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Índice

I. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................6

II. OBJECTIVOS........................................................................................................................6

2.1. Geral:....................................................................................................................................6

2.2. Específicos:..........................................................................................................................6

3. METODOLOGIA DE PESQUISA.........................................................................................7

3.1 Pesquisa Bibliográfica..........................................................................................................7

1. O Jornal Brado Africano.........................................................................................................8

2. A Democratizacao em Africa..................................................................................................8

3 Causas de formação de vários partidos em Congo..................................................................8

4. Surgimento da Literatura Mocambicana.................................................................................8

5. Contestação Cultural dos Moçambicanos...............................................................................9

6. Poesia de Rui Noronha............................................................................................................9

7. Poetas ligados ao repudio colonização em Mocambique.......................................................9

8. produção Literaria moçambicana............................................................................................9

9. A imprensa em Mocambique..................................................................................................9

10. factores externos que concorreram para a emergência do nacionalismo africano em


Mocambique.............................................................................................................................10

11. Patrice Lumumba................................................................................................................10

12. Razoes que levaram o Governo a adoptar a concentração da população...........................10

13. processo de centralização de economia de Moçambique...................................................10

14. O Projecto de Jomo Kenyatta.............................................................................................11

15. EUA na Captura do Patrice Lumumba...............................................................................11

16. Aldeias comunais................................................................................................................11

17. Estado Colonial Portugues no final da 2ª Guerra Mundial.................................................11

18. Tres Movimentos Nacionais...............................................................................................12

19. Caracteristicas do Movimento Grupos Dinamizadores......................................................12


20. Construcao Ideologica Mocambicana.................................................................................12

21. RENAMO e suas relações..................................................................................................12

22. papel dos intecetuais no processo da Luta pela Independencia..........................................12

23. Multipartidarismo em Mocambique...................................................................................13

24. O Projecto de Jomo Kenyatta.............................................................................................13

25. Falta de politicas claras do Presidente Kenyatta.................................................................13

III. CONCLUSÃO....................................................................................................................14

IV REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................................15
I. INTRODUÇÃO
O presente trabalho de campo é uma pesquisa qualitativa e tem como objectivo desenvolver o
estudo individual e garantir o desenvolvimento formativo no que tange a cadeira de Historia
da Sociedade, sendo uma parte integrante do Curso de Licenciatura em ensino de Historia.
Em resposta aos objectivos estabelecidos para concepção do presente trabalho, este teve como
base a revisão bibliográfica.

Nas diversas abordagens dos temas procurou-se explanar ou detalhar de forma clara e
objectiva fazendo uma ponte entre conhecimentos teóricos e prático de modo a resolver as
questões propostas no presente trabalho.

II. OBJECTIVOS

2.1. Geral:
 Resumir as unidades indicadas..

2.2. Específicos:
 Identificar as causas de formação de vários partidos políticos para libertação de
Congo;
 Explicar as razoes que levaram o governo adoptar as aldeias comunais;
 Descrever o processo de centralização de economia em Moçambique.
3. METODOLOGIA DE PESQUISA
Consiste em apresentar as fases pelas quais passei para realização do trabalho, principalmente
aspectos relacionados com os métodos e técnicas, instrumentos e procedimentos que
recorreremos para a elaboração deste trabalho. Para Lakatos (1991), a Metodologia “é a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa” (p. 80).

No caso particular dessa pesquisa, usou-se a seguinte metodologia de pesquisa:

3.1 Pesquisa Bibliográfica


Método a partir do qual foi feita a recolha de informações contidas em algumas obras e em
páginas da internet que versam sobre os temas em estudo e que são revestidos de importância
por serem capazes de fornecer dados relevantes. Para a materialização deste trabalho de
campo, abrangeu internet com destaque ao manual designado por História da Sociedade – 4º
Ano, propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância
(CED) Elaborado Pelos drs. Daniel Mapate Sithole e Sílvio Cessár.
1. O Jornal Brado Africano
O Brado Africano - um dos jornais mais marcantes e decisivos na verdadeira divulgação da
poesia moçambicana - publicado em Lourenço Marques (Maputo), apareceu no cenário
jornalístico moçambicano em 1955 e terminou a sua actividade em 1958.

As manifestações literárias desempenharam um papel de relevo na sensibilização quanto a


consciência nacionalista. O jornal «O Brado africano» foi considerado o depositário das
manifestações literárias dos percursos de uma consciência cultural nacionalista. A literatura
era marcada por uma rejeição da cultura colonial.

