Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE PSICOLOGIA
São Paulo
2021
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
São Paulo
2021
2
Título do trabalho: Psicologia do Esporte: descrição e a prática do profissional que atuam no
futebol de campo
3
Abstract: Sport Psychology is an area in constant development that seeks to identify the
psychological factors that can influence the performance of a professional athlete. The role of
the psychologist is necessary with a view to multidisciplinary work, in order to develop
effective prevention and intervention plans that reach the established objectives. Taking into
account the importance of the role of the sport psychologist in high performance, there is a
scarce amount of research that investigates the profile of professionals working in the area.
Given the situation, this research aimed to understand the profile of professional psychologists
who work in field soccer, as well as to describe the protocols that are used in professional
practice and the types of interventions adopted. It was observed in the results that most sport
psychologists are located in the Southeast region and only have specialization in the field of
sport. Apparently, 50% of professionals present themselves at the beginning of their football
career, as well as the other 50% of professionals are veterans in this sport. The largest fields of
action are directed to men's football, high-performance and in the youth categories, with home
visits and disconnection interviews being the least used protocols and academic engagement
and issues related to fans are the demands least brought to the services. The approach most
used by sports psychologists is cognitive-behavioral therapy, professionals do not usually
produce scientific materials and most psychologists have their own room in the sports
institution where they work, reporting to the football manager. In addition, professionals who
work with base categories are responsible for more than one team. Thus, this research helped
to understand the profile and description of the protocols that are used by professionals in sport
psychology who work in high-performance football in Brazil.
Keywords: sport psychologist, high performance, sports types.
4
Sumário
1. Resumo 3
1.1. Abstract 4
2. Introdução 6
3. Objetivos 10
3.1. Objetivo geral 10
3.2. Objetivos específicos 10
4. Metodologia 11
4.1. Desenho do estudo 11
4.2. Participantes 11
4.3. Instrumentos 11
4.4. Riscos 11
4.5. Benefícios 11
4.6. Procedimentos de coleta de dados 12
4.7. Procedimentos de análise de dados 12
5. Resultados e discussão 13
6. Considerações finais 39
7. Referências bibliográficas 41
8. Anexos 48
8.1. TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 48
8.2. Questionário Sociodemográfico e Complementar 50
8.3. Carta-Convite 63
5
2. Introdução
O termo “esporte” surgiu no século XIV junto aos marinheiros que saíam do porto para
praticar atividades físicas. Eles utilizavam expressões como “fazer esporte”, “desportar-se” e
“sair do porto” para descrever seus passatempos de exercício físico (Tubino, 1993, p. 9), mas
a prática esportiva é muito mais antiga que isso, já que na Grécia Antiga eles utilizavam os
Jogos Gregos como maior ocorrência esportiva da época (Tubino, 1993, p. 11).
É muito comum que o esporte seja utilizado como sinônimo da prática de atividade
física já que utiliza de atividades motoras, esforço físico etc., embora a depender da atividade
física, as intensidades do uso dessas características sejam moderadas. A prática esportiva,
então, depende de uma série de fatores para serem classificadas como esporte (Barbanti, 2006).
Ainda que haja definições que classifiquem o surgimento do esporte para fins educacionais
ainda nos tempos primitivos, também existem definições que estabelecem a aparição do esporte
como um fator biológico e não histórico (Tubino, 1993, p. 13). Embora divergentes, essas
definições concordam que, para haver esporte, é necessário que haja a competição (Barbanti,
2006).
6
já que a anatomia do corpo humano não era mais o fator principal para o alto desempenho
(Vieira, Vissoci, Oliveira & Vieira, 2010).
A Psicologia do Esporte se estabeleceu como uma área teórica e prática, com o objetivo
de investigar e analisar os aspectos emocionais e comportamentais no ambiente do esporte,
assim como entender de que forma as questões psicológicas podem afetar o desempenho de
um atleta e como a prática esportiva pode influenciar diretamente na saúde mental dos mesmos.
Os psicólogos, por sua vez, têm interesse em ampliar seus conhecimentos para atuação acerca
das interações no contexto esportivo e de todos os aspectos psicológicos desenvolvidos no
esporte (Sonoo, Gomes, Damasceno, Silva & Limana, 2010).
7
com isso, dedicam a maior parte de seu tempo para chegar ao alto rendimento, superando uma
prática amadora do esporte (Rubio, 2004). O principal papel do psicólogo do esporte no alto
rendimento se remete a busca por aspectos psicológicos que possam interferir no rendimento
dos atletas ou do grupo esportivo. Dessa maneira, a compreensão e transformação desses
aspectos deverão ampliar o desempenho dos mesmos de forma adequada para que possam
atingir os seus objetivos (Rubio, 1999). Além disso, o profissional poderá ampliar ou
desenvolver os aspectos psicológicos dos atletas como a motivação, ansiedade, autorregulação
emocional, atenção, concentração, liderança, trabalho em equipe, estresse e traços de
personalidade (Vorraber, 2010; Conde, 2020), assim como a satisfação, o alto rendimento, a
autoestima, interações sociais, o estado de humor, entre outros (Campos, Alves, & Nakano,
2016), e que são amplamente trabalhados em diversas modalidades esportivas, assim como
futebol.
8
assistentes, mais conhecidos como bandeirinhas, se deu somente depois de quase um ano de
atuação dentro dos gramados (Sousa, 2016).
