Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Módulo de História de Moçambique Séc. XVI-XIX
Módulo de História de Moçambique Séc. XVI-XIX
CÓDIGO
CRÉDITOS (SNATCA) 4
NÚMERO DE TEMAS 6
Un UnISCED: CURSO: LICENCIATURA EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Vice-reitoria Académica
Beira - Moçambique
Fax: 23323501
E-mail: suporte@unisced.edu.mz
Website:www.unisced.edu.mz
i
Un UnISCED: CURSO: LICENCIATURA EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Agradecimentos
ii
Un UnISCED: CURSO: LICENCIATURA EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
VISÃO GERAL 1
Bem-vindos à Disciplina/Módulo de História de Moçambique Séc. XVI-XIX.................... 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 3
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. 4
Como está estruturado este módulo ................................................................................ 4
Ícones de actividade ......................................................................................................... 6
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 6
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 8
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................ 8
Avaliação ........................................................................................................................... 9
iii
Un UnISCED: CURSO: LICENCIATURA EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
iv
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
VISÃO GERAL
1
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Objectivos do Módulo
Objectivos
Específicos
▪ Um índice completo.
▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta
secção com atenção antes de começar o seu estudo, como
componente de habilidades de estudos.
4
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos e conteúdos.
No final de cada unidade temática ou do próprio tema, são
incorporados antes, o sumário, exercícios de auto-avaliação, só
depois é que aparecem os exercícios de avaliação.
Os exercícios de avaliação têm as seguintes características: Puros
exercícios teórico-práticos, problemas não resolvidos e actividades
práticas, incluído estudo de caso.
Outros recursos
5
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Habilidades de estudo
estudo reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si:
Estudo melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo
melhor à noite/de manhã/de tarde/fins-de-semana/ao longo da
semana? Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num
sítio barulhento? Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em
cada hora, etc.
7
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Precisa de apoio?
8
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária,
propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
9
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
10
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
1. Introdução
2
Armando Castro. 1978. O sistema colonial Português em África (meados
do século XX), Lisboa; Caminho.
11
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
3
Idem
4
SERRA, Carlos (coord.). 2000. . História de Moçambique: Parte I -
Primeiras Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885;
Parte II - Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo,
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
5
Depois de Cristo
12
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
6
Vansina, J. 1995. "New linguistic evidence on the expansion of
Bantu," Journal of African History 36:173-195.
7
Armando Castro. 1978. O sistema colonial Português em África (meados
do século XX), Lisboa; Caminho.
13
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
3. Sumário
8
Idem
14
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
4. Exercícios de Auto-Avaliação
B. Árabes – persas
C. Suahil-árabes
D. Portugueses
a) asiáticas
b) Holandesas
c) Indianas
d) Mexicanas
5. Através de processos de conquistas militares apoiadas pelas
actividades missionárias e de comerciantes, os portugueses
penetraram para o interior onde estabelecerem algumas
feitorias como a de Sena em :
a) 1580
b) 1535
c) 1530
15
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
d) 1532
6. A fase de penetração mercantil portuguesa do século XV é
designada de fase de:
a) Ouro
b) Marfim
c) Missangas
d) Tecidos
7. O maior número de emigrantes se fixou em entrepostos
comerciais ao longo da costa oriental africana.
A) XI
b) X
c) XII
d) XIII
a) Shona
b) b) Khoisan
c) c) San
d) d) Khoi-khoi
16
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Perguntas de desenvolvimentos
17
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
1. Introdução
18
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
9
Bethwell Allan. Ogot (ed.) (2010). História geral da África, V: África do
século XVI ao XVIII. Brasília: UNESCO.
20
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
10
Wieschhoff, H. A. (2006). The Zimbabwe-Monomotapa Culture in
Southeast Africa. Whitefish: Kessinger.
21
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
11
Idem
22
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
23
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
12
Idem
13
Idem
24
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Essa construção nada usual podia muito bem ser a sede em que
reinava uma proeminente autoridade religiosa, cujo poder explicaria a
existência desse cercado singular e constituiria a força que unificava o
Estado do Grande Zimbábue. Tem‑se a impressão de uma autoridade
política e religiosa extremamente poderosa, incontestada, cujo
domínio sobre uma população rural dispersa pelo país baseava‑se em
alguma espécie de crença unificadora, compartilhada por todas as
famílias, nos poderes do Mwari divino ou de outra divindade.