2. A Democratizacao em Africa
Refira-se que, para Jean-François Bayart, no período pós-colonial os Estados africanos
independentes rapidamente adoptaram uma construção política que reproduzia, em traços
gerais, as lógicas e dinâmicas dos seus precedentes «soberanos» coloniais; porém, aqueles,
para uma efectiva reestruturação, deveriam ter sido capazes de funcionar dentro de estruturas
económicas, sociais e políticas fundamentalmente diferentes das da metrópole de onde eram
oriundas (1989; Davidson, 1992; Callaghy, 1984)

3 Causas de formação de vários partidos em Congo


Depois das eleições realizadas antes da independência, o líder do Movimento Nacional
Congolês (MNC), Patrice Lumumba, e o líder da Associação dos Bacongos para a
Unificação, a Conservação e o Desenvolvimento da Língua Congo (Abako), Joseph Kasa-
Vubu, resolveram de comum acordo que Lumumba deveria ser o primeiro-ministro e que
Kasa-Vubu deveria ocupar a presidência.

4. Surgimento da Literatura Mocambicana


O aparecimento de uma literatura escrita em Moçambique esta intimamente ligado com a
politica educacional e a politica de assimilação do estado colonial português. O sistema de
educação colonial em Moçambique não eram um sistema educativo destinado a transmitir aos
jovens o orgulho e a confiança de membros de uma sociedade, mas si a implantar um
sentimento de submissão face ao europeu. A escola colonial ministrava uma educação para
subordinação o seu principal propósito era, treinar o africano para servidor na administração
e servidor ao um nível extraordinariamente baixo: interpretes, escriturários, enfermeiros,
professores das escolas rudimentares entre outras pequenas actividades, mas tarde, as
necessidades das empresas capitalistas privadas fizeram com que essa formação abrangi se
uma mão-de-obra relativamente qualificada.

5. Contestação Cultural dos Moçambicanos


Denunciar o sofrimento colectivo do povo moçambicano (no trabalho forçado), os
desmandos, desvios e os esbanjamentos do poder colonial; A rejeição dos valores culturais do
colonizador ao mesmo tempo em que se pronuncia o desejo de igualdade de todos perante a
lei, lutando deste modo pela dignidade que se recusava ao negro; Falar sobre Moçambique e
denunciar problemas dos moçambicanos; Reivindicação da falta de respeito e da não-
aceitação da cultura do povo moçambicano, exaltando deste modo a fraternidade amor e
valores culturais moçambicanos; Luta pela educação do povo moçambicano.

6. Poesia de Rui Noronha


O seu impacto foi de encorajar os poetas mais novos para que despertassem da situação em
que viviam, chamando a tensão no despertar da consciência Cria o despertar nacionalista para
que houvesse a necessidade de ter a sua identidade, visto que o povo africano era tido como
seu sem consciência da sua existência.

7. Poetas ligados ao repudio colonização em Mocambique


Os poetas desta geração (é evidente que não me refiro aos "grandes" de antes de 1975, como
Reinaldo Ferreira, Knopfli e Sebastião Alba).

8. produção Literaria moçambicana


Foram eles que contribuíram decisivamente para a formação da identidade nacional
moçambicana. Merecem especial realce: Alberto de Lacerda, Reinaldo Ferreira, Rui Knopfli,
Glória Sant'Anna, Sebastião Alba, Luís Carlos Patraquim e António Quadros. Alguns destes
poetas escrevem poesia de carácter mais pessoal, enquanto os outros estão virados para o
aspecto "social"

9. A imprensa em Mocambique
O primeiro jornal de africanos chamava-se Echo de Angola (1881), inauguando duas décadas
de frenética actividade jornalística(até aos anos 20) e que ficaria conhecida por período da
imprensa livre africana, terminando com a fundação de A Província de Angola (1923),
primeiro jornal do tipo moderno, que passou a quotidiano em 1926, perdurando ainda hoje as
intalações ao serviço do Jornal de Angola.
10. factores externos que concorreram para a emergência do nacionalismo africano em
Mocambique
O crescente interesse pelos assuntos africanos levou vários africanos, jornalista e humanista a
contestar as ideias dos colonos. Além disso a aceitação do princípio de autodeterminação que
defendia a independência. A sua reacção foi sobretudo refrear a imagem dos portugueses
como racistas, para argumentar que todo dos cidadãos são iguais de um Portugal maior, os
habitantes das suas colónias não tem qualquer necessidade de independência.

