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Capacitação em Avaliação
Psicológica para Manuseio de
Arma de Fogo
O trabalho do psicólogo parece habitar o imaginário das pessoas como algo místico, que
pertence à magia e não a uma ciência humana, premiada de estudiosos, pesquisadores e
construtores do saber. O mistério parece se intensificar quando se fala em “avaliação
psicológica”, cujo profissional lançaria mão de seus “super-poderes” e desvendaria os
segredos da mente, atestando que todos são loucos ou, pelo menos, neuróticos,
psicóticos, psicopatas, etc.. Nomes que, por hora, nem ouso descrever.
Logo, para entendermos o que significa uma avaliação psicológica, também chamada de
Psicodiagnóstico, pego emprestado o conceito de Cunha (2000), uma grande
pesquisadora nessa área, que afirma ser o Psicodiagnóstico um processo científico,
limitado no tempo, que estuda a personalidade, utilizando-se de técnicas e de testes
psicológicos que melhor permitam a obtenção da Projeção. Podemos descrever,
sucintamente, que projeção é um processo psicológico em que se atribui qualidades,
sentimentos, atitudes e anseios próprios, aos objetos do ambiente, sendo estes conteúdos
conhecidos ou não pelo indivíduo como pertencente a ele.
O laudo deve conter descrições acerca das condições psicológicas e histórico de vida –
social, política e cultural – do indivíduo avaliado; deve apresentar a análise dos dados
colhidos à luz de um instrumental técnico – entrevistas, testes psicológicos, observação
do comportamento, exame psíquico, intervenção verbal – consubstanciado em
referencial teórico adotado pelo psicólogo. O corpo do laudo deve apresentar cinco itens
básicos: identificação, descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão.
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Um processo avaliativo inclui dados quantitativos, já que a avaliação consiste em dar
qualidade a um valor numérico obtido através da medida.
A avaliação psicológica pode ser utilizada para diferentes finalidades, tais como:
diagnóstico, intervenção, encaminhamento, orientação psicopedagógica e vocacional,
seleção, prevenção e pesquisa.
- Psicologia clínica
- Escolar
- Organizacional
- Social
- Transito, etc.
Psicodiagnóstico
Avaliação psicológica
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O objeto a avaliar é sempre um SISTEMA COMPLEXO, caracterizado por fenômenos
determinado por processos onde entram em interação elementos que pertencem ao domínio
de distintas disciplinas.
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Aplicação dos testes psicológicos
Atenção sustentada: Nossa habilidade de manter uma resposta estável durante uma
atividade incessante e repetitiva é descrita como atenção sustentada. Também é definida
como a habilidade de concentrar em uma tarefa por um período de tempo contínuo sem ser
distraído, como por exemplo, se manter atento durante uma longa reunião.
Atenção seletiva: Quando você consegue “selecionar” em que você presta atenção, você
está usando sua atenção seletiva. Ela se refere ao ato consciente de concentrar a atenção,
em outras palavras, sua habilidade de evitar distrações de estímulos tanto externos (por ex.,
barulhos) quanto internos (por ex., pensamentos). Um bom exemplo de atenção seletiva é
conseguir se concentrar na voz do seu amigo numa sala lotada e barulhenta.
Atenção alternada: quando você muda o foco da sua atenção ou alterna entre diferentes
tarefas que tenham diferentes níveis de exigência de compreensão, você está praticando
atenção alternada. Um exemplo de atenção alternada é ler uma receita (aprender) e depois a
executar (fazer).
Atenção dividida: Muitos já estão familiarizados com o termo atenção dividida, também
conhecida como multitarefa (multitasking), que é nossa habilidade de responder
simultaneamente a múltiplas tarefas. Quando nós somos capazes de processar duas ou mais
respostas ou reagir a duas ou mais demandas diferentes simultaneamente, nós utilizamos
nossa atenção dividida. Existe uma abundância de exemplos cotidianos para ilustrar a
atenção dividida: verificar email enquanto participa de uma reunião, conversando com
convidados enquanto cozinha, e assim por diante.
Como qualquer uma das nossas habilidades cognitivas, nossa atenção melhora com a
prática. Desenvolver nossa atenção nos ajuda a processar mais informações eficientemente.
Se a memória controla o balde onde nossos pensamentos são armazenados, então a atenção
é a mangueira que enche o balde. Treinamento cerebral ajuda a fortalecer nossa
concentração através de exercícios desenvolvidos especificamente para essa finalidade.
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Atenção Difusa no transito: quando o condutor dirige com atenção concentrada e
distribuída.
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DEFINIÇÃO DOS TESTES PSICOLOGICOS
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PERCENTIL:
Comparar os valores de cada faceta de cada fator com os da Tabela de Pontos Percentílicos
de acordo com o sexo.
rVocê encontrará, a seguir, um resumo dos resultados do respondente nas facetas da BFP.
Serão apresentados apenas os resultados nas facetas, pois essas apresentam um nível de
detalhamento maior que o dos fatores. Esse é um texto que o ajudará a se familiarizar com a
forma de interpretação da BFP e não deve ser usado como única fonte de informação para
análise dos traços de personalidade, sendo necessária a leitura do manual na íntegra. Esse
material NÃO CONSISTE EM UM LAUDO PSICOLÓGICO, devendo ser usado como
uma ferramenta auxiliar no processo de avaliação psicológica. É essencial, para uma
adequada interpretação dos resultados encontrados, a integração com informações oriundas
de outras fontes de dados, como entrevistas, observações e outros testes. Além disso,
sugere-se também a comparação dos resultados das facetas entre si, uma vez que os traços
de personalidade avaliados interagem dinamicamente. Sugere-se também a consulta a livros
e artigos científicos sobre o modelo dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade, assim
como os trabalhos relacionados ao DSM-V, que podem ser encontrados em www.dsm5.org.
O texto incluído em cada faceta informa o significado resumido de escores baixos e
altos. Para a interpretação dos resultados obtidos, o psicólogo deve verificar a intensidade
da expressão dos traços avaliados nas facetas, a partir dos resultados em percentis, e
verificar o quanto se aproximam dos resultados extremos, descritos neste documento.
Lembre-se que quanto mais alto for o escore, maior a frequência ou a intensidade da
expressão da característica psicológica descrita no pólo "muito alto"; quanto mais baixo
for o escore, mais frequentes e intensas tendem a ser as características psicológicas
descritas no pólo "muito baixo"; escores próximos da média indicam que a pessoa
apresenta padrões comportamentais, cognitivos e emocionais comuns à maior parte da
população, ou seja, tende a apresentar padrões mais adaptativos, usuais na nossa sociedade.
Escores médios significam também maior flexibilidade, uma vez que em algumas
situações a pessoa pode demonstrar certa característica mais intensamente e em outras, não.
A título de exemplo, alguém pode demonstrar vulnerabilidade nas situações de vínculos
amorosos, porém agir de forma relativamente independente no contexto das relações de
trabalho.
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- Faixas de Classificação dos Percentis
INTERPRETAÇÃO:
Neuroticismo
Pessoas com altos níveis de Neuroticismo tendem a vivenciