Você está na página 1de 11

INSTITUTO MÉDIO DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA DE MOÇAMBIQUE

Temas do Trabalho:
PSICOLOGIA GERAL, PSICOLOGIA DO DESPORTO, PRINCÍPIOS ÉTICOS DA
PSICOLOGIA DO DESPORTO, TREINAMENTO PSICOLÓGICOS E EMOÇÕES NO
DESPORTO

Nome do Estudante: Arleti Carlos Inácio Mateus

Disciplina: Psicologia do Desporto


Ano de Frequência: 1º ano
Docente: Analia

Beira
Março, 2024
Índice
1.Introdução.............................................................................................................................3

1.1.Objectivos..........................................................................................................................4

1.1.1.Geral...............................................................................................................................4

1.1.2.Específicos.....................................................................................................................4

1.2.Metodologia......................................................................................................................4

2.Psicologia geral....................................................................................................................5

3.Psicologia do Desporto.........................................................................................................5

3.1.Funções de um Psicólogo Desportivo...............................................................................5

3.2.Aplicação da Psicologia do Desporto................................................................................6

4.Princípios éticos da psicologia do Desporto........................................................................6

5.Treinamento psicológicos....................................................................................................7

6.Emoções no desporto...........................................................................................................7

7.Conclusão.............................................................................................................................9

8.Referências bibliográficas..................................................................................................10
1. Introdução

O presente trabalho enquadra-se na cadeira de Psicologia do Desporto, tendo como tema


“Psicologia geral, Psicologia do Desporto, princípios éticos da psicologia do Desporto,
treinamento psicológicos e emoções no desporto”. É importante salientar que, para a
elaboração deste trabalho recorreu-se ao uso de manuais com conteúdos da cadeira de
Psicologia do Desporto, pesquisa bibliográfica e consulta de artigos publicados pela rede
internet.

Este trabalho versa os seguintes objectivos: Conhecer o coeficiente de correlação é usado para
traduzir o grau de associação linear; Resolver as questões colocadas: Aplicar os
conhecimentos adquiridos na área da estatística.

No que tange a estrutura, este trabalho apresenta:

 Psicologia geral;
 Psicologia do Desporto
 Princípios éticos da psicologia do Desporto;
 Treinamento psicológicos;
 Emoções no desporto;
 Conclusão;
 Referências bibliográficas.

4
1.1. Objectivos

De acordo com IVALA, HDZ e LUÍS (2007:19), “objectivos de uma pesquisa relacionam-se
com a visão global do tema e com os procedimentos práticos e, indicam o que se pretende
conhecer, ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja
alcançar”.

1.1.1. Geral
 Conhecer a Psicologia geral e a Psicologia do Desporto

1.1.2. Específicos

 Difinir a Psicologia geral e a Psicologia do Desporto;


 Mencionar o treinamento psicológicos;
 Valorizar os princípios éticos da psicologia do Desporto;
 Descrever as emoções no desporto.

1.2. Metodologia

Consiste em apresentar as fases pelas quais passei para realização do trabalho, principalmente
aspectos relacionados com os métodos e técnicas, instrumentos e procedimentos que
recorreremos para a elaboração deste trabalho. Para Lakatos (1991), a Metodologia “é a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa” (p. 80).

Pesquisa Bibliográfica foi o método a partir do qual foi feita a recolha de informações
contidas em algumas obras e em páginas da internet que versam sobre os temas em estudo e
que são revestidos de importância por serem capazes de fornecer dados relevantes.

5
2. Psicologia geral

A palavra Psicologia tem sua origem em duas palavras gregas: psyché (alma) e logos (estudo,
razão, discurso), significando originalmente o estudo da alma. Assim:

psyché + logos = Psicologia

Segundo Platão, filósofo grego, a psique é a vida mental, interna do ser humano. Antes da
palavra “psicologia” existir, foi usado o termo “pneumanton”, do grego pneumato-logia
(vapor, respiração, espírito), para designar a parte da Filosofia que tratava da essência da
alma.

