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Índice

1. Introdução ...................................................................................................................... 4
2. Objetivos: ........................................................................................................................... 4
3. Indicadores ..................................................................................................................... 5
4. Enquadramento teórico ................................................................................................ 5
Envelhecimento populacional................................................................................................. 5
Prevenção atividade física (idosos) ........................................................................................ 6
Realidade em Portugal ............................................................................................................ 6
Conceito e implicações da Prática Intergeracional ................................................................. 7
Projeto Memórias do Passado ................................................................................................. 8
1. Metodologia (Participantes, material e método) ........................................................ 8
2. Ordem da atividade: ..................................................................................................... 8
A. Momento Quebra-Gelo ........................................................................................... 10
Conhecer o grupo .............................................................................................................. 10
B. Atividades da fase 1 VS 1 ........................................................................................ 10
Atividade 1: Bowling ........................................................................................................ 10
Atividade 2: Jogo da Macaca ............................................................................................ 10
Atividade 3: Jogo do Galo Humano.................................................................................. 11
Atividade 4: Tiro ao Alvo ................................................................................................ 11
Atividade 5: Jogo da caneca ............................................................................................. 12
Atividade 6: Surpresa Pong .............................................................................................. 12
C. Atividades da fase em grupos ................................................................................. 12
Atividade 1: Telefone estragado ....................................................................................... 12
Atividade 2: Dança das cadeiras ....................................................................................... 13
Atividade 3: Boccia........................................................................................................... 13
Participantes........................................................................................................................ 14
1. Idosos (Centro Paroquial e Social de Lavradas) ................................................... 14
2. Jovens (Escola Básica e Secundária de Diogo Bernardes) ................................... 14
3. Equipas ..................................................................................................................... 14
4. Ordem do Percurso: ................................................................................................ 15
Fase 1: Jogos 1 vs 1 .......................................................................................................... 15
Fase 2: Jogos em Grupo .................................................................................................... 15
5. Reflexão (pontos fortes e positivos)............................................................................ 16
6. Conclusão; ....................................................................................................................... 16
7. Bibliografia .................................................................................................................. 18
8. Anexos .......................................................................................................................... 19
Índice de Tabelas

Tabela 1: Participantes idosos .................................................................................................. 14


Tabela 2: Participantes Jovens .................................................................................................. 14
Tabela 3: Equipas do Projeto de Intervenção ........................................................................... 14
Tabela 4: 1º Fase de Jogos (1vs1) ............................................................................................ 15
Tabela 5: 2º Fase (Jogos em Grupo) ........................................................................................ 15

Índice de Figuras
Figura 1: Formato do Percurso de Atividades .......................................................................... 15

Índice de Anexos
Anexo 1: Local da Intervenção (Polidesportivo de Lavradas) ................................................. 19
1. Introdução
No âmbito do curso de licenciatura em Educação Social Gerontológica, na unidade curricular
de Atividades Físicas do Envelhecimento, foi proposto a realização de um trabalho relativo às
estratégias para um plano de intervenção para idosos de acordo com um diagnóstico, onde o
objetivo principal era a aplicação dos conhecimentos e competências adquiridas ao longo do
percurso na unidade curricular e a matéria apresentada pelo docente Bruno Silva.

2. Objetivos:
O objetivo geral para o plano de intervenção deste trabalho é a promoção da atividade física na
população idosa. Os objetivos específicos são:
1. Estimulação da concentração;
2. Estimulação do equilíbrio;
3. Estimulação da precisão;
4. Rapidez e coordenação;
5. Promoção da relação intergeracional;
6. Recordação de memórias antigas por parte dos idosos;
7. Promoção de partilha de conhecimentos através de jogos tradicionais tanto por parte dos
idosos como das crianças/jovens.

Sendo assim importante, procurar criar desafios e medidas de forma a proporcionar uma
qualidade de vida no que toca à população mais velha. Tal como a teoria de Erikson menciona
e destaca a capacidade do individuo de desenvolver e participar em atividades. (Erikson, 2000).
Desta forma, certas atividades favorecem à participação dos idosos e contribuiu para uma
cidadania ativa.
Irá ser estipulado neste presente trabalho, um enquadramento teórico sobre o envelhecimento
de uma forma geral e mais detalhadamente a prescrição de atividade física para a população
mais velha, na metodologia irá ser apresentado o material, os métodos, nomeadamente o
planeamento das atividades, seguido da reflexão, no que toca aos pontos fortes e aos pontos
fracos da estratégia realizada e finalizando com as considerações finais deste trabalho.
3. Indicadores
A efetivação de objetivos requer não apenas uma definição clara e alcançável, mas também a
implementação de mecanismos para avaliação e monitorização contínua. Nesse contexto, os
indicadores de objetivos emergem como ferramentas vitais para medir e analisar o progresso
em direção a metas especificas.
Esta seção destina-se a apresentar a importância desses indicadores, destacar sua relevância
para a tomada de decisões informadas e fornecer uma visão abrangente sobre como eles
contribuem para o alcance bem-sucedido dos objetivos propostos.
Para atingirmos o objetivo da promoção da atividade física realizamos um percurso no qual
estão presentes jogos tradicionais que são realizados através da atividade física.
Para atingirmos o indicador de estimulação da concentração, equilíbrio e precisão também será
atingido através dos jogos tradicionais, como por exemplo, o jogo do galo humano, a dança das
cadeiras entre outros, que estimulam a concentração, equilíbrio e precisão para cada equipa
ganhar o jogo.
Para a promoção da relação intergeracional a atividade irá ser realizada entre grupos de idosos,
grupos de crianças e em conjunto com as orientadoras do projeto que são jovens.
Nos objetivos de recordação de memórias antigas por parte de idosos irá ser atingido através da
participação nos jogos tradicionais que muitos deles provavelmente teriam jogado durante a sua
infância.
Na promoção de partilha de conhecimentos através de jogos tradicionais tanto por parte dos
idosos como das crianças/ jovens será realizado durante a realização do percurso.

4. Enquadramento teórico
Envelhecimento populacional
O envelhecimento da população é uma realidade incontornável na sociedade
ocidental do séc. XXI que lança novos desafios aos indivíduos e à própria sociedade. Em
Portugal, nunca existiram tantas pessoas com 65 e mais anos, ou com 80 e mais anos, e tão
pouco nascimentos e jovens como agora (Rosa, 2012). O último Censo da população
realizado em Portugal (2011) mostrou a tendência crescente para o aumento da
população com 65 e mais anos. Entre 2001 e 2011, a proporção de jovens (população
dos 0 aos 14 anos de idade) reduziu de 16,2% para 14,9% da população residente total.
No mesmo período, a proporção de indivíduos em idade ativa (população dos 15 aos 64
anos de idade) também diminuiu de 67,3% para 66,0%, verificando-se simultaneamente
o aumento da percentagem de idosos (população com 65+ anos de idade) de 16,6%
para 19,0% (INE, 2012). Tendo em conta o envelhecimento da população, do ponto de vista da
Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002/2005), é fundamental pensar o envelhecimento da
população em termos do envelhecimento ativo. Este pode ser entendido como processo de
otimização das condições de saúde, participação e segurança, com a finalidade de melhorar a
qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.

Prevenção atividade física (idosos)


A inatividade física é, segundo a OMS, um dos fatores que mais contribuem para a mortalidade
e morbilidade mundiais, a par da hipertensão arterial, da diabetes, da hipercolesterolemia, da
obesidade, da carência de frutas e vegetais na alimentação, do consumo de álcool e do
tabagismo. Todos estes fatores estão intimamente relacionados com a inatividade e com o
sedentarismo. A inatividade física tem como consequência prática o aumento da utilização dos
serviços de saúde por parte da população, sendo também por si um fator de risco importante
para a hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, obesidade, doença coronária, osteoporose,
ansiedade e depressão. Na população idosa, existem evidências de que a atividade física reduz
o risco de quedas e lesões relacionadas com quedas, previne ou atenua limitações funcionais e
surge como uma terapêutica efetiva de diversas doenças crónicas.

