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Universidade Licungo
Beira
2024
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Testagem Psicológicas
Psicometria
Medição em Psicologia
Beira
2024
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Índice
1.2.Classificações de entrevista psicológica ............................................................................... 7
Semidirigida: Entrevistado expõe a partir do tema que escolher e pode excluir o que...... 7
1.1.Introdução
1.2.Objectivos Gerais:
1.4. Metodologia
Para elaboração do presente trabalho para alem de conhecimentos práticos, que mencionei,
basei-me na pesquisa bibliográfica, onde busquei interpretações solidas e fundamentadas por
alguns autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão.
Palavras proprias
Avaliação e util para os pacientes, visto que promove a alteração do comportamento, pensamentos,
e crenças, e essas mudanças acontecem durante a secção de terapia.
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1. Avaliação Psicológica
Fundamentação Teórica
A avaliação psicológica é definida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) como o processo
técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos
fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade (CFP,
2003a). Segundo Urbina (2007), a avaliação psicológica é um processo flexível que tem por
objetivo chegar a uma conclusão a respeito de uma ou mais questões psicológicas por meio da
coleta, da avaliação e da análise de dados apropriados ao objetivo em questão. Por meio da
avaliação psicológica, é possível investigar, descrever e/ou mensurar características e processos
psicológicos, como emoção, afeto, cognição, inteligência, motivação, personalidade, atenção,
memória, percepção, entre outros (CFP, 2003b). A avaliação psicológica é uma das áreas mais
antigas da Psicologia (Anastasi & Urbina, 2000) e uma prática exclusiva do psicólogo,
contribuindo para sua inserção nos mais diversos contextos de atuação profissional (Löhr, 2011).
Para Cunha (2000), é um processo científico, parte de um prévio levantamento de hipóteses que
serão, ou não, confirmadas por meio de etapas predeterminadas e objetivas. Tais etapas
compreendem a aplicação de testes e de técnicas psicológicas visando à identificação e avaliação
de aspectos específicos, a classificação e possível previsão sobre o caso.
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A avaliação psicológica é um dos instrumentos da psicologia utilizados por psicólogos. Para poder
auxiliar os seus pacientes a solucionar problemas, o profissional precisa, primeiro, compreender
quais são eles, não é mesmo?
E não apenas isso! O profissional também deve selecionar os instrumentos, métodos e técnicas
mais adequados para sanar as demandas emocionais e psicológicas do paciente.
A avaliação de caráter psicológico, segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP), serve esses
propósitos.
Ela pode ser aplicada em diversas situações, desde o contexto profissional até o de cirurgias
eletivas e do trânsito.
A avaliação psicológica não é uma simples avaliação, mas, sim, um dinâmico processo de
investigação de fenômenos psicológicos.
O objetivo da avaliação psicológica é identificar todos os pontos que ajudarão o psicólogo a tomar
as decisões mais adequadas para o tratamento de seus pacientes.
Com esse conhecimento em mãos, ele se torna apto a eleger o melhor método para tratar às suas
demandas psicológicas.
A avaliação também é útil para os pacientes, visto que promove a alteração de comportamentos,
pensamentos e crenças disfuncionais. Essa mudança acontece de maneira gradativa ao longo das
sessões de terapia.
Dependendo da resposta do paciente, pode ser necessário mudar métodos e técnicas para aprimorar
o acompanhamento psicoterapêutico.
Segundo Bleger (2011), a entrevista é uma relação estabelecida entre duas ou mais pessoas, na
qual uma delas é o técnico e a outra a que necessita de intervenção técnica. É utilizada como meio
de trabalho a fim de investigar comportamentos e perspectivas da pessoa.
Quanto à estrutura
durante entrevista;
Quanto ao Custo
O teste psicológico é um método de avaliação que tem como objetivo analisar os traços de
personalidade, comportamentos e características psicológicas dos indivíduos.
Eles podem ajudar a entender como as pessoas se comportam diante de diferentes situações.
Entretanto, a aplicação e a avaliação de um teste psicológico devem ser realizadas exclusivamente
por psicólogos.
Nesse sentido, o teste psicológico não apresenta nenhum juízo de valor, no sentido de ter um
resultado "bom" ou "ruim". Ele apenas traz uma interpretação de como aquela pessoa pode se
alinhar ou não com determinadas características necessárias para o desempenho da função
procurada.
A avaliação psicológica, por outro lado, requer informações provenientes de várias fontes para
enriquecer a compreensão do comportamento humano.
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Em síntese, esse tipo de avaliação permite determinar a aptidão de indivíduos para a concessão de
autorizações e licenças e a condição psicológica para passar por procedimentos cirúrgicos, além
de identificar e investigar os comportamentos que causam sofrimento aos pacientes de terapia.
