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Índice

1.Introdução.....................................................................................................................................6
1.1.Objectivos..............................................................................................................................6
1.1.1.Geral................................................................................................................................6
1.1.2.Específicos.......................................................................................................................6
1.2.Metodologia...........................................................................................................................7
1.2.1.Pesquisa Bibliográfica.....................................................................................................7
Unidade I........................................................................................................................................8
2.A descolonização na Ásia.........................................................................................................8
2.1.Conceito de Descolonização..................................................................................................8
2.2.Factores de Descolonização...................................................................................................8
2.3.O Processo de Libertação na Ásia..........................................................................................8
2.3.1.As vias da descolonização...................................................................................................8
2.3.2.O fim do domínio inglês na Índia.......................................................................................9
2.4.A independência da Indonésia...............................................................................................9
2.5.Nações surgidas no processo de descolonizaçã da Ásia........................................................9
Unidade II.......................................................................................................................................9
3.Processo de independência na América Latina.........................................................................9
3.1.Fases da independência na América Latina...........................................................................9
Unidade III...................................................................................................................................10
4.A revolução cubana.................................................................................................................10
4.1.Cuba sob Controlo Norte-Americano..................................................................................10
Unidade IV...................................................................................................................................11
5.Revolução Mexicana...............................................................................................................11
Unidade V.....................................................................................................................................11
6.A guerra fria............................................................................................................................11
6.1.Conceitualização..................................................................................................................11
6.2.Desenrolar da guerra- fria....................................................................................................12
Unidade VI...................................................................................................................................12
7.A Guerra Fria:.........................................................................................................................12
7.1.A Corrida armementista.......................................................................................................12
7.1.1.O Destino da Alemanha....................................................................................................12
Unidade VII..................................................................................................................................13
8.A guerra-fria e o processo de desanuviamento.......................................................................13
8.1.O processo de desanuviamento e os seus factores...............................................................13
8.2.Factores do desanuviamento................................................................................................13
8.2.1.O Primeiro Desanuviamento (1953 à decada de 60).........................................................13
8.2.2.O Segundo Desanuviamento (decada de 60 à 80).............................................................13
8.3.Ameaças ao processo de desanuviamento...........................................................................14
Unidade VIII................................................................................................................................14
9.O Fim da Guerra Fria..............................................................................................................14
Unidade IX...................................................................................................................................14
10.O Movimento dos Não - Alinhados......................................................................................14
10.1. Conceito do Movimento dos países não alinhados...........................................................14
10.2. A criação do Movimento dos Paises não alinhados..........................................................15
Unidade X.....................................................................................................................................15
11.A Conferência de Bandung...................................................................................................15
11.1. Os países asiáticos que participaram nesta conferência....................................................16
11.2. Princípios de Bandung......................................................................................................16
11.3. A Conferência de Lusaka..................................................................................................16
11.4. A Conferência de Argel....................................................................................................17
Unidade XI...................................................................................................................................17
12.O Pan – Africanismo.............................................................................................................17
12.1. Conceito de Pan - Africanismo.........................................................................................17
12.2. Contexto Histórico do seu Surgimento.............................................................................17
12.3. Impacto do Pan – africanismo...........................................................................................18
Unidade XII..................................................................................................................................18
13.O Nacionalismo.....................................................................................................................18
13.1. Conceito de nacionalismo.................................................................................................18
13.2. Ideologia............................................................................................................................18
13.3 Nação.................................................................................................................................18
14.Conclusão.................................................................................................................................19
15.Referências bibliográficas........................................................................................................20
1. Introdução
O presente trabalho é uma pesquisa qualitativa e tem como objectivo desenvolver o estudo
individual e garantir o desenvolvimento formativo no que tange a cadeira de História das
Instituições Políticas IV, sendo uma parte integrante do Curso de Licenciatura em ensino de
Historia. Em resposta aos objectivos estabelecidos para concepção do presente trabalho, este teve
como base a revisão bibliográfica.

Nas diversas abordagens do tema procurou-se explanar ou detalhar de forma clara e objectiva
fazendo uma ponte entre conhecimentos teóricos e práticos de modo a resolver as questões
propostas no presente trabalho.