Realidade em Portugal
Na população portuguesa existe uma redução da atividade física a partir dos 65 anos. O sexo
masculino apresenta maior sedentarismo, sendo que nesta população a atividade física total,
expressa através do número de minutos totais por dia, é superior nos idosos da região do Centro,
seguida das regiões de Lisboa, do Norte, do Alentejo e do Algarve.
No que concerne à população feminina, a atividade física total é superior nas idosas das regiões
do Centro e de Lisboa, seguidas das regiões do Norte, do Alentejo e do Algarve.
A inatividade física e o sedentarismo podem ser explicados pela existência de obstáculos à
atividade física, tais como a escassez de recursos económicos, a dor músculo-esquelética, a
resistência à mudança de estilo de vida ou a existência de espírito de compromisso,
particularmente relevantes na população idosa. (Antunes, 2016)
Conceito e implicações da Prática Intergeracional
Segundo Jacob (2007), a noção de relações intergeracionais remete-nos quase de imediato para
a conexão entre jovens e idosos, o que nem sempre é verdadeiro, pois há relações
intergeracionais com outros intervenientes. O estabelecimento de relações intergeracionais
éticas, fraternas e solidárias são necessários para preservar a qualidade dos laços afetivos e para
a construção de uma sociedade justa e para todas as idades (Sommerhalder et al, 2000).
Entendemos que cada geração tem interesses próprios, resultantes de vontades individuais e das
influências políticas, económicas, sociais e culturais, como também, podem ter interesses
comuns diante de determinadas questões relacionadas com a vida, a atualidade, a política e é aí
que surge a possibilidade de transmitir e adquirir novos saberes a partir das semelhanças e
diferenças de cada geração.
A atividade física é um dos modos mais eficazes para a aprendizagem da cooperação e o
exercício do convívio, principalmente para descobrir e enriquecer as nossas habilidades de
relacionamento.
Os programas e atividades intergeracionais são grandes incentivadores para as diversas
gerações participarem de uma forma ativa na sua comunidade. Os participantes aprendem a ser
sensíveis, compreensivos e cumpridores, e podem crescer confortavelmente com as diferenças
e semelhanças individuais entre eles, o que leva, como consequência, o enfraquecimento de
qualquer tipo de discriminação (Lima et al, 2007).
Os programas podem ser avaliados em termos do seu impacto sobre os participantes (crianças,
jovens ou idosos) e da comunidade envolvente.
Os benefícios para crianças e jovens da participação em atividades intergeracionais podem
incluir o aprimoramento de habilidades académicas e de desempenho, melhores atitudes para
com o envelhecimento e desenvolvimento dos idosos.
Os benefícios para os idosos podem incluir o aumento da saúde, ao nível de aumento de
atividades, as atitudes para melhorar a gerações mais jovens, a autodescoberta e circunstâncias
de vida melhoradas.
A aprendizagem intergeracional foi estudada na primeira infância através da brincadeira. As
perceções das crianças em relação aos anciãos foram apreendidas antes e após a sua participação
em programas intergeracionais (Bales et al, 2000).
Existem variados benefícios para a sociedade sendo: a união de gerações e a construção de uma
melhor compreensão entre elas; estimula a cidadania ativa e participação social; compartilha os
recursos sociais e profissionais, o conhecimento entre as gerações; desafia problemas sociais
entre gerações; diminui a solidão e o isolamento social; dá forma a relacionamentos
interpessoais com pessoas mais idosas que podem fornecer a orientação, a sabedoria, a
sustentação, a amizade levando-as a aprender e desenvolver apreciação das heranças, tradições
e histórias; aumenta a visibilidade na comunidade; apoia a aprendizagem ao longo da vida nos
diferentes domínios e promove a manutenção e construção de capital humano e social ao longo
do tempo.

