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Manual de padrões
Centros Hospitalares
Centros Hospitalares
Manual de padrões 02 1 05
Editor:
DOI:
A ACSA se mostra satisfeita com este trabalho, esperando que seja útil para os gerentes
e profissionais que trabalham as 24 horas do dia e todos os dias do ano para dar uma
resposta rápida e efetiva à demanda de cuidados de saúde.
A Agência para a Qualidade da Saúde da Andaluzia (ACSA) foi criada em 2002. Seu
objetivo é promover uma cultura de qualidade e segurança no campo da saúde e do
bem-estar social, promover a melhoria contínua e promover ações que permitam a
geração de conhecimento sobre qualidade.
Missão
Visão
A sua visão é ser reconhecida como uma organização de referência a nível regional,
nacional e internacional, no campo da qualidade social e da saúde.
Valores
9
2> O Modelo
2> O Modelo
Características:
> Aborda a qualidade através de um enfoque integral, uma vez que visa
cobrir os diferentes agentes envolvidos na assistência à saúde e / ou
assistência social. Por esse motivo, a ACSA possui vários Programas de
Certificação: centros e unidades de saúde, serviços sociais, competências
profissionais, unidades de gestão clínica, programas e atividades de
educação continuada, páginas da web, etc.
O Modelo de Certificação da ACSA constitui uma base comum de referência para todos
os Programas de Certificação que o compõem.
11
2> O Modelo
12
3> A Metodologia
3> A Metodología
14
4> O manual
4> O manual
Marco conceitual
Com este Manual de padrões, os centros hospitalares dos seguintes tipos podem ser
certificados:
• Hospitais gerais
• Hospitais especializados
• Hospitais de alta resolutividade/complexidade
• Hospitais privados, com ou sem vínculo com o Sistema de Saúde Pública
• Hospitais com baixa e média permanência e baixa complexidade
16
4> O manual
Estrutura do manual
> Os padrões do Grupo III abrangem aqueles padrões que demonstram que
o centro hospitalar gera inovação e desenvolvimento para a sociedade em
geral.
17
4> O manual
GRUPO I
Padrões que contemplam, entre outtros
aspectos, os direitos consolidados das
pessoas, os princípios éticos e a segurança dos
33 22,92 %
pacientes e trabalhadores.
Total Grupo I
98 68, 06 %
GRUPO III
Engloba aqueles padrões que demonstram que
o centro hospitalar gera inovação e
desenvolvimento orientado à sociedade em 16 11,11 %
geral.
TOTAL
144 100 %
Cada padrão aparece definido e contempla o propósito que persegue sua realização. Ao
seu lado, e por meio de ícones, é especificado se o referido padrão pertence ao grupo I,
II ou III, bem como se é obrigatório, caso em que ele aparece cercado por um círculo
(figura 2).
18
4> O manual
http://www.juntadeandalucia.es/agenciadecalidadsanitaria
19
4> O manual
Assim, seguindo a metodologia PDCA (Plan -Plan-, Do -Do-, Check -Check- e Correct -
Act), um ciclo de melhoria contínua é desenvolvido para cada um dos padrões. Desta
forma, o cumprimento de um padrão é impedido de permanecer em um evento estático
ou pontual associado ao momento da avaliação. Com o uso do ciclo PDCA, pretende-se
que a organização revise a abordagem que tem para o cumprimento desse padrão,
realize um planejamento prévio, leve-o à prática, avalie a eficácia do padrão e desenvolva
ações para melhorar sua implementação e desenvolvimento, garantindo desta forma, a
consolidação e estabilização do padrão ao longo do tempo.
20
4> O manual
O centro Hospitalar revisará em que fase do ciclo PDCA se encontra cada padrão, de
acordo com os itens descritos na tabela a seguir:
Delimita objetivo e
Foram definidos os indicadores que identificam a
sistema de
conformidade ao padrão.
informação
Fases da Auto-avaliação
21
4> O manual
22
4> O manual
23
4> O manual
Resultados da certificação
Em todas e em cada uma das áreas (centros, unidades de saúde, serviços sociais,
profissionais, educação continuada, etc.), o modelo articula a progressão em diferentes
graus, cada uma com maior complexidade e demanda do que a anterior, promovendo
assim a melhoria contínua Os níveis de certificação são: Avançado, Ótimo e Excelente.
