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Márcio Duarte Saldanha

ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA

CANOAS
2022
Márcio Duarte Saldanha

ESTÁGIO EM EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA

Trabalho apresentado como requisito na


disciplina Estágio Supervisionado em
Educação Física Inclusiva para fins de
obtenção de nota, do curso de
Educação Física Bacharelado da
Universidade Luterana do Brasil –
ULBRA.

Orientadora: Profª Bianca Rocha Gutterres

CANOAS
2022
Resumo
RESUMO
O estágio de Educação Física na área da Inclusão foi realizado no Centro de
Capacitação, Educação Inclusiva e Acessibilidade-CEIA na cidade de Canoas- RS
com alunos de 3 a 9 anos que tinham necessidades especiais principalmente
Autismo e Síndrome de Down. O estagio foi realizado de forma presencial tendo
horas de observação, coatuação e atuação totalizando 80 horas de pratica. O
objetivo deste estágio foi auxiliar no desenvolvimento da criança e do adolescente
em suas dificuldades e ainda ampliar suas potencialidades individuais por meio da
Psicomotricidade e da Ludicidade
Palavras Chaves: Educação Física, Inclusão, Psicomotricidade e Luducidade.

SUMÁRIO
Sumário
RESUMO.............................................................................................................................
.....................3
SUMÁRIO...........................................................................................................................
......................4
INTRODUÇÃO
.........................................................................................................................................5
1.1-DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
.......................................................................................................5
1.2 OBJETIVO
GERAL:........................................................................................................................6
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
.........................................................................................................6
1.4 ASPECTOS OBSERVADOS PARA CONTEXTUALIZAÇÃO E
CARACTERIZAÇÃO DA
INSTITUIÇÃO:
......................................................................................................................................6
1.5 CONTEXTO DA
INSTITUTIÇÃO:...................................................................................................7
1.6 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA
..................................................................................7
1.7 ESTRUTURA FÍSICA E
MATERIAL...............................................................................................8
1.8 RECURSOS
FINANCEIROS..........................................................................................................8
1.9 ESTRUTURA: ORGANIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO.................................................................8
1.10 ASPECTO DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-
PEDAGÓGICA.......................................................9
1.11 OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO
FÍSICA:...........................................................................9
REFERENCIAL
TEÓRICO.....................................................................................................................10
2.1 Escola Inclusiva e o papel da Educação Física
...........................................................................10
2.2 A importância das brincadeiras e jogos na área da aprendizagem
.............................................11
2.3 A psicomotricidade como ferramenta de
trabalho........................................................................11
PLANEJAMENTO..............................................................................................................
.....................13
3.1 PLANO DE TRABALHO
...............................................................................................................13
3.2 PLANOS DE AULAS:
...................................................................................................................15
ANÁLISE DESCRITIVA DO ESTÁGIO
..................................................................................................25
CONCLUSÃO.....................................................................................................................
....................26
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS DE APOIO
...................................................................................27
ANEXOS:............................................................................................................................
......
INTRODUÇÃO
Este documento é o relato da minha atuação acadêmica durante o estágio
curricular em Inclusão no Curso de Educação Física Bacharelado da Universidade
Luterana do Brasil – Ulbra Canoas.
O estágio em Inclusão se dirige a Educação Física atuando no campo da
pessoa com deficiência ou ainda de necessidades especiais e ele foi realizado no
Centro de Capacitação, Educação Inclusiva e Acessibilidade- CEIA, na cidade de
Canoas-RS no segundo semestre do ano de 2021.
A vivência foi realizada com alunos devidamente matriculados no ensino
regular do Ensino Fundamental ou ainda da Educação Infantil, onde os alunos
tinham sua faixa etária entre 3 à 09 anos e eram de sua maioria de classe média
baixa.
As atividades tiveram seu inicio no dia 26/062022com as observações e teve
seu termino no dia 12/07/2022
As aulas tinham como objetivo auxiliar no desenvolvimento da criança e do
adolescente em suas dificuldades e ainda ampliar suas potencialidades individuais
por meio da Psicomotricidade e da Luducidade. Foram realizadas brincadeiras
lúdicas, prazerosas e de maior acessibilidade e simplicidade com materiais dispostos
pelo CEIA.
1.1-DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Dados do estagiário
Estagiário: Márcio Duarte Saldanha
Endereço: Rua Raul pilla , 49
Cidade: canoas, RS
Telefone: 51 999963381
E-mail: duartesmarcio@yahoo.com