Segundo Sousa (2016), há quatro pilares que influenciam o alto desempenho do árbitro:
o pilar físico, já que os profissionais são submetidos às orientações de um instrutor físico,
melhorando a atuação dos árbitros em avaliações físicas e também o desempenho dentro de
campo; o pilar técnico, que envolve a participação em palestras e treinamentos que englobam
o conhecimento do Livro de Regras, treinamento de linguagem corporal e verbal como
estratégia de controle da partida, estudo dos regulamentos, a ética no futebol etc.; o pilar social
que por sua vez interage também com os outros pilares e tem como fundamento a harmonia
pessoal e a boa atuação da arbitragem; e o pilar mental, focado na promoção da saúde, controle
emocional e controle do stress.
9
3. Objetivos
Essa pesquisa teve como objetivo compreender o perfil de profissionais psicólogos que atuam
no futebol de alto rendimento.
3.2.Objetivos Específicos:
10
4. Metodologia
4.1.Desenho do estudo
4.2.Participantes
4.3.Instrumentos
4.4.Riscos
Esta pesquisa apresentou riscos mínimos para o bem-estar físico e mental dos
participantes. Caso o participante tenha se sentido desconfortável, pôde interromper o
procedimento a qualquer momento, sem prejuízo para ambas as partes. Caso houvesse
necessidade de um acompanhamento psicológico, foi indicado o atendimento regular e gratuito
do Centro de Psicologia Aplicada (CENPA) da Universidade São Judas (Contato: R. Marcial,
45 - Mooca, São Paulo - SP, 03169-040. Telefone: (11) 2799-1831).
4.5.Benefícios
11
contribuíram para o avanço das pesquisas científicas, ampliando então o conhecimento acerca
do perfil profissional dos profissionais que atuam na Psicologia do Esporte.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da
Universidade São Judas Tadeu (CAAE: 46640921.0.0000.0089) e teve início após a aprovação
deste órgão colegiado. Devido a pandemia do COVID-19, o procedimento de coleta de dados
foi realizado totalmente no formato online.
Neste formulário, o(a) participante pôde optar por concordar ou não com o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE (Anexo 1), que estava disponível para ser salvo
em PDF e/ou para impressão do mesmo caso os participantes quisessem ter esse documento
em mãos. Caso o participante não concordasse com o TCLE, o mesmo seria redirecionado para
o fim da pesquisa. Para os participantes que aceitaram prosseguir para a próxima etapa do
formulário, tiveram que responder as perguntas de cunho sociodemográfico e complementares.
A aplicação teve duração média de 10 minutos.
12
5. Resultados e discussão
Tabela 1
Perfil Sociodemográfico dos participantes
Região Total % Sexo feminino Sexo
Masculino
Sudeste 36 64,28% 28 8
Nordeste 10 17,85% 5 5
Sul 9 16,07% 6 3
Centro-Oeste 1 1,78% 0 1
TOTAL 56 100% 39 17
13
Entre 3 anos a 5 anos 5 8,92%
Doutorado 6 10,71%
Mestrado 11 19,64%
14
Docente (Ensino Superior e 5 8,92%
Pós Graduação)
Com relação aos anos de formação em Psicologia, os resultados indicaram que 80,31%
dos profissionais estão formados em psicologia há mais de seis anos. E levando este dado em
consideração, a é muito importante para que os profissionais deem continuidade aos estudos
(Paiva & Carlesso, 2019). Apesar disso, o estudo de Epiphanio (1999) salienta a necessidade
15
de os cursos de formação em psicologia perceberem a Psicologia do Esporte como uma das
áreas que se pode atuar, bem como gerar investimento e incluí-la nas grades curriculares dos
cursos universitários.
16
Tabela 2
Vínculo profissional, renda e carga horária de trabalho
Vínculo profissional Total de participantes %
Estágio 1 1,78%
1 a 2 salários 11 19,64%
3 a 4 salários 14 25,00%
5 a 6 salários 8 14,28%
7 a 8 salários 5 8,92%
9 salários 1 1,78%
17
TOTAL 56 100%
O último aspecto investigado na Tabela 2 indicou que a carga horária dos participantes
não é homogênea, indicando que há variações no formato de prestação de serviços por parte
dos psicólogos. Aparentemente, 25% dos profissionais trabalham até 10 horas semanais, 32%
entre 15 e 25 horas semanais, 16,07% dedicam-se 30 horas por semana e, por último, os
profissionais de tempo integral, com tempo superior a 40 horas semanais (26,78%). Podemos
considerar que, o tempo de trabalho vincula-se com o fortalecimento da área, sendo que, quanto
mais o psicólogo atua, mais tempo conseguirá para se dedicar às demandas profissionais dos
atletas, assim como aponta Machado (2009) ao associar o crescimento de um trabalho
psicológico esportivo com a dedicação e seriedade que o mesmo terá na instituição esportiva,
independentemente de sua formação esportiva inicial e de sua área de atuação, seja ela escolar,
recreativa, de reabilitação, projetos sociais ou de alto rendimento.
Tabela 3
Relatórios a instituição de trabalho
Entrega de relatório Total de participantes %
Sim 41 73,21%
Não 15 26,78%
TOTAL 56 100%
Tipos de relatórios %
19
Relatórios sobre aspectos 4,61%
individuais do atleta
*A Tabela 3 referente aos relatórios a instituição de trabalho (tipos de relatórios) possibilitou aos participantes que
preenchessem mais de uma opção, fazendo com que os resultados ultrapassassem o total de 56 indicações dos participantes.