Projeto Memórias do Passado

Ideia: Percurso de Jogos Tradicionais


Público-alvo: idosos do Centro Paroquial e Social de Lavradas e jovens da Escola Básica e
Secundária Diogo Bernardes, instituições localizadas no Concelho de Ponte da Barca.
Local: Campo Polidesportivo de Lavradas (Anexo 1)
Dia: 10 de Julho de 2024
Horas: 14:00 até às 16:30
Organizadoras: Carolina Fernandes, Eduarda Neves e Maria Leonor Fernandes (alunas do 2º
ano da Licenciatura Educação Social Gerontológica
Orientador: Professor Bruno Silva

1. Metodologia (Participantes, material e método)


1) Análise da realidade (conhecer o público-alvo, organização, recursos e avaliar
necessidades)
2) Planificação da ação (elaborar um plano de ação, baseado no diagnóstico da realidade);
3) Intervenção (transformação da realidade e realização da atividade)
4) Avaliação (avaliar as ações, refletir e voltar a intervir)

2. Ordem da atividade:

1) Organização do espaço e do percurso das atividades;


2) Receção dos participantes;
3) Certificação que os participantes estão com vestuário adequado e se encontram bem.
4) Apresentação e explicação do percurso de atividades;
5) Apresentação do grupo (orientadoras e participantes) através da Atividade 1: Conhecer
o grupo;
6) Realização das atividades;
7) Pequena reflexão do percurso e avaliação por parte dos participantes, esta avaliação de
satisfação, através de emojis;
8) Despedida do grupo.
9) Organização do espaço e do percurso das atividades;
10) Receção dos participantes;
11) Apresentação e explicação do percurso de atividades;
12) Apresentação do grupo (orientadoras e participantes) através da Atividade 1: Conhecer
o grupo;
13) Realização das atividades;
14) Pequena reflexão do percurso e avaliação por parte dos participantes, esta avaliação de
satisfação.
15) Despedida do grupo.

Nota importante: durante a prática de atividade física, os deverão utilizar roupas leves e
confortáveis, utilizar meias e calçado fechado. É ainda importante não esquecer a hidratação
durante o desenvolvimento dos exercícios, bem como o horário das refeições que deve ser
sempre respeitado, especialmente sendo estes idosos de um Centro de Dia, que já tem uma
rotina estruturada.
A. Momento Quebra-Gelo

Conhecer o grupo
Descrição: Esta atividade é a primeira a ser realizada e é uma forma de conhecer melhor cada
um dos participantes e de permitir que tanto idosos e as crianças se conheçam uns aos outros e
às orientadoras das atividades para, assim, haver uma relação de proximidade. Para começar, o
grupo reúne-se e todos formam um círculo de mãos dadas. Inicialmente começa uma
orientadora da atividade para dar o exemplo, segurando numa bola começa por se apresentar,
dizendo algumas informações que ache relevantes, como por exemplo, nome, idade, donde são,
uma palavra que represente a atividade. Enquanto o grupo estiver a apresentar-se irá se fazer
alguns exercícios de aquecimento.
Objetivos: permitir uma relação de proximidade e ligação entre participantes e orientadoras.
Recursos humanos: participantes e orientadoras.
Recursos materiais: bola
Duração: 30 minutos

Atividades da fase 1 VS 1

Atividade 1: Bowling
Descrição: Este jogo consiste em derrubar com 1 bola 3 garrafas cheias de areia.
Objetivos: exercitar a concentração, trabalhar os músculos, estimular a realização de atividades
físicas.
Recursos Humanos: participantes e orientadoras
Recursos Materiais: 1 bola: 3 garrafas; areia.
Duração: 15 minutos

Atividade 2: Jogo da Macaca


Descrição: este jogo consiste em atirar uma pedra pequena para a primeira casa e depois ir
saltando em pé-coxinho pela macaca, alternando os pés entre as casas, para recuperar a pedra.
Quando existem duas casas ao lado uma da outra, os jogadores podem por um pé em cada casa
ou saltar com um pé de uma casa para outra. Na última, o jogador deve inverter o sentido e
voltar para trás. As regras do jogo dizem que a pedra e o jogador devem calhar dentro da casa
e não deve tocar em nenhuma linha senão perde a vez.
Objetivos: desenvolver a coordenação motora, desenvolver o equilíbrio, o controlo do
movimento estimular a concentração e a atenção.
Recursos Materiais: Giz e pedra pequena
Recursos Humanos: participantes e orientadoras
Duração: 10 min

