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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO BAIANO – UFRB

V SEMINÁRIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS – TRADIÇÃO E


MODERNIDADE: IDENTIDADES, DESIGUALDADES E DESENVOLVIMENTOS

SESSÃO DE COMUNICAÇÃO ORAL: CONFLITOS, DIREITOS HUMANOS E


SEGURANÇA PÚBLICA – GT 07

ABANDONO:
PIOR PENA PARA AS MULHERES EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE

EWERTON DE SANTANA MONTEIRO

Pós-graduado em Direito Penal e Criminologia pelo Instituto de Criminologia e Política


Criminal – ICPC/UNITTER e pós-graduando em Sociologia na Universidade Federal
da Bahia – UFBA. Contato: ewertonsmonteiro@gmail.com

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ABANDONO:
PIOR PENA PARA AS MULHERES EM SITUAÇÃO DE CÁRCERE

Ewerton de Santana Monteiro (UFBA)

RESUMO

O presente trabalho constitui em um esforço no sentido de abordar as questões, cada vez


mais próximas (e excludentes) entre as relações do poder punitivo com a sociedade.
Mais precisamente, as relações (ou a falta delas) de mulheres em situação de cárcere e o
abandono afetivo e familiar que tal condição lhes acarreta. Bem como, debater as
consequências deste abandono para a saúde mental destas detentas, tendo em vista a já
mitigada, assistência à saúde que detentos de todo o pais recebem do estado.

Palavras-chave: cárcere; abandono; justiça.

Ela é tão livre que um dia será presa.


- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?
- Porque a liberdade ofende.

Clarice Lispector

INTRODUÇÃO

O cárcere, que é por muitos, comparado a uma máquina de moer carne, tem o
condão de submeter, comprimir e misturar a massa heterogenia até transformá-la em um
corpo só, um corpo dócil (FOUCAULT, 1987). E assim, a “cada faceta deste molde,

___________________
* Trabalho apresentado no V Seminário da Pós Graduação em Ciências Sociais: Cultura,
Desigualdade e Desenvolvimento - realizado entre os dias 02, 03 e 04 de dezembro de 2015, em
Cachoeira, BA, Brasil.

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designado para projetar dores, inflige diferentes violências ante a carcaça imunda dos
alvejados” (PIRES, 2015), vai “higienizando” e homogeneizando os corpos (agora
dóceis e) estigmatizados.
Com o exponencial crescimento das populações dentro do sistema capitalista,
cada vez mais selecionador, excludente e elitizado, foi crescendo também os meios de
“contenção” social dos indesejados. Assim, a força e a expansão dos tentáculos do
sistema de justiça criminal, contentor – não declarado – social, cresceu igual, quiçá
superior proporção ao crescimento das sociedades.
Nesse quadro contencioso a população carcerária no Brasil cresceu 74% em sete
anos. Em 2005, o número absoluto de presos no Brasil era de 296.919. Sete anos depois,
saltou para 515.482 presos. Nesse período a população prisional masculina cresceu
70%, enquanto isso, a população feminina cresceu 146% no mesmo período (BRASIL.
2012).
Recente levantamento realizado pelo Infopen (2014) mostra o crescimento do
número de mulheres presas no Brasil nos últimos 15 anos, em uma taxa de
encarceramento feminino por grupo de 100 mil habitantes.
Em dezembro de 2007, havia 24.052 mulheres nas prisões brasileiras,
cumprindo pena nos regimes fechado e semiaberto ou de medida
segurança nos hospitais de custódia. Cinco anos depois, havia 34.159
mulheres no sistema carcerário brasileiro, um acréscimo de 10.107
pessoas, de acordo com o InfoPen, banco de dados sobre o sistema
carcerário do Ministério da Justiça (DA SILVA, 2014).