20
Tabela 4
Atuação profissional no futebol de campo
Tempo de atuação no Total de participantes %
futebol de campo
Arbitragem 7 12,50%
21
Alto rendimento 52 92,85%
Amador 2 3,57%
Sim 29 51,78%
Não 27 48,21%
TOTAL 56 100%
Modalidades %
Atletismo 21,42%
Basquete 32,14%
Lutas 58,92%
22
Canoagem 3,57%
Ciclismo 8,92%
E-sports 10,71%
Ginástica 23,21%
Halterofilismo 3,57%
Handebol 5,35%
Hipismo 16,07%
Natação 41,07%
Remo 5,35%
Rugby 8,92%
Tênis 32,14%
Tiro 8,92%
Triatlo 10,71%
Vôlei 19,64%
Badminton 3,57%
Motovelocidade 3,57%
23
Outras modalidades (Beisebol, 25%
esgrima, futebol americano,
golfe, skate, escalada,
goalball, tênis de mesa, surf,
bodyboarding, poker, tênis de
mesa paralímpico, crossfit,
bobsled)
*A tabela modalidades refere-se aos esportes em que os profissionais atuam além do futebol de campo e/ou atuaram
anteriormente
Uso de Protocolos %
Psicológicos
Anamnese 96,42%
24
Visita domiciliar 14,28%
Reabilitação 69,64%
Torcida 1,41%
25
Estratégias de Enfrentamento 9,66%
e Resiliência
Como pode ser observado, a Tabela 4 apontou que o tempo de atuação no futebol de
campo concentra-se entre dois e quatro anos com 30,35% dos participantes da amostra, sendo
que 19,64% têm até um ano de trabalho (aproximadamente 50% até quatro anos). Embora
pareça que a maioria dos profissionais iniciaram as suas atuações há pouco tempo na
modalidade, também aproximadamente 50% dos participantes atuam há mais de cinco anos.
Isto mostra que as instituições esportivas estão contratando psicólogos novatos para atuar no
futebol de campo e que a área possui maior visibilidade do que no passado, levando em
consideração que, o número de psicólogos novatos é igual ao número de psicólogos veteranos
no futebol de campo. Nota-se, ao longo dos anos que grande parte da comissão técnica como
treinadores, dirigentes, atletas e até mesmo a diretoria dos clubes de futebol de campo
demonstram maior interesse e aceitação pela psicologia do futebol, mesmo que estes solicitem
a atuação do profissional apenas em situações emergenciais (Castellani, 2014). Mas embora
isso ocorra, o futebol de campo parece continuar sendo uma das modalidades mais acessíveis
para os psicólogos do esporte.
A variável modalidades de atuação apontou que o futebol é o que mais abre espaço de
atuação profissional, sendo que 66,07% indicaram que atuam somente com o futebol masculino
e 80,34% atuam com o futebol masculino e outras modalidades. Observa-se, então, que o
futebol masculino possui uma maior atenção e maiores oportunidades de trabalho. Este
26
resultado corrobora com o estudo de Vilarino, Dominsk, Andrade, Felden e Andrade (2017),
no qual cita que a modalidade futebolística é um dos maiores grupos nos campos de intervenção
e atuação, e que pode gerar empregos em diferentes setores do esporte.
27
indicaram que os aspectos mais estressantes para este público são os sociais e psicológicos,
ainda que exista uma tridimensionalidade a respeito de todos os fatores, incluindo a vertente
biológica. Nota-se, também, que alguns trabalhos com árbitros têm sido realizados em outras
modalidades e que, atualmente, vem sendo uma área de atuação em crescimento no cenário do
futebol, uma vez que, aproximadamente, um total de 11 psicólogos atuam junto com a
arbitragem no Brasil em nove estados brasileiros (Confederação Brasileira de Futebol, 2020),
assimilando-se com os resultados da presente pesquisa.
Aparentemente, a maior parte dos clubes (51,78%), optam por ter em seu departamento
mais de um psicólogo, favorecendo a compreensão das diversas demandas que são
apresentadas no dia a dia pelo atleta e pela própria equipe. Embora os dados indiquem que a
maioria dos clubes observam a necessidade de o departamento contar com mais de um
profissional, ainda é significativo o número de instituições que acreditam que a presença de
mais de um psicólogo poderia ser vista como desnecessária (Paiva & Carlesso, 2019).
Mas embora isto possa ser observado, percebe-se que algumas modalidades possuem
mais oportunidades profissionais do que outras para o desenvolvimento do trabalho
psicológico, como lutas (58,92%), natação (41,07%), basquete e tênis (32,14%), o que nos faz
pensar que há uma quantidade expressiva de psicólogos do esporte com experiências prévias
além do futebol de campo e que, os aspectos psicológicos são tão presentes em outras
modalidades quanto no futebol. O estudo de Cruz e do Nascimento (2019) apontou que 99,97%
dos atletas de muay thai federados, não federados e em nível de iniciação possuem
comportamentos de estresse em todo o período de pré-competição. Corroborando com estes
dados, o estudo de Correa (2016) indicou que atletas de basquete sobre rodas mais novos tem
menos controle de suas emoções em relação aos atletas mais velhos, justamente em questão de
suas experiências prévias no esporte. Dessa forma, entende-se que atletas de alto rendimento,
muitas vezes, demonstram ter quadros de ansiedade e até de depressão, decorrente de situações
28
estressoras no esporte, fazendo-se, então, necessário a orientação psicológica (Reardon et al.,
2019).