Como resultado das melhorias que ocorrerão nas organizações devido às novas
tecnologias, novos benefícios, novas formas de organização e novas demandas dos
usuários e dos trabalhadores, os padrões estabelecidos para os diferentes níveis serão
atualizados periodicamente. Assim, por exemplo, o que hoje pode ser visto como remoto
para qualquer sistema, pode ser, no caminho da melhoria contínua, a excelência do
amanhã.
Situação mantida até que os planos de melhoria do centro hospitalar atendam aos
padrões obrigatórios do grupo I. A realização destes permitirá optar por algum nível de
certificação.
Certificação Avançada
Certificação Ótima
É alcançado quando 100% dos padrões do Grupo I são atendidos e mais de 40% dos
padrões do Grupo II são atendidos (incluindo todos os itens essenciais).
Certificação Excelente
O nível de Excelência é obtido quando 100% dos padrões do Grupo I e do Grupo II são
atendidos e 40% das normas do Grupo III são atendidas.
24
4> O manual
Ferramentas de suporte
25
4> O manual
26
5> Padrões do Manual
III. PROFISSIONAIS
7. Profissionais
V. MELHORIA CONTINUA
3. Informação clínica
28
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
Intenção do critério
29
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
1. A pessoa como sujeito ativo
30
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
1. A pessoa como sujeito ativo
31
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
1. A pessoa como sujeito ativo
32
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
1. A pessoa como sujeito ativo
33
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
1. A pessoa como sujeito ativo
34
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
1. A pessoa como sujeito ativo
35
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
1. A pessoa como sujeito ativo
36
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
1. A pessoa como sujeito ativo
37
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
2. Acessibilidade e continuidade de cuidados
Intenção do critério
38
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
2. Acessibilidade e continuidade de cuidados
39
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
2. Acessibilidade e continuidade de cuidados
40
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
2. Acessibilidade e continuidade de cuidados
41
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
2. Acessibilidade e continuidade de cuidados
42
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
2. Acessibilidade e continuidade de cuidados
Propósito: Adotar uma atitude de máximo respeito para com o tempo das
pessoas, minimizando os efeitos da desprogramação/suspensão de
serviços, fazendo com que a prestação do serviço seja garantida de
imediato e da forma mais adequada. Monitorizar e avaliar as
desprogramações/suspensões de serviços e implementar ações de
melhoria relevantes.
1. O Hospital regista de maneira sistemática as desprogramações
ocorridas nos seus serviços e as suas causas.
Elementos
2. O Hospital analisa as desprogramações ocorridas e registadas para
avaliáveis: observar tendências, frequências, serviços mais afetados, causas, etc.
3. O Hospital implementa as medidas de melhoria necessárias para
diminuir as desprogramações e o seu impacto.
43
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
2. Acessibilidade e continuidade de cuidados
44
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
3. Informação clínica
3. Informação clínica
Intenção do criterio
O conjunto de padrões abrangido por este critério tem como intenção avaliar a forma
como o Hospital dá resposta às necessidades de informação clínica para o
desenvolvimento do processo assistencial, garantindo a qualidade técnico-científica, a
segurança, a confidencialidade dos dados, a satisfação dos pacientes e dos
profissionais, com a maior eficácia e eficiência, bem como facilitando a descentralização
e coordenação dos fluxos da informação clínica.
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I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
3. Informação clínica
46
I. A pessoa, centro do Sistema de Saúde
3. Informação clínica
Padrão
O Hospital dispõe de um prontuário digitalizado na sua totalidade.