Procedimentos, métodos e tecnologias também podem são desenvolvidos com base nos resultados
obtidos por avaliações de caráter psicológico.
No âmbito da psicoterapia, os pacientes conseguem tomar decisões assertivas acerca do que traz
sofrimento para as suas vidas. Já em outros campos, os resultados embasam decisões ou
intervenções que impactam indivíduos, grupos e a sociedade de modo geral.
3. Psicometria
Nesse sentido, a psicometria vem como uma grande aliada desses profissionais, se apropriando
de estudos que garantam a validade de instrumentos psicológicos e neuropsicológicos. Conhecidos
também como testes psicológicos, são ferramentas de trabalho para que os psicólogos tornem as
avaliações mais objetivas, precisas e, consequentemente, confiávei
Embora, historicamente, o registro do surgimento dos testes psicológicos seja do início do século
XX, muito antes disso já se fazia o levantamento de características e habilidades das pessoas. “No
que se refere à clínica, na área de psiquiatria temos registros de que na França e Alemanha os
profissionais realizavam provas para avaliar o nível de desenvolvimento cognitivo das pessoas
que apresentavam alterações de comportamento e danos cerebrais.” (McReynolds, 1986)
Além da psicologia clínica, a psicometria pode ser aplicada por psicólogos nas seguintes
situações:
Existem diversos benefícios que a psicometria traz para o profissional e o paciente. Um deles é o
alto nível de segurança nas informações ao aplicar e corrigir os testes psicológicos de forma mais
assertiva.Estudos e pesquisas que padronizam e regulamentam os testes são realizados por meio
de estatísticas rigorosas. Desta forma, os ajustes que acontecem para a psicometria servem para
oferecer dados seguros em curto tempo.
Além disso, a psicometria permite que o psicólogo atue de maneira mais objetiva mesmo dentro
da subjetividade que propõe as relações com o psiquismo.
4. Medição em Psicologia
A Psicometria surgiu pelo esforço de pesquisadores, no século 19, para desenvolver procedimentos
de medida dos fenômenos psicológicos. O interesse amplo desses autores pioneiros resultou em
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A teoria da medida é uma metateoria que busca um corolário ou uma justificativa racional para o
uso dos procedimentos de mensuração nas ciências e, com isso, busca fornecer as bases para a
quantificação em Psicologia. Para tanto, colocam-se questões fundamentais, por exemplo, "o que
é medir?", "quais atributos da realidade empírica admitem medida?" e "como é possível construir
medidas de atributos quantitativos?" No entanto, tendo em vista a complexidade de seu objeto de
estudo, a área não é unânime quanto às suas premissas básicas, de modo que se subdivide em, pelo
menos, duas correntes teóricas: a teoria representacional da medida (TRM) e a perspectiva realista
da medida (PRM).
A medição é considerada um dos aspetos centrais no método científico, embora seja surpreendente
a falta de uma discussão apurada sobre este assunto na literatura metrológica (Michell, 2005). No
entanto a avaliação psicológica é muito mais do que, e é independente de, medição
Na primeira metade do século XX Stevens (1946, p.677), definia medição, em sentido lato, como
"the assignment of numerals to objects or events according to some rule". Pelo facto desta
atribuição de números a objetos ou eventos ser feita segundo regras leva, dizia o autor, a diferentes
tipos de escalas e a diferentes tipos de medição. Torna-se assim necessário, continua Stevens,
tornar explícitas: a) as regras para atribuição de números, b) as propriedades matemáticas (ou
estrutura de grupo) das escalas resultantes, c) as operações estatísticas que são aplicáveis às
medições realizadas com cada tipo de escala. No mesmo artigo ele propõe os clássicos tipos de
escalas que a psicologia utiliza, mais as correspondentes estatísticas que elas permitem
nomeadamente, escalas nominais, ordinais, intervalares, de razão. A maioria das escalas utilizadas
em psicologia são ordinais, continua, e “in the strictest propriety the ordinary statistics involving
means and standard deviations ought not to be used with these scales” (Stevens, 1946, p.679).
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Stevens desenvolveu uma teoria coerente de representações numéricas. A ideia básica em Stevens
é que a medição envolve a modelação numérica de aspetos do mundo real (Realismo) (Stevens,
1951). Os aspetos modelados diferem em complexidade dando origem a diferentes tipos de escalas.
Assim, modelar uma classificação dá origem a uma escala nominal; modelar uma ordem dá origem
a uma escala ordinal; modelar diferenças no nível de um atributo a uma escala intervalar; modelar
níveis de rácios de um atributo dá origem a uma escala de razão. A sua teoria de escalas de medição
e a sua elaboração constituem um recurso inestimável para a psicologia (Michell, 2002).
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5. Conclusão
6. Referências Bibliográficas
Anastasi, A., & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. Porto Alegre, RS: Artes Médicas