A origem da Psicologia, ainda ligada aos estudos da Filosofia, pode ser localizada no quinto e
quarto séculos A.C., principalmente com as ideias de filósofos gregos como Sócrates, Platão e
Aristóteles, que levantaram hipóteses (e ideias) sobre o funcionamento da alma ou mente
humana.

Assim, a Psicologia é a ciência dos fenómenos psíquicos e do comportamento. Entende-se por


comportamento uma estrutura vivencial interna que se manifesta na conduta

3. Psicologia do Desporto

A psicologia do desporto é o ramo da psicologia que estuda os processos psíquicos e a


conduta do homem durante a actividade desportiva. Esta ciência aplicada procura conhecer e
optimizar as condições internas do desportista para alcançar a expressão do potencial físico,
técnico e táctico adquirido no processo de preparação.

3.1. Funções de um Psicólogo Desportivo

Existem alguns aspectos imprescindíveis no trabalho de um psicólogo desportivo, uma vez


que este ambiciona enaltecer os resultados dos atletas que acompanha e ajudá-los a atingir o
seu potencial máximo. Tanto no âmbito individual como em equipa, destacam-se os
seguintes:

Avaliação Psicológica: De forma a garantir que a intervenção é a mais adequada, é


fundamental que seja feita uma avaliação psicológica prévia que visa compreender o perfil
psicológico e a personalidade, bem como a presença de alguma dificuldade emocional
especifica, dos indivíduos em questão.

6
Treino de competências: Existem determinadas competências que são fundamentais para
obter sucesso desportivo, tais como:

 Motivação
 Autoconfiança
 Concentração
 Gestão da pressão
 Aptidões sociais
 Resiliência

Monitorização: De forma a optimizar o desempenho dos atletas e a promover o seu bem-


estar, é necessário manter o acompanhamento psicológico de forma regular para que este
possa ser adequado aos diferentes contextos e momentos da vida dos indivíduos.

Intervenção em situações de instabilidade emocional: Em situações de instabilidade


emocional causadas pela ocorrência de lesões ou conflitos, é fundamental que haja
intervenção do psicólogo desportivo no sentido de auxiliar a gestão destes acontecimentos.

3.2. Aplicação da Psicologia do Desporto

A actuação de um especialista em psicologia desportiva começa muito antes da realização de


uma prova ou evento. O trabalho destes profissionais assenta num factor-chave, que é a
preparação, nomeadamente:

 Preparação pré-época.
 Preparação específica para o evento.
 Apoio técnico e moral durante o evento.
 Análise após a partida.

4. Princípios éticos da psicologia do Desporto

Princípios éticos na Psicologia do Desporto não devem, portanto, formular julgamentos de


autoridade, que sirvam para encobrir erros, desprezar ou insultar profissionais: pesquisadores,
psicólogos ou técnicos, mas que também não optem pelo silêncio medíocre da conivência.

A Psicologia do Desporto, enquanto uma área que deve buscar a melhoria das condições
humanas da prática esportiva não está, é claro, alheia às mudanças do contexto esportivo

7
nacional e internacional. Se por um lado, de certo modo, ela se aproveita deste importante
crescimento do fenómeno esportivo contemporâneo, de outro, o ignora.

Na Psicologia do Desporto, seja no âmbito da pesquisa, quer no da intervenção ou da


formação profissional, deve-se estar atento às formulações preestabelecidas que determinam
os denominados "procedimentos éticos" reguladores das relações profissionais entre os
sujeitos envolvidos. Neste sentido, é necessária uma discussão crítica e madura que não se
restrinja à reserva de mercado ou à imposição de regras cartoriais.

