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MULHERES: uma análise do mundo por trás das grades

Área: Direito Penal

Autores:
Nataly de Meneses Oliveira Silva
Graduanda do Curso de Direito da Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar-FACEP.
E-mail: natalymeneses1@gmail.com.

Gabriel Cavalcante Freitas Antunes


Graduando do Curso de Direito da Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar-FACEP
Email: gabrielcavalcanti0212@gmail.com.

Francisca Joseanny Maia e Oliveira


Graduanda do Curso de Direito da Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar-FACEP.
E-mail: joseannymaia@hotmail.com

Maria Cleide Nunes


Graduada do Curso de Direito da Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar-FACEP.
E-mail: clleide.nunes@hotmail.com

Orientadores:
Maria Regidiana da Conceição
Professora no Curso de Direito da Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar- FACEP.
E-mail: regidiana@hotmail.com

Fernanda Soares de Sousa


Professora no Curso de Direito da Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar- FACEP.
E-mail: Fernanda.soares.sousa.adv@gmail.com

RESUMO

O presente estudo trata do aumento do encarceramento feminino a partir do alto índice de aplicação
do tipo penal previsto na lei 11.343/2006, destacando a evolução histórica do aprisionamento
feminino, desde a instituição da prisão feminina no Brasil, no início dos anos de 1940. Assim, surge o
objetivo do estudo: mostrar a condição social das mulheres transgressoras e a correlação com o
tráfico de drogas. A metodologia da pesquisa é caracteriza quanto a finalidade como básica, quanto a
abordagem, qualitativa, e quanto aos objetivos é uma pesquisa descritiva e exploratória. Por fim seus
procedimentos surgem de uma revisão bibliográfica, trazendo considerações da problemática, a luz
da doutrina, da legislação pertinente e pesquisas em artigos, livros e TCC’s da área.

Palavras-chave: Encarceramento; Feminino; Drogas

ABSTRACT

Key words: Incarceration; Feminine; Drugs


1 INTRODUÇÃO

Ao longo do tempo, na história das punições, houve muitas modificações,


dos tipos penais, das tecnologias de reparação e prevenção ao crime, dos
autorizados a determinar e executar a punição, bem como os destinatários das
sanções penais. Entretanto, ainda é constante a regulação da conduta humana
através de códigos, normatizações, e a aplicação de penas. Essa história da punição
vem de muito tempo, tanto quanto a história da humanidade (Carvalho e Mayorga,
2017).

Nessa história das punições, é que foi instituída a prisão feminina no Brasil,
no início dos anos de 1940, juntamente com à reforma penal. Em 1941 surgiu em
São Paulo o Presídio de Mulheres, junto ao Complexo do Carandiru, tornando-se
posteriormente a Penitenciária Feminina da Capital. Um tempo depois, em 1942, no
Rio de Janeiro, foi criada a Penitenciária das Mulheres, vindo a ser denominada
Presídio Feminino Talavera Bruce.

Com o passar do tempo, mesmo ainda sendo minoria no sistema carcerário


brasileiro, o número de mulheres encarceradas aumenta constantemente. Neste
contexto, vem corroborar os índices divulgados pelo Sistema Integrado de
Informações Penitenciárias (InfoPen/2022), os quais apresentam que em cinco anos
houve um aumento de pelo menos 20% de mulheres na população carcerária;
sendo que deste aumento, há um alto índice de aplicação dos tipos penais previstos
na lei nº 11.343/2006.

A lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006 institui o SISNAD, o Sistema


Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas, trata sobre as medidas para
prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes
de drogas, institui normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico
ilícito de drogas, define crimes, e é popularmente conhecida como lei de drogas. De
acordo com os dados do INFOPEN (2022), aproximadamente 39% das mulheres
encarceradas são por incidência dos tipos penais dessa lei.

Em vista disso é que se dá a importância da pesquisa para entender a


grande influência da sociedade e do poder na vida de mulheres condenadas e
criminalizadas por condutas consideradas criminosas, como revelaram Carvalho e
Mayorga (2017), especificamente pelo tráfico de drogas, além de compreender os
aspectos e condições sociais dessas mulheres.