A última variável indicada foram as demandas dos atletas presentes nos atendimentos,
e pôde ser observado que os temas de demanda são variados. Embora o rendimento de um
atleta seja uma demanda importante e visivelmente indicada na Tabela 4 com 12,73%, outros
temas além do rendimento também são investigados como as metas e expectativas de futuro
(10,37%), o bem-estar emocional (9,66%), questões familiares (8,72%) e até patologias
psicológicas (7,31%). Já demandas de torcida (1,41%) e engajamento acadêmico (1,65%)
aparentam ser os pontos menos trazidos nos atendimentos. Apesar disso, o estudo de Cunha,
Moreira e Faria (2021) evidencia que a psicologia do futebol busca compreender todas as
variadas demandas psicológicas, pois há contextos esportivos diferentes e cada atleta tem as
suas próprias especificidades. A individualidade de um atleta diz muito a respeito aos seus
aspectos psicossociais, no qual indicam como estes irão se adequar aos treinamentos, como
lidam com as exigências de ser um atleta de alto rendimento e outras situações dentro do
ambiente esportivo, uma vez que os eventos da vida pessoal de um atleta podem encaminhá-lo
para um caminho diferente de outros esportistas que estão passando pela mesma fase no
29
futebol, logo, os resultados podem variar (Silva, 2021). Com isso, todos são aspectos
psicossociais importantes a serem observados.
Tabela 5
Quantidade de
Abordagem %
profissionais
Terapia Cognitivo-
29 52%
Comportamental
Psicanálise 9 16%
Psicologia Positiva 3 5%
Humanista 3 5%
Gestalt 2 4%
Análise do Comportamento 3 5%
Fenomenologia 1 2%
Daseinanálise 1 2%
Reichiana 1 2%
Sistêmica 1 2%
TOTAL 56 100%
30
comportamental através de métodos cognitivos, podendo produzir melhorias significativas para
o desempenho esportivo, além do fato de ser baseada em evidências e com índices altos de
validação científica (Rangé, Pavan-Cândido & Neulfeld, 2017).
Tabela 6
Participação de rotinas com a equipe
Respostas dos
Costuma viajar com a equipe %
profissionais
Não 23 41%
Sim 7 13%
Às vezes 26 46%
Não 20 36%
Às vezes 5 9%
TOTAL 56 100%
31
Tabela 7
Acesso a outras áreas para apoio durante intervenções
Acesso a outras áreas para apoio Respostas dos profissionais %
Sim, sempre 23 41%
Não 2 4%
TOTAL 56 100%
Tabela 8
Setor de Psicologia
Respostas dos
Total de psicólogos no clube %
profissionais
3 7 13%
2 18 32%
1 27 48%
5 2 4%
4 1 2%
6 1 2%
32
Respostas dos
Sala oficial do departamento da Psicologia %
profissionais
Sim 31 55%
Não 21 38%
Presidente 12 22%
Comissão Técnica 1 2%
Diretor de arbitragem 1 2%
Sempre 16 29%
Às vezes 12 21%
Raramente 5 9%
Nunca 1 2%
TOTAL 56 100%
Foi obtido através dos resultados que 48% dos participantes alegaram haver somente
um profissional da psicologia na equipe. Além disso, 55% dos participantes relataram haver
uma sala destinada ao setor de psicologia, dado este em acordo com o Código de Ética
Profissional do Psicólogo (2005), onde em seu Artigo 9º cita: “é dever do psicólogo respeitar
33
o sigilo profissional, a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das
pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional”.
Tabela 9
Realização de materiais científicos a partir dos resultados obtidos através das intervenções
Desenvolvimento de materiais científicos Respostas dos
%
profissionais
Sim 19 34%
Não 37 66%
TOTAL 56 100%
Tipo de material %
Artigos 16%
Cartilhas 32%
Manuais 21%
*A Tabela 9 referente a realização de materiais científicos a partir dos resultados obtidos através das intervenções (tipo de
material) possibilitou aos participantes que preenchessem mais de uma opção, fazendo com que os resultados ultrapassassem
o total de 56 indicações dos participantes.
34
Conforme mostram os resultados obtidos, 66% dos participantes relataram não produzir
materiais científicos. Embora essa pesquisa tenha apontado tal dado, os estudos de Dominsk,
Vilarino, Coimbra, Silva, Casagrande e Andrade (2018), identificaram que o futebol é o
segundo esporte mais investigado pelos psicólogos do esporte, ficando atrás somente do
voleibol. Andrade, Brandt, Dominski, Vilarino, Coimbra e Moreira (2015), relataram que
embora haja um aumento na produção científica de materiais com a temática da Psicologia do
Esporte, ainda se produz pouco sobre o assunto. Levando isto em consideração, é importante
ressaltar a importância existência de estudos experimentais para testagem de métodos aplicados
a intervenções específicas para o aperfeiçoamento das técnicas e do campo de intervenção
(Gomez, Coimbra, García, Miranda & Barra Filho, 2007)
Tabela 10
Quantidade de equipes das categorias de base que ficam sob a responsabilidade de um
profissional
35
TOTAL 56 100%
No que diz respeito aos profissionais da psicologia que atendem aos atletas das
categorias de base, 34% dos participantes alegaram ficar responsáveis somente por uma equipe
e 30% alegaram ficar responsáveis por quatro equipes. Devido ao fato de que o papel do
psicólogo para com o atleta enquanto nas categorias de base do clube ser voltado não só para
aspectos que favoreçam o desempenho físico, a presença no dia a dia do atleta proporciona o
monitoramento, também, da disciplina para com o grupo (Dantas, 2011). É importante ressaltar
que a quantidade de profissionais da psicologia deve ser de acordo com a quantidade de atletas,
a fim de prestar um serviço eficiente, visando o trabalho preventivo, já que Salmuski, (1992),
destaca a atuação do psicólogo do esporte como preventiva e terapêutica.