1.1.Objectivos

De acordo com IVALA, HDZ e LUÍS (2007:19), “objectivos de uma pesquisa relacionam-se com
a visão global do tema e com os procedimentos práticos e, indicam o que se pretende conhecer,
ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja alcançar”.

1.1.1. Geral
 Analisar o Processo de independência na América Latina.
1.1.2. Específicos
 Dar o conceito de descolonização;
 Indicar os Factores de Descolonização;
 Explicar o Processo de Libertação em Cuba;
 Distinguir ao socialismo cubano dos restantes do Mundo;
 Conceitualize a Guerra Fria e o processo de Desanuviamento;
 Caracterizar o desenrolar da Guerra Fria;
 Enuciar os dez Principios de Bandung;
 Descrever o decurso das Conferências dos Paises – Não Alinhados;
 Dar o conceito do Pan - Africanismo;
 Conceitualizar o nacionalismo;
 Contextualizar o surgimento do nacionalismo africano.

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1.2.Metodologia
Consiste em apresentar as fases pelas quais passei para realização do trabalho, principalmente
aspectos relacionados com os métodos e técnicas, instrumentos e procedimentos que
recorreremos para a elaboração deste trabalho. Para Lakatos (1991), a Metodologia “é a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de toda acção desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa” (p. 80).

1.2.1. Pesquisa Bibliográfica

No caso particular deste trabalho foi usado Pesquisa Bibliográfica, Método a partir do qual foi
feita a recolha de informações contidas em algumas obras e em páginas da internet que versam
sobre os temas em estudo e que são revestidos de importância por serem capazes de fornecer
dados relevantes.

2.

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Unidade I
2. A descolonização na Ásia
2.1.Conceito de Descolonização
Descolonização-Processo de emancipação das nações afro-asiáticas pós 2ª Guerra Mundial,
devido à perda da hegemonia Européia em 1945. A descolonização pode ainda ser definida como
um termo recente, da segunda metade do século XX, que exprime a independência ou auto
determinação reconhecida pelas potências colonizadoras às suas colónias, sobretudo entre os anos
50 e 70 deste século, embora já antes nos séculos XVIII e XIX tivessem ascendido à
independência as colónias americanas.
2.2.Factores de Descolonização
 Perda da hegemonia Européia;
 Utilização da tecnologia do dominante sendo dominado;
 Tem o fim o mito da inferioridade asiática;
 Intervenção dos EUA e da URSS tentando nortear os conflitos e conseguir;
 Um maior número de países sob suas áreas de influência;
 Avanço da doutrina socialista no pós 2ª Guerra:
 As contradições inerentes ao próprio processo de colonizar;
 O confronto das condições materiais de vida entre colonos e colonizadores;
 A influência da doutrina socialista;
 A posição das superpotências (EUA e URSS) em relação à questão;
 O enfraquecimento das potências coloniais;
 O fim do mito da inferioridade afro – asiática
2.3. O Processo de Libertação na Ásia
2.3.1. As vias da descolonização

A descolonização afro-asiática não foi um processo homogêneo, ocorrendo de duas maneiras: a


pacífica e a violenta. No caso da via pacífica, a independência da colônia era realizada
progressivamente pela metrópole, com a concessão da autonomia político-administrativa,
mantendo-se o controle econômico do novo país, criando, dessa forma, um novo tipo de
dependência.

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2.3.2. O fim do domínio inglês na Índia

A Revolta dos Cípaios, 1858, colocou a Índia na esfera do domínio britânico, que culminou com
a sagração da rainha Vitória corno imperatriz dos indianos.

A partir da década de 1920, Mahatma Gandhi e Jawarharlal Nerhu, através do Partido do


Congresso, com apoio da burguesia, passaram a liderar o movimento de independência da Índia.

2.4. A independência da Indonésia

A Indonésia é formada por cerca de dezessete mil ilhas das quais seis mil são habitáveis, as que
se destacam são Java e Sumatra. Desde o século XVII até 1941, o arquipélago esteve sob
domínio holandês.