Segundo esse relatório, o número de mulheres presas foi maior que o


crescimento geral da população carcerária, que foi de 119%. Já o número da população
feminina presa foi de 5.601 para 37.380 entre os anos 2000 e 2014, um crescimento de
567% em 15 anos (BRASIL, 2014).
Desse contingente, a prevalência das mulheres encarceradas é igual à dos
homens, ou seja, baixa escolaridade (embora estejam em melhor situação que os presos
masculinos), negras, e pobres. Além disso, 58% estão por tráfico de drogas, sem
nenhuma relação com grandes redes de organizações criminosas. Isso mostra a
discrepância das tendências de encarceramento de mulheres no país, e reforça o já
conhecido perfil da população prisional em geral.
No caso, o perfil dessas mulheres é composto predominantemente por jovens,
negras, com baixo nível socioeconômico e, muitas são mães-solteiras, tendo em média

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três filhos. Porém, com a separação decorrente do encarceramento, por vezes, leva a
fragmentação dos vínculos familiares e afetivos ¹.
“A maior parte das mulheres encarceradas é solteira (57%), o que pode ser em
parte explicado pela alta concentração de jovens no sistema prisional” (BRASIL, 2014).
O que por óbvio, não explica tudo acerca da problemática, entretanto nos traz muito do
que podemos entender sobre o abandono afetivo e familiar que passa a população
carcerária feminina.

TRAJETÓRIA DE VIOLÊNCIA E ASSUNÇÃO DE PROVISÃO DOMÉSTICA

Muitas das detentas têm um histórico de abandono e violência. Assim, a relação


entre vitimização e chegada ao Sistema de Justiça Criminal, é um componente frequente
entre as mulheres, é o que afirma socióloga e a advogada Bárbara Musumeci Soares e
Iara Ilgenfritz (2002).
Elas coordenaram um estudo entre os anos de 1999 e 2000, onde estiveram em
todas as instituições prisionais do Rio de Janeiro que abrigam mulheres. O estudo, que
contou com mais de 500 detentas, deu origem ao livro Prisioneiras - vida e violência
atrás das grades de 2002. “Mais de 95% sofreram violência em pelo menos um destas
três ocasiões: na infância/adolescência, no casamento ou nas mãos da polícia; 75%
foram vitimadas em pelo menos duas dessas ocasiões; e 35% em todas as três ocasiões”
(SOARES, ILGENFRITZ, 2002).
Aliás, um problema bastante comum está relacionado à ocorrência de abusos
sexuais, já que o exercício da maioria das funções cabe majoritariamente a um
contingente masculino, e, a razão de ser da preocupação, reside na condição de
vulnerabilidade, necessidade, submissão ou/e indução que as detentas estão frente a
esses agentes (ANTONY, 2012). Sem contar que muitos destes estabelecimentos
prisionais não são penitenciárias femininas, são presídios masculinas que abrigam
cadeias femininas (BRASIL, 2014).
A separação de estabelecimentos prisionais em masculinos e
femininos é prevista pela Lei de Execução Penal (lei nº 7.210, de 11
de julho de 1984). A destinação dos estabelecimentos segundo o
gênero, portanto,

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¹ Para fins deste trabalho, simplificadamente chamaremos o abandono dos namorados, cônjuges
e companheiros simplesmente de abandono afetivo.
é um dever estatal, e representa aspecto fundamental para a
implementação de políticas públicas específicas, voltadas a esse
segmento (BRASIL, 2014).

Muito embora essa seja uma das explicações do crescente aumento das mulheres
no crime e, consequentemente, do aumento das mulheres no cárcere, essa não é a única
explicação.
Uma outra explicação é a assunção da função de provimento da casa, seja ela por
conta do abandono sofrido pelos companheiros que saem de casa – 57% são solteiras,
(BRASIL, 2014) – e que, por vários motivos, simplesmente não ajudam no sustento dos
filhos, sejam por muitos destas mulheres já estarem com seus companheiros presos.
“Não é à toa que a maioria delas é acusada de crimes que serviriam como complemento
de renda: 6.697 são detidas por crimes contra o patrimônio e 17.178 por tráfico de
entorpecentes” (E SILVA, 2014).
Portanto, essas mulheres são levadas a assumir a chefia e provimento familiar,
muitas vezes, assumindo a atividade criminosa que o companheiro exercia antes de irem
para a prisão.