Tabela 11
Vivência na prática do esporte regular
Foi atleta de alto rendimento ou teve vivência na Respostas dos
%
prática do esporte regular profissionais
Sim 33 59%
Não 23 41%
Não 20 36%
36
Talvez 6 11%
TOTAL 56 110%
Tabela 12
Respostas dos
Forma de ingresso no estágio %
profissionais
Estágio associado à graduação/pós-graduação 16 29%
37
Respostas dos
Qual foi o tempo de duração do estágio? %
profissionais
1 a 6 meses 8 14%
7 a 11 meses 1 2%
1 a 2 anos 21 38%
38
6. Considerações finais
Para trabalhar junto com estes atletas, notou-se que a anamnese, o atendimento
individual com o atleta, a reunião com o treinador, as observações de treinos e as observações
de jogos são os protocolos psicológicos mais utilizados, logo, todos os processos comuns da
psicologia parecem estar bem estabelecidos nas atuações dos profissionais, embora alguns
ainda demonstrem ser praticados com menos frequência, como a visita domiciliar (14,28%) e
a entrevista de desligamento (32,14%), sendo importante compreender os motivos para tal. Já
em relação as demandas, foi observado que embora o rendimento de um atleta ou de toda
equipe seja uma pauta importante e necessária no contexto esportivo do futebol de alto
rendimento, há outros pontos relevantes para serem investigados a respeito, mesmo que
trazidos com menos frequência para os atendimentos, como nos casos de torcida (1,41%) e
engajamento acadêmico (1,65%). Estes mesmos pontos são questões que, indiretamente,
podem afetar o rendimento de um atleta. Por isso, todos os aspectos psicossociais precisam ser
analisados para que o trabalho psicológico seja eficaz e completo.
39
Sobre o setor da psicologia dentro dos clubes brasileiros, grande parte dos profissionais
mencionaram haver somente um psicólogo no clube, o que corrobora para a sobrecarga do
profissional. Já em relação ao fato de os profissionais terem relatado haver uma sala destinada
ao setor de psicologia, esta questão retrata o avanço das condições de trabalho para o psicólogo,
uma vez que este deve assegurar um ambiente acolhedor e sigiloso para o cliente. Outro fato
que sinaliza o avanço da psicologia do esporte, é a questão de os participantes terem assinalado
responder ao gerente de futebol, desvinculando a psicologia da medicina (embora faça parte da
ciência da saúde), possibilitando maior autonomia ao psicólogo.
Embora a psicologia do esporte tenha ganhado cenário ao longo dos anos, ainda assim
há poucos materiais que debruçam-se aos profissionais da psicologia que estão inseridos nesta
área, portanto, é sugerido pesquisas que envolvam profissionais atuantes de outras modalidades
como maneira de discrição das fraquezas e potencialidades do esporte, assim como novos
estudos a respeito dos profissionais da psicologia do esporte que atuam no futebol de alto
rendimento, levando em consideração que, esta pesquisa proporcionou entender os avanços da
área e do psicólogo esportivo, assim como pontos que devem ser melhorados. Refletindo a
respeito da hipótese deste estudo, entende-se que os psicólogos precisam de, pelo menos,
especialização em psicologia do esporte para atuar no futebol de alto rendimento, além de
experiências prévias no esporte e de técnicas específicas para atuação, de acordo com as
demandas que são apresentadas pelos atletas.
40
7. Referências Bibliográficas
Andrade, A., Brandt, R., Dominski, F. H., Vilarino, G. T., Coimbra, D., & Moreira, M. (2015).
Psicologia do Esporte no Brasil: Revisão em periódicos da Psicologia. Psicologia em
Estudo, 20(2), 309-317. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v20i2.25643
Barbanti, V. (2006). O que é esporte? Revista Brasileira de Atividade Física & Esporte, 11(1),
54-58. doi: https://doi.org/10.12820/rbafs.v.11n1p54-58
Barreto, J. A. (2003). Psicologia do Esporte para o atleta de alto rendimento. Rio de Janeiro,
RJ: Shape Ed.
Brandão, M. R. F., & Machado, A. A. (2008). Viajando com a equipe: o papel do psicólogo do
esporte. Motriz, 14(4), 513-518.
41
Costa, V. T., Ferreira, R. M., Penna, E. M., Costa, I. T., Noce, F., & Simim, M. A. M. (2010).
Análise estresse psíquico em árbitros de futebol. Revista Brasileira de Psicologia do
Esporte, 3(2), 2-16.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-
91452010000200002&lng=pt&tlng=pt.
