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Índice

1.Introdução..................................................................................................................................6
1.1.Objectivos...............................................................................................................................6
1.1.1.Geral.....................................................................................................................................6
1.1.2.Específicos...........................................................................................................................6
1.2.Metodologia............................................................................................................................7
1.2.1.Pesquisa Bibliográfica.........................................................................................................7
1.a) Conceito da didactica de acordo com PILETTI....................................................................8
2. Conceito de planificação segundo PROENÇA.........................................................................8
3.Comentario do trecho de acordo os conhecimentos adquiridos na disciplina...........................8
4. Características de uma boa planificação...................................................................................9
5.Importancia da planificação.......................................................................................................9
6.Requisitos para a Planificação do ensino.................................................................................10
7.Factores condicionantes do plano............................................................................................10
8.Tipos de plano..........................................................................................................................10
8.1.Plano a longo prazo...............................................................................................................11
9.Plano a médio prazo.................................................................................................................11
10. Característica do plano a médio prazo..................................................................................12
11. Importância da Planificação a curto prazo............................................................................12
12. Conceito de panificação a curto prazo ou diária...................................................................12
13. Plano de aula.........................................................................................................................13
14. Definições de aula.................................................................................................................15
15. Plano de aula teórica pratica ou teórico-pratico....................................................................15
16. Diferença de uma aula tradicional de uma aula não directiva..............................................15
17. Desenvolvimento (no meio) de uma aula.............................................................................15
18. Conceito de plano de aula.....................................................................................................16
19. Plano de aula bem definido...................................................................................................16
20. Etapas do Plano de Aula.......................................................................................................16
21. Dimensões de um plano de aula...........................................................................................17
22. O que incluir no plano de aula..............................................................................................17
23. Elementos de um plano de aula............................................................................................18
24. Primeiro passo na elaboração de um plano...........................................................................18
25. Plano de aula subordinada....................................................................................................19
26. Como as crianças e adolescentes distinguem as etapas do conceito de tempo?...................20
27. Modalidades de avaliação.....................................................................................................21
28. Objetivo do sistema de avaliação acadêmica ou cientifica...................................................22
29. Diferença do conceito de avaliação e do teste......................................................................22
30. Avaliação escolar segundo HAIDT......................................................................................22
2.Conclusão.................................................................................................................................23
3.Referências bibliográficas........................................................................................................24
1. Introdução
O presente trabalho é uma pesquisa qualitativa e tem como objectivo desenvolver o estudo
individual e garantir o desenvolvimento formativo no que tange a cadeira de Didactica de
Historia III, sendo uma parte integrante do Curso de Licenciatura em ensino de Historia.

Em resposta aos objectivos estabelecidos para concepção do presente trabalho, este teve como
base a revisão bibliográfica.

Nas diversas abordagens do tema procurou-se explanar ou detalhar de forma clara e objectiva
fazendo uma ponte entre conhecimentos teóricos e práticos de modo a resolver as questões
propostas no presente trabalho.

1.1.Objectivos

De acordo com IVALA, HDZ e LUÍS (2007:19), “objectivos de uma pesquisa relacionam-se com
a visão global do tema e com os procedimentos práticos e, indicam o que se pretende conhecer,
ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja alcançar”.

1.1.1. Geral

 Conhecer os requisitos para a Planificação do ensino.

1.1.2. Específicos

 Aplicar os conhecimentos adquiridos;


 Definir o plano de aula;
 Mencionar as características de uma boa planificação;
 Descrever um tipo de plano.

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1.2.Metodologia
Consiste em apresentar as fases pelas quais passei para realização do trabalho, principalmente
aspectos relacionados com os métodos e técnicas, instrumentos e procedimentos que
recorreremos para a elaboração deste trabalho. Para Lakatos (1991), a Metodologia “é a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa” (p. 80).

1.2.1. Pesquisa Bibliográfica

No caso particular deste trabalho foi usado Pesquisa Bibliográfica, Método a partir do qual foi
feita a recolha de informações contidas em algumas obras e em páginas da internet que versam
sobre os temas em estudo e que são revestidos de importância por serem capazes de fornecer
dados relevantes.

2.

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1.a) Conceito da didactica de acordo com PILETTI.

