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DE MULHERES APENADAS
THE IMPACTS OF PRIVACY OF FREEDOM ON THE LOVE OF RELATED
WOMEN
Tauane Leal1
Fabíola Langaro2
Abstract
Love relationships make up an important aspect in the lives of individuals subject
to freedom, not ones. This article aims to understand the effects of deprivation of
liberty on the love relationships of imprisoned women. One research described it
as a narrative review, after an analysis of literature published in books, journal
articles, and / or electronic journals using responses to the study objective. The
results indicate that a deprivation of liberty significantly interferes with women's
love relationships, as there is a social stigma related to a woman who is a different
age from what is socially expected of her. In a patriarchal culture, as women are
called irresponsible and inconsequential, because they commit crimes or crimes,
they are not considered thought for children and family. Thus, as women receive
fewer visits and are usually abandoned by their partner and often also by their
family, they most often relate lovingly with family members or people they do not
know. Given this scenario, many researches can still be carried out, expanding the
1
Acadêmica do curso de Psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul. E-mail:
tauaneleal.sc@gmail.com.
2
Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Titular na Universidade do
Sul de Santa Catarina – UNISUL e orientadora da pesquisa.
knowledge on the subject and the possibilities of action of psychologists with prison
population.
1 INTRODUÇÃO
A organização dos presídios e celas por gênero nem sempre fez parte
do sistema prisional no Brasil. No período colonial as mulheres eram encarceradas
junto com homens e raramente havia espaços destinados especificamente a elas.
Era frequente a divisão de celas entre homens e mulheres que, em sua maioria,
eram escravas ou prostitutas. Esse sistema facilitava diversos tipos de violências,
sendo comuns os abusos sexuais e doenças (ANDRADE, 2011).
De acordo com Freitas (2012), o baixo índice de criminalidade feminino
contribuiu para que o Estado pouco se preocupasse com a situação das mulheres
infratoras. Somente após 1920, com o aumento no número de mulheres
envolvidas com violação à lei é que o Estado passa, aos poucos, a se voltar para
a questão das mulheres encarceradas.
Entre os anos de 1923 e 1924, o penitenciarista José Gabriel de Lemos
Britto percorreu o Brasil analisando os presídios e a situação dos encarcerados
nos principais estados brasileiros. O relatório produzido por ele gerou o livro que
se intitula ”Os Systemas Penitenciários do Brasil”, publicado em 1924, que traz
dados sobre legislação e encarceramento no período. Porém, as mulheres
aparecem pouco em seus relatos, visto que a maioria dos encarcerados eram
homens. Nos anos de 1926 e 1927 novos estudos foram realizados sobre o tema,
porém não houve grandes modificações no que se conhecia a respeito do
encarceramento feminino. As mulheres permaneceram como minorias no sistema
prisional, que continuava precário e precisando de maior atenção do Estado. Em
1934, nas capitais dos estados brasileiros, havia 46 mulheres presas para 4.633
homens sentenciados, ou seja, apenas 1% da população carcerária das capitais
era composto por mulheres (ANDRADE, 2011).
Mesmo discutindo-se sobre os presídios femininos e o encarceramento
de mulheres desde o final do século XIX, somente a partir da década de 1940 é
que os presídios femininos foram criados em alguns dos estados brasileiros,
apesar das tentativas anteriores de criação destes espaços. Dentre elas, destaca-
se a criação do “patronato das presas” em 1921. Inspirado em outros países
latino-americanos que já tinham presídios femininos estruturados nesta época,
como a Argentina e o Uruguai, o patronato era “composto por senhoras da
sociedade carioca e Irmãs da Congregação de Nossa Senhora do Bom Pastor
d´Angers, presididas pela Condessa de Cândido Mendes, esposa do (...)
presidente do Conselho Penitenciário do Distrito Federal” (ANDRADE, 2011, p 19).
O patronato visava conseguir uma solução para o problema das mulheres que
cometeram crimes ou infrações, de preferência com a criação de um
estabelecimento especializado em mulheres e tinha como lema “amparar,
regenerando” (ANDRADE, 2011).
Entre as décadas de 1940 e 1950, o patronato esteve à frente das
principais penitenciárias femininas e cabia às freiras cuidar da moral e bons
costumes das presas. Estas eram ensinadas a realizar trabalhos domésticos e
eram constantemente vigiadas pelas freiras, que tinham por objetivo transformar
as mulheres apenadas em “mulheres discretas, honestas, recatadas e piedosas,
aptas para retornar à convivência social. Trabalho, disciplina, amor à família,
saberes domésticos, arrumação na medida certa, discrição e caridade” eram
alguns dos ideais almejados pelas organizadoras destas instituições, marcadas
por um viés moral, assistencialista e religioso. (FRANCO, 2015, p 14).