14
Niane, Djibril Tamsir. (1999). História geral da África, IV: África do século
XII ao XVI.
25
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
O comércio de longa distância, por mais regular que possa ter sido,
nunca constituiria mecanismo igualmente eficaz, pois somente
afectava uma parte menor da população total. As fronteiras do Estado
do Grande Zimbábue ainda se encontram mal definidas, embora se
saiba que sua base situava‑se no centro de Mashonalândia. Algumas
ruínas semelhantes às do Grande Zimbábue encontram‑se na actual
Matabelelândia, devido à infiltração de povos do Grande Zimbábue
nessa região que era ocupada pela cultura de Leopard’s Kopje. No
entanto, somente após o declínio do Grande Zimbábue, no século XV,
a Mashonalândia adquiriu certa preponderância em matéria de
empreendimentos políticos e comerciais.15
Mas esses acontecimentos políticos não bastam para explicar por que
um sítio tão importante quanto o Grande Zimbábue foi abandonado
de maneira tão rápida e inesperada. Práticas religiosas e actividades
económicas idênticas às suas eram seguidas em outros lugares. A
população continuou vivendo da agricultura de subsistência baseada
no nomadismo agrícola. Talvez esteja neste ponto a razão para o
abandono do Grande Zimbábue: é possível que os campos
circundantes tenham-se tornado incapazes de manter sequer um
15
Idem
26
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
16
CATON-THOMSON, G. 1931. The Zimbabwe culture: ruins and reactions.
Oxford, Clarendon Press; 1971, ed., Londres, Cass.
27
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
17
Elkiss, T.H. The Quest for an African Eldorado: Sofala, Southern
Zambezia, and the Portuguese, 1500–1865. Waltham, MA: Crossroads Press,
1981.
28
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
18
Niane, Djibril Tamsir. 1999. História geral da África, IV: África do século
XII ao XVI.
29
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
19
UEM, Departamento de História, 1982. História de Moçambique Volume 1:
Primeiras Sociedades Sedentárias e Impacto dos Mercadores. Cadernos
TEMPO. Maputo
30
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
após se servir, dá uma parte destas carnes aos seus serviçais, os quais
são sempre providos do alimento da mesa do rei.20
20
Idem
31
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
32
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
21
História geral da África, V: África do século XVI ao XVIII / editado por
Bethwell Allan. Ogot. – Brasília : UNESCO, 2010. 1208 p. ISBN: 978-85-7652-
127-3. 1.
22
Idem
33
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
O factor Português
23
Idem
34
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
24
Idem
25
História geral da África, V: África do século XVI ao XVIII / editado por
Bethwell Allan. Ogot. – Brasília : UNESCO, 2010. 1208 p. ISBN: 978-85-7652-
127-3. 1.
35
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
que queria atravessar Uteve para chegar em Manica, por vinte peças
introduzidas no reino devia ceder ao chefe teve uma peça de estofo.
8. Sumário
9. Exercícios de Auto-Avaliação
A Séculos II e III.
B 1250- 1450
C 1250-1540
37
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
D 1240- 1520
A Shona
B Khoisan
C San
D Khoi-khoi
A 1440-1540
B 1440-1450
C 1450-1540
D 1345 - 1500
38
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Perguntas de desenvolvimentos
1. Localize geograficamente o reino do Zimbabwe?
2. Mencione as razões da fixação do povo bantu Shona no local
onde fundaram o reino de Zimbabwe?
39
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
1. Introdução.
40
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
41
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
43
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
28
M. D. D. Newitt, "A history of Portuguese overseas expansion, 1400-1668",
p.9, Routledge, 2005.
44
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
29
BOXER, Charles (2002) O império marítimo português. São Paulo:
Companhia das Letras,.
30
COSTA, João Paulo Oliveira (2002). "O império português em meados do
século XVI" IN: Anais de História de Além-mar. Lisboa, n.3, p.87-121, 2002.
