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Índice

1. Introdução.................................................................................................................................2
2. Objetivos..................................................................................................................................3
2.1 Objetivo Geral........................................................................................................................3
2.2 Objetivo especifico................................................................................................................3
3. Justificativa...............................................................................................................................3
4. Metodologia..............................................................................................................................4
5. Revisão Bibliográfica..................................................................................................................5
6. Treinamento.................................................................................................................................5
7. Treinamento esportivo................................................................................................................5
8. Estresse........................................................................................................................................6
9. Estado pré-competitivo................................................................................................................7
11. Comportamento pré-competitivo em atletas de ginástica a nível Nacional...............................9
12. Conclusão................................................................................................................................10
13. Bibliografia..............................................................................................................................11

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1. Introdução
Entre os inúmeros transtornos psicológicos existentes, a ansiedade é, provavelmente, um
dos mais conhecidos e frequentes afetando as pessoas não apenas na vida adulta, mas
também na infância e na adolescência. Em qualquer destas etapas da vida, frente às
circunstâncias, o quadro de ansiedade gera diferentes sintomas e consequências, as quais
dependendo do comportamento e dos estados psicológicos manifestados pode promover
resultados positivos ou negativos nas tarefas nas quais a pessoa está envolvida.

No universo esportivo competitivo no qual uma atleta busca atingir sua máxima
performance o momento que antecede a competição, ou período pré-competitivo é
aquele em que a atleta se encontra em um estado de intensa carga psíquica, ou estresse psíquico,
vivenciando diferentes emoções, que se manifestam não só em processos cognitivos, como
também podem provocar reações vegetativas, emocionais e motoras.
A dúvida que cerca os profissionais da área se refere a forma como essas questões
psicológicas influenciam a performance da atleta na competição.

Dentro do contexto das competições a ansiedade é um dos aspectos mais


relevantes para o desempenho dos atletas, visto que se constitui em um estado de
alerta, o que se torna central no modo de ação dentro da competição.
Segundo Márquez (2000), as emoções constituem um dos principais
assuntos no que se refere a atividades desportivas, visto que os atletas estão
expostos a diferentes níveis de ansiedade.

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2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
Fazer uma análise do comportamento pré-competitivo em atletas de ginástica a nível nacional.

2.2 Objetivo especifico


 Descrever conceitos relacionados ao tema central;
 Dar a conhecer os aspectos que influenciam comportamento pré-competitivo em atletas
de ginástica

3. Justificativa
O tema enquadra-se na cadeira de **** e a sua escolha surge no âmbito da necessidade de
verificar-se o comportamento pré-competitivo em atletas de ginástica e com base neste
factores encontrar-se as razões, causas, de tais comportamentos, para o caso de se achar
soluções para aspectos a serem melhorados.

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4. Metodologia
O método de pesquisa selecionado para o presente trabalho é a pesquisa documental que segundo
Gil (1999), é muito semelhante à pesquisa bibliográfica. A diferença essencial entre ambas está
na natureza das fontes: enquanto a bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições
de diversos autores, a documental vale-se de materiais que não receberam, ainda, um tratamento
analítico, podendo ser reelaboradas de acordo com os objetos da pesquisa.

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5. Revisão Bibliográfica

6. Treinamento
O treinamento é uma etapa de suma importância e indispensável ao bom desempenho dos
atletas, pois consiste basicamente na prática diária - ou quase diária e repetitiva da mesma
atividade visando alcançar uma melhor performance no esporte praticado, atingindo-se, assim,
melhores resultados.

Conforme Barbanti (1994, p. 286), treinamento:


É a repetição sistemática de tensões musculares dirigidas, com fenômenos de adaptação
funcional e morfológica, visando à melhora do rendimento. É todo programa pedagógico de
exercício que objetiva melhorar as habilidades e aumentar as capacidades energéticas de um
indivíduo para determinada atividade, ou seja, uma adaptação do organismo aos esforços físicos
e psíquicos. O treinamento é determinado pela condição técnica, tática, pela motivação e pelas
características psíquicas do praticante.

7. Treinamento esportivo
Treinamento esportivo nada mais é do que o preparo físico, técnico-tático, intelectual,
psíquico e moral do atleta através de exercícios físicos (ABRANTES, 2007).

Deste modo, o esporte em especial o competitivo -, é sinônimo de situações de


avaliação comparativa. Estas situações acabam gerando nos atletas estados afetivos e somáticos
complexos e inerentes às particularidades de cada competição.
“Alguns estudos indicam que níveis excessivos de ansiedade tendem a restringir o
‘campo’ da atenção, e o atleta poderá começar a prestar atenção somente a um número
limitado de sinais”, pois a interferência dos fatores psicológicos tende afetar o
desempenho físico do atleta (CRATTY, 1984, p. 91).