Com o apoio do Conselho Penitenciário do Distrito Federal, o Patronato
das Presas trouxe a ideia de implementar uma penitenciária agrícola para as
mulheres, onde elas mesmas produziriam roupas, alimentos e outros itens
necessários para sua subsistência. Como a população carcerária feminina era
pequena, estimava-se que o governo teria poucos gastos para a manutenção do
local. Além disso, a pequena quantidade de pessoas facilitava o trabalho das
encarregadas pelo estabelecimento. Porém o presídio idealizado pelo Patronato
das Presas demorou a ser implementado, saindo do papel somente no final da
década de 1930 e com diversas alterações (ANDRADE, 2011).
Em relação aos países europeus, o Brasil estava bastante atrasado,
visto que o primeiro presídio feminino que se tem notícia no mundo data de 1645.
Localizado em Amsterdã, na Holanda, abrigava não somente mulheres que
cometiam crimes, mas também mulheres pobres, bêbadas, prostitutas,
“desrespeitosas” e “meninas malcomportadas” que desobedeciam aos pais e
maridos. O local, que era considerado instituição modelo, era pautado no trabalho
como forma de correção, onde as mulheres realizavam trabalhos na indústria têxtil
e outros serviços como limpeza e organização do próprio local (ANDRADE, 2011).
A partir do final do final do século XX, o Estado brasileiro começa a
preocupar-se com a situação das presas, que a essa altura já haviam aumentado
consideravelmente em número. Em 1984 foi aprovada a Lei nº 7.210/84 que
segurava às mulheres os mesmos direitos que aos demais presos, como celas
individuais e salubres (BRASIL, 1984). A partir de 2009, foram inseridas duas
modificações na Lei de Execução Penal, através das Leis nº11.942/09 e
nº12.121/09 que garantem os direitos das mulheres gestantes e lactantes, como
seção para gestantes e parturientes e inserção de berçários, onde as mulheres
poderão cuidar e amamentar seus filhos de até seis meses de idade. Além disso,
a Lei determina que nos estabelecimentos penais destinados a mulheres, as
agentes penitenciárias sejam exclusivamente do sexo feminino (BRASIL, 2009a)
(BRASIL, 2009b). Recentemente, no ano de 2018, novas alterações foram
acrescentadas através da Lei nº 13.769, como o direito à prisão domiciliar a
mulheres gestantes ou que foram mães ou responsáveis por crianças ou pessoas
com deficiência, salvo nos casos de crimes graves ou contra os próprios
dependentes (BRASIL, 2018).
Em nossa sociedade contemporânea, a população carcerária feminina
tem crescido de forma alarmante. De acordo com o Levantamento Nacional de
Informações Penitenciárias (INFOPEN), em um relatório emitido em 2017, até
junho de 2016 havia 726.712 pessoas presas no Brasil. Destas, a população
prisional feminina era de 42.355 mulheres, sendo que 41.087 estavam no sistema
penitenciário e 1.268 nas secretarias de segurança, carceragens e delegacias.
Para cada 100 mil mulheres no Brasil, 40 estavam presas. Ainda de acordo com o
INFOPEN, no ano de 2016 havia no sistema prisional 27.029 vagas disponíveis
para as mulheres, totalizando um déficit de 15.326 vagas (BRASIL, 2017). O Brasil
é o país com a quarta maior população carcerária feminina do mundo, ficando
atrás dos Estados Unidos, China e Rússia que ocupam o primeiro, segundo e
terceiro lugar, respectivamente (BRASIL, 2018b)
Apesar dos avanços nas leis que têm por objetivo proteger as mulheres
encarceradas, a realidade dos presídios femininos no Brasil é dura e desumana.
De acordo com Queiroz (2015), o sistema carcerário feminino trata as mulheres da
mesma forma que trata os homens, desconsiderando que, por serem mulheres,
precisam de exames para prevenção de doenças específicas como câncer de
cólon de útero, de exames pré-natais e de absorventes, o que leva muitas presas
a improvisam absorventes internos com miolos de pão. Ainda de acordo com
Queiroz (2015), que entrevistou diversas mulheres para compor o livro “Presos
que Menstruam”, diversos direitos humanos são violados neste ambiente, onde
não é incomum que as presas encontrem cabelos e fezes de ratos na comida,
durmam no chão com seus bebês ou sejam agredidas psicológica e fisicamente,
muitas vezes pelos próprios agentes penitenciários.