Diante desse percurso, surge como o objetivo do estudo, mostrar a


condição social das mulheres transgressoras e a correlação com o tráfico de
drogas. E também tratar a seguinte questão problema: Quais os motivos que
levam o público feminino ao envolvimento criminoso, em especial, os motivos
conexos com o crime de tráfico de drogas?

A metodologia desta pesquisa se caracteriza como básica quanto a


finalidade, qualitativa quanto a abordagem, é uma pesquisa descritiva e exploratória
no tocante aos objetivos, e por fim através de uma revisão bibliográfica seus surgem
seus procedimentos.

2 OBJETO DO ESTUDO

O objeto de estudo da pesquisa é o aumento do encarceramento feminino,


especialmente o aumento dele com incidência nos delitos da lei nº 11.343/2006,
fazendo uma análise da influência dos aspectos sociais para a motivação desses
delitos criminosos.

Para mais, a pesquisa justifica-se na necessidade de disseminação e mais


debates sobre o tema, não apenas as legislações pertinentes, mas o entendimento
da motivação das mulheres para a prática do tráfico de drogas.

Há uma hipótese levantada de que a prática criminal pelas mulheres, pode


ser decorrente, motivada, na maioria das vezes da parceria amorosa e dos
aspectos sociais em torno disso.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia da pesquisa deve ser adotada de acordo com sua questão e
seus objetivos, e pode proporcionar uma análise e uma compreensão do mundo
com base na construção do conhecimento (Praça, 2015).

No tocante à finalidade da pesquisa, é classificada como básica, ou seja,


tem como propósito, desenvolver novos conhecimento científicos, buscando o
estabelecimento de teorias e leis (Prodanov & Freitas, 2013). Em relação a
abordagem da pesquisa, é classificada como qualitativa conforme definem Prodanov
& Freitas (2013), ou seja, há uma ligação inseparável entre a subjetividade do sujeito
que não pode ser traduzida em números e o mundo objetivo.

Quando se trata dos objetivos, a pesquisa é exploratória, ou seja, o


conhecimento acumulado e sistematizado na área da pesquisa é escasso (Vergara,
2007), e também descritiva, sendo assim, tem como principal objetivo descrever as
características de determinado público ou situação, ou estabelecer uma relação
entre variáveis (Novaes & Gil, 2009).

Por fim, os procedimentos desse estudo surgem a partir de uma revisão


bibliográfica, que é uma pesquisa organizada com base em material já publicado
sobre o assunto (Vergara, 2007), sendo no caso, artigos, trabalhos de conclusão de
curso, legislação e doutrina.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 A história da pena prisão e encarceramento feminino

Desde a formação da sociedade, e com o decorrer do seu desenvolvimento,


surgem conflitos, cada vez mais complexos, que geram a necessidade da ampliação
e aperfeiçoamento dos meios de controle, sejam eles objetivos e subjetivos. Desde
os primórdios da sociedade, e da convivência agrupada dos indivíduos, que são
violadas as regras de convivência, e por isso, se tornou contínua a aplicação de
castigos (penas), no caso, reações sociais para a defesa das condições de vida
coletiva, associadas a ideia de justiça, isso era o direito penal (CALDEIRA, 2009).

Entretanto, a pena predominante não era a prisão, as punições eram


aplicadas mais em relação ao corpo do indivíduo, como morte, confissão pública e
banimento (Foucault, 1998).

Durante a evolução e desenvolvimento de sociedade, a aplicação de penas


e o direito penal também foram se desenvolvendo. Segundo Caldeira (2009), na
idade média a pena tinha um caráter sacral, era uma época influenciada pelo direito
canônico, e foi nesse período que surgiu a privação de liberdade como pena, para
clérigos meditarem, refletirem e se arrependerem do que cometeram, cárcere como
penitência.

Posteriormente, na idade moderna, ainda sob influência do direito canônico,


começaram a se desenvolver o que chama de “traços de ressocialização”, ou seja, a
busca da melhora do bem-estar do criminoso.

Finalmente, na idade contemporânea, com influência do iluminismo, houve a


modernização do direito penal, nascendo ideias sobre a soberania da lei, sobre
tornar as leis mais racionais e objetivas. Além disso, também se passou a ter mais
respeito à condição humana.

A partir do século XVII, momento de ascensão do capitalismo e da revolução


industrial, foi constituído o estabelecimento carcerário, pois percebe-se que a
privação da liberdade seria uma alternativa para o controle social. (Melossi &
Pavarini, 2006). Entretanto, apenas na década de 1937 foi criado o primeiro
estabelecimento prisional feminino, e em 1940 foram surgindo as prisões ao redor
do Brasil (Cury & Menegaz, 2017).

Segundo pesquisa do Departamento Penitenciário Brasileiro (DEPEN) a


maioria das penitenciárias no Brasil são mistas, apenas 7% são destinadas apenas
às mulheres. Nesses estabelecimentos mistos, há celas adaptadas para as
mulheres, no entanto, não há medidas voltadas à ressocialização dessas mulheres,
gerando degradação das mulheres (Cury & Menegaz, 2017).

4.2 Feminização da pobreza – mulheres e o tráfico de drogas

Inicialmente, há uma diferença que precisa ser compreendida entre pobreza


e desigualdade social. A desigualdade social está vinculada a fatores políticos
econômicos e sociais. Se trata da associação de fatores que tem influência no lugar
social do indivíduo (AZEREDO, 2010). Já a pobreza é o resultado de um panorama
intenso de desigualdade, que tem como característica uma grande concentração de
renda (SILVA, 2010). A pobreza não se trata apenas da falta de renda, se trata de
vulnerabilidades expostas, de falta de poder, de voz, de bem-estar físico e mental
(GUROVITZ, 2003).

Azeredo (2010) se questiona em relação a como a mulher se constrói num


contexto de pobreza, ou seja, marcado por desigualdades históricas, e qual lugar ela
ocupa. Consoante o padrão de família, que tem influência até a atualidade, a mulher
é reduzida na maioria das vezes às tarefas domésticas e afetivas.

A feminização da pobreza é um conceito trazido por Diane Pierce, socióloga


norte-americana desde 1978, se tratando da pobreza como um problema feminino. A
autora fala sobre o processo de empobrecimento de mulheres em núcleos familiares
sem um homem adulto como parte dela, ou seja, mulheres que são pobres por
serem mulheres, mas não se trata de um conceito consensual, podendo trazer
várias interpretações.

Medeiros e Costa (2008) dizem que “a feminização da pobreza é uma


mudança nos níveis de pobreza partindo de um viés desfavorável às mulheres ou
aos domicílios chefiados por mulheres” (p. 1). Eles também afirmam que o conceito
também pode se relacionar à feminização das causas da pobreza, que é quando a
pobreza aumento devido à desigualdade entre homens e mulheres.

Ademais, homens e mulheres podem estar inseridos na pobreza, mas ela


naturalmente é mais intensa para as mulheres, isso acontece porque devido às suas
responsabilidades, por receberem salários menores, pelos preconceitos ao
ingressarem no mercado de trabalho, entre outros fatores, se torna mais difícil sair
desse cenário de pobreza (ESTRELA, 2018).

Sendo assim, se a pobreza deve ser tratada por várias vertentes, é


necessário compreender que as mulheres e os homens a vivem de formas
diferentes (GUROVITZ, 2003).

4.3 Motivos que levam as mulheres ao envolvimento ao tráfico

A partir de dados de pesquisa descrita no estudo de CORTINA (2015), com


mulheres em situação de prisão, a dificuldade no sustento dos filhos foi apontada
como um dos principais motivos para se envolverem com o tráfico. Também em
pesquisas realizadas nas últimas duas décadas, afirmam que cada vez mais
aumenta o apontamento das mulheres como únicas responsáveis no sustento da
família, quando se trata de famílias monoparentais.