A atitude psicológica com relação à competição, em termos de ansiedade, nível do


objetivo e motivação podem de maneira significativa afetar o desempenho físico. Para Rubio
(2003):
A Psicologia do Esporte tem se constituído um desafio para a Psicologia antes de se tornar uma
especialidade. Enquanto área de conhecimento ela se encontrou, por muito tempo, na
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divisa entre a Psicologia e a Educação Física, entre os limites do rendimento humano e
as atividades motoras básicas e lúdicas. O esporte midiático contribuiu em muito para uma
associação entre a Psicologia e o rendimento esportivo na medida em que a produção do
espetáculo esportivo demanda a utilização de várias especialidades na superação de adversários
e recordes, finalidade do esporte competitivo e de pessoas distintamente habilidosas, o atleta de
alto rendimento.
Verifica-se que o treino físico, técnico e táctico prepara os atletas para um determinado nível de
rendimento, mas o preparo psicológico dos atletas para lidarem com o stress e a ansiedade
gerados é de grande valia (ABRANTES, 2007).

Abrantes (2007) revela que a maioria das derrotas no mundo do esporte é justificada
pela dificuldade em controlar as emoções negativas, como a ansiedade e o estresse, por
exemplo, que são considerados fatores perturbadores do rendimento dos atletas.
Não obstante, estudos comprovam que a ansiedade e o estresse podem ter efeitos
positivos no rendimento desportivo, pois assumem um importante papel na preparação
psicológica do mesmo.

8. Estresse
De acordo com Battison (1998, p. 06), “’estresse’ é um termo muito usado para descrever os
sintomas produzidos pelo organismo, em resposta à tensão crescente”. Tem-se, portanto, que
certo nível de estresse é normal e serve como meio facilitador para enfrentar os desafios da vida.
Contudo, muito estresse faz com que o corpo reaja de forma desagradável.

Cobra (2003, p. 72) ressalta que:


O estresse que costuma ser visto como grande vilão de nossas vidas, nada mais é que a pressão
imposta a cada um de nós no dia-a-dia. Em si, ele é altamente positivo. É a mola que nos impele
a fazer o que é necessário e nos coloca no melhor de nosso desempenho nos momentos em que
somos exigidos. Esse estresse é natural ao organismo. É ele que nos faz agir diante de
determinada situação, derramando estimulantes em nossa corrente sanguínea. Esse processo de
fabricação de hormônios estimulantes, que nos deixa de repente eufóricos ou capazes de não
sentir dores em uma hora de risco, é altamente benéfico.

Por certo, pouco antes da competição, o esportista se encontra em um estado de intensa carga
psíquica (estresse psíquico), que para alguns autores tem sido denominado como “estado pré-
competitivo”.
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9. Estado pré-competitivo
De acordo com Samulski (1995, p. 117):
Esse estado se caracteriza, sob o ponto de vista psicológico, pela antecipação da competição, e
conseqüentemente da antecipação das oportunidades, riscos e conseqüências. Nesta fase intervêm
freqüentemente medo e temor. Estes temores não só se manifestam em processos cognitivos, mas também
podem produzir reações vegetativas, motoras e emocionais. É o que se chama de ansiedade.

10. Ansiedade
Para Barbanti (1994, p. 18), ansiedade: É um estado emocional de temor, de apreensão, uma
sensação de desastre iminente, sem nenhuma explicação racional. Ela denota vários estados
emocionais complexos que são causados por fatores internos ou externos e surgem de ameaças
reais ou presumidas. Esses estados são descritos com termos como: apreensão, agitação,
paralisia, aborrecimentos.
A ansiedade ainda pode ser definida como um sentimento vago de nervosismo e incerteza, um
estado emocional desagradável de medo ou apreensão. No entendimento de Berté Júnior (2004),
a ansiedade é considerada como um grau anormal de apreensão causado por uma situação
ameaçadora associada à personalidade do individuo no que se refere à tolerância e à tensão em
geral.

Diz ainda que a ansiedade é uma resposta fisiológica ao momento vivenciado que seja doloroso,
pois ambos possuem conexão, a dificuldade vivenciada e a ansiedade de superá-lo. Segundo
Cruz (1996, p. 79), “a ansiedade no rendimento desportivo apresenta-se como um processo
relacional e um sistema de variáveis e processos psicológicos interdependentes, de natureza
cognitiva e motivacional, experimentada em contextos desportivos”.

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A ansiedade pode ser observada em dois momentos: pré e pós-competição. De acordo com a
maioria dos estudiosos, a pior ansiedade sofrida pelo atleta é aquela que antecede a competição
em razão de ter influência direta no seu rendimento.