OS ESTIGMAS DO CÁRCERE E OS ESTIGMAS DO SEXO FEMININO

Numa sociedade calcada no patriarcalismo, são mais que evidentes os estigmas


impostos pelo machismo, assim, a mulher no cárcere carrega todas as pechas de uma
vida maldita. Ou seja, o sofrimento vem em dose dupla, estar presa e “ser mulher”.
E como disse o Guilherme Pires (2015) há uma convergência no sentido de fazer
o encarcerado sofrer. E se todos os indivíduos sofrem na prisão, como dissemos, a
mulher sofre duplamente, sofrem em vários sentidos, desde a precariedade, deterioração
física e superlotação que é marca notória das prisões brasileiras, até as peculiares (e
mais simples questões) de higiene e saúde feminina.
Entre as precariedades das penitenciárias brasileiras, destaca-se o fato
de as mulheres terem um tratamento similar ao dos homens, sem
acesso à saúde e cuidados com higiene. São ignoradas a menstruação,
a maternidade, os cuidados específicos de saúde, entre outras
especificidades femininas (E SILVA, 2014).

Não são poucos os estigmas que recaem sobre aqueles que comentem atos tidos
como criminosos. Esses estigmas nas mulheres são duplamente reforçados. Muito em
face da nossa cultura patriarcal, o estigma de “criminosa”, bem como os estereótipos de

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“inconsequente” e “irresponsável” grudam nas mulheres apenadas. Sendo assim, o
abandono, já que na maioria dos casos as detentas não contam com a presença dos
companheiros. De todo modo, as mulheres acabam por ter uma punição sobrestimada
pelos preconceitos da sociedade.
Para a socióloga Julita Lemgruber (2015), autoria do clássico livro, Cemitério de
vivos: análise sociológica de uma prisão de mulheres (1999), que trata sobre o tema do
abandono carcerário, boa parte da sociedade vê a mulher transgressora como indigna e,
por isso, não merecedora de respeito e atenção. “A expectativa de uma sociedade
machista e patriarcal é que a mulher seja dócil e respeite as normas da família. Ao
cometer um crime, ela rompe com a sociedade duas vezes e é abandonada. É castigada
duplamente” (LEMGRUBER, 2015).
Quanto aos fatores que predispõe o abandono familiar, destacam-se os
rígidos preceitos morais que envolvem o feminino, uma vez que a
mulher ainda é vista como uma representação de moralidade e
religiosidade presentes no percurso histórico das prisões femininas
brasileiras (DE JESUS., et al, 2015).
.

O fato é que no Brasil, o cárcere é marcado pela superlotação, pela evidente falta
de acesso à saúde (pior ainda, saúde especializada), ausência de atividades, além de um
abandono afetivo e, estatal ensurdecedor. O que muitas vezes leva a uma rotina de
revoltas e violência.
Sendo assim, as prisões por si só, são ambientes que favorecem a violação de
direitos. “O cárcere é uma instituição totalizante e despersonalizadora” (ESPINOZA,
2004, p. 78), por isso, aqueles que nele estão inseridos, apresenta uma quebra nos
diversos níveis dos vínculos sociais. Não é apenas uma questão de perda da liberdade,
mas sim, da completa privação da capacidade de autodeterminação.
Em recente estudo, os pesquisadores Larissa Urruth Pereira e Gustavo Noronha
de Ávila (2013), em cadeia do Paraná, verificaram que, no geral, a maioria das detentas
não tem visita da família e muito menos dos companheiros. “Ao se analisar a situação
do contato com a família, verificamos que cinco das entrevistadas não recebe nenhum
tipo de visita, vivenciando uma situação de isolamento e desamparo” (PEREIRA e
ÁVILA, 2013).
Recentemente uma presa grávida deu a luz sozinha, sem nenhum tipo de
assistência, nem mesmo a do estado, em uma sela de uma cadeia do Rio de Janeiro.
“Consta que a presa teve o bebê no isolamento e, mesmo com os gritos de outras

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detentas pedindo ajuda, ela só saiu com o bebê já no colo, com o cordão umbilical
pendurado. Isso é de uma indignidade humana inaceitável”, criticou o juiz Eduardo
Oberg, titular da Vara de Execuções Penais (BRASIL, 2015).
Um quadro desolador e de total descumprimento de leis vigentes e de violações
de Direitos Humanos.