Dados da unidade concedente do estágio:


Local: Centro de Capacitação, Educação
Inclusiva e Acessibilidade-CEIA
Endereço: R. Rio de Janeiro, 393
Cidade: Canoas, RS
Telefone: (51) 34633401
E-mail:ceiaemfoco@gmai.com
Professor orientador do estágio Bianca Rocha
Professor supervisor local: Bianca Rocha Gutterres
1.2 OBJETIVO GERAL:
Auxiliar no desenvolvimento da criança e do adolescente em suas dificuldades,
ampliando suas potencialidades individuais por meio da Psicomotricidade e da
Luducidade nos alunos do Centro de Capacitação, Educação Inclusiva e
Acessibilidade-CEIA.
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Estimular o desenvolvimento de coordenação motora global do aluno por
meio de atividades psicomotoras;
• Praticar atividades de recorte, desenho e pintura exercitando a capacidade
de coordenação motora fina do aluno;
• Ampliar o conhecimento do esquema corporal através de brincadeiras e
jogos.
1.4 ASPECTOS OBSERVADOS PARA CONTEXTUALIZAÇÃO E
CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:
Apresento os aspectos e contextos da instituição onde estou realizando meu
estágio curricular que estão sendo imprescindível para o meu desenvolvimento
profissional.

1.5 CONTEXTO DA INSTITUTIÇÃO:


O Centro de Capacitação, Educação Inclusiva e Acessibilidade tem 18 anos de
atuação na população canoense começando por volta do ano de 2003 com a
iniciativa da Prefeitura de Canoas, tem como objetivo fornecer um serviço de apoio
pedagógico nas áreas de psicopedagogia, psicomotricidade, psicologia e
fonoaudiologia. Alem disso, o centro possui a missão de vislumbrar a inclusão dos
alunos de inclusão em diferentes espaços, buscando desenvolver e valorizar as
potencialidades dos mesmos deixando-os mais ativos e participativos no contexto
social. O ambiente para as práticas é bem amplo mas também sem muito investimento da
prefeitura. São atendidos em torno de 250 alunos porem agora com o fator da pandemia
acabou diminuindo o número de alunos.
1.6 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA
Em 2017, o centro passou por um processo de remodelação, promovido pela
equipe da Secretaria da Educação (SME). Foram realizadas formação de uma nova
equipe de trabalho, implantação de um novo sistema de acompanhamento para
viabilizar a reabilitação das crianças e jovens com deficiência, intensificação da
formação técnica de estagiários, professores, motoristas e demais agentes de apoio
relacionados com a inclusão.
Outro aspecto relevante é que o centro se localiza no bairro Mathias Velho no
município de Canoas, cidade que é a maior da Região Metropolitana de Porto
Alegre, portanto, o bairro se caracteriza como um lugar periférico, ou seja, de
vulnerabilidade social com pessoas de baixa escolaridade e também baixa renda,
entretanto um dos maiores bairros do município e com um grande poder de
ascensão.

1.7 ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL


O Centro conta com uma infraestrutura ampla com mais ou menos 8 salas de
atendimento, a secretaria, a cozinha, refeitório, auditório e uma área externa onde
tem uma goleira, uma cesta de basquete e também algumas arvores e bancos. Os
materiais utilizados nas praticas são normalmente doação dos professores ou da
comunidade e também alguns por repasse da Prefeitura quando é solicitado.
1.8 RECURSOS FINANCEIROS
Em relação aos recursos financeiros do Centro quando foi perguntado sobre os
mesmos disseram-me que é bem complicado, pois não há investimento da Prefeitura
e o dinheiro que é repassado para o Ceia ainda é pouco, mas sempre quando
precisam de algum material específico é solicitado mas muitas vezes demora ou
ainda não é finalizado. Portanto, os materiais e cuidados com sala normalmente são
doações dos próprios professores que já fizeram pinturas nas paredes, doaram
materiais para as práticas com os alunos, deixando o ambiente mais atrativo e
adequado para as crianças e jovens que vão ao Centro.
1.9 ESTRUTURA: ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
O projeto se estabeleceu por volta do ano de 2003 e aborda em torno de 250
alunos atualmente. O centro possui em torno de 16 professores, 1 cozinheira, 1
servente de limpeza e em torno de 3 estagiários sendo um na área da secretaria,
outro na área da psicologia e ainda uma na área da linguagem.
O centro se organiza em 7 áreas conhecidas como a pedagogia inicial que tem
como objetivo estimular o desenvolver atividades lúdicas que propiciem a
aprendizagem, a pedagogia do corpo a qual visa desenvolver de forma global o
aluno relacionado a dimensão corporal, a área da aprendizagem onde se tem
intervenções psicopedagógicas com o objetivo do conhecimento, a área da fala e
linguagem onde se desenvolvem aspectos da linguagem oral e escrita, a área de
linguagens e expressões que promove o conhecimento através das
experimentações artísticas, a área das relações e emoções onde se observa