Na opinião de Cratty (1984, p. 89):


Ao se avaliar exatamente a influência das tensões no desempenho do atleta, considerem-se os
seguintes fatores:
 Deve-se avaliar o estado de excitação emocional do indivíduo juntamente com suas
aptidões físicas e necessidades psicológicas;
 Devem-se obter informações acerca da natureza objetiva da tensão;
 O mais importante: a interpretação que o indivíduo dá sobre tensão e seus
sentimentos a respeito devem ser avaliados diretamente (através de perguntas diretas) ou
indiretamente;
 Podem-se empregar diversas medidas fisiológicas para cansaço;
 Os requisitos para o desempenho serão também avaliados nessa ocasião.

No mundo da ginastica desportiva, destacam-se dois tipos de ansiedade: ansiedade traço e


ansiedade-estado. A ansiedade de traço é uma característica relativamente estável do
indivíduo. Singer (1977, p. 95) explica que a ansiedade-estado, “refere-se à reação ou resposta
emocional que é evocada em um indivíduo de perceber uma situação particular como
pessoalmente perigosa ou ameaçadora para ele, a despeito da presença ou ausência de um
perigo real (objetivo)”.
“Sendo assim, ansiedade-estado, nada mais é do que o estado emocional, temporário,
do organismo humano, que varia de intensidade e é instável no decorrer do tempo,
caracterizado por um sentimento de medo, apreensão e tensão” (SAMULSKI, 2002, p. 167).
Berté Júnior (2004) lembra que um dos fatores com influência mais significativa na
qualidade da performance do atleta é o grau de ansiedade estado durante o tempo que precede
a competição (ansiedade pré-competitiva).

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11. Comportamento pré-competitivo em atletas de ginástica a nível Nacional
Os Atletas nacionais fazem parte da preocupação duma dada sociedade o que faz com os seus
integrantes estejam expostos a pressões com a necessidade de demonstrar resultados que
provoque a sua alegria particular e em comum. Este facto requere que se controle os níveis da
ansiedade no geral e da ansiedade pré-competitiva em especial. Aliás, os desejos dos adultos
tendem, por vezes a suplantar os níveis de exigência dos próprios executantes provocando níveis
de ansiedade imprevisto. Uma actividade que deveria ser prazerosa, como participar em provas
nacionais e não só, também tornou-se um compromisso, uma obrigação de resultado, da qual
depende a autoestima, e na qual o objecto de interesse principal é o produto final: o rendimento.
A espontaneidade e a criatividade das brincadeiras cederam seu lugar a actividades dirigidas,
cópias fiéis do modelo adulto de ganhar, em que o resultado final é mais importante que todo o
desenrolar da actividade meramente educativa e recreativa.
As nossas federações ou responsáveis por um grupo pouco controle tem dos atletas a nível de
comportamento pré-competitivo, pois , envolve muita logística, o que implica também gastos
financeiros, o que implica que na maioria dos clubes não tenham um orçamento para tal, ficado
assim a mercê da confiança que tem no atleta.

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12. Conclusão
Uma vez concluído o trabalho de pesquisa conclui-se que em suma, de maneira geral as
diversas modalidades esportivas da ginástica exigem efetivo e intenso envolvimento do
atleta, em virtude das dificuldades presentes nos movimentos a serem executados. Sob este
prisma é necessário considerar não apenas as condições físicas e técnicas, mas também as
características psicológicas que influenciam o desempenho.
A forma como o atleta irá enfrentar a situação de pré-competitiva poderá auxiliar no seu
desempenho, diminuir o estresse gerado pela situação e ainda contribuir positivamente na sua
saúde. Alguns autores ressaltam que o atleta otimista, que possui autocontrole, confiança em si
mesmo e que tem o apoio de comissão técnica e dos familiares saberá lidar melhor com o
período competitivo.

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13. Bibliografia
ABRANTES. João. Stress e a ansiedade pré-competitiva e sua influência no rendimento
desportivo.
CRATTY, Bryant J. Psicologia no Esporte. 2 ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1984.
BATTISON, Toni. Vença o estresse. São Paulo: Manole, 1998.
COBRA, Nuno. A semente da vitória. 47. ed. São Paulo: SENAC, 2003.
SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do Esporte. São Paulo: Manole, 2002
BERTÉ JUNIOR, Dúlio. Um estudo sobre o nível de ansiedade estado pré-competitiva em
atletas de futsal. Monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de
Licenciado em Educação Física, Curso de Educação Física, Faculdade de Pato Branco.
Elaborada em 2004.
CRUZ, J. F. da S. A. Stress, ansiedade e rendimento na competição desportiva. Dissertação de
doutorado. Instituto de Psicologia – Universidade do Minho, Portugal, 1996.
ATTISON, Toni. Vença o estresse. São Paulo: Manole, 1998.
SINGER, Robert N. Psicologia dos Esportes: mitos e verdades. 2 ed. São Paulo: Harbra
1997

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