FATOS E FATORES PARA O ABANDONO

Não há um só fato que possa explicar o abandono familiar e afetivo de mulheres


presas, embora a explicação do machismo arraigado, que tende a ver a mulher como
sendo sempre uma mulher zelosa, uma mãe protetora, faça parte de todo o contexto que
se insere esse fator.
De toda forma, podemos elucubras alguns outros fatores que contribuem para
com o abandono. Um deles é o fato de as mulheres presas não terem ainda o direito a
visitas intimas, o que por si só configura uma discriminação frente aos homens, que
“desde sempre” gozam com esse direito.
Outra questão muito frequente está relacionada aos constrangimentos que as
próprias presas relutam em fazer os familiares passar, sobretudo as mulheres, que
devem se submeter a revistas vexatórias, muitas vezes em total nudez e, em uma
constante de agachamentos na frente de outras pessoas, e agentes do estado, numa clara
transmissão de pena de um condenado para um inocente.
(...) o ingresso dos familiares de presos nos espaços carcerários acaba
por trazer, dados seus procedimentos, constrangimento a quem não foi
condenado. Emblemática, aqui, é a questão da revista íntima,
comumente feita em ocasião desnecessária e de modo degradante (DE
JESUS., et al, 2015).

E há ainda a questão das grandes distâncias físicas dos estabelecimentos


prisionais, já que muitas vezes os presídios são em zonas afastas da cidade, ou mesmo,
em outras cidades de onde reside a família das presas. Além do mais, há um rígido
regramento de horários, que perdendo a condução, inviabiliza todo um dia de visitas.
Levemos em conta ainda que os núcleos das famílias dessas presas ainda
constituem-se de mulheres, já que no mais das vezes, são suas mães, tias, quem passam
a cuidar dos filhos nos seus lugares. Tendo assim que trabalhar, não podendo estar a
qualquer tempo e horário, com salários pequenos, não podendo gastar muito, além do
mais que necessário, e se submetendo aos rigores e constrangimentos.

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A tudo isso, parece-nos que as mulheres são mais sensíveis no tocante a
preservar as famílias e, se sacrificarem.

CONSIDERAÇÕES

As atuais condições físicas, materiais e de pessoal humano nas penitenciárias do


país são, no geral, inexistentes. Levando a reiteradas violações de direitos. O crescente
contingente de mulheres presas, pessoas que demandam uma outra perspectiva que
como sabemos, são mulheres negras, não conseguem garantir uma boa qualidade, requer
outros esforços, outras demandas, outras iniciativas do Estado.
Mudar esse quadro, por óbvio não é tarefa fácil, há necessidade de treinamento e
sensibilização dos profissionais da área, há claro, a sensibilização dos gestores públicos,
para que desta forma implantem políticas públicas efetivas para esse seguimento,
buscando assim, a humanização nas cadeias. Contudo essa problemática leva, também,
ao necessário debate acerca de medidas alternativas ao cárcere (PIRES, 2014), medidas
estas que, de sobremaneira alcancem pessoas em condições tão peculiares.
Deste modo, é imprescindível o debate sobre o problema, solenemente
esquecido e, cuja faceta causa muito sofrimento.
E não é o caso puro e simples de criação e imposição de leis, mas é, sobretudo,
fator de educação e, conscientização, tanto com políticas públicas, como com uma
atuação vigorosa de entes estatais, como o Ministério Público e a Defensoria Pública,
não só para cumprir e resguardar leis garantir, mas sim, para garantir direitos, dar
dignidade à pessoas, e, no mínimo, humanizar essa máquina de moer gente, o cárcere.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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23 de novembro de 2015.

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