Atividade 3: Jogo do Galo Humano


Descrição: O Jogo do Galo é um dos mais tradicionais pode ser jogado em qualquer lugar, por
crianças e adultos. Envolve dois jogadores onde o objetivo é fazer 3 marcas próprias numa
linha, coluna ou diagonal. Cada participante joga à vez uma peça do seu símbolo numa casa
vazia à escolha. Ganha quem for o primeiro a fazer a marca.
Objetivos: promover a interação e a competitividade, desenvolver o raciocínio lógico e da
resolução de problemas e desenvolver a coordenação motora
Recursos Materiais: giz, peças (círculo e cruzes)
Recursos Humanos: participantes e orientadoras
Duração: 15 min

Atividade 4: Tiro ao Alvo


Tiro ao alvo adaptado para idosos consiste, na adaptação de um jogo muito característico em
cafés e festas. Desta forma surge adaptação do mesmo para que este possa ser jogado em pé ou
sentado, no entanto a única alteração na forma de jogar é que os alvos são maiores e as flechas
ou setas são substituídas por bolas com velcro.
Objetivos: melhorara a coordenação motora, estimular o cognitivo, trabalho de equipa,
equilíbrio
Recursos humanos: Participantes e Orientadoras
Recursos Materiais: Alvos e Bolas
Duração: 10 min
Atividade 5: Jogo da caneca
Descrição: Este jogo consiste no transporte de uma caneca repleta de água de um recipiente
para o outro, onde será despejada. Para chegar ao recipiente é necessário que cada jogador siga
a linha de orientação que se encontra no chão

Objetivos: estimular o espírito de equipa; exercitar o equilíbrio e a precisão; potenciar a


concentração.
Recursos Humanos: participantes e orientadoras
Recursos Materiais: Canecas, Água, fita para colocar no chão
Duração: 10 min

Atividade 6: Surpresa Pong


Descrição: Existem 12 copos posicionados sobre a mesa de acordo com as cores, enchemo-los
com surpresas e o objetivo é tentar acertar o copo do adversário, sem deixar a bolinha tocar na
mesa.
Objetivos: potenciar a concentração, a rapidez e Pontaria
Recursos Humanos: participantes e orientadoras
Recursos Materiais: 12 copos, surpresas, bolinhas de ping pong, mesa
Duração: 10 min

B. Atividades da fase em grupos

Atividade 1: Telefone estragado


Descrição: Telefone estragado é uma tradicional brincadeira popular, na qual uma pessoa fala
uma palavra ou frase ao ouvido de outra pessoa do seu lado, de forma que os outros participantes
não ouçam ou descubram qual a frase ou palavra. Quem ouvir tem de tentar repetir para o
próximo participante, e assim por diante até chegar ao último, que deve contar a frase ou palavra
em voz alta.
Objetivos: desenvolver a capacidade de audição, a concentração, a oralidade e a memória
Recursos Humanos: participantes e orientadoras
Recursos Materiais: -
Duração: 10 min

Atividade 2: Dança das cadeiras


Descrição: Esta atividade consiste em conseguir sentar-se quando a música parar de tocar. Para
isso os participantes devem colocar as mãos para trás do corpo e andar ao redor das cadeiras,
quando a música parar todos devem tentar sentar. A pessoa que ficar em pé é desclassificada e
uma cadeira é retirada antes da próxima rodada.
Objetivos: potenciar a concentração, a rapidez e exercitar o equilíbrio.
Recursos Humanos: participantes e orientadoras
Recursos Materiais: cadeiras e telemóvel com música
Duração: 10 min