questões psicológicas que interferem na aprendizagem do aluno ae por ultimo o


atendimento as famílias que é um espaço que permite a discussão, reflexão e
orientação do manejo com o alunos com deficiência.m seu condicionamento físico
mesmo em casa. Os horários de atendimento são de segunda a sexta no período de
manha e tarde, sendo que nas terças são realizadas triagens para o ingresso de
alunos. A distribuição de alunos por horário é em torno de 5 alunos com mais ou
menos a mesma faixa etária, sendo que se tiver um aluno com uma maior
necessidade se diminui o grupo de alunos por horário. Alem disso, o ingresso de
alunos no Centro só se concretiza se o mesmo estiver devidamente matriculado no
ensino regular atendendo desde a educação infantil até o 9° ano.
1.10 ASPECTO DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A Organização Didática pedagógica do Centro se estabelece entre a
coordenadora, o apoio pedagógico, os professores e os estagiários. A coordenadora
normalmente convoca uma reunião semanal realizada pelas sextas de manhã com o
objetivo de tratar assuntos administrativos, questões de seminários, falar alguns
avisos e ainda promover ou sugerir alguma formação para os professores.
1.11 OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
Os mediadores do Centro são todos formados em sua respectiva área de
atuação e possuem ainda especializações nas áreas de psicopedagogia,
psicomotricidade entre outros. A minha supervisora de estágio a professora Bianca
Guterres é formada pela Universidade Luterana do Brasil no ano de 1999, tem
também uma especialização em Educação Psicomotora na Universidade La Salle no
ano de 2001 e ainda possui o título de mestrado na área da educação, pela ULBRA
no ano de 2012

REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Escola Inclusiva e o papel da Educação Física
Observa-se que a partir de nossa Constituição Federal (1988) conjuntamente
com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) consta-se que é
direito de todos, possuírem atendimento educacional e especializado para os
portadores de deficiência ou alguma síndrome. Alem disso, segundo a Organização
Mundial de Saúde em torno de 10% da população brasileira é portador de algum tipo
de deficiência, ou seja, mais de 45 milhões de pessoas, por isso é imprescindível
que a educação seja inclusiva e não exclusiva, tendo a necessidade das escolas de
estarem preparadas para lidar com as diferenças e trabalhar com ela.
Quando falamos da Educação Física e sua proposta no meio da inclusão a
abordamos através dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
(1999), que nos fala que as atividades promovidas pelo professor devem atender a
todos sendo objetivando um maior conhecimento do aluno e respeitando as
diferenças, valorizando também a interação aluno-professor e professor-aluno dito
que estas situações principalmente em grupo fazem com que desenvolva o aluno no
aspecto social, pessoal, intelectual e ainda desenvolva considerações de respeito a
todos, sendo assim um exercício de cidadania e ética.
Alem disso, os Parâmetros Curriculares do Ensino Fundamental (1998) nos
apresenta a Educação Física sendo uma área de conhecimento que inclui os alunos
na cultura corporal dos movimentos, promovendo a expressão de emoções e sendo
uma ferramenta na manutenção e prevenção de saúde.
A Educação Física na inclusão, portanto, é uma ferramenta importantíssima
para o desenvolvimento da criança e o adolescente, por isso deve-se perceber que o
papel do professor neste contexto deve ser remodelado, pois é necessário que se

quebrem modelos tradicionais de ensino e contribuindo para a criação de autonomia,