11. Patrice Lumumba


Vários analistas em política internacional consideram que o assassinato bárbaro de Patrice
Lumumba “originou” políticas de divisão, desestabilização, corrupção, injustiça social e
violência, inclusive a prática de golpes de Estado. A África perdeu um dos seus mais insignes
filhos, cuja vida e obra o colocam ao lado de arautos da história do Continente africano como
Nkrumah, Nasser, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Senghor, Boigny, Hassan II e outos.

12. Razoes que levaram o Governo a adoptar a concentração da população


Dinamização da população agrícola sob a forma de empresas estatais e cooperativas;
Concentração espacial da população rural dispersa em aldeias comunais.

Com a implantação dos movimentos das aldeias comunais, pretendia-se vencer o


subdesenvolvimento e transformar as relações sociais numa perspectiva socialista. Este
modelo de desenvolvimento e socialização foi apresentado como alternativa possível para
ultrapassar o atraso do país e as desigualdades sociais entre o campo e as cidades.

13. processo de centralização de economia de Moçambique


Adopção dos nomes e apelidos africanos como forma de preservação do nosso legado
cultural, pois no período colonial muitos foram impostos uso de nomes e apelidos
portugueses;

Criação de instituições culturais e de produção artística; incentivar o uso das línguas


nacionais nas escolas e nas instituições públicas;

Valorização da música e dos músicos nacionais; A promoção da coexistência das relações


familiares urbanas e rurais.
14. O Projecto de Jomo Kenyatta
Quando o líder nacionalista Kenyatta falava em Pan – Africanismo, ele tinha em vista, muito
mais uma estratégia geopolítica do que cultural ou étnica, portanto é preciso ressaltar neste
contexto que o objectivo era defender os interesses geopolíticos comuns dos países africanos.
Por conseguinte, essa unidade serviria de cimento político e ideológico contra os interesses
imperialistas para a descolonização do continente.

15. EUA na Captura do Patrice Lumumba


a viagem, que deveria ser discreta e rápida, transforma-se numa lenta caminhada triunfal, com
milhares de pessoas obrigando-o a parar e a falar-lhes. Em 2 de Dezembro é preso pelas
tropas de Mobutu (graças à preciosa ajuda do Embaixador dos EUA, Clare Templeton) e
reenviado para a capital. É conduzido à residência de Mobutu na presença do qual é agredido,
torturado, obrigado a engolir um comunicado onde se afirmava chefe do governo legal do
Congo. "Batam-lhe, mas não o matem", ia dizendo Mobutu.

16. Aldeias comunais


Pode-se concluir que as aldeias comunais constituíram a base da socialização no meio rural,
pois, com a concentração ou aglomeração da população num único habitat permitiu o
desenvolvimento de novas formas de relações sociais, políticas e económicas, no que se refere
a troca de experiência (interacção entre diferentes grupos populacionais), a colectivização e
controlo da população, assim como a implementação de determinados serviços sociais como é
o caso da educação.

17. Estado Colonial Portugues no final da 2ª Guerra Mundial


Depois da Segunda Guerra Mundial, o Ruanda tornou-se um território “protegido” pelas
Nações Unidas, tendo a Bélgica como autoridade administrativa. Através duma série de
processos, incluindo várias reformas, o assassinato do rei Mutara III Charles, em 1959 e a
fuga do último monarca do clã Nyiginya, o rei Kigeri V, para o Uganda, os hutus ganharam
mais poder e, na altura da independência, em 1962, os hutus eram os políticos dominantes.
Em 25 de Setembro de 1960, a ONU organizou um referendo no qual os ruandeses decidiram
tornar-se uma república. Depois das primeiras eleições, foi declarada a República do Ruanda,
com Grégoire Kayibanda como primeiro-ministro.
18. Tres Movimentos Nacionais
Fez com que Moçambique alcançasse a sua independência por via de luta armada, como o
resultado da fusão dos três movimentos (UNAMO, UDENAMO e UNAMI)

19. Caracteristicas do Movimento Grupos Dinamizadores


O Movimento grupos dinamizadores desde o nível provincial ao local, cada qual com a sua
secção de educação e cultura que passaram a ser o principal vínculo de transmissão da cultura,
para a formação do homem novo definido como um homem comunista, homem liberto de
todos os condicionalismos que vivia, liberto de necessidades materiais (Graça 2005, p.238).