Costa Junior, A. L., & Holanda, A. F. (1996). Estágio em Psicologia: discussão de exigências
e critérios para o exercício de supervisor de estágio. Psicologia Ciência e Profissão,
16(2), 4-9. https://doi.org/10.1590/S1414-98931996000200002
Cunha, A. C. S., Moreira, I. D., & Faria, G. N. (2021). Quando a psicologia entra em campo:
uma revisão integrativa da literatura. Revista Artigos.Com, 25, 1-10. Recuperado de
https://acervomais.com.br/index.php/artigos/article/view/5482
Debien, P. B., Noce, F., Debien, J. B. P., & Costa, V. T. D. (2014). O estresse na arbitragem
de ginástica rítmica: uma revisão sistemática. Revista da Educação Física/UEM, 25(3),
489-500. https://doi.org/10.4025/reveducfis.v25i3.22031
Dominski, F. H., Vilarino, G. T., Coimbra, D. R., Silva, R. B., Casagrande, P. O., & Andrade,
A. (2018). Análise da produção científica relacionada à Psicologia do Esporte em
periódicos das Ciências do Esporte de Língua Portuguesa. Journal of Physical
Education, 29(1), 1-14. doi: 10.4025/jphyseduc.v29i1.2930
42
Dutra, E. (2004). Considerações sobre as significações da psicologia clínica na
contemporaneidade. Estudos de Psicologia (Natal), 9(2), 381-387.
https://doi.org/10.1590/S1413-294X2004000200021
Elias, L. O., Shamah, M. E. P., Hein, A. P., Andrade, M. X., Carlet, R., Voser, R. C. (2021). A
profissionalização do futebol: uma reflexão acerca das âncoras de carreira de executivos
e gerentes de futebol. Revista Brasileira de Futsal e Futebol, 13(52), 193-200.
Elliott, R., Bohart, A. C., Watson, J. C., & Greenberg, L. S. (2011). Empathy. Psychotherapy,
48(1), 43–49. http://doi.org/http://dx.doi.org/10.1037/a0022187
Gomez, S. S., Coimbra, D. R., García, F. G., Miranda, R. & Barra Filho, M. (2007). Análise
da produção científica em psicologia do esporte no Brasil e no exterior. Revista
Iberoamericana de Psicología del Ejercicio y el Deporte, 2(1), 25-40. Disponível em:
https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=311126252003
Guterman, M. (2013). O futebol explica o Brasil: uma história da maior expressão popular do
país. São Paulo, SP: Editora Contexto.
Jesus Frades, L. L., Oliveira, E. S. A., Varoli, B. M., & Carneiro, C. D. M. C. (2020).
Adoecimento psíquico em atletas de alto rendimento: a importância da psicologia do
esporte. Revista Educação, Psicologia e Interfaces, 4(3), 1-16. doi: 10.37444/issn-
2594-5343.v4i3.297
43
Kenner, E. L. (1992). The Clinical Psychologist Practitioner: Job Autonomy and Burnout
(dissertação de doutorado), University of Rhode Island, United States.
Lacerda, A., & Medeiros, C. (2017). Psicologia e esporte na atualidade: reflexões necessárias.
São Paulo: Pasavento.
Lima, M. S., Bentes, A. L. S., & Stolfi, A. M. (2014). Direitos e obrigações: um estudo sobre
a importância do conhecimento da Consolidação das Leis Trabalhistas–CLT.
Maiêutica-Estudos Contemporâneos em Gestão Organizacional, 1(1) 273-278.
Lindern, D., Mester, A., Strey, A. M., Silva, C. S., & de Macedo Lisboa, C. S. (2017). Impacto
de uma intervenção psicológica para atletas de futebol de categorias de base. Contextos
Clínicos, 10(1), 60-73. https://doi.org/10.4013/ctc.2017.101.05
Magalhães, M. (2020). Webinar: CBF Social sobre psicologia é sucesso de público e interação.
Confederação Brasileira de Futebol. Recuperado de https://www.cbf.com.br/a-
cbf/informes/cbf-social/cbf-social-realiza-o-seu-primeiro-webinar
Pereira, N. F., Santos, R. G. M., & Cillo, E. N. P. (2007) Arbitragem no futebol de campo:
estresse como produto de controle coercitivo. Revista Brasileira de Psicologia do
Esporte, 1(1). http://dx.doi.org/10.31501/rbpe.v1i1.9259
44
Pinho, H. S. (2016). A psicologia e o psicólogo do esporte: uma formação necessária.
Dissertação de mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília.
http://dx.doi.org/10.26512/2016.04.D.20801
Pluri Consultoria. (2020). São Paulo é o estado brasileiro com mais clubes de futebol
profissional. Gazeta Esportiva. Recuperado de
https://www.gazetaesportiva.com/futebol/sao-paulo-e-o-estado-brasileiro-com-mais-
clubes-de-futebol-profissional
Rangé, B., Pavan-Cândido, C., & Neufeld, C. B. (2017). Breve histórico das terapias em grupo
e da TCCG. In C. B. Neufeld & B. Rangé (Eds.). Terapia Cognitivo-Comportamental
em Grupos: Das evidências à prática. (pp. 13-29). Porto Alegre, RS: Artmed.
