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I. INTRODUÇÃO...................................................................................................................3
1.1. Objectivos........................................................................................................................3
1.2. Metodologia.....................................................................................................................3
2.1. Definição..........................................................................................................................4
3.1. Contextualização..............................................................................................................8
V. CONCLUSÃO...................................................................................................................19
I. INTRODUÇÃO
Sempre que se inicia um empreendimento mais ou menos complexo, tendo em vista
alcançar determinadas metas, torna-se importante fazer uma previsão da acção a realizar. No
que se refere ao domínio de educação, esta necessidade torna-se cada vez mas importante
porque planifica-se os conteúdos a leccionar ao longo do ano lectivo, planificam-se as
unidades temáticas, as aulas, visitas de estudo e actividades de área escolar.
Os autores que debruçam sobre a matéria em estudo são vários o que possibilitou a
concretização dos objectivos definidos no trabalho, os autores consultados estão devidamente
citados dentro do trabalho e nas referências bibliográficas o último capitulo deste trabalho. De
salientar que para melhor percepção do trabalho abriu-se um sub item onde encontram-se
definições de alguns conceitos gerais a volta do tema exposto.
I.1. Objectivos
I.1.1. Objectivo geral
I.2. Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que
possuímos, baseamo-nos na pesquisa bibliográfica, onde trouxemos interpretações sólidas e
fundamentadas por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão e
também recorremos a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios,
monografias e teses de doutoramento.
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II.1. Definição
Quanto ao conceito de métodos de ensino, existem distintas definições sobre ele.
Alguns autores partem essencialmente da actividade do professor, outros integram a
actividade do professor e dos alunos; alguns o definem como uma via para alcançar os
objectivos de ensino, outros como um conjunto de procedimentos metodológicos. Vejamos os
exemplos seguintes: Os métodos de ensino devem definir-se como as formas de organizar a
actividade cognitiva dos alunos, que assegura o domínio dos conhecimentos, dos métodos do
conhecimento e da actividade prática, assim como a educação do aluno no processo docente.
Na óptica de Lakatos (2005, pág.134) “Método é um meio usado para alcançar certos
objectivos. Assim podemos falar de método de ensino aprendizagem como meio de levar o
aluno adquirir os conhecimentos, hábitos, habilidades”.
Com base nestes conceitos, métodos de ensino são acções do professor pelas quais se
organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos do trabalho docente
em relação a um conteúdo específico. Segundo Nivagara (sd: 153), técnica de ensino é o
conjunto de atitudes, procedimentos e actuações que o professor/formador adopta para utilizar
correctamente os diversos instrumentos de formação de que dispõe: a palavra, o gesto, a
imagem, o texto, o audiovisual, a informática.
E, nesse sentido, Risk, citado por Sant’anna e Manegolla, refere que os procedimentos
de ensino são conjuntos de actividades unificadas, relacionadas com os meios de ajuda para a
obtenção dos resultados pretendidos. Em realidade, representam modos de organizar as
experiências de aprendizagem durante os períodos de aula.
O Método indica aspectos gerais da acção não específica, e a técnica indica o modo de
agir, objectivamente, para se alcançar um objectivo. A técnica é mais restrita a forma de
apresentação imediata da forma. A técnica de ensino significa certos recursos a maneira de
utiliza-los a efectivação da aprendizagem do educando. No processo de ensino e
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aprendizagem deve agir com método se pretende atingir os objectivos de aprendizagem com
mínimo de esforço e máximo de rendimento. Todo método e técnica deve ter sequencia e ser
adaptado a estrutura mental, a maturidade e as experiencias anteriores dos alunos.
Não basta perfeccionar planos de estudo, programas, livros, textos ou outros matérias
docentes, também é importante a elevação da qualidade do trabalho do professor e para
isso ocupa um lugar de destaque o aperfeiçoamento dos métodos de ensino.
O método deve ter: Lógica para que seus passos tenham sequência e Estruturação
psicológica para que se adapte as formas da estrutura mental do educando, em função da
sua idade e maturidade, isto é, para melhor se adaptar às particularidades e as
possibilidades do aluno.