Atividade 3: Boccia
Descrição: O Boccia é um desporto misto é jogado principalmente por deficientes ou pessoas
com grandes limitações. o jogador, par ou equipa coloque o maior número possível de bolas da
sua cor o mais próximo da bola alvo. As bolas podem ser arremessadas com mão, o pé, ou uma
calha ou ponteiros (para os atletas com maiores dificuldades em lançar a bola).
Objetivos: potenciar a concentração, a coordenação, a precisão e estimular o trabalho de equipa
e a estratégia.
Recursos Humanos: participantes e orientadoras
Recursos Materiais: dois conjuntos de 6 bolas cada, 1 conjunto vermelho e outro de cor azul
e 1 bola branca (bola alvo).
Duração: 10 a 15 min
Participantes
1. Idosos (Centro Paroquial e Social de Lavradas)

Nomes Idade Dependência Residência Institucionalizado

José Pereira 66 Autónomo Oleiros (PTB) Sim

Lourdes Pereira 73 Autónoma Bravães (PTB) Sim

António Barbosa 65 Autónomo Ponte da Barca Sim


Fátima Leitão 66 Autónoma Paço Vedro de Magalhães (PTB) Sim

Augusto Coelho 71 Autónomo Távora – St. Maria (AVV) Sim

Albino Pereira 65 Autónomo Nogueira (PTB) Sim

Tabela 1: Participantes idosos


2. Jovens (Escola Básica e Secundária de Diogo Bernardes)

Nomes Idade Residência Ano Escolar


Luana Silva 15 Ponte da Barca 10º
Bruno Pereira 10 Oleiros (PTB) 4º
Ana Sousa 15 Ponte da Barca 10º
Beatriz Fernandes 13 Paço Vedro de Magalhães (PTB) 7º
Nuno Galha 15 Paço Vedro de Magalhães (PTB) 10º
Joana Costa 10 Touvedo S. Salvador (PTB) 4º

Tabela 2: Participantes Jovens


3. Equipas
Equipas Nomes
1 José Pereira (I) + Ana Sousa (J)
2 Albino Pereira (I) + Joana Costa (J)
3 Lourdes Pereira (I) + Beatriz Fernandes (J)
4 Augusto Coelho (I) + Bruno Pereira (J)
5 Fátima Leitão (I) + Nuno Galha (J)
6 António Barbosa (I) + Luana Silva (J)
Tabela 3: Equipas do Projeto de Intervenção
4. Ordem do Percurso:

Fase 1: Jogos 1 vs 1
Jogos
1 2 3 4 5 6

A 1 2 3 4 5 6

B 6 1 2 3 4 5
Etapas

C 5 6 1 2 3 4

D 2 5 4 6 1 3

E 3 4 5 1 6 2

F 4 3 6 5 2 1
Tabela 4: 1º Fase de Jogos (1vs1)

Fase 2: Jogos em Grupo


Jogos
1 2 3

A Equipa 1 x Equipa 2 Equipa 3 x Equipa 6 Equipa 4 x Equipa 5


Etapas

B Equipa 3 x Equipa 4 Equipa 5 x Equipa 1 Equipa 2 x Equipa 6


C Equipa 5 x Equipa 6 Equipa 4 x Equipa 2 Equipa 1 x Equipa 3

Tabela 5: 2º Fase (Jogos em Grupo)

A
F B

E C
D Figura 1: Formato do Percurso de Atividades
5. Reflexão (pontos fortes e positivos)
Tendo em conta a relevância do projeto, Memórias do Passado, e tendo em conta a sua
intervenção, pudemos ver que os seus pontos fortes estão relacionados com a relação
intergeracional do público participante assim como a recordação de memórias da infância de
cada um dos participantes idosos e a promoção da atividade física, de forma a permitir também
a promoção de um envelhecimento ativo. Outro ponto forte deste projeto de intervenção é a
possibilidade de ser realizada futuramente por outros profissionais e outras entidades seja em
Centros de Dia, Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, Câmaras Municipais e Juntas de
Freguesia, Escolas, entre outras. Os pontos a melhorar são uma organização melhorada e
estruturada do projeto de intervenção, uma análise da realidade/análise SWOT mais ampla e
no que toca à análise do público-alvo, às necessidades e aos gostos de cada participante e
finalmente este projeto de intervenção ser aplicado de forma contínua e não apenas uma única
vez.