Em 1941, durante as ofensivas da Segunda Guerra, o Japão passou a dominar a Indonésia, o que
levou à formação de um movimento nacionalista de resistência liderado por Alimed Sukarno.

2.5. Nações surgidas no processo de descolonizaçã da Ásia


 As Filipinas, que desde o século XVI passava pelo domínio da Espanha, EUA e Japão, em
1946 é retomada pelos norteamericanos, que lhe concedem a independência.
 A Birmânia, em 1948, tornou-se independente da Inglaterra.
 A Malásia, em 1957, tornou-se independente da Inglaterra e integrante da Comunidade
Britânica, a Commonwealth.

Unidade II

3. Processo de independência na América Latina

A Independência da América Latina (1808-1826) Foi o processo político e militar que afetou
todas as regiões situadas entre os vice-reinados da Nova Espanha e do Rio da Prata, cujo
resultado foi o nascimento dos modernos estados independentes da América Latina.

3.1. Fases da independência na América Latina

Pode ser dividida em duas grandes fases:

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 Primeira fase: caracterizada pela atuação das Juntas constituídas nas principais cidades
americanas e que começaram pelo reconhecimento da autoridade real, porém propiciaram
o início do processo de independência.
 Segunda fase: pela guerra aberta e generalizada em todos os territórios entre patriotas e
realistas.

Unidade III

4. A revolução cubana

De acordo com Gispert ( S/A ), a independência ilusória aplicável ao conjunto latino-americano,


talvez pareça exagerado quando aplicado ao caso de Cuba. O Tratado de París que pôs fim ao
confronto entre a Espanha e E.U.A. não estabeleceu claramente a Independência da Ilha, tendo a
convertido num protectorado, cuja referência legal é a Emenda Plaat de que facultava aos E.U.A.
a possibilidade de intervir nos assuntos da Ilha quando podessem estar em jogo os seus interesse.

4.1. Cuba sob Controlo Norte-Americano

A presença norte-americana constituiu grande factor na história de Cuba. Com a doutrina


intervencionista, apoiada pela Emenda Plaat de 1901, por meio do qual os E.U.A. se reservavam
o direito de instalar bases militares no país e de intervir militarmente todas as vezes que
considerassem seus interesses ameaçados, como defende ( 2002, p. 440 )

Segundo Gispert ( S/A ), a influência norte americana no território cubano é notória na medida
em que ¼ do universo populacional da região passa a ser norte-americana. Desta feita, como
resultado do estabelecimento norte-americano quase toda a riqueza de Cuba ficou nas mãos de
poucas famílias nativas e de empresas norte-americanas instaladas no país, o que fez com que
milhões de cubanos se alimentassem mal, morresem em buracos e vivessem de empregos
temporários ( jornaleiros ).

Portanto, um exemplo claro deste panorama, é dos camponeses que tinham trabalhos garantidos
apenas entre Dezembro e Maio, para além de que maior parte da população era analfabeta,
segundo Pág. da Internet.

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Unidade IV

5. Revolução Mexicana

A Revolução Mexicana foi um conflito armado que teve lugar no México, com início em 20 de
novembro de 1910. Historicamente, costuma ser descrita como o acontecimento político e social
mais importante do século XX no México.

Os antecedentes do conflito remontam à situação do México durante o Porfiriato. Desde 1876 o


general oaxaquenho Porfírio Díaz liderou o exercício do poder no país de maneira ditatorial.

Em relação à situação vivida no México após a proclamação da independência, Vicentino ( 2002,


p. 468 ), avança que:

“o méxico, após Agustín Itúrbide ter declarado sua independência em1821,


passou a viver um período de instabilidade política, sob a forma de ditaduras
( caudilhismo ) e de dependência económica, (...). Além disso, sofreu
intervenções estrangeiras sucessivas, inclusive dos franceses, que de 1861 a 1867,
tentaram instalar na região o governo Habsburgo de Maximiliàno, um
prolongamento do segundo Império Napoleónico na América”.