De acordo com Borges e Colombaroli (2011), o tratamento dispensado
às mulheres presas é ainda pior que o tratamento que é dado aos homens na
mesma situação. Essa desigualdade decorre das questões culturais e de gênero e
da maneira como a mulher é vista socialmente, como um ser submisso e com
menos tendência à prática de violência. Assim, as mulheres em cárcere carregam
diversos estigmas como o da própria condição feminina e, por serem, em sua
maioria, negras, de baixas renda e escolaridade, carregam ainda o estigma da
delinquência, que se mantém mesmo após a liberdade. Por estarem em um
sistema feito pelos homens e para os homens, as mulheres presas vivem na
invisibilidade, na maioria das vezes não têm suas necessidades básicas atendidas
e têm sua dignidade constantemente violada.
Nesse sentido, uma das questões marcantes de desigualdade entre
homens e mulheres em cárcere é a visita íntima, aspecto importante para a
manutenção dos relacionamentos amorosos e do elo familiar das presas.
Conforme Borges e Colombaroli (2011), as visitas íntimas para os homens foram
consentidas no Brasil pela primeira vez em 1924, enquanto as mulheres só
adquiriram esse direito em 1999. Mesmo com o Direito Constitucional de
igualdade entre homens e mulheres, em muitos presídios brasileiros, as mulheres,
diferente dos homens, são autorizadas a receber somente visitas de cônjuges
legalmente comprovados, o que dificulta a manutenção do vínculo afetivo com
parceiros. Com a burocratização do processo de acesso aos presídios, as
mulheres que tem parceiros comprovados, recebem cerca de duas visitas por
mês, enquanto os homens recebem cerca de oito. Visitas de parceiras do mesmo
sexo não são permitidas em muito presídios. Além disso, as mulheres são vistas
como tendo poucas necessidades sexuais e, ao mesmo tempo, tendo “risco” de
engravidar, discurso que é utilizado para justificar a desigualdade no tratamento
de homens e mulheres encarcerados (BORGES; COLOMBAROLI, 2011).
Reconhecer que mulheres têm necessidades sexuais e direito sobre o
próprio corpo é romper com o estereótipo patriarcal e sexista que insiste em tentar
manter a mulher submissa e sem direitos sobre si mesma. Apesar da negativa do
Estado em reconhecer as necessidades sexuais e afetivas das mulheres, as
reclusas não deixam de se preocupar com as relações amorosas, seja dentro ou
fora da prisão. Nos relatos colhidos por Queiroz (2015), as presas descrevem que
se relacionam com homens que conhecem por meio de mensagens de celular,
apesar de os aparelhos serem proibidos dentro do presídio, por meio de fotos ou
por indicação de amigas. A grande maioria se relaciona com outras presas,
mesmo as que se consideram heterossexuais, ou com pessoas que conhecem
após a reclusão, visto que a grande maioria é abandonada pelo parceiro após o
encarceramento.
Para Ricotta (2002, p. 27), o amor romântico compõe um importante
aspecto na vida dos sujeitos, para ela
[...] amar e ser amado é uma das prioridades da nossa escala de
necessidades que precisamos suprir para sentirmos realizados e
satisfeitos depois da sobrevivência, das necessidades básicas [...]. [...]
toda a nossa vida é constantemente permeada por vínculos e relações, e
estas podem ser amorosas, familiares [...].
2 MÉTODO
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ainda de acordo com Assis (2007), não é incomum que nas prisões,
além de outras garantias desrespeitadas, os presos sofram com torturas e
agressões físicas, tanto por parte de outros presos, como por parte dos próprios
agentes penitenciários.
A morosidade na concessão de benefícios como progressão de regime,
aos que fazem jus, ou em soltar presos que já cumpriram sua pena, é outro
exemplo de violação, infelizmente comum, nos presídios brasileiros. Essa situação
é decorrente da ineficiência e negligência dos órgãos responsáveis pela execução
penal. Além disso, ainda há os presos que estão cumprindo pena nos distritos
policiais, devido à falta de vagas nas penitenciárias, o que lhes causa a perda de
diversos direitos, como o de trabalhar, a fim de ter renda e remissão de pena
(ASSIS, 2007). Essas violações, contribuem para que haja rebeliões e fugas,
além de não garantir que o propósito das casas de detenção seja atingido, ou
seja, que os presos tenham a possibilidade de ressocialização.