Citado por Piletti (1986), defende que a didática pode ser definida como: A técnica de estimular,
dirigir e encaminhar, no decurso da aprendizagem, a formação do homem. Como lembra Piletti
(1986), a didática geral se preocupa com o como ensinar, com os métodos e técnicas, porém os
mesmos em algumas circunstâncias estão na teoria, tornando-se necessário para aplicá-los na
prática, refletir sobre seu fundamento, sobre as razões do seu emprego e sobre os fatores que
intervêm em sua aplicação.

Segundo PILETTI (2010), a didática é o ramo específico da pedagogia que tem como objetivo
dirigir tecnicamente o ensino rumo à aprendizagem, ou seja, a didática é a parte da pedagogia que
tem como objeto de estudo o ensino em sua relação com a aprendizagem. A didática é um ramo
da pedagogia.

2. Conceito de planificação segundo PROENÇA

Proença (1989) considera que a planificação do ensino é a necessidade decorrente da concepção


do processo didáctico como uma acção cientificamente conduzida para alcançar determinadas
finalidades educativas.

O ensino visa a transmissão de conhecimentos e desenvolver capacidades, tais metas não podem
ser deixadas ao acaso, até porque estão definidas nos programas oficiais. O professor lida com
um conjunto de conteúdos programáticos que deve transmitir aos seus alunos, procurando através
dessa transmissão desenvolver uma serie de capacidades e competências. Ora, tal processo não
pode ser deixado ao acaso. Como vimos, no acto didáctico confluem uma serie de vectores
decorrentes da posição do professor perante o ensino, e do conteúdo científico da disciplina a ser
leccionada. A articulação destes vectores só será possível se o processo didáctico for procedido
de uma profunda reflexão e rigorosa planificação das suas fases. (PROENÇA; 1989: 149)

3.Comentario do trecho de acordo os conhecimentos adquiridos na disciplina

O professor lida com um conjunto de conteúdos programáticos que deve transmitir aos seus
alunos, procurando através dessa transmissão desenvolver uma série de capacidades e
competências. Tal processo não pode ser deixado a casualidade. É importante sublinhar que no
acto didáctico confluem uma série de vectores decorrentes da posição do professor perante o

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ensino, e do conteúdo da disciplina leccionada. A aula é um processo vivo e dinâmico onde uma
complexa trama de interacções humanas e diversidades de interesses determinam a actuação do
professor e dos alunos. Neste sentido a planificação como coisa inerente, não pode corresponder
a complexidade das interacções que se vão estabelecendo durante o decorrer da aula, mas não
deixa de ter um valor de um fio condutor que vai delineando o caminho a percorrer. A
planificação será sempre o marco de referência necessário para o professor verificar até onde
chegou e o que lhe falta ainda alcançar.

4. Características de uma boa planificação

Uma boa planificação caracteriza – se por:

 Englobar as necessidades, interesses e possibilidades dos alunos;


 Ser elaborado em função das capacidades dos alunos e das condições do local, tempo e
recurso;
 Deve apresentar flexibilidade e clareza.

Um plano de ensino deve ser estratégico, flexível, crítico e dinâmico. Durante o seu uso, deve
sempre passar por revisões e aprimoramentos, além de considerar condições da escola, momento
atual, alunos e embasamento teórico. Trata-se do ponto inicial para que o professor consiga
efetuar o planejamento das suas aulas.

5.Importancia da planificação

É importante planificar porque:

 Evita rotina e improvisação,


 Contribui para a realização dos objectivos visados,
 Promove a eficiência no ensino,
 Garante mais segurança na direção do ensino,
 Garante a economia do tempo e energia.

Segundo FERREIRA (2007:57), a planificação em seu todo tem a seguinte importação:

 Prevê os objectivos, conteúdos, métodos e meios de ensino;


 Facilita a preparação das aulas e as tarefas que se vão executar;

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 Atualização dos conteúdos;
 Evita a rotina e improvisação;
 Promove a eficiência do ensino;
 Garante maior segurança na direção do ensino;
 Garante economia de tempo e energia.

6.Requisitos para a Planificação do ensino

Os principais requisitos para planificação do ensino são:

 Os objectivos;
 Conteúdos;
 Procedimento de ensino;
 Recursos de ensino (humos e materiais);
 Avaliação.

7.Factores condicionantes do plano

O professor pode planificar de muitas e variadas maneiras. Pode partir das finalidades e
objectivos a atingir, dos conteúdos a transmitir, das actividades a executar, ou dos projectos a
desenvolver, de acordo com as suas posições pedagógico-filosóficas sobre o ensino.