Unidade V

6. A guerra fria
6.1. Conceitualização

Guerra fria, refere-se ao confronto político, militar, económico e ideológico entre os EUA e a
URSS, envolvendo os seus respectivos aliados. ( AQUINO, 1978, p. 344)

Segundo Freitas (s/d, p. 138), deu-se o nome de Guerra Fria a forte tensão existente a seguir à 2ª
Guerra opuseram-se os dois princípais da Alemanha Nazi os (EUA e a URSS); acompanhada de
um poderoso reforço de armamento de ambos países, de crises locais, de rivalidade diplomáticas
e de uma confrontação incessante das propagandas, sem terem travado uma luta armada directa
entre os dois Estados.

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6.2. Desenrolar da guerra- fria

Ao término da Segunda Grande Guerra ou Guerra Mundial, os EUA eram o país mais rico do
mundo, porém eles teriam que enfrentar um rival, ou seja, o segundo país mais rico do mundo: a
URSS. Tanto os EUA (capitalista) como a URSS (socialista), tinham idéias contrárias para a
reconstrução do equilíbrio mundial, foi então que começou uma grande rivalidade entre esses
dois países.

Na década de 50 e 60 houve a chamada corrida armamentista. Quem seria capaz de produzir


tecnologias bélicas mais modernas, EUA ou URSS? Mesmo assim, esses dois países jamais se
enfrentaram com armas durante a Guerra Fria, embora apoiassem guerras entre países menores
(cada superpotência apoiando um dos lados rivais), como por exemplo, na Guerra da Coréia entre
1950 e 1953.

Unidade VI

7. A Guerra Fria:
7.1. A Corrida armementista
7.1.1. O Destino da Alemanha

Em maio de 1945, nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, os exércitos nazistas foram
finalmente derrotados pelos países aliados. A Alemanha, que ocupa posição geográfica
privilegiada entre o leste e o oeste da Europa, vivia um imenso vazio ideológico e político. A
trágica e aliviadora saída de Adolf Hitler do poder era seguida pela urgente necessidade de se
pensar quais os paradigmas seriam responsáveis pela reconstrução daquela incógnita nação.

Em junho de 1948, sentindo-se visivelmente pressionados para entregar o restante da Alemanha,


os soviéticos bloquearam todo o trânsito ferroviário e rodoviário que davam acesso à cidade de
Berlim. Em resposta, britânicos e estadunidenses formaram um corredor aéreo que conseguiu
furar essa barreira e fornecer alimentos e outros gêneros básicos para a população da área
ocidental da cidade. Em poucos meses, a manutenção do impasse se tornou insustentável para
ambos os lados.

Finalmente, em outubro de 1949, os soviéticos conduziram os actualidade trâmites que deram


origem à República Democrática da Alemanha (RDA). Para reafirmar a legitimidade de sua nova

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empreitada e barrar uma possível invasão ocidental, os soviéticos também promoveram a
detonação experimental de sua primeira bomba nuclear.

Unidade VII

8. A guerra-fria e o processo de desanuviamento


8.1. O processo de desanuviamento e os seus factores

De acordo com Aquino (1978, p. 349), a expressão Desanuviamento é empregada para designar a
política de distensão, entendimento e cooperação adoptada progressivamente pelos EUA e pela
URSS, afim de aliviar as tensões e conflitos provocados pela Guerra Fria”

8.2. Factores do desanuviamento

O desanuviamento foi a solução encontrada pela União Soviética para conseguir um acordo de
conciliação com os seus rivais externos. Os dissidentes demonstravam a existência de problemas
internos. Em 1974, como nos anos anteriores, era a relação entre estas duas forças que definia a
visão exterior sobre a Rússia e os seu Império.

Inevitavelmente, esta visão restringia-se aos aspectos mais óbvios do comportamento dos
soviéticos; escapando-lhe o desenvolvimento, gradual e imperfeito mas sustentado, da economia
soviética, e o aumento do bem-estar de milhões de russos, passando muito superficialmente pelo
desentendimento permanente entre os dirigentes soviéticos, que era cuidadosamente ocultado.