Segundo Dotti (1998, p. 104 apud Mameluque, 2006), nos últimos
séculos a prisão tem sido a esperança para o combate da criminalidade, porém, o
inaceitável nível de degradação do Sistema Penitenciário comprova que no Brasil
os presídios são depósitos de pessoas. Além do excesso de população, a violação
da intimidade dos presos e os danos físicos e morais cometidos contra os mesmos
demonstram que a situação atual não destoa muito do passado.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário,
publicada em 2009 com a finalidade de investigar a realidade do Sistema
Carcerário e buscar soluções dentro da Lei de Execução Penal, constatou que a
maioria dos presídios não cumpre as condições mínimas para que os presos
vivam de forma adequada. “A CPI constatou, no ambiente carcerário, uma
realidade cruel, desumana, animalesca, ilegal, em que presos são tratados como
lixo humano” (BRASIL, 2009c). Nesses ambientes é comum a tensão, o medo, a
repressão, violência e tortura, que atingem não somente os presos, mas também
as suas famílias quando visitam as unidades.
As condições de vida nos presídios, com instalações de qualidade,
estruturas adequadas, higiene, alimentação, lazer, trabalho e estudo são
determinantes na constituição da subjetividade e dignidade dos presos. A situação
constatada nos presídios brasileiros vai de encontro com a Lei de Execução
Penal, que determina, no Art. 10, que “a assistência ao preso e ao internado é
dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência
em sociedade”. E prevê no Art. 11, que a assistência será material, jurídica,
educacional, social, religiosa e à saúde (BRASIL, 2009b).
Muitos presos que estão nas penitenciárias cometeram graves crimes,
lesaram pessoas de diversas maneiras e enlutaram famílias, mas muitos
cometeram pequenos delitos e têm a possibilidade de serem reinseridos
socialmente. De qualquer maneira, a tortura e a forma degradante com que são
tratados não contribui de nenhuma forma para que essa ressocialização, prevista
na Lei, aconteça na prática. “Independentemente dos delitos que cometeram, os
presos perderam apenas a liberdade e não a alma, a dignidade e a vida” (BRASIL,
2009c). As condições dos presídios, de um modo geral, violam diversos direitos
humanos, mas quando se trata da população carcerária feminina, há ainda outros
direitos violados, e, portanto, questões específicas a serem discutidas.
Numa das raras visitas que recebeu, a filha perguntou por que razão a
mãe visitava todos os fins de semana, em Iaras, a 280 quilômetros de
São Paulo, o filho causador de tantos desgostos, enquanto ela cumpria,
solitária, uma pena injusta. — Você tem juízo; ele precisa mais de mim —
foi a resposta (VARELA, 2017, p 29).
3
O Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa bastante conhecida e presente na maior parte
dos presídios brasileiros, proíbe o relacionamento homossexual entre os seus membros, que são chamados de
irmãos e irmãs. O não cumprimento da norma, de só se envolver em relações amorosas heterossexuais, pode
acarretar na morte do membro (VARELA, 2015).
Marcela, condenada há nove anos de prisão por participar de um
homicídio, encontrou no relacionamento com Iara o companheirismo e segurança
que precisava. Quando foi presa, o amparo que recebeu da família por meio de
Sedex com produtos de necessidade básica e visitas todos os domingos, gerou
inveja em outras presas, que começaram a ameaça-la. Quando conheceu Iara,
teve uma forte identificação, que virou amizade, que virou afeto, que virou paixão.
“As noites vazias foram preenchidas por confidências, risinhos abafados entre
cobertas. Iara a libertou de sua prisão interna e Marcela, que havia por toda sua
vida se relacionado com homens, se apaixonou por ela” (QUEIROZ, 2015 p 143).
Algumas detentas afirmam que “não são, mas estão lésbicas”
(QUEIROZ, 2015, p 143) e que após o período de cárcere voltariam a se
relacionar heterossexualmente. Apesar da possível transitoriedade desses laços
para algumas presas, muitas mulheres que se envolvem dentro dos presídios
costumam construir relações sólidas e laços emocionais intensos. Muitas até
mesmo pedem transferência para a mesma cela e passam a dividir tudo o que
possuem.
Para Varela (2017, p 184)
O casamento homossexual torna mais suportável o cumprimento da pena
não só por causa dos laços afetivos, dos carinhos, das massagens nas
costas e dos prazeres sexuais, mas pela parceria: repartem os
mantimentos que chegam no jumbo, as comidas que a família traz, os
produtos de beleza, emprestam roupas uma à outra, cuidam da que está
doente, dividem as tarefas domésticas e os momentos de tristeza. A cela
com duas mulheres casadas uma com a outra é a unidade funcional dos
presídios femininos a partir da qual as relações comunitárias se
consolidam. Sem levar em consideração esse fenômeno, impossível
fazer ideia do que se passa na cadeia.
REFERÊNCIAS
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AGRADECIMENTOS