5. Treinamento psicológicos

Treinamento psicológico é a prática das habilidades mentais (como autoconfiança, motivação,


controle emocional, comunicação e concentração) que ajudam atletas atingir bem-estar e alto
rendimento. Estudos em psicologia do esporte dos últimos 20 anos mostram que atletas mais
confiantes, mais motivados, que se comunicam melhor e são mais concentrados lidam melhor
com estresse, tem uma melhor relação com companheiros de equipe e técnicos. Por isso,
atletas que dominam essas habilidades têm um melhor bem-estar e também um melhor
desempenho em competições e treinos.

Pesquisas também mostram que essas habilidades podem ser adquiridas e aperfeiçoadas
através do treino. Assim como as habilidades físicas, as habilidades psicológicas precisam ser
treinadas regularmente para que um atleta as domine e possa se beneficiar de todo seu
potencial. O treinamento psicológico consiste de três fases:

Educação Quando atletas reconhecem a importância do treinamento psicológico e sua


influência no desempenho esportivo
Aquisição Quando atletas adquirem as habilidades mentais e aprendem a utilizá-las
Treino Quando atletas são capazes de automatizar as habilidades mentais e
implementá-las em treinos e competições

6. Emoções no desporto

As emoções são um constructo tão complexo e heterogéneo que a simples tentativa de


encontrar uma definição que enquadre de forma adequada todas as abordagens teóricas
existentes, e que, ao mesmo tempo, as distinga claramente de constructos relacionados, como

8
o afecto ou os estados de humor, tem sido ingrata e até decepcionante, gerando quase
inevitavelmente controvérsia (para uma revisão, ver Dias, Cruz & Fonseca, 2008).

Tendo como pano de fundo o desporto, um grande número de investigações tem examinado
diferentes facetas da experiência emocional. A maioria destas investigações pode ser reunida
sob o guarda-chuva de duas teorias: a teoria cognitivo-motivacionalrelacional (CMR; Lazarus,
1991, 2000a, 2000b) e a teoria das ZOFI (Hanin, 2000). Uma discussão exaustiva destas
teorias está para além dos objectivos deste artigo, mas importa sublinhar que enquanto a teoria
de Lazarus se direcciona mais para a definição dos antecedentes das emoções, visando
compreender e predizer como um atleta se sentirá em diferentes situações competitivas, a
teoria de Hanin procura determinar as consequências de diferentes emoções no desempenho
desportivo. Estes dois enquadramentos teóricos são grandemente responsáveis por, hoje em
dia, a compreensão do papel das emoções no desporto ser mais robusta e teoricamente
sustentada do que há alguns anos.

9
7. Conclusão

Após a realização desta pesquisa sobre a “Psicologia geral, Psicologia do Desporto,


princípios éticos da psicologia do Desporto, treinamento psicológicos e emoções no
desporto” obteve-se os seguintes pontos de reflexão:

Actualmente a Psicologia é considerada uma ciência da área social ou humana que tem como
objecto de estudo a subjectividade humana, através dos processos mentais, sentimentos,
pensamentos, razão, inconsciente e o comportamento humano e animal. Essa diversidade de
objectos exige, também, abordagens e métodos de pesquisa específicos, tanto quantitativos
quanto qualitativos.

Portanto, na Psicologia do Desporto, seja no âmbito da pesquisa, quer no da intervenção ou da


formação profissional, deve-se estar atento às formulações preestabelecidas que determinam
os denominados "procedimentos éticos" reguladores das relações profissionais entre os
sujeitos envolvidos. Neste sentido, é necessária uma discussão crítica e madura que não se
restrinja à reserva de mercado ou à imposição de regras cartoriais.

10
8. Referências bibliográficas

DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. 3.ed. São Paulo: McgrawHill, 1980

FIGUEIREDO, L. Matrizes do pensamento psicológico. 5.ed. Petrópolis: Vozes, 1997

SAMULSKI, D. Psicologia do Esporte. Barueri: Manole, 2002.

HALL, C.; LINDZEY, G. Teorias de personalidade. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
2001.

JAPIASSU, H. Introdução à epistemologia da Psicologia. Rio de Janeiro: Imago, 1977.

11

Você também pode gostar