de participação social por meio da cooperação e também de afirmação de valores,
possibilitando a todos a vivenciar de jogos, brincadeiras esportes, danças, lutas e
ginástica em benefício do exercício crítico da cidadania.
2.2 A importância das brincadeiras e jogos na área da aprendizagem
As brincadeiras são de suma importância, pois alem do brincar ser um
divertimento ele traz ensinamentos e aprendizagens, Jussara Holffmann (2003)
nos trás que o ambiente escolar deve ser constituído por brincadeiras que seja
alegre e desafiador para favorecer ricas oportunidades de aprendizagem.
Alem disso Murcia (2005), aborda que o jogo faz a criança conhecer e
compreender o mundo que a cerca, pois jogando, a criança constrói valores e
princípios que nortearão sua formação como indivíduo explorando possibilidades
corporais, interagindo com outros sujeitos e ainda trazendo benefícios para seu
desenvolvimento cognitivo e motor favorecendo a criatividade e a espontaneidade,
desenvolvendo o hábito da pesquisa, da exploração, da comunicação, da
imaginação e da criação.
Freire (2002) aborda que as brincadeiras e jogos desenvolvem aspectos
físicos, emocionais, sociais e intelectuais. Entretanto, Kishmoto (1994) nos alerta que
quando a brincadeira é imposta perdemos o sentido e o valor do brincar, portanto,
não se deve impor a brincadeira porque alem disso, estaremos ferindo a liberdade
do aluno.
2.3 A psicomotricidade como ferramenta de trabalho
A Associação Brasileira de Psicomotricidade conceitua o termo
psicomotricidade como uma concepção de movimento organizado e integrado que é
dependente das vivencias do individuo, entretanto, as ações dos indivíduos são
dependentes da individualidade, da linguagem e da socialização da pessoa,
podemos acrescentar ainda de forma mais simplória que o termo se constata em
uma ciência que estuda a pessoa por meio de seu corpo em movimento.
Fonseca (2008) nos fala que a capacidade psicomotora da criança e a
dificuldade de aprendizagem estão muito relacionadas, pois é uma ferramenta
fundamental para melhorar fatores de percepção, socialização, pensamento e ainda
beneficia o processo de aprendizagem escolar por meio das atividades
psicomotoras.
O trabalho da psicomotricidade sendo ela global fina ou ainda trabalhando seu
esquema corporal como proposta deste estágio, portanto, auxiliam todos inclusive as
crianças e adolescentes com dificuldades ou atrasos no seu desenvolvimento global,
pessoas com deficiências ou ainda deficiências sensoriais, motoras, intelectuais e
psíquicas, por isso a importância da psicomotricidade como forma de
desenvolvimento da aprendizagem.
PLANEJAMENTO
3.1 PLANO DE TRABALHO
CURSO: Educação Física Bacharelado
ANO / SEMESTRE: 2021/2
C / H TOTAL:114 h
DISCIPLINA: ESTÁGIO E PESQUISA – EDUCAÇÃO FÍSICAESPORTE
ALUNO: Thalía Matos Montenegro
LOCAL: Centro de Capacitação, Educação Inclusiva e Acessibilidade
END.: R. Rio de Janeiro, 393- Canoas, RS
PLANO DE ENSINO
OBJETIVO GERAL
Auxiliar no desenvolvimento da criança e do adolescente em suas dificuldades,
ampliando suas potencialidades individuais por meio da Psicomotricidade e da
Ludicidade nos alunos do Centro de Capacitação, Educação Inclusiva e
Acessibilidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estimular o desenvolvimento de coordenação motora global do aluno por
meio de atividades psicomotoras;
• Praticar atividades de recorte, desenho e pintura exercitando a capacidade
de coordenação motora fina do aluno;
• Ampliar o conhecimento do esquema corporal através de brincadeiras e
jogos.
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:
- Vivencia em brincadeiras e jogos coletivos
- Pratica em atividades psicomotoras de coordenação motora grossa e fina
-Atividades de esquema corporal

CRONOGRAMA
DATA AULA: CONTEUDO / ATIVIDADES
12/07 Entrega de documentos e apresentação
16/05Observação e sondagem do local de e Observação e sondagem do local de ensino
20/06Coatuação e apresentação aos alunos
23/06 Coatuação e apresentação aos alunos
24/06 Coatuação e apresentação aos alunos
25/06 Psicomotricidade: Coordenação Motora Fina
30/06 Psicomotricidade: Coordenação Motora Fina
31/06Triagem de alunos novos
01/07Psicomotricidade: Coordenação Motora Fina
06/07Psicomotricidade: Coordenação Motora Ampla, jogos e brincadeiras
08/07Triagem de alunos novos
13/07 Psicomotricidade: Coordenação Motora Ampla, jogos e brincadeiras
14/07Triagem de alunos novos
15/07Psicomotricidade: Coordenação Motora Ampla, jogos e brincadeiras
21/06Triagem de alunos novos
22/06Praticas de esquema corporal, jogos e brincadeiras
27/06 Triagem de alunos novos
21/06Praticas de esquema corporal, jogos e brincadeiras
22/070Praticas de esquema corporal, jogos e brincadeiras