De facto, a par do conceito de método, na actividade docente tenta-se estabelecer uma
diferenciação entre o método e técnica de ensino. No entanto, não é fácil estabelecer
fronteiras bem definidas entre estas duas componentes essenciais da formação. Na literatura
sobre o assunto não encontramos unanimidade. Alguns autores consideram como método o
que outros reduzem à simples técnica, sendo o contrário igualmente verdadeiro. Assim, tendo
em conta o carácter necessariamente elástico e permeável da actividade pedagógica, talvez
não seja muito conveniente estabelecer fronteiras rígidas ; é necessário, todavia, definir
conceitos que consideramos essenciais e igualmente compreender a relação entre método e
técnica.
Nesta ordem de ideias, coloca-se como exigência crucial a busca de novos métodos
que conduzam a eliminação do tipo de ensino que promove a aprendizagem dogmática e
reprodutivo, o que impede, portanto, descobrir suas características essenciais, suas
regularidades, os nexos com outros momentos e temáticas (conteúdos de ensino: anteriores e
posteriores) e sua aplicação criadora em situações da vida real. O desafio é, pois, que na
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III.1. Contextualização
É difícil dizer com precisão os tipos de métodos de ensino-aprendizagem.
Provavelmente esta é a conclusão a que chegou. Isso é verdade na medida em que é
impossível de identificar uma classificação de métodos de ensino aceite por todos. Por isso é
importante estudar as distintas classificações com o objectivo de o professor/formador
aprofundar seus conhecimentos teóricos para, a partir deles, enriquecer a sua prática
pedagógica. Das classificações de métodos de que podemos fazer referência, temos o caso,
por exemplo, das 4 delas que a seguir se apresentam:
No que concerne a Conferência, importa referir que é constituída por duas fases: A
primeira fase é dividida em duas etapas tais como: Recolha de conteúdos que corresponde
com o tema e definição dos objectivos. Esta recolha pode ser feita através de selecção do
material bibliográfico e contacto com pessoas ligadas com o tema a ser apresentado. A
segunda etapa consiste na formulação dos conteúdos. Aqui efectua-se a redacção do texto
obedecendo as três partes fundamentais, que são: A introdução, desenvolvimento e a
respectiva conclusão. A segunda fase designada activa Consiste na apresentação dos
conteúdos, é considerada a mais difícil porque constitui a fase de grande responsabilidade,
pois realiza-se num período determinado com a participação de todos. Palestra, é a exposição
verbal, podendo-se utilizar meios auxiliares como retroprojectores (quadro preto entre outros,
mapas, gráficos). Ela é feita por uma pessoa convidada pelos organizadores do evento.
Questionários e respostas
Interrogatório e seminário.
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Permite visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em dia
lectivo;
Promove a eficiência do ensino;
Garante maior segurança na direcção do ensino. (Idem., p.219).
No entanto, Libâneo define a planificação tendo em conta os três níveis: Macro, Meso
e Micro planificação. Os dois autores estabelecem uma relação entre si na medida em que
Nivagara aglutina no nível central a planificação a longo e médio prazo, mantendo o nível do
professor a que Libâneo apelidou de planificação a curto prazo.
No que diz ao Nível Central: Neste nível faz-se a planificação curricular a nível da
nação que abrange a todos os níveis e graus de ensino-aprendizagem e, na base disso,
procede-se a definição do perfil de saída do nível, grau, curso, disciplina, ano, a partir do qual
se faz: A definição dos objectivos gerais, conteúdos e métodos; A distribuição destes pelos
anos, semestres ou trimestre e pelas unidades do PEA; Elaboração dos programas
detalhados por disciplina.
Com base nos programas detalhados elabora-se o livro dos alunos, o manual do
professor e outros meios de ensino-aprendizagem.
V. CONCLUSÃO
Chegados ao fim do trabalho com o tema “variantes metódicas no processo de ensino
e aprendizagem” o grupo concluiu que os métodos regulam as formas de interacção entre
ensino e aprendizagem entre o professor e alunos, cujo resultado é assimilação consciente dos
conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos.
Portanto os métodos de ensino são acções do professor pelas quais se organizam as
actividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos do trabalho docente em relação a
um conteúdo específico.