45
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
3. O tráfico de escravos
Portugal foi atraído inicialmente para a África Negra pelo ouro, que
era anteriormente exportado pelos países islâmicos. Não obstante,
eles não tardaram a perceber que a África possuía uma outra
mercadoria, também fortemente procurada pelos Europeus: os
escravos. Ainda que a escravidão na África fosse diferente da
escravidão praticada pelos europeus, a tradição de exportar escravos
para os países árabes era muito antiga em grandes partes do
continente, em particular do Sudão. Nos séculos XV e XVI, esta
tradição pareceu ter ajudado, em certa medida, os portugueses a
conseguir, regularmente, escravos em uma grande parte da África
Ocidental, notadamente, na Senegâmbia, parceira económica, de
longa data, do Magreb. Os portugueses, que penetravam cada vez
mais profundamente nas regiões do sudeste da África Ocidental,
aplicaram, com sucesso, as práticas comerciais utilizadas na
Senegâmbia.32
31
Idem
32
HEDGES, David (coord.). (1999). História de Moçambique: Moçambique no
auge do colonialismo 1930-1961. Vol.2, 2.ª edição, Maputo, Livraria
Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
46
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
33
NEWITT, Malyn. (1997). História de Moçambique. Mem-Martins,
Publicações Europa-América.
47
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
4. Sumário
34
FRENTE DE LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE. (1971). História de
Moçambique. Porto, Afrontamento.
35
48
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
5. Exercícios de Auto-avaliação
A Rússia e França
B Portugal e Espanha
C Espanha e Portugal
D Bélgica e Alemanha
A 1498
B 1507
C 1515
D 1530
A 1498
B 1507
C 1505
A 1787
B 1807
C 1810
49
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
50
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Respostas de desenvolvimentos
1. Explica as principais conquistas dos portugueses n século XVI
no que veio a se chamar colonial de Moçambique?
2. Explica a importância do ano 1807 para a abolição do tráfico de
escravos?
3. Explica o impacto global da era dos descobrimentos?
51
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
1. Introdução.
Objectivos
Específicos
2. O sistema do prazo
Em termos cronológicos o ciclo de vida dos prazos iniciou-se
informalmente no final de quinhentos, expandindo-se no século XVII,
altura em que recebeu o primeiro enquadramento legal e a
nomenclatura, atingindo a maturidade no século XVIII. O sistema
vigorou até à sua abolição legal na década de 1930. O surgimento dos
prazos data da queda do império dos Mutapas quando Mamvura
assinou o tratado de protecção com os portugueses para aliaram‑se a
ele contra Kapararidze. A partir deste momento, a aquisição de terras
por aventureiros portugueses prosseguiu praticamente sem freios: foi
desta forma que se constituíram numerosos prazos da coroa,
52
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
36
CAPELA, José (2002). O tráfico de escravos nos portos de Moçambique,
Porto, Afrontamento.
37
CAPELA, José. (1999). “O tráfico de escravos na ilha de Moçambique”, in
Matteo Angius; Mario Zamponi, Ilha de Moçambique: convergência de Povos
e Culturas, Repubblica di San Marino: AIEP.
38
FRENTE DE LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE. (1971). História de
Moçambique. Porto, Afrontamento,
39
NEWITT, Malyn. (1997). História de Moçambique. Mem-Martins,
Publicações Europa-América.
53
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
O marfim, sobre o qual o elefante caía, não mais cabia por direito ao
mambo, nem tampouco os “pedaços escolhidos dos outros animais
mortos nas terras dele”. Mesmo o direito de distribuir a terra havia
sido usurpado pelo prazero. É, pois, impossível sustentar que “a
chegada do prazero não tenha ocasionado a destruição ou a
modificação do sistema político tradicional”. Sem dúvida ele não foi
destruído, mas consideravelmente modificado. No momento da
primeira fase da colonização de Moçambique por Portugal, os prazos
eram reservas de exploração política e económica da região pelos
40
Idem
54
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
43
SERRA, Carlos (coord.). (2000). História de Moçambique: Parte I -
Primeiras Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885;
Parte II - Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo,
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
44
idem
56
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
5. Sumário
6. Exercícios de Auto-avaliação
45
Idem
57
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
B Séc XVI – XX
A Pungue
B Save
C Zambeze
D Buzi
A XIX
B XVIII
C XVII
D XX
58
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
59
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
1. Introdução
60
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Registar: todos os factos que ocorrem como resultado das migrações Nguni,
com destaque a região que hoje compreende Moçambique;
▪ Os Impactos das migrações Nguni, para o sul de Moçambique.
Objectivos
específicos
61
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
46
OMER-COOPER J.D. (1966). The Zulu Aftermath A Nineteenth-Century
Revolution in Bantu Africa, London: Longman, Green and co, 1966, 208 p.