Um dos condicionantes está relacionada com as características dos alunos (nível etário e de
desenvolvimento, nível socioeconómico e cultural...) e com as condições do contexto (a escola e
o meio). As condições materiais da escola – existência de audiovisuais, apetrechamento da
biblioteca, possibilidade de reprografia, existência de salas específicas e de locais onde os alunos
possam estudar e conviver – determinam as estratégias de ensino que são de extrema importância
para o desenvolvimento de determinadas capacidades.

O meio também condiciona o plano. Não se pode ensinar do mesmo modo na aldeia ou na cidade,
sendo, cada vez mais relevante, a importância da relação escola/meio no processo educativo.

8.Tipos de plano

 Plano a longo a prazo


 Plano a médio prazo

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 Plano a curto prazo

8.1.Plano a longo prazo

É a previsão de um determinado conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades a serem


alcançados por uma turma num certo periodo de tempo. Normalmente constitui o planejamento
que se faz para um ano lectivo. Em muitos programas, os conteúdos programáticos já se
encontram divididos em temas organizadores ou temas unificadores. Assim, nos actuais
programas de história de curso geral unificado, a cada ano de escolaridade correspondem três
temas organizadores.

A elaboração do plano a longo prazo, para o ano lectivo deveria ser precedida de uma reunião
com os professores da turma para determinar se há nas diversas disciplinas, aspectos susceptiveis
de uma coordenação interdisciplinar. Depois desta primeira reunião passar-se-á a elaboração do
plano a longo prazo, trabalho que deve sempre ser feito em reunião do grupo disciplinar . Para o
efeito os temas orgaizadores serão divididos em unidades didácticas, definindo-se cada unidade e
os aspectos susceptiveis de tratamento interdisciplinar. Poderão ainda definir-se aquilo que os
professores consideram como noções essenciais que todos os alunos devem atingir para poderem
ter aproveitamento.

9.Plano a médio prazo

A planificação a médio prazo deve contemplar a definição de:

 Linha conceptual explicativa da unidade;


 Prés requisitos;
 Objectivos gerais e específicos;
 Conteúdos organizados;
 Estratégias de ensino;
 Avaliação:
 Tempo;
 Material necessário a sua execução;
 A tabela de especificação dos objectivos e conteúdos;
 Materiais de avaliação formativa, testes, fichas, questionários, esquemas e outros;
 Materiais de avaliação sumativa;
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 Actividades de remediação ou de enriquecimento;
 Bibliografia utilizada.

10. Característica do plano a médio prazo

A planificação deve ter uma correcta articulação horizontal entre todos os seus elementos e uma
articulação vertical ou sequencial inteligivel. Algumas estratégias que a planificação especifica
podem exigir uma planificação a medio prazo é a trave mestra da condução do ensino. Alias que
o ensino seja dirigido para a unidade como um todo, e não fragmentado aula a aula, o que é muito
importante em termos de concepção da aprendizagem. O mais importante numa planificação é
que ela seja funcional para aquele que realiza.

11. Importância da Planificação a curto prazo

A planificação a curto prazo é importante porque contribui para o sucesso do processo ensino-
aprendizagem, uma vez que permite ao professor fazer uma previsão do que poderá ser a sua
aula, definindo o conjunto de objetivos, conteúdos, experiências de aprendizagem, assim como a
avaliação dessas experiências. É a sequência de tudo que vai ser desenvolvido ao longo de um dia
lectivo, é a especificação dos comportamentos esperados dos alunos e dos meios, conteúdos,
procedimentos e recursos que serão utilizados para a sua realização.

12. Conceito de panificação a curto prazo ou diária

Segundo Chiavenato (2010), planificação diária refere-se ao processo que identifica as metas e os
objetivos que se quer alcançar na organização, produzindo, para o efeito, estratégias para
conseguir o que se propõe e organizando os meios pelos quais se quer conseguir os objetivos e,
por fim, dirige e controla todos os passos na sequência apropriada.

Parafraseando Zabalza (2000:85), que a planificação diária constitui uma das funções executivas
do ensino em que o docente toma decisões em relação a aquilo que deve ser ensinado
(que metodologias, que material didáctico, que recurso). Neste processo ainda, considera os
resultados esperados, assim o currículo é transformado e adaptado pelo processo de planificação
docente através de acrescento, supressões, interpretações e decisões do docente.