ES 02 03.08_00
47
II. Organização da atividade centrada na pessoa
48
II. Organização da atividade centrada na pessoa
Intenção do critério
49
II. Organização da atividade centrada na pessoa
4. Gestão por processos assistenciais
50
II. Organização da atividade centrada na pessoa
4. Gestão por processos assistenciais
51
II. Organização da atividade centrada na pessoa
5. Promoção da Saúde e qualidade de vida
Intenção do critério
52
II. Organização da atividade centrada na pessoa
5. Promoção da Saúde e qualidade de vida
53
II. Organização da atividade centrada na pessoa
5. Promoção da Saúde e qualidade de vida
Padrão
O Hospital realiza uma abordagem específica à pessoa com dor.
ES 02 05.08_00
54
II. Organização da atividade centrada na pessoa
5. Promoção da Saúde e qualidade de vida
55
II. Organização da atividade centrada na pessoa
6. Direção e planejamento estratégico
Intenção do critério
56
II. Organização da atividade centrada na pessoa
6. Direção e planejamento estratégico
1. O Hospital tem definido o que entende por líder e qual o seu perfil.
Elementos 2. O Hospital tem os seus líderes identificados.
avaliáveis: 3. O Hospital implementa um programa de desenvolvimento das
competências e liderança destinado aos seus líderes.
4. Os profissionais conhecem os seus líderes e as suas responsabilidades.
Padrão
O Hospital dispõe e difunde o relatório de atividades anual.
ES 02 06.06_01
57
II. Organização da atividade centrada na pessoa
6. Direção e planejamento estratégico
58
II. Organização da atividade centrada na pessoa
6. Direção e planejamento estratégico
59
III. Profissionais
7. Profissionais
III. Profissionais
7. Profissionais
Intenção do critério
61
III. Profissionais
7. Profissionais
62
III. Profissionais
7. Profissionais
Padrão
O Hospital desenvolve linhas próprias de pesquisa.
ES 02 07.09_01
63
III. Profissionais
7. Profissionais
64
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
Intenção do critério
66
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
67
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
68
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
69
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
70
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
71
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
Elementos
2. Foram estudadas as condições de acessibilidade ao Hospital (barreiras
arquitetónicas e sensoriais) e foram planificadas (em função da sua
avaliáveis: complexidade e viabilidade) as medidas para melhorar possíveis
limitações.
3. A sinalização é suficiente, inequívoca, atualizada e em bom estado,
tanto ao nível externo do Hospital como em relação aos serviços
internos, estando identificado o seu acesso e localização.
72
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
73
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
74
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
75
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
76
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
77
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
78
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
79
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
80
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
81
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
82
IV. Processos de suporte
8. Estrutura, equipamentos e fornecedores
83
IV. Processos de suporte
9. Sistemas e tecnologias de informação e de comunicação
Intenção do critério
84
IV. Processos de suporte
9. Sistemas e tecnologias de informação e de comunicação
Padrão
O Hospital dispõe de um Plano de Sistemas de Informação.
ES 02 09.03_00
Padrão
O Centro Hospitalar tem um website e está certificado.
ES 02 09.05_00
85
IV. Processos de suporte
9. Sistemas e tecnologias de informação e de comunicação
86
IV. Processos de suporte
9. Sistemas e tecnologias de informação e de comunicação
87
IV. Processos de suporte
9. Sistemas e tecnologias de informação e de comunicação
Padrão
Todas as estruturas de dados estão documentadas.
ES 02 09.11_00
88
IV. Processos de suporte
9. Sistemas e tecnologias de informação e de comunicação
V. Melhoria contínua
10. Ferramentas da Qualidade e de Segurança
Intenção do critério
90
V. Melhoria contínua
10. Ferramentas da Qualidade e de Segurança
91
V. Melhoria contínua
10. Ferramentas da Qualidade e de Segurança
92
V. Melhoria contínua
10. Ferramentas da Qualidade e de Segurança
93
V. Melhoria contínua
10. Ferramentas da Qualidade e de Segurança
Padrão
O Hospital identifica os riscos de segurança do paciente.
