à população e a melhoria na gestão das instituições hospitalares. • Com esse objetivo, tem implementado programas como o de Centros Colaboradores para a Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalar, o de Humanização da Assistência, o de Modernização Gerencial dos Grandes Estabelecimentos e o de Acreditação Hospitalar. • Tem realizado também significativos investimentos no • reequipamento e na reforma de inúmeros hospitais em todo o País. ACreditação hospitalar • O Programa de Acreditação Hospitalar é parte importante desse esforço para melhorar a qualidade da assistência prestada pelos hospitais brasileiros. Desde 1997, • o Ministério da Saúde vem persistentemente investindo em palestras de sensibilização,na criação e consensualização de padrões e níveis de qualidade, e na sistematização de mecanismos que garantam a credibilidade de todo o processo de maneira sustentável. • O desenvolvimento do Programa de Acreditação Hospitalar é uma necessidade em termos de eficiência e uma obrigação do ponto de vista ético. ACreditação hospitalar • De acordo com Humberto Novaes, uma “quantidade razoável” desses hospitais “não resistiria a uma mínima avaliação para garantir uma qualidade permanente em todos seus serviços”. ACreditação hospitalar • Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar é publicada no momento em que se completou a definição do formato que o processo de acreditação tomará no Brasil. O Ministério da Saúde e a Organização Nacional de Acreditação • (ONA), reconhecida formalmente como entidade competente para o desenvolvimento do processo de acreditação hospitalar, tiveram suas relações reguladas por convênio,definindo-se suas obrigações e direitos. ACreditação hospitalar • O Manual passa a incorporar a experiência acumulada durante a avaliação de • dezenas de hospitais brasileiros. • Foram promovidos os ajustes necessários nos padrões exigidos, de maneira a compatibilizá-los com o princípio orientador de cada nível: • segurança e estrutura (nível 1), organização (nível 2), práticas de gestão de qualidade • (nível 3).