Reardon, C. L., Hainline, B., Aron, C. M., Baron, D., Baum, A. L., Bindra, A., ... &
Engebretsen, L. (2019). Mental health in elite athletes: International Olympic
Committee consensus statement. British journal of sports medicine, 53(11), 667-699.
http://dx.doi.org/10.1136/bjsports-2019-100715
Rubio, K. (2007). Da Psicologia do Esporte que temos à Psicologia do Esporte que queremos.
Revista Brasileira de Psicologia do Esporte, 1(1). Recuperado de:
https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBPE/article/view/9261/5525
45
Samulski, D. (1992). Psicologia do esporte: teoria e aplicação prática. Escola de Educação
Física, Univ. Federal de Minas Gerais.
Silva, T. F., & Spadar, G. F. (2016). Novas perspectivas para avaliação em psicologia do
esporte e do exercício físico. Avaliaçao Psicologica: Interamerican Journal of
Psychological Assessment, 15(3), 402-404.
Sonoo, C. N., Gomes, A. L., Damasceno, M. L, Silva, S. R., & Limana, M. D. (2010).
Ansiedade e desempenho: um estudo com uma equipe infantil de voleibol feminino.
Motriz: Revista de Educação Física, 16(3),629-637.
Souza, L. A. G., Passos, R. P., Silio, L. F., Almeida, É. A., Neto, M. L., de Oliveira, J. R. L.,
... & Bernaldino, E. S. (2020). Ansiedade em jogadores de futebol antes e durante a fase
competitiva. Revista CPAQV–Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida,
12(3) 1-11.
Souza, V. C. & Picoli, M. M. (2018). O esporte pede socorro: o que a psicologia tem a ver com
isso?. Revista Diálogos, 14(9).
46
Tubino, M. J. G. (1993). O que é Esporte. São Paulo, SP: Brasiliense.
Vieira, L. F., Vissoci, J. R. N., Oliveira, L. P., & Vieira, J. L. L. (2010). Psicologia do Esporte:
uma área emergente da Psicologia. Psicologia em Estudo, 15(2), 391-399. doi:
https://doi.org/10.1590/S1413-73722010000200018
Vilarino, G. T., Dominsk, F. H., Andrade, R. D., Felden, É. P. G., & Andrade, A. (2017).
Análise dos grupos de pesquisa em psicologia do esporte e do exercício no Brasil.
Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 39, 371-379.
https://doi.org/10.1016/j.rbce.2017.07.004
Voser, R. C., Hernandez, J. A. E., Okubo, J. C., Duarte Junior, M. A. S. (2017). A motivação
para o esporte: um estudo descritivo com atletas profissionais de futebol. Revista
Brasileira de Futsal e Futebol, 9(35), 399-405.
47
8. Anexos
8.1.Anexo 1 (TCLE):
Você está sendo convidado (a) a participar voluntariamente da pesquisa intitulada como
“Psicologia do Esporte: descrição e a prática do profissional que atuam no futebol de
campo”. Esta pesquisa está em desenvolvimento pelas alunas Andressa Martins dos Santos e
Heloise Aparecida Secco, sob a orientação do Professora Dra. Gisele Maria da Silva, todas
vinculadas à Universidade São Judas, unidade Mooca.
As pesquisadoras não mostrarão suas respostas para ninguém, e seus dados pessoais
serão mantidos em sigilo. Os resultados da pesquisa serão analisados e publicados, de maneira
geral, sem qualquer identificação sua, em um congresso ou em uma revista científica.
Obedecendo o que manda a lei, o pesquisador responsável vai arquivar seu questionário
por cinco anos, ficando a disposição apenas para consulta do comitê de ética, quando este julgar
necessário.
Por se tratar de uma atividade simples, essa pesquisa prevê risco psicológico mínimo,
podendo acontecer desconforto em responder muitas perguntas ou falar sobre algum assunto
que não lhe agrade. Se você se sentir assim, poderá interrompê-lo. Fique tranquilo! Não haverá
qualquer prejuízo para você nem para seu trabalho. Se você quiser conversar com o pesquisador
e pedir ajuda para lidar com estas questões de sua vida, saiba que a universidade tem um
atendimento psicológico gratuito para a comunidade e você poderá se inscrever para obter este
atendimento.
A sua participação na pesquisa é voluntária, ou seja, é importante que você saiba que
não receberá qualquer forma de remuneração pela sua participação.
48
Em caso de dúvidas e/ou denúncias em relação às questões éticas da presente pesquisa,
você pode entrar em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Judas
pelo telefone (11) 2799.1946 ou e-mail: cep@usjt.br.
Se você tiver dúvidas sobre a pesquisa, você pode entrar em contato com a responsável,
Prof. Dra. Gisele Maria da Silva, pelo telefone (11) 99895-6908 ou pelo e-mail
gisele.silva@saojudas.br
Você poderá fazer o download para salvar e/ou imprimir este Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido cujo documento possui a assinatura de todos os pesquisadores.