3.2 PLANOS DE AULAS:


Plano de aula 1
Professor/estagiário Márcio Duarte Saldanha Data: 25/06/22
Duração da sessão: 50 min
Local da aula: Sala da Pedagogia do corpo no Ceia
Recursos: Folha A3 e tinta tempera
Objetivo da Aula: Desenvolver a capacidade de coordenação motora fina
Parte inicial: Combinações das atividades propostas e horários com os alunos
Parte principal:
-Desenhar a borboleta do Ceia através do pontilhada, pintar com tinta tempera
e assinar seu nome;
-Tirar um foto com o desenho e colocar na exposição de trabalhos do CEIA.
Parte final: Massagem com Bola Suiça
OBSERVAÇÕES:
1° Período: O plano de aula foi utilizado com um aluno que possui autismo o
mesmo desempenhou as atividades propostas muito bem e foi participativo.
2° Período: Em outro período realizou-se a atividade com o aluno que tem
Sindrome de Down onde foi um pouco mais difícil atrair a atenção dele, pois
pouco falava conosco, mas também fez as atividades propostas no tempo dele.
3°Período- Realizou-se a atividade com uma dupla um tem autismo e a
aluna ainda não foi constatado o que ela possui mas desconfia-se que a aluna é
surda. Os alunos eram bem agitados fizeram as atividades com bastante

dificuldade de concentração, porem realizaram e logo já foram brincar com


carrinhos e brinquedos disponíveis na sala.
4°Período- Não teve atendimento, mas completamos a ficha de cada um
dos alunos atendidos com as atividades propostas e como o aluno se sentiu
quais foram as dificuldades e propostas para próxima aula.
Plano de aula 2
Professor/estagiário: Marcio Duarte Saldanha Data: 26/06/2022
Duração da sessão: 50 min
Local da aula: Sala da Pedagogia do corpo no Ceia
Recursos: Folha A3, giz de cera, lantejoulas e cola
Objetivo da Aula: Desenvolver a capacidade de coordenação motora fina
Parte inicial: Combinações das atividades propostas e horários com os alunos
Parte principal:
-Escolher um tipo de borboleta, pintar com giz de cera, colocar lantejoulas e
assinar seu nome;
-Tirar um foto com o desenho e colocar na exposição de trabalhos do CEIA.
Parte final: Massagem com Bola Suiça
OBSERVAÇÕES:
1° Período: O plano de aula foi utilizado com um aluno que possui autismo o
mesmo não conseguiu pintar, pois ainda é muito pequeno tem três anos e
realizou somente o carimbo com a mão a base de tinta tempera.
2° Período: Em outro período realizou-se a atividade com a aluna que tem
Autismo a aluna por ser mais velha (09 anos) conseguiu pintar a borboleta e
colocar as lantejoula. A aluna gostou e se divertiu realizando a atividade

3°Período- Realizou-se a atividade com um aluno com Sindrome de Down


mais velho (15 anos), o mesmo realizou as atividades propostas e tirou foto com
a mãe e seu desenho da borboleta.
4°Período- Não teve atendimento, mas completamos a ficha de cada um
dos alunos atendidos com as atividades propostas e como o aluno se sentiu
quais foram as dificuldades e propostas para próxima aula.
Plano de aula 3
Professor/estagiário: Márcio Duarte Saldanha Data: 01/07/2022
Duração da sessão: 50 min
Local da aula: Sala da Pedagogia do corpo no Ceia
Recursos: Folha A3 e tinta tempera
Objetivo da Aula: Desenvolver a capacidade de coordenação motora fina
Parte inicial: Combinações das atividades propostas e horários com os alunos
Parte principal:
-Foi proposta a atividade desenhar a borboleta através dos pontilhados do
desenho e depois pintar com giz de cera
-Tirar um foto com o desenho e colocar na exposição de trabalhos do CEIA.
Parte final: Massagem com Bola Suiça
Observação:
1° Período: Foi-se realizado o planejamento com um aluno que ainda não
tinha feito sua borboleta para colocar na exposição do Ceia, ele fez com algumas
dificuldades referente a segurar o giz porem realizou.
2° Período: Realizou-se a atividade com a aluna que tem Autismo a aluna
conseguiu pintar a borboleta e fazer a atividade tranquilamente.