O que acontece é que, na maioria das vezes, o tráfico de drogas é mais


lucrativo que as atividades lícitas para pessoas com baixa escolaridade, e pode ser
mais fácil conciliar a prática com o cuidado dos filhos, pois podem trabalhar em
casa, por exemplo (WOLFF & MORAES), ou se for o caso de serem responsáveis
por realizarem pequenas vendas e entregas também.
Em seu trabalho, Rodrigues (2019) aponta, indicado pela visão de
entrevistados, que a maioria das mulheres que se envolvem no tráfico de drogas
dependem de parentes, financeiramente, quando muitos deles já são traficantes de
drogas. Isso porque geralmente porque essas mulheres estão desempregadas ou
estão ocupando empregos que não remuneram o suficiente para sustentar uma
família.

Consequentemente, com a morte ou prisão desse parente, a mulher não tem


outra escolha que não seja se envolver também, visto que passou a ser responsável
financeiramente pela família.

4.4 Análise do Perfil Social das Mulheres Transgressoras

De acordo com o 12º ciclo INFOPEN, no ano de 2022, era de 46.639 o


número de mulheres encarceradas no sistema penitenciário brasileiro, que estão
separadas entre vários estabelecimentos prisionais. Alguns desses
estabelecimentos têm capacidade de obter essas informações sobre as
encarceradas, que são disponibilizados nesse relatório, e outros não, sendo assim,
as informações são de parte delas.

Analisando o perfil social a partir das mulheres que se têm informações,


constatamos que a maioria são pretas, pardas ou indígenas, solteiras, de baixa
escolaridade ou analfabetas, e com penas de 04 a 15 anos, além de que 17.817
dessas mulheres estão aprisionadas por incidência de tráfico de drogas, tráfico
internacional de drogas ou associação para o tráfico.

Em consonância, também podem ser citadas características que foram


retratadas, em relação a essas mulheres, no livro “Cadeia” de Débora Diniz. A
autora cita que são mulheres “pobres, pretas ou pardas; pouco escolarizadas;
dependentes de drogas, cujo crime é uma experiência da economia familiar”.

A situação econômica tem uma grande influência na criminalidade, e a


pobreza influencia indiretamente para o crime. A má distribuição das riquezas e as
crises econômicas podem gerar um sentimento de revolta, insatisfação e aversão
por aquelas que vivem na pobreza ou na miséria, consequentemente destruindo
sentimentos nobres e restando apenas os atos antissociais, criminalizados e
violentos (GARRIDO, 2006) que podem ir de tráfico de drogas até crimes mais
bárbaros.

Quando se trata de mulheres, mães, precisando garantir a subsistência de


seus filhos, moradia, material escolar, comida, enfim, condições de vida dignas, isso
pode ser ainda mais comum.

É importante analisar esses aspectos sociais, visto que a criminalidade


envolve a participação da sociedade, do Estado e da família, devendo o Estado,
inclusive, ser responsável por proporcionar educação e condições de
desenvolvimento desde criança, que é quando se começa a se moldar a
personalidade das pessoas. Sendo assim, a incidência de pessoas, no mundo do
crime, demonstra deficiência ou falha no meio social (DE DEUS, 2013).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É evidente durante todo o trabalho que a maior parte do aumento do


encarceramento feminino nos últimos anos vem sendo por incidência do tráfico de
drogas. Por isso a dedicação em analisar os motivos conexos do envolvimento
dessas mulheres nessa atividade ilícita, assim como os aspectos sociais que podem
influenciar nesses motivos.

É concluído que uma das principais influências motivos seria a feminização


da pobreza, ou seja, a dificuldade maior das mulheres em sair da pobreza, em
relação aos homens.

Isso influencia de forma ainda mais intensa às mulheres que dependem de


parentes, que na maioria das vezes já praticam essa atividade ilícita e acabam
sendo presos ou morrendo, e a mulher se torna a responsável financeira pela família
e não vê saída mais viável do que continuar a atividade.

Ao retratar o aumento da população carcerária, diante da Lei de Drogas,


percebe-se que o modelo punitivo não tem garantido os efeitos esperados, os crimes
continuam se proliferando, neste contexto, as medidas alternativas seriam um
grande trunfo, além de que o encarceramento feminino não oferece medidas de
ressocialização dessas mulheres.

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