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13. Plano de aula
Escola Secundaria Emília Dausse Duração da aula: 45’
Data: 20 de Abril de 2023 Tempo lectivo: 3º
Disciplina: Historia Classe: 8ª
Unidade temática: Regime Feudal Turma: A
Tema: O feudalismo Número de alunos: 54
Objectivos: O aluno deve ser capaz de: Nome do professor: Orlanda Augusto Sente Cachave
 Definir o feudalismo;
 Caracterizar o feudalismo.
Temp Funções Conteúdos Actividades do Métodos Meios
o didácticas
Professor Aluno De ensino De ensino
- Controlo de presença, recapitulação da aula anterior Faz chamada, orienta Marca presença, Elaboração Livro da turma,
e correcção do TPC a recapitulação da aula participa na revisão da conjunta esferográficas e o
5’ Introdução e
anterior e corrige o aula e corrige no quadro.
motivação
TPC quadro.
22’ Mediação e Tema: O feudalismo Escreve o tema no Presta atenção. Elaboração Giz, apagador,
assimilação
O feudalismo foi a forma de organização social e quadro, explica, apresenta duvidas, conjunta e esferográficas e o
econômica instituída na Europa Ocidental entre os esclarece as possíveis participa e exercita com expositiva quadro.
séculos V a XV, durante a Idade Média. Baseavam- duvidas e exercita o professor.
se em grandes propriedades de terra, chamadas de com os alunos
feudos, que pertenciam aos senhores feudais, e a mão

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de obra era servil.
Com a queda do Império Romano do Ocidente e a
invasão dos povos bárbaros entre os séculos IV e V,
a Europa atravessou um período de ruralização, isto
é, os moradores da cidade se deslocaram para o
campo, fugindo da instabilidade provocada pela
movimentação dos bárbaros.

Característica do feudalismo
As principais características do feudalismo foram:
Sociedade dividida em três grupos diferentes: clero,
nobres e servos. Os primeiros uniam a sociedade, os
segundos tinham terras e serviam aos reis ou a si
mesmos, os terceiros trabalhavam manualmente nas
terras em troca de proteção.
10’ Domínio e Exercícios Do exercício e orienta Presta atenção e resolve Trabalho Giz, apagador,
consolidação o exercício independente esferográficas, o
O que é o que foi o feudalismo?
quadro e livro do
Qual é a principal característica do feudalismo?
aluno.
8’ Controlo e TPC Corrige o exercício, Presta atenção e resolve Elaboração Giz, apagador,
avaliação da TPC, orienta sobre o exercício no quadro e conjunta e esferográficas, o
1 Em que século os povos bárbaros evadiram o
a resolução e faz a participa. Trabalho quadro e livro do
império Romano?
síntese da aula. independente aluno.

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14. Definições de aula

Aula é toda situação didática na qual se põem objetivos, conhecimentos, problemas, desafios com
fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e jovens a aprender (LIBÂNEO, 1994
Pág.178).

Segundo PROENCA, (1992: 177) aula e um processo vivo e dinâmico onde uma complexa
tramade interacção humana e diversidade de interesse determinam a actuação do professor e dos
alunos.

15. Plano de aula teórica pratica ou teórico-pratico

Uma aula pode ser teórica quando consiste em uma maneira de ensinar, na qual existe a
exposição apenas da teoria. Esse tipo de aula é caracterizada pela ministração de um discurso
dada por um instrutor/ professor que estudou para que pudesse ensinar os alunos

Uma aula pode ser prática quando é facilitadora do processo de ensino- aprendizagem na
educação profissional, pois, através da experimentação, o estudante é capaz de aliar a teoria com
a prática, contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa e da problematização em sala de aula.

Nas práticas, os alunos produzem um trabalho e são avaliados pelo modo como o produzem num
processo contínuo; nas teóricas, os alunos assistem a aulas de exposição e são avaliados
pontualmente através de exames.

16. Diferença de uma aula tradicional de uma aula não directiva

A diferença entre aula tradicional da aula não directiva, é que aula tradicional é uma aula que
preza mais em passar o conteúdo do que estimular a capacidade de raciocínio do aluno, utilizando
diferentes meios e conhecimentos para chegar a uma conclusão, enquanto que aula não directiva
é uma linha de pensamento pedagógico em que os próprios alunos escolhem os assuntos a serem
estudados, e estudam se quiserem, diferente de outras linhas em que esta escolha é feita por
professores ou por uma equipe diretiva.

17. Desenvolvimento (no meio) de uma aula.

Esta etapa é considerada a aula propriamente dita. O professor segue a apresentação dos tópicos,
em uma sequência lógica do assunto, e considerando os objectivos da aula. Diversos recursos

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podem ser utilizados: gráficos, estatísticas, evidências científicas, imagens, entre outros. O
conteúdo deve ser preparado respeitando-se a capacidade dos alunos, pois cada ser humano tem o
seu tempo para aprender e passar para o nível seguinte. O conteúdo principal ocupa a maior parte
do tempo da aula.

18. Conceito de plano de aula

PILETTI (2007) o plano de aula é a forma predominante do processo de ensino e aprendizagem.

“É na aula que organizamos e criamos as situações docentes, isto é, as


condições e meios necessários para os alunos assimilarem activamente
conhecimentos, habilidades e desenvolvam suas capacidades cognitivas”.
(PILETTI: 2007).

Segundo Proença (1989), “plano de aula é um retalhamento de plano de ensino. As unidades e


subunidades que foram previstas em linhas gerais são aqui especificadas e sistematizadas, para
uma situação real”.

Segundo Regina (2003), plano de aula é a previsão de acções e actividades que o professor vai
realizar com os seus alunos, ou seja, é a especificação, do planejamento de currículo.

19. Plano de aula bem definido

Um plano de aula bem definido deve apresentar a sínteses das decisões pedagógicas do professor
a respeito do que ensinar, como ensinar e como avaliar o que ensinou. Contém também
importantes dicas, pistas e aspectos por recordar para o professor. O que um plano deve conter é
o mesmo em ambos os casos. O que pode variar é o nível de detalhe e a forma de registo, que
alteram de acordo com a experiência e o estilo de cada professor.

20. Etapas do Plano de Aula

Um plano de aula deve conter as seguintes etapas:

 O tema abordado: o assunto, o conteúdo a ser trabalhado;


 A justificativa: o motivo de se trabalhar determinado assunto;
 Os objectivos gerais a serem alcançados: o que os alunos irão conseguir atingir com esse
trabalho; com o estudo desse tema;

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 Os objectivos específicos: relacionados com cada uma das etapas de desenvolvimento do
trabalho;
 As etapas previstas: mais precisamente uma previsão de tempo, onde o professor organiza
tudo que for trabalhado em pequenas etapas;
 A metodologia que o professor usará: a forma como irá trabalhar, os recursos didáticos
que auxiliarão a promover o aprendizado e a circulação do conhecimento no plano da sala
de aula;
 A avaliação: a forma como o professor irá avaliar, se em prova escrita, participação do
aluno, trabalhos, pesquisas, tarefas de casa, etc.
 A bibliografia: todo o material que o professor utilizou para fazer o seu planejamento. É
importante tê-los em mãos, pois caso os alunos precisem ou apresentem interesse, terá
como passar as informações.

21. Dimensões de um plano de aula

O plano de aula tem como fundo a aula. Antes de iniciar a elaboração do plano, convém ter em
conta as relações entre essas três dimensões.

Primeira Dimensão: a aula é a parte integrante de um plano de curso que, por sua vez, integra a
proposta pedagógica de uma escola, a qual é a parte de um sistema ou uma proposta educacional.
Portanto, deve incorporar objectivos e metas desse sistema, bem como as expectativas dos vários
integrantes da comunidade escolar. Uma aula nunca é um evento isolado. Os objectivos de longo
prazo materializam-se a cada dia.

Segunda Dimensão: a sala de aulas é um lugar físico, estruturado para a realização de


actividades de ensino/aprendizagem. O termo “sala de aula” é tomado em sentido amplo, já que
essas actividades podem ocorrer dentro ou fora das “quatro paredes” da sala de aulas ou mesmo
da escola.

Terceira Dimensão: cada aula deve ser cuidadosamente planejada, ministrada, avaliada e revista
para permitir o replaneamento da aula seguinte. Sem isso, o professor pode chegar ao final do
semestre, ou do ano, sem ter cumprido o seu plano, e em condições ou tempo de promover a
recuperação dos alunos que não acompanharam o andamento do programa.

22. O que incluir no plano de aula


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Normalmente, um plano de aula inclui decisões do professor a respeito de:

 Conteúdo, estrutura, sequência e forma das actividades, estímulos e meios a serem


utilizados;
 Estratégias para avaliação; previsão de tarefas extra classe, como estudos, projectos e
exercícios ou actividades para facilitar a retenção, consolidar a aprendizagem e a
aplicação de conhecimentos;
 Atendimento individualizado a alunos ou grupos de alunos.

23. Elementos de um plano de aula

Os elementos que deve constar num plano de aula para que tenha uma boa qualidade é:

 Tema,
 Novos conceitos a ser leccionados, conceitos pré-requeridos, encadeamento adequado.
 Objectivos que os alunos deverão atingir,
 Estratégias (ou a suas descrições),
 Introdução mais apropriada (exemplos do quotidiano, jogo, paralelismo com outros
conteúdos, trabalho de grupo, sugestão de actividade, conteúdos pré-requeridos),
 Tipo de exercícios, grau crescente de dificuldade,
 Desenhos que se devem representar e como os representar,
 Materiais necessários à aula,
 Linguagem específica a utilizar, observações pertinentes, momentos de
questionação/avaliação,
 Tempo a distribuir pelas diversas tarefas,
 T.P.C.

24. Primeiro passo na elaboração de um plano

O primeiro passo a ser indicado na elaboração de um plano é a especificação dos


comportamentos esperados dos alunos e dos meios – conteúdos, procedimentos e recursos – que
serão utilizados para a sua realização. Assim o planejamento de uma aula é a sistematização de
todas as actividades que se desenvolvem no período de tempo em que o professor e o aluno
interagem, numa dinâmica de ensino e aprendizagem.

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25. Plano de aula subordinada

Escola primaria do 1 e 2 grau de Changara Sede Duração da aula: 45’


Data: 17 de Abril de 2022 Tempo lectivo: 3º
Disciplina: Língua Portuguesa Classe: 1ª
Unidade temática: Família Turma: A
Tema: Leitura e escrita da vogal O Número de alunos: 44
Objectivos: O aluno deve ser capaz de: Nome do professor: Orlanda Augusto Sente Cachave
 Ler a letra em estudo
 Escrever a letra em estudo
Temp Funções Conteúdos Actividades do Métodos Meios
o didácticas Professor Aluno De ensino De ensino
- Controlo de presença, recapitulação da aula Faz chamada, orienta a Marca presença, Elaboração Livro da turma,
5’ Introdução e anterior e correcção do TPC recapitulação da aula participa na revisão da conjunta esferográficas e o
motivação anterior e corrige o TPC aula e corrige no quadro. quadro
22’ Mediação e Tema: Leitura e escrita da Letra O Escreve o tema no quadro, Presta atenção. apresenta Elaboração Giz, apagador,
assimilação O pato bebe a água explica, esclarece as duvidas, participa e conjunta e esferográficas e o
Pato possíveis duvidas e exercita com o expositiva quadro.
Pa to exercita com os alunos professor.
To
O
10’ Domínio e Exercícios Do exercício e orienta Presta atenção e resolve Trabalho Giz, apagador,
esferográficas, o

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consolidação Copia a letra “O”: o exercício independente quadro e livro do
O______________________ aluno.

8’ Controlo e TPC Corrige o exercício, da Presta atenção e resolve Elaboração Giz, apagador,
avaliação 1 completa com a letra “O” as seguintes TPC, orienta sobre a o exercício no quadro e conjunta e esferográficas, o

palavras: resolução e faz a síntese participa. Trabalho quadro e livro do


aluno.
a) __v__ b) papait__ c) m__la d) da aula independente
p__rta

26. Como as crianças e adolescentes distinguem as etapas do conceito de tempo?

Na aquisição do conceito de Tempo pelos alunos, e, particularmente, do conceito de tempo histórico, já que os dois conceitos não são como se
sabe, coincidentes, e sua apreensão pelas crianças e adolescentes também não é simultânea.

Deste modo, poderíamos distinguir várias etapas na aquisição do conceito de tempo pelas crianças e adolescentes:

 Cerca dos oito anos adquire a noção do passado,


 Cerca dos onze anos é capaz de ter a compreensão correcta do nosso sistema de contagem do tempo,
 Cerca dos treze anos percebe a dinâmica de algumas linhas de evolução cronológica,
 Só aos desasseis anos adquire a maturidade na compreensão do conceito de tempo histórico.

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27. Modalidades de avaliação

Existem três modalidades de avaliação, a saber:

Avaliação diagnóstica

Corresponde ao momento de avaliação inicial (início do ano, de uma unidade didáctica ou de um


trimestre);

 Fornecem indicativos sobre a posição do aluno em face de novas aprendizagens;


 Enquadra-se também em momentos de avaliação pontual (levantamento de
conhecimentos dos alunos considerados como pré-requisitos para iniciar um novo
programa ou uma nova unidade temática);
 Utiliza procedimentos informais (provas de conhecimento, tabelas de observação e auto-
avaliação);
 Dada a sua natureza diagnóstica (levantamento de informação), os dados recolhidos
devem funcionar apenas como indicadores para o professor e não contar para a progressão
do aluno.

Avaliação formativa

 É considerada uma parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, assumindo um


papel muito importante devido à função formativa que desempenha;
 Consiste no acompanhamento permanente da natureza e qualidade de aprendizagem de
cada aluno - daí o dizer-se que deve ser é contínua e sistemática;
 Serve para orientar a intervenção do professor - permite o ajustamento de processos e
estratégias;
 Tem uma função diagnóstica - fornece informações que permitem tomar decisões
adequadas às capacidades e ao progresso dos alunos;
 Destina-se a informar o aluno, o encarregado de educação, os professores e outros
intervenientes sobre a qualidade do processo educativo e sobre o desenvolvimento das
aprendizagens;
 Determina a adopção de medidas de diferenciação pedagógica adequadas às
características dos alunos e às aprendizagens a desenvolver;
 Fornece indicações sobre o cumprimento dos objectivos curriculares;
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 Principal modalidade de avaliação no ensino básico.

Avaliação sumativa

Faz uma síntese das aprendizagens realizadas pelo aluno. É um balanço final do trabalho
desenvolvido pelo aluno e possibilita a sua comunicação ao exterior.

A avaliação sumativa retém a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem, sintetizando


num juízo globalizante o grau de desenvolvimento dos conhecimentos, competências,
capacidades e atitudes do aluno no final de um período de ensino e aprendizagem;

 Tem como objectivos a classificação e a certificação.


 Toma como referência os seguintes aspectos:

28. Objetivo do sistema de avaliação acadêmica ou cientifica

O objectivo do Sistema de Avaliação Acadêmica ou cientifica é colher a opinião dos alunos com
relação às disciplinas, os professores e a outros assuntos relacionados ao ensino. Com base nestas
opiniões, pretende-se que os professores, os coordenadores de curso e os responsáveis pela
administração possam desencadear acções visando melhorar o ensino.

29. Diferença do conceito de avaliação e do teste

Segundo o professor Luckesi (2000), a avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes
do processo de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões, enquanto
que, teste é a prova que serve para avaliar objectivamente as caracteristicas fisicas, psiquicas e
intelectuais dos indivíduos.

30. Avaliação escolar segundo HAIDT

De acordo com HAIDT (2003), a avaliação escolar é explicitada através das notas que os alunos
conseguem obter, porém, a forma pela qual essa avaliação é representada pelos professores,
freqüentemente vem provocando sérios prejuízos àqueles que a ela são submetidos.

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2. Conclusão
Chegado ao fim do presente trabalho, conclui-se que abriu-se uma oportunidade de reflexão sobre
os conteúdos da cadeira de Didactica de Historia III. Acreditando assim que, a disciplina de, no
contexto escolar, pode colaborar nesse sentido, ajudando o aluno desse nível de ensino a
aprimorar as habilidades de compreender que a todos que queiram consolidar os seus
conhecimentos sobre a Didáctica de História.

Acreditando assim que, os objectivos foram alcançados no concerne a resolução dos problemas
patentes no presente trabalho. Importa salientar que são etapas que definem o perfil e as
actividades docente.

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3. Referências bibliográficas

DIAS, Sobrinho, BALZAN, Newton César (orgs.). Avaliação Institucional – teorias e


experiências. São Paulo: Cortez, 2000.

LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo. 1992

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002.

MEDEIROS, E.B. Provas objectivas: Técnicas de Construção. Rio de Janeiro, 1977.

MENDES, José M Amado. História Como Ciência – Fontes, Metodologias e Teorização.


Coimbra Editora. 1987.

PILETTI, Claudino, Didáctica Geral, 8ª Edição, Ática, São Paulo. 1887.

ROSALE, Carlos. Avaliar é reflectir sobre o ensino. Lisboa: Ediçoes ASA, 1992.

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