3°Período- Foi realizado a atividade com dois alunos que possuem autismo
os mesmos realizaram suas atividades com muita alegria gostaram de desenhar
e pintar. Um conseguiu pintar toda já o outro teve um pouco mais de dificuldade
pintando somente algumas partes.
4°Período- Não teve atendimento, mas produzi um vídeo de apresentação
do Ceia para ser postado na pagina do facebook do centro.
Plano de aula 4
Professor/estagiário:Márcio Duarte Saldanha Data: 06/07/2022
Duração da sessão: 50 min
Local da aula: Sala da Pedagogia do corpo no Ceia
Recursos: Bolas, bambolês e corda
Objetivo da Aula: Desenvolver a capacidade de coordenação motora ampla e
praticar jogos e brincadeiras
Parte inicial: Combinações das atividades propostas e horários com os alunos
Parte principal:
-Foi proposta uma atividade com bola com o objetivo de arremessar em um
cesto aumentando a dificuldade trocando os tipos de bolas e aumentando a distancia
do cesto
-Realizou-se também uma brincadeira de pular por cima da corda (a cobra)
aumentando a dificuldade com a altura da corda
-Por fim teve uma atividade com bambolês fizemos um caminho a ser seguido
Parte final: Massagem com Bola Suiça
Observação:
1° Período: O plano de aula foi utilizado com um aluno que possui autismo o
mesmo desempenhou as atividades propostas muito bem e foi participativo.

2° Período: Em outro período realizou-se a atividade com o aluno que tem


Sindrome de Down ele gostou de atirar a bolinha no cesto e fazia isso com uma
certa facilidade
3°Período- Realizou-se a atividade com uma dupla onde realizaram
algumas atividades mas estavam com vontade de terminar o que tinha proposto
para ter o tempo de brincar especialmente com os carrinhos de brinquedo da sala
a qual gostavam muito
4°Período- Não teve atendimento, mas completamos a ficha de cada um
dos alunos atendidos com as atividades propostas e como o aluno se sentiu
quais foram as dificuldades e propostas para próxima aula.
Plano de aula 5
Professor/estagiário:Márcio Duarte Saldanha Data: 13/07/2022
Duração da sessão: 50 min
Local da aula: Sala da Pedagogia do corpo no Ceia
Recursos: Bola e bambole
Objetivo da Aula: Desenvolver a capacidade de coordenação motora ampla e
praticar jogos e brincadeiras
Parte inicial: Combinações das atividades propostas e horários com os alunos
Parte principal:
-Foi proposta uma atividade com bola com o objetivo de arremessar entre os
aluno sou ainda comigo quando não havia dupla
-Realizou-se também uma brincadeira mais conhecida como bobinho com bola
-Por fim teve uma atividade com bambolê onde tivemos que passar por dentro
do bambolê
Parte final: Massagem com Bola Suiça
Observação:
1° Período: O planejamento deste primeiro aluno como ele é bem pequeno
foi realizado somente mostrando os objetos utilizados na aula tentando mostrar a
bola, o bambolê e caminhando dentre eles e pela sala pois aluno tinha dificuldade
de mobilidade.
2° Período: Realizou-se a atividade com a aluna que tem Autismo a aluna
fazer as atividades com alegria e ao final quis muito dançar a musica da anitta a
qual ela gosta bastante
3° Período- Foi realizada a atividade com dois alunos que possuem autismo
os mesmos realizaram as atividades propostas com menos dispersão que na
outra semana.
4°Período- Foi realizada uma reunião dentre os colegas do Ceia para definir
alguns planejamentos em frente ao aniversário do Centro.
Plano de aula 6
Professor/estagiário Márcio Duarte Saldanha Data: 15/06/2022
Duração da sessão: 50 min
Local da aula: Sala da Pedagogia do corpo no Ceia
Recursos: Bolas e bamboles
Objetivo da Aula: Desenvolver a capacidade de coordenação motora ampla e
praticar jogos e brincadeiras
Parte inicial: Combinações das atividades propostas e horários com os alunos
Parte principal:
-Foi proposta uma atividade com bola com o objetivo de arremessar entre os
alunos ou ainda comigo quando não havia dupla
-Realizou-se também uma brincadeira mais conhecida como bobinho com bola
-Por fim teve uma atividade com bamboê onde tivemos que passar por dentro
do bambolê