47
SERRA, Carlos (coord.). (2000). História de Moçambique: Parte I -
Primeiras Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885;
Parte II - Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo,
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
62
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
48
Idem
63
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
51
Norman Etherington, The Great Treks: The Transformation of Southern
Africa, 1815–1854, Longman, 2001:
52
Carolyn Hamilton. (1995). The Mfecane Aftermath: Reconstructive
Debates in Southern African History, Pietermaritzburg: University of Natal
Press.
65
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Por volta do fim do século XVIII, a África Central saía de uma fase
dinâmica de sua história. As migrações e as conquistas dos séculos
precedentes haviam modificado o mapa político e cultural da região,
ao passo que a importância das trocas comerciais tinha aumentado
consideravelmente. Tais mudanças, por sua vez, frequentemente
provocaram tensões entre os conquistadores e as populações
conquistadas, bem como entre os diferentes grupos económicos que
disputavam os magros recursos da região. Foi assim que, apesar de
uma certa tendência à centralização política, a situação continuou
relativamente instável e pôde ser explorada pelos mercadores
estrangeiros ou por uma nova onda de imigrantes conquistadores.54
53
SERRA, Carlos (coord.). (2000). História de Moçambique: Parte I -
Primeiras Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885;
Parte II - Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo,
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
54
Idem
66
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
55
Idem
67
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Certos Estados aos quais ele deu nascimento sobreviveram até nossos
dias e agora fazem parte da comunidade internacional. Se
considerarmos a amplitude do fenómeno, o número de reinos e a
diversidade dos povos cujo futuro foi transformado pelos
redemoinhos da grande onda do Mfecane, e se percebermos bem o
carácter fundamental e a qualidade das mudanças que ele produziu no
modo de vida e de organização da maioria dos grupos tocados por ele.
Essas, de diversas maneiras, foram levadas adiante por alguns dos
antigos generais do rei e por outros contemporâneos, em um vasto
território do Sul e, até mesmo, do Leste africano.
56
SERRA, Carlos (coord.). História de Moçambique: Parte I - Primeiras
Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885; Parte II -
Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo, Livraria
Universitária, Universidade Eduardo Mondlane, 2000.
68
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
57
UEM, Departamento de História. (1982). História de Moçambique Volume
1: Primeiras Sociedades Sedentárias e Impacto dos Mercadores. Cadernos
TEMPO. Maputo.
58
SERRA, Carlos (coord.). (2000). História de Moçambique: Parte I -
Primeiras Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885;
Parte II - Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo,
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
69
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
59
Idem
60
PÉLISSIER, René. História de Moçambique: formação e oposição: 1854-
1918. 2 vols., Lisboa, Editorial Estampa, 1987-1988
70
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
61
PÉLISSIER, René. (1988). História de Moçambique: formação e oposição:
1854-1918. 2 vols., Lisboa, Editorial Estampa.
71
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
62
SERRA, Carlos (coord.). (2000). História de Moçambique: Parte I -
Primeiras Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885;
Parte II - Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo,
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
63
Idem
72
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
64
Idem
73
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
65
SERRA, Carlos (coord.). (2000). História de Moçambique: Parte I -
Primeiras Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885;
Parte II - Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo,
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
66
Idem
74
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
67
Idem
68
UEM, Departamento de História, (1982). História de Moçambique Volume
1: Primeiras Sociedades Sedentárias e Impacto dos Mercadores. Cadernos
TEMPO. Maputo.
75
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
69
Idem
70
UEM, Departamento de História. (1982). História de Moçambique Volume
1: Primeiras Sociedades Sedentárias e Impacto dos Mercadores. Cadernos
TEMPO. Maputo.
76
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
71
Idem
72
SERRA, Carlos (coord.). (2000). História de Moçambique: Parte I -
Primeiras Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885;
Parte II - Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo,
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
77
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
73
SERRA, Carlos (coord.). (2000). História de Moçambique: Parte I -
Primeiras Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885;
Parte II - Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo,
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane.