8.2.1. O Primeiro Desanuviamento (1953 à decada de 60)

Tanto Droz e Rowley (1991, p. 153) como Hosftatter e Pixa (1978, p. 141), afirmam que a morte
de Estaline, a 5 de Março de 1953, abre inegavelmente um período de desanuviamento nas
relações Leste-Oesteentre ambos blocos por iniciativa da URSS

8.2.2. O Segundo Desanuviamento (decada de 60 à 80)

Segundo Droz e Rowley (1993, p. 271), o desanuviamento Leste-Oeste, iniciado nos anos 60,
conheceu a primeira idade de ouro nos anos de 1970-1973, com os progressos políticos e a
multiplicação dos acordos Bilaterais. entre as duas potências americana e soviética.
Paralelamente estes tinham adoptado um comportamento suficientemente responsável para que
nenhum dos grandes conflitos em curso quer no Vietname, quer no Próximo Oriente,

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degenerassem em confrontação entre blocos. É desta feita em que, em 1963, os EUA e a URSS
chegam a um acordo para diminuir o risco de uma guerra nuclear. Entre 1972 a 1979, as duas
potências militares assinaram vários tratados tendentes a reduzir a sua crescente militarização,
tratados esses que receberam o nome de SALT.

8.3. Ameaças ao processo de desanuviamento

De acordo com Droz e Rowley (1993, p. 273), Chegado ao seu ponto culminante em 1973, o
desanuviamento Leste-Oeste degradou-se consideravelmente, a ponto de passar a ser banido dos
discursos ofíciais americanos. A idéia de uma convergência dos sistemas, muito difundido nos
anos 60, perdera a actualidade, foram igualmente desmentidas as teorias e postulados mais
recentes sobre uma alteração do sistema soviético por integração num sistema estável de relações
diplomáticas e comerciais.

Unidade VIII

9. O Fim da Guerra Fria

Droz e Rowley (1993, p. 153) espelham em sua abordagem, que em 1985 Gorbatchov e Reagan,
que no começo da década haviam iniciado um novo plano de desanuviamento armamentístico,
decidiram reduzir sua presença na Europa.

O murro de Berlim derrubado em 9 de Novembro de 1989, que reunificou a Alemanha em 3 de


Outubro de 1990. Este facto só foi possivel no culminar de um longo processo iniciado com a
subida de Gorbatchov ao poder, que a partir do estabelecimento da Perestróik e da Glasnost e de
uma política externa que privilegiava o processo de desanuviamento e o fim das tensões Leste-
Oeste, que precipitou a derrucada do regime soviético na Rússia e o fim do comunismo no Leste
da Europa.

Unidade IX

10. O Movimento dos Não - Alinhados.

10.1. Conceito do Movimento dos países não alinhados

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É uma associação de países formada com o aparecimento dos dois grandes blocos opostos
durante a Guerra Fria liderada pelas superpotências de então EUA e URSS. Seu objetivo era
manter uma posição neutra e não associada a nenhum dos grandes blocos.

Nesse sentido, o Movimento está intrinsecamente ligado ao confronto ideológico Leste-Oeste da


Guerra Fria no século XX e, portanto, tem encontrado dificuldades em manter-se relevante no
século XXI, após a queda do muro de Berlim.

10.2. A criação do Movimento dos Paises não alinhados

A origem do Movimento pode ser encontrada na Conferência ÁsiaÁfrica realizada em Bandung,


Indonésia, em 1955. A convite dos primeiros-ministros da Birmânia (hoje Mianmar), do Ceilão
(hoje Sri Lanka), da Índia, da Indonésia e do Paquistão, dirigentes de 29 países, quase todos ex-
colônias dos dois continentes, reuniram-se para debater preocupações comuns e coordenar
posições no campo das relações internacionais.

O primeiro-ministro indiano Jawaharlal Nehru, juntamente com os primeiros-ministros Sukarno


(da Indonésia) e Gamal Abdel Nasser (Egito), presidiu a sessão. No encontro, líderes do então
assim chamado Terceiro Mundo puderam compartilhar as suas dificuldades em resistir às
pressões das grandes potências, em manter a sua independência e em opor-se ao colonialismo e
ao neocolonialismo.