Parte final: Massagem com Bola Suiça


Observação:
1° Período: Foi-se realizado o planejamento com um aluno com autismo ele
realizou as atividades com facilidade, mas tinha que se concentrar para não
perder o foco.
2° Período: Realizou-se a atividade com um aluno do Ceia que estava bem
agitado o aluno primeiro ao entrar na sala quis saltar em nosso colchão da sala
foi auxiliado e depois de repetir algumas vezes foi conduzida algumas atividades
em circuito como a atividade da bola e do bobinho
3°Período- Foi-se realizado o planejamento com um aluno com autismo ele
era bem agitado pulava bastante quase ao todo tempo, mas conseguimos
realizar a atividade de arremesso de bola e dos bambolês
4°Período- Não teve atendimento, mas completamos a ficha de cada um
dos alunos atendidos com as atividades propostas e como o aluno se sentiu
quais foram as dificuldades e propostas para próxima aula.
Plano de aula 7
Professor/estagiário: Marcio Duarte Saldanha Data: 16/06/2022
Duração da sessão: 50 min
Local da aula: Sala da Pedagogia do corpo no Ceia
Recursos: Bola, Chinezinhos e Bambolê
Objetivo da Aula: Vivenciar práticas de esquema corporal e realizar jogos e
brincadeiras
Parte inicial: Combinações das atividades propostas e horários com os alunos
Parte principal:

-Foi proposta uma atividade com chinezinhos com cor onde falava a parte do
corpo e logo a cor desejada para irem ate o objeto e tocarem na parte do corpo dita
-Realizou-se também uma brincadeira de pega pega
-Por fim teve uma atividade de um jogo de domino com figuras onde destacava
a parte corporal
Parte final: Massagem com Bola Suiça
Observação:
1° Período: O plano de aula foi utilizado com um aluno que possui autismo
ele gostou bastante das atividades e se divertiu bastante
2° Período: Em outro período realizou-se a atividade com o aluno que tem
Sindrome de Down ele não estava com vontade de fazer as atividades pois
estava cansado tentei leva-lo para a rua para tentar realizar as atividades mas
também não teve muita vontade ai retornamos para a sala e ele demonstro
interesse pela bola ai foram feitas algumas atividades com bola novamente.
3°Período- Realizou-se as atividades em dupla conseguiram realizar o pega
pega porem não tiveram paciência e nem foco para a atividade dos chinezinhos
ai foi realizado o dominó com as peçinhas que conseguiram realizar a atividade.
4°Período- Não teve atendimento, mas completamos a ficha de cada um
dos alunos atendidos com as atividades propostas e como o aluno se sentiu
quais foram as dificuldades e propostas para próxima aula.
Plano de aula 8
Professor/estagiário:Thalía Matos Montenegro
Data: 17/06/2022
Duração da sessão: 50 min
Local da aula: Sala da Pedagogia do corpo no Ceia
Recursos: Bola, Chinezinhos e Bambolê

Objetivo da Aula: Vivenciar práticas de esquema corporal e realizar jogos e


brincadeiras
Parte principal:
--Foi proposta uma atividade em dupla sentado de ação e reação onde eram
ditas as coordenadas corporais e quando se falava a palavra bola o aluno(a) tinha
que pegar a bola que ficava no meio da dupla
-Realizou-se também uma brincadeira de pega pega paraltico
-Por fim teve uma atividade da dança da cadeira, mas eram utilizados
bambolês
Parte final: Massagem com Bola Suiça
Observação:
1° Período: Foi-se realizado o planejamento com um aluno que possui
autismo e ele realizou as atividades tranquilamente porem sempre precisava se
concentrar para realizar as atividades
2° Período: Realizou-se a atividade com a aluna que tem Autismo e a aluna
ficou bem contente à conseguir fazer as propostas
3°Período- Foi realizadas as atividades com dois alunos que
desempenharam o plano muito bem fomos para o pátio realizar as atividades e
ficaram bem contentes porem um tinha medo de borboleta e quando uma pousou
perto se assustou mas logo após continuou as propostas.
4°Período- Foi elaborado um Power point para apresentação no centro para
dizer a importância do brincar para os pais dos alunos e demais colaboradores
Plano de aula 9
Professor/estagiário: Marcio Duarte Saldanha Data: 19/06/2022
Duração da sessão: 50 min
Local da aula: Sala da Pedagogia do corpo no Ceia