78
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
5. Sumário
74
J. F. ADE AJAYI. História geral da África - Vol. VI - África do século XIX à
década de 1880
79
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
6. Exercícios de Auto-avaliação
A Mfecane
B Bantu
C Ngungunhane
D Zulu
A Guerra
B Esmagamento
C Victória
D Luta
A 1820
B 1720
C 1620
D 1568
80
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
A. Séculos II e III.
B. 1250- 1450
C. 1250-1540
D. 1240- 1520
A. Shona
B. Khoisan
C. San
D. Khoi-khoi
A. 1440-1540
B. 1440-1450
C. 1450-1540
D. 1345 - 1500
A. 1498
81
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
B. 1507
C. 1515
D. 1530
1498
1507
1505
Perguntas de desenvolvimento
1. Explica o impacto Directo do Mfcane para Moçambique?
2. Explica a consequência directa da morte do Sochangane?
3. Explica as razões do Mfecane?
82
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
1. Introdução.
83
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Específicos
3. A teoria económica
Essa teoria conheceu vicissitudes de toda sorte. Quando o comunismo
ainda não constituía ameaça ao sistema capitalista ocidental, ninguém
punha realmente em dúvida a base económica da expansão
imperialista. Não é, pois, casual o sucesso da crítica de Schumpeter à
noção de imperialismo capitalista. Entre especialistas não marxistas.
Os repetidos ataques a essa teoria apresentam hoje resultados cada
vez menos concludentes. Em consequência, a teoria do imperialismo
económico, sob forma modificada, volta a encontrar aceitação.
75
Para todo esse capitulo ler o livro J. F. ADE AJAYI. História geral da
África - Vol. VI - África do século XIX à década de 1880
76
J. F. ADE AJAYI. História geral da África - Vol. VI - África do século XIX à
década de 1880
77
Idem
84
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
4. O darwinismo social
A obra de Darwin78, A origem das espécies por meio da seleção
natural, ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida
publicada em inglês em novembro de 1859, parecia fornecer caução
científica aos partidários da supremacia da raça branca, tema que,
depois do século XVII, jamais deixou de estar presente, sob diversas
formas, na tradição literária europeia. Os pós‑darwinianos ficaram,
portanto, encantados: iam justificar a conquista do que eles
chamavam de “raças sujeitas”, ou “raças não evoluídas”, pela “raça
superior”, invocando o processo inelutável da “selecção natural”, em
que o forte domina o fraco na luta pela existência. Pregando que “a
força prima sobre o direito”, eles achavam que a partilha da África
punha em relevo esse processo natural e inevitável. O que nos
interessa neste caso de flagrante chauvinismo racista – já qualificado,
e com muita razão, de “albinismo” – é que ele afirma a
responsabilidade das nações imperialistas. Resta concluir que o
darwinismo social, aplicado à conquista da África, é mais uma
racionalização tardia que o móvel profundo do fenômeno.
78
Darwin, Charles (1859). "On the Origin of Species by Means of Natural
Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for
Life" (1st ed.). London: John Murray.
85
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
5. Atavismo social
Foi Joseph Schumpeter o primeiro a explicar o novo imperialismo em
termos sociológicos. Para ele, o imperialismo seria a consequência de
certos elementos psicológicos imponderáveis e não de pressões
económicas. Seu raciocínio, exposto em termos antes humanistas do
que da preponderância racial europeia, funda‑se no que ele considera
ser um desejo natural do homem: dominar o próximo pelo prazer de
dominá‑lo. Essa pulsão agressiva inata seria comandada pelo desejo
de apropriação, próprio do ser humano. O imperialismo seria,
portanto, um egoísmo nacional colectivo: “a disposição, desprovida de
objectivos, que um Estado manifesta de expandir‑se ilimitadamente
pela força”. O novo imperialismo, por conseguinte, seria de carácter
atávico, quer dizer, manifestaria uma regressão aos instintos políticos
e sociais primitivos do homem, que talvez se justificassem em tempos
antigos, mas certamente não no mundo moderno.
6. Estratégia global
Uma terceira escola sustenta que o interesse da Europa pela África – o
qual provocou a invasão e a partilha – era de facto ditado por uma
estratégia global e não pela economia. Os grandes defensores dessa
teoria, Ronald Robinson e John Gallagher, que acentuam a
importância estratégica, para o Reino Unido, do eixo África‑Índia,
86
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
7. O início da corrida
Malgrado a considerável influência que, no final do terceiro quartel do
século XIX, exerciam as potências francesa, inglesa, portuguesa e
alemã, bem como os interesses comerciais que detinham em
diferentes regiões da África, seu controle político directo era muito
reduzido. A Alemanha e sobretudo o Reino Unido exerciam sua
influência como queriam, e nenhum estadista em sã consciência
optaria espontaneamente por incorrer em gastos e se expor aos riscos
imprevistos de uma anexação formal, podendo extrair as mesmas
vantagens de umcontrole indirecto. “Recusar‑se a anexações não
significa relutar ao exercício do domínio”, já se disse com boa razão.