20. Construcao Ideologica Mocambicana


A construção ideológica da sociedade moçambicana sustentava-se nos princípios políticos:
criar, desenvolver e consolidar uma sociedade para a construção de um Moçambique unitário,
igualitário, internacionalista, cultural e criar uma consciência de responsabilidade e
solidariedade colectiva livre de todo o individualismo. No entanto, a organização das zonas
libertadas, a nível da estrutura política era o partido. O trabalho da educação política o
exemplo e as explicações dadas pelos responsáveis ajudavam a criar condições para o
desaparecimento do poder tradicional-tribal e sua substituição por novas formas de poder. A
vida administrativa baseava-se nos comités populares eleitas por toda população.

21. RENAMO e suas relações


RENAMO foi obrigada a mudar a sua base de apoio para a África do Sul, o que conseguiu
com muito sucesso, tendo tido amplo apoio das forças armadas sul-africanas. Para além disso,
estas forças realizaram vários "raids" terrestres e aéreos contra Maputo, alegadamente para
destruírem "bases" do ANC.

22. papel dos intecetuais no processo da Luta pela Independencia


Em Moçambique surge uma nova geração de insurrectos, activos e determinados a lutar pelos
seus próprios meios e não dentro dos parâmetros impostos pelo governo colonial. A
discriminação racial, e exploração dentro do sistema colonial, a fraqueza real do colonizador e
a evolução do Homem em termos gerais. A nova resistência inspirou um movimento em todas
que começou durante os anos 40 e influenciou poetas, pintores e escritas de todas as colónias
portugueses. Em Moçambique os mais importantes foram: os pintores Malangatana, e
Craveirinha, o escritor de contos o Luís Bernado Honwana e os poetas José Craveirinha e
Noémia de Sousa.
23. Multipartidarismo em Mocambique
Com o fim da guerra entre a RENAMO e a FRELIMO, em 1992, e com a instauração do
regime multipartidário em Moçambique, aliado ao processo de democratização, muitas são as
organizações da sociedade civil que tem vindo afirmar-se no seio da sociedade moçambicana.

24. O Projecto de Jomo Kenyatta


Uma das primeiras ideologias foi o Pan – Africanismo, ou a união de todas as nações
africanas, formulado pelo líder negro Jomo Kenyatta do Quénia. O obstáculo do Pan –
Africanismo era a diversidade étnica e cultural do continente, pois, existia a falta de
“identidade africana”, o que viria a dificultar a aliança dos países, devendo-se em grande parte
ao facto de a África ter sido dominada, dividida e explorada por potências que nunca se
preocupavam com os traços culturais dos povos africanos.

25. Falta de politicas claras do Presidente Kenyatta


Presidente Jomo Kenyatta, que governaria até 1978, data da sua morte. Este teve uma visão
ocidental, na tentativa de recuperar a sociedade africana pobre, dai preferiu manter a
burguesia colonial para não por em risco a economia do pais, doutro lado se desprezasse a as
massas nativas corria o risco de ser destruído, dai a necessidade de mistura por falta de
objectivos clarificados, perdendo-se entre o socialismo e o capitalismo.
III. CONCLUSÃO
Chegado ao fim do presente trabalho, conclui-se que se abriu uma oportunidade de reflexão
sobre os conteúdos da cadeira de História da Sociedade.

Acreditando assim que, os objectivos foram alcançados no concerne a resolução dos


problemas patentes no presente trabalho.

Desta feita, pode-se concluir que o aparecimento de uma literatura escrita em Moçambique
esta intimamente ligado com a politica educacional e a politica de assimilação do estado
colonial português. O sistema de educação colonial em Moçambique não eram um sistema
educativo destinado a transmitir aos jovens o orgulho e a confiança de membros de uma
sociedade, mas si a implantar um sentimento de submissão face ao europeu. A escola colonial
ministrava uma educação para subordinação o seu principal propósito era, treinar o africano
para servidor na administração e servidor ao um nível extraordinariamente baixo: interpretes,
escriturários, enfermeiros, professores das escolas rudimentares entre outras pequenas
actividades, mas tarde, as necessidades das empresas capitalistas privadas fizeram com que
essa formação abrangi se uma mão-de-obra relativamente qualificada.
IV REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Carrilho, M. (s/d). Sociologia Da Negritude. Lisboa: Edições 70

Cossa, H. & Mataruca, S. Moçambique E Sua História

Cuhe, D. (1999). A Noção De Cultura Nas Ciências Sociais. Lisboa: Fim De Século

Fage, J. D.(1995). História Da África. Lisboa: Edições 70

Fernandes, D.(s/d). África E Sua História

Fukuyama, F. (1999) O Fim Da História E O Último Homem. Lisboa: Gradiva

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