Unidade X

11. A Conferência de Bandung

A organização da conferência de Bandung nasceu de acções institucionais no interior da ONU e


na organização de inúmeros encontros de lideres políticos da região afro-asiática em busca da paz
e estabilidade política no decurso da guerra fria.

De 18 a 24 de Abril de 1955 em Bandung na Indonésia, realizou-se a conferência Ásia África


com objectivos de debater e avançar com uma estratégia concertada em relação ao não
alinhamento. Esta conferência, foi ao convite do primeiro ministro da Birmânia (Mianmar), do
Ceilão, (Sir Lanka), da Índia, Indonésia e do Paquistão. Reuniu vinte e nove países da Ásia e da
África para debater preocupações comuns e coordenar posições no campo das relações
internacionais.
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11.1. Os países asiáticos que participaram nesta conferência

Os países asiáticos que participaram nesta conferência foram‫ ׃‬Indonésia, Afeganistão, Arábia
Saudita, Birmânia, Camboja, Laos, Líbano, Leilão, Rep. popular da China, Filipinas, Japão,
Índia, Jordânia, Paquistão, Turquia, Tailândia, Síria, Rep. democrática do Vietname do norte,
Rep. Vietname do Sul, Irão, Iraque, Nepal, Iémen do norte e os países africanos‫ ׃‬Etiópia, Líbia,
Libéria, Egipto Ghana e Sudão.

11.2. Princípios de Bandung

Os princípios de Bandung são:

 Respeito aos direitos humanos fundamentais e aos objectivos de princípios da carta da


ONU;
 Respeito a soberania e integridade territorial de todas as nações;
 Reconhecimento da igualdade de todas as raças e nações grandes e pequenas;
 Não intervenção e não-interferência nos assuntos internos de outros países
(autodeterminação dos povos);
 Respeito pelo direito de cada nação, defender-se individualmente e colectivamente de
acordo com as cartas das Nações Unidas;
 Recusa na participação dos preparativos da defesa colectiva destinada a servir aos
interesses particulares das superpotencias;
 A abstenção de todo acto ou ameaça de agressão, ou de emprego de força, contra a
integridade territorial ou a independência política de outros países;
 Soluções de todos os conflitos internacionais por meios pacíficos (negociações e
conciliações arbitragens por tribunais internacionais) de acordo com a carta da ONU;
 Estimulo ao interesses mútuos de cooperação;
 Respeito pela Justiça e obrigações internacionais.

11.3. A Conferência de Lusaka

De 08 - 10 de Setembro de 1970, realizou-se em Lusaka na Zâmbia, a 3ª conferência de chefes de


estados dos países não alinhados. Assistiram a esta conferência 54 membros de pleno direito e no
final foi aprovada a declaração de Lusaka sobre a paz, a independência, o desenvolvimento, a
cooperação, a democratização das relações internacionais.
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Assim, na adicional declaração de Lusaka sobre o não-alinhamento esteve em causa o progresso
económico, os inevitáveis problemas permanentes do próximo oriente, a Indonésia, o apartheid, a
descolonização das possessões portuguesas (Angola, Moçambique, Guiné Bissau) bem como o
Zimbabué e a Namíbia.

11.4. A Conferência de Argel

De 05 a 09 de Setembro de 1963, realizou-se em Argel na Argélia a 4 ª conferência do


movimento dos países não alinhados. Esta conferência foi considerada como sendo a mais
significativa de todas as que foram celebradas naquele tempo, não somente pelo grande número
de participantes (75 países membros de pleno direito) entre estes a Argentina e o Péru pela
primeira vez, 8 países como observadores e 3 como convidados: a Áustria, Finlândia e Suécia e
por último 12 movimentos de libertação.

Unidade XI

12. O Pan – Africanismo

12.1. Conceito de Pan - Africanismo

O Pan – africanismo, tal como a negritude é uma orientação filosófica, política e sócio cultural
dos afro – americanos dentro da luta pelas liberdades africanas, versando fazer face às barreiras
raciais, sociais e políticas que eles enfrentavam. (RECAMA 2006, p. 80).