Recursos: A4 e giz de cera


Objetivo da Aula: Vivenciar práticas de esquema corporal e realizar jogos e
brincadeiras
Parte inicial: Combinações das atividades propostas e horários com os alunos
Parte principal:
-Foi proposta uma atividade de desenho corporal de personagens que mais
gostavam onde os alunos deveriam desenhar e tambem pintar o desenho.
- Ao final tiraram fotos com seu desenho e comigo para a despedida do estágio.
Parte final: Massagem com Bola Suiça
Observação:
1° Período: O planejamento como o menino era bem pequeno foi
modificado realizando a demonstração dos objetos da aula e realizando um
trabalho para melhorar a caminhada dele pois não consegue ter fimeza nas
pernas para caminhar e também não conseguia falar pois só tem três anos mas
entendia o que falávamos muitas vezes.
2° Período: Realizou-se a atividade com um aluno do Ceia que estava bem
agitado mas quando pedimos sua atenção ele se concentrou e realizou o
desenho.
3°Período- Foi-se realizado o planejamento com um aluno com autismo ele
era bem agitado não teve muita concentração para desenhar mas foi feito um
carimbo com a mão no desenho de um personagem que ele gostava.
4°Período- Não teve atendimento, mas completamos a ficha de cada um
dos alunos atendidos com as atividades propostas e como o aluno se sentiu
quais foram as dificuldades e propostas para próxima aula.
ANÁLISE DESCRITIVA DO ESTÁGIO
O desenvolvimento do estágio ocorreu de maneira enriquecedora,
possibilitando aprender muito através das relações tanto com os alunos, mas
também com os profissionais que estavam dia a dia comigo que me davam o auxilio
para aproveitar da maneira mais adequada os momentos com os alunos e
principalmente serviu como reflexão critica para a formação de identidade docente.
Alem disso, destaco que o estágio é um momento imprescindível na vida acadêmica,
pois traz a tona as necessidades, os anseios e as dificuldades que vamos encontrar
na vida profissional, observando que nem sempre vamos ter os melhores materiais,
o melhor ambiente para desempenhar as nossas propostas e ainda, o melhor
investimento de nossas políticas publicas em projetos que realmente importam para
o desenvolvimento da sociedade, mas sempre temos que saber lidar com isso,
fazendo o nosso melhor e tirando do pouco o muito com o objetivo de fazer a
diferença na vida dos alunos e deixa-los cada vez mais inseridos na comunidade e
essencialmente poder exercer seus diretos como cidadão com liberdade e
acessibilidade.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o estágio em inclusão foi de grande importância acadêmica,
pois foi um momento de aprender, colocar em prática tudo que já havia aprendido na
minha formação acadêmica e principalmente de me reinventar porque nunca havia
tido a oportunidade de trabalhar com este público, o qual pude aprender e interagir
com os alunos não só por palavras mas por cada sorriso, gesto ou ainda falas que
realmente puderam colaborar no meu crescimento tanto profissional como pessoal.
Fico feliz em ter colaborado também na formação de cada aluno ajudando a eles a
serem mais independentes visando a inclusão dos demais na sociedade. Com muita
certeza não só eu, mas eles conseguiram contribuir em deixar minhas manhãs de
segundas,terças e quartas e quintas muitos alegres
REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIAS DE APOIO
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n. 9394, de 20 de dezembro de
1996). Diário Oficial da União, 23 de dezembro, 1996.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino
Fundamental - (Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais). Brasília:
Secretaria de Educação Fundamental, 1998.
BRASIL.. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio - Educação Física.
Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia, saberes necessários à prática educativa.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista.
2003.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. Perspectiva, v. 12, n.
22, p. 105-128, 1994.
MURCIA, Juan Antonio M. Aprendizagem através do jogo. Artmed Editora, 2005.

ANEXOS:
1- IMAGENS DAS PRÁTICAS

2- DOCUMENTOS INICIAIS

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