ES 02 10.11_01
94
V. Melhoria contínua
10. Ferramentas da Qualidade e de Segurança
Padrão
O Hospital notifica os riscos e incidentes de segurança do paciente.
ES 02 10.13_00
95
V. Melhoria contínua
10. Ferramentas da Qualidade e de Segurança
96
V. Melhoria contínua
10. Ferramentas da Qualidade e de Segurança
97
V. Melhoria contínua
11. Resultados do Hospital
Intenção do critério
98
V. Melhoria contínua
11. Resultados do Hospital
Padrão
O Hospital cumpre os objetivos-chave definidos.
ES 02 11.03_01
Padrão
O Hospital melhora os seus resultados.
ES 02 11.04_01
99
V. Melhoria contínua
11. Resultados do Hospital
Padrão
São tornados públicos os indicadores de resultado do Hospital.
ES 02 11.07_00
100
6> Glossário de termos
11. Resultados do Hospital
101
6> Glossário de termos
A
Acessibilidade: a acessibilidade aos serviços públicos de saúde é um princípio básico de
equidade. Certifique-se de que qualquer cidadão receba os cuidados que precisa no
momento apropriado na história natural de seu processo, garantindo a qualidade dos
cuidados e os bons resultados.
C
Carteira de serviços: conjunto de técnicas, tecnologias ou procedimentos
(compreendendo cada um dos métodos, atividades e recursos baseados em
conhecimento e experimentação científicos) através do qual os serviços de saúde
prestados são efetivos.
D
Documentação clínica: suporte de qualquer tipo ou classe que contenha um conjunto de
dados e informações sobre a natureza da assistência.
G
Gerenciamento por processos: sistema de gerenciamento enquadrado nos princípios de
"qualidade total", que visa proporcionar aos profissionais conhecimento sobre os
aspectos que precisam ser melhorados e as ferramentas para alcançá-lo. Ele procura
garantir uma abordagem rápida, ágil e simples aos problemas de saúde, numa visão
focada no paciente.
I
Indicador de qualidade: é uma medida quantitativa que ajuda a monitorar a qualidade
dos aspectos importantes dos cuidados de saúde. Um indicador não é uma medida
direta de qualidade. O indicador nos alerta quando há uma falha no valor usual das
atividades que afetam os componentes de qualidade.
102
6> Glossário de termos
Informações clínicas: todos os dados, seja qual for a sua forma, classe ou tipo, que
permitam adquirir ou ampliar o conhecimento sobre o estado físico e a saúde de uma
pessoa, ou como preservá-la, cuidar, melhorar ou recuperá-la.
M
Manual da Qualidade: documento que especifica o sistema de gerenciamento de
qualidade de uma organização.
P
Plano de desenvolvimento individual: é um dos elementos centrais da melhoria
contínua dos profissionais da organização de saúde. Dentro da entrevista entre o
responsável e o colaborador, as áreas de melhoria das competências avaliadas na
Avaliação de Desempenho Profissional são definidas e acordadas por atividades de
consenso destinadas a minimizar esses pontos fracos. Os resultados obtidos com a
realização dessas atividades acordadas serão avaliados na entrevista da Avaliação de
Desempenho Profissional no ano seguinte. Todo o processo da Avaliação de
Desempenho Profissional é baseado em uma entrevista entre o profissional e o seu
gestor imediato.
103
6> Glossário de termos
S
Segurança: processo pelo qual uma organização fornece cuidados seguros aos
pacientes. Isso deve envolver: gerenciamento de risco, notificação e análise de
incidentes, capacidade de aprender com os incidentes notificados, monitorando e
implementando soluções para minimizar o risco de recorrência. A ausência de lesões
acidentais atribuíveis aos processos de cuidados de saúde também é considerada. A
segurança surge da interação dos componentes do sistema; não reside em uma pessoa,
dispositivo ou departamento.
V
Valores: são os elementos que configuram o comportamento básico das pessoas que
fazem parte do Centro e o que se espera deles.
104
7> Comitê Técnico Assessor
105
7> Comitê Técnico Assessor
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