49
8.2.Anexo 2 (Questionário: Perfil profissional de psicólogos do esporte que
atuam no futebol de campo):
2. Gênero
( ) Feminino
( ) Masculino
( ) Outros: ________
3. Idade
( ) 22
( ) 23
( ) 24
( ) 25
( ) 26
( ) 27
( ) 28
( ) 29
( ) 30
( ) 31
( ) 32
( ) 33
( ) 34
( ) 35
( ) 36
( ) 37
( ) 38
( ) 39
( ) 40
( ) 41
50
( ) 42
( ) 43
( ) 44
( ) 45
( ) 46
( ) 47
( ) 48
( ) 49
( ) 50
( ) 51
( ) 52
( ) 53
( ) 54
( ) 55
( ) 56
( ) 57
( ) 58
( ) 59
( ) 60
( ) Outros: ________
51
( ) 9 anos
( ) 10 anos
( ) 11 anos
( ) 12 anos
( ) 13 anos
( ) 14 anos
( ) 15 anos
( ) 16 anos
( ) 17 anos
( ) 18 anos
( ) 19 anos
( ) 20 anos
( ) 21 anos
( ) 22 anos
( ) 23 anos
( ) 24 anos
( ) 25 anos
( ) 26 anos
( ) 27 anos
( ) 28 anos
( ) 29 anos
( ) 30 anos
( ) Outros: ________
( ) Até 1 ano
( ) 2 anos
( ) 3 anos
( ) 4 anos
52
( ) 5 anos
( ) 6 anos
( ) 7 anos
( ) 8 anos
( ) 9 anos
( ) 10 anos
( ) 11 anos
( ) 12 anos
( ) 13 anos
( ) 14 anos
( ) 15 anos
( ) 16 anos
( ) 17 anos
( ) 18 anos
( ) 19 anos
( ) 20 anos
( ) Superior há 20 anos
( ) Outros: ________
6. Formação acadêmica (Deve ser marcado o maior grau concluído até o momento):
( ) Especialização pós/graduação em psicologia do esporte
( ) Mestrado
( ) Doutorado
( ) Cursos de formação
( ) Outros: ________
53
8. Qual o nível de competitividade da equipe que trabalha?
( ) Alto rendimento
( ) Amador
( ) Iniciação
10. Assinale a renda mensal obtida a partir do trabalho com o futebol de campo:
54
( ) Norte
( ) Centro-Oeste
55
( ) Nado artístico
( ) Natação
( ) Polo aquático
( ) Remo
( ) Rugby
( ) Skate
( ) Taekwondo
( ) Tênis
( ) Tiro
( ) Triatlo
( ) Vôlei
( ) Vôlei de praia
( ) Outros: ________
56
( ) Mapeamento social
( ) Problemas com alimentação
( ) Outros: ________
57
( ) Relacionamento com o treinador
( ) Suporte Social (amigos da vida pessoal e equipe)
( ) Estratégias de Enfrentamento e Resiliência
( ) Bem-estar emocional
( ) Bem-estar e recuperação física
( ) Engajamento Acadêmico
( ) Feedback de Rendimento
( ) Patologias Psicológicas (ansiedade, depressão etc)
( ) Outros: ________
19. No clube que trabalha atualmente, o departamento de psicologia é composto por mais
de um profissional?
( ) Sim
( ) Não
58
21. Suas condutas interventivas estão baseadas em qual abordagem?
( ) Terapia Cognitivo-Comportamental
( ) Análise do Comportamento
( ) Psicanálise
( ) Gestalt
( ) Fenomenologia
( ) Humanista
( ) Não utilizo nenhuma abordagem para conduzir meu trabalho
( ) Outros: ________
23. Você participa da preleção realizada pela comissão técnica antes dos jogos?
( ) Sim
( ) Não
( ) Outros: ________
25. Nas suas intervenções você costuma acessar outras áreas de apoio?
( ) Sim, sempre
( ) Não
( ) Algumas vezes (dependendo da demanda)
( ) Outros: ________
59
26.O departamento da psicologia responde para:
( ) Gerente de Futebol
( ) Setor Médico/Saúde
( ) Coordenador Científico
( ) Presidente
( ) Outros: ________
27. Você desenvolve materiais de publicação a partir dos resultados obtidos nas suas
intervenções?
( ) Sim
( ) Não
30. Se você atende as Categorias de Base: Quantas equipes ficam sob a responsabilidade
de cada psicólogo?
()1
()2
60
()3
()4
( ) Todas
( ) Não atendo as Categorias de Base
( ) Outros: ________
31. Caso o seu clube tenha a categoria profissional, há um psicólogo para essa categoria?
( ) Sim
( ) Não
( ) Não possui a categoria profissional
33. Você já foi atleta de alto rendimento ou teve vivência na prática do esporte regular?
( ) Sim
( ) Não
34. Você acredita que a prática do esporte influenciou na sua escolha pela atuação na
Psicologia do Esporte?
( ) Sim
( ) Não
( ) Talvez
61
( ) Indicação do professor da faculdade/pós-graduação
( ) Indicação de outro profissional da área esportiva
( ) Apresentação de um projeto à instituição
( ) Estágio associado à graduação
( ) Estágio associado à pós-graduação
( ) Outros: ________
38. Na sua opinião, o clube oferece respaldo (apoio, amparo) para o trabalho do psicólogo?
( ) Sempre
( ) Muitas vezes
( ) Ás vezes
( ) Raramente
( ) Nunca
40. Caso desejar receber os resultados da pesquisa após sua finalização, deixe o e-mail
abaixo:
__________________
62
8.3.Anexo 3 (Carta-Convite):
Olá!
Caso você tenha interesse em participar, por favor, acesse este link:
https://forms.gle/jR9yQ3bXJKR9MUqa8.
Grato(a)!
63