12.2. Contexto Histórico do seu Surgimento

No âmbito do comércio de escravos (século XVI – XVIII) muitos africanos foram traficados para
as americas, onde foram submetidos a trabalhos forçados. Neste contexto, uma mentalidade
europeia racista preside ao comercio de escravos. Entretanto, a rebelião do africano, numa
primeira fase, nasce como resposta a condição de escravo e mais tarde pela discriminação racial,
pois estes começaram a ver-se invariavelmente na situação de negro e escravo ao mesmo tempo,
o que provocou sem dúvida o nascimento de uma situação colectiva de mal estar dos negros
americanos e mais tarde (com a colonização em África), (CARRIHLO, 1975, p. 62).

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12.3. Impacto do Pan – africanismo

Portanto, o Pan – africanismo criou raízes para o nacionalismo africano, que de seguida iremos
tratar.

O Pan – africanismo lutou contra a exploração, as brutalidades e a crueldade bem como as


discriminações raciais.

O Pan – africanismo, permitiu o desenvolvimento do espírito de solidariedade entre os negros


americanos e do mundo inteiro.

Pode-se também, referir que o Pan – africanismo serviu de base para o surgimento do
nacionalismo afircano e este por sua vez, impulsionou o surto do nacionalismo moçambicano.

Unidade XII

13. O Nacionalismo

13.1. Conceito de nacionalismo

O nacionalismo, num sentido estrito, seria um sentimento de valorização marcado pela


aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico.

Nacionalismo, pode ser definido como sendo reivindicação política de nacionalidades oprimidas;
Bragança (1978) citado por Reclama, (2006, p. 43), considera o nacionalismo como sendo “a
tomada de consciência por parte dos indivíduos ou grupos de indivíduos numa nação ou desejo
de desenvolver a força, a liberdade ou prosperidade dessa nação”.

13.2. Ideologia

Segundo Freitas, (s/d, p. 147), “ideologia é um conjunto de ideias, conceitos, princípios,


doutrinas, designadamente políticas e sócio – economicas, próprias de um grupo social/ ou de
uma época, traduzindo uma certa situação histórica”.

13.3 Nação

De acordo com o site http://www.usccb.org Nação é “um conjunto de indivíduos dotados de


liberdades naturais, unidas por interesses e idiomas comuns, constituindo uma individualidade
política com direito á auto – determinação”.
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14. Conclusão
O presente trabalho abordou sobre sintese de resumo das unidades 1 à 12. Acreditando assim que,
a disciplina História das Instituições Políticas IV., no contexto escolar, pode colaborar nesse
sentido, ajudando o aluno desse nível de ensino a aprimorar as habilidades de compreender a
organização socialeconómico e politico das sociedades da Segunda Metade do século XX à
actualidade, e incide nos movimentos de libertação Nacional, a formação de estados africanos e a
construção da nacção Moçambicana, a dinamica de ideologias politicas no mundo e o seu reflexo
para Africa e por fim a questao da globalização e o seu reflexo em África..

No ambiente colaborativo a cultura organizacional envolve o respeito às normas de conduta, à


área de trabalho e às demais pessoas que o integram.

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15. Referências bibliográficas

PUTRIN, Bores. Pequenos Dicionários de termos políticos. Moscovo: Edição da Agência de


Imprensa Novosti, 1983.

READER, John. África: Biografia de um Continente. MiraSintra: Publicações Europa América,


2002

RECAMA, Dionísio Calisto. História Universal, de África e de Moçambique, Maputo: Faculdade


de Direito – UEM, 2006.

MAZRUI, ali; MICHEL, Tidy. Nationalism and New States from about 1935 to the present.
Nairobi, Hieneman, 1986

MAZULA, Brazão. Educação, cultura e ideologia em Moçambique: 1975 – 1985, Maputo:


edições afrontamento, 1995;

MAZULA, Brazão. A construção da democracia em África: o caso moçambicano, Maputo:


sociedade editorial Ndjira, 2000;

MENDES, João. A nossa situação, o nosso futuro e o multipartidarismo, Maputo: Tempografia,


1994;

MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moçambique, 1ª edição, Maputo: colecção “nosso chão”,
1995;

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