Para finalizar, os pontos negativos centram no facto de este projeto ter uma grande variedade
de atividades o que oferece aos participantes uma opção de escolha, isto é, estes podem não
gostar de alguma atividade, de achar que não são capazes de realizar determinada atividade ou
até de não se sentirem confortáveis com outros participantes. Todas as atividades serão
adaptadas para todo o tipo de participantes para que todos possam participar em todas as
atividades mesmo que tenham défices tanto físicos como cognitivos.

6. Conclusão;
Ao longo deste projeto de intervenção que visaria integrar crianças e idosos por meio de jogos
tradicionais, poderíamos observar uma série de benefícios tangíveis e intangíveis para ambas
as faixas etárias. A abordagem lúdica e inclusiva dos jogos tradicionais não apenas estimulou a
atividade física, mas também promoveu a socialização e o compartilhamento de experiências
entre as gerações.
Os resultados obtidos indicam melhorias significativas na saúde física e mental dos
participantes. Crianças e idosos que participaram neste projeto experimentaram um aumento na
coordenação motora, equilíbrio e resistência física. Além disso, os benefícios psicossociais
incluíram uma melhoria na autoestima, redução do isolamento social e promoção de um
ambiente mais inclusivo.
No entanto, não podemos ignorar os desafios enfrentados durante a realização do projeto.
Algumas barreiras, como diferenças de habilidade e limitações físicas, exigiram adaptações nos
jogos e uma abordagem personalizada para garantir que todos os participantes pudessem
desfrutar plenamente da experiência. Além disso, a logística da organização das atividades e a
necessidade de garantir a participação constante demandaram um planejamento cuidadoso e
contínuo.
Ao longo do projeto percebemos que as lições aprendidas são valiosas para futuras iniciativas
semelhantes. A importância de uma abordagem flexível e adaptativa, a promoção de uma
comunicação aberta e a valorização das contribuições de cada geração são aspetos fundamentais
para o sucesso de intervenções intergeracionais.
Este projeto não apenas promoveria a saúde física, mas também construiria pontes entre
diferentes grupos etários, criando uma comunidade mais coesa e integrada.
Concluindo, o poder transformador dos jogos tradicionais como instrumento de integração
intergeracional é evidente, indicando a importância de continuar explorando abordagens
inovadoras para promover o bem-estar e a harmonia na nossa sociedade.
7. Bibliografia

Antunes, F (2016). Atividade Física no Idoso, revisão bibliográfica. [Trabalho final do


Mestrado Integrado em Medicina] Faculdade de Medicina Lisboa

Bales et al (2000) Children´s perceptions of elders before and after a school-based


intergenerational program. Educational Gerontology, nº26

Instituto Nacional de Estatística (2012). Censos 2011- Resultados Definitivos. Instituto


Nacional de Estatística, Lisboa. [documento eletrónico] retirado de:
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_base_dados&contexto=bd&selTab=t
ab.

Jacob, L (2007). Animação em Idosos: Atividades. Porto Ambar

Lima, R et al (2007). Programas Intergeracionais: um estudo sobre as atividades que


aproximam as gerações. Revista de Ciências da Educação – Unisal – Americana/Sp, ano IX, nº
17 (2º semestre)

OMS (2023). Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável


Pestana, H (2013). Relatório de Estágio de Atividade Física e Desporto realizado no Atalaia
Living Center e no Centro Cultural e Desportivo de São José. [Relatório de estágio do Mestrado
em Atividade Física e Desporto] Universidade da Madeira

Rosa, M. J. V. (2012). O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa. Lisboa: Fundação


Francisco Manuel dos Santos.

Sommerhalder, C et al (2000). As relações entre gerações. E por falar em boa velhice.


Campinas: São Paulo
8. Anexos

Anexo 1: Local da Intervenção (Polidesportivo de Lavradas)

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