Isso explica tanto a conduta de Salisbury e Bismarck como a da maior
parte dos protagonistas da partilha essa conduta, porém, começa a
mudar depois de três importantes acontecimentos verificados entre
1876 e 1880.
87
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
88
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
1. Introdução.
Objectivos
específicos
4. A Conferência de Berlim
A conferência, que, inicialmente, não tinha por objetivo a partilha da
África, terminou por distribuir territórios e aprovar resoluções sobre a
livre navegação no Níger, no Benue e seus afluentes, e ainda por
estabelecer as “regras a serem observadas no futuro em matéria de
ocupação de territórios nas costas africanas.
79
Ata Geral da Conferência de Berlim». Consultado em 16 de agosto de
2017. Arquivado do original (PDF) em 29 de outubro de 2013
89
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
https://web.archive.org/web/20131029200637/http://www.casadehistoria.
com.br/sites/default/files/conf_berlim.pdf
80
Veja o Tratado acime mencionado
90
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
91
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
92
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
93
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
Exercícios de Auto-avaliação
a) Ocupação
b) Decapitação
c) Guerra Mundial
d) Weltpolitik
94
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
b) Esmagamento
c) Victória
d) Luta
a) Darwinismo social
b) Populacionismo
c) Expansão da Europa
d) Eurocentrismo
a) 1787
b) 1807
c) 1810
d) 1500
8. Localiza o tráfico de escravos em Moçambique no Tempo.
a) Séc XVI – XIX
b) Séc XVI – XX
c) Séc XVII – XIX
d) Séc XVI – XVII
95
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
a) XIX
b) XVIII
c) XVII
d) XX
96
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
1. Introdução.
97
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
81
HEDGES, David (coord.). História de Moçambique: Moçambique no auge do
colonialismo 1930-1961. Vol.2, 2.ª edição, Maputo, Livraria Universitária,
Universidade Eduardo Mondlane, 1999.
98
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
82
Idem
83
PÉLISSIER, René. História de Moçambique: formação e oposição: 1854-
1918. 2 vols., Lisboa, Editorial Estampa, 1987-1988
99
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
84
SERRA, Carlos (coord.). História de Moçambique: Parte I - Primeiras
Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885; Parte II -
Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo, Livraria
Universitária, Universidade Eduardo Mondlane, 2000.
85
HEDGES, David (coord.). História de Moçambique: Moçambique no auge do
colonialismo 1930-1961. Vol.2, 2.ª edição, Maputo, Livraria Universitária,
Universidade Eduardo Mondlane, 1999.
100
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
86
SERRA, Carlos (coord.). História de Moçambique: Parte I - Primeiras
Sociedades sedentárias e impacto dos mercadores, 200/300- 1885; Parte II -
Agressão imperialista, 1886-1930. Vol. 1, 2.ª edição, Maputo, Livraria
Universitária, Universidade Eduardo Mondlane, 2000.
87
HEDGES, David (coord.). História de Moçambique: Moçambique no auge do
colonialismo 1930-1961. Vol.2, 2.ª edição, Maputo, Livraria Universitária,
Universidade Eduardo Mondlane, 1999.
88
Idem
101
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
89
Idem
90
Idem
102
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
3. Sumário
4. Exercícios de Auto-avaliação
A. Ndau
B. Sena
C. Yao
D. Tsonga
A. Barué
B. Sena
C. Yao
D. Tsonga
A. Zâmbia
B. Moçambique
C. Zimbabwe
D. África do Sul
104
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
A. 29 de Abril
B. 29 de Janeiro
C. 09 de Abril
D. 19 de Dezembro
A. “Zonas de intervenção”
B. “Zonas de cura”
C. “Zonas de ataque”
D. “zonas de guerra”
A. Inglaterra e Portugal
B. Portugal e Itália
C. Espanha e Itália
D. Inglaterra e Espanha
Perguntas de desenvolvimentos
1. Explica o tratado franco‑português de 1891?
105
UnISCED: CURSO: LICENCIATURA
Un EM ENSINO DE HISTÓRIA; 30 Ano -Disciplina/Módulo: História de
Moçambique Séc. XVI-XIX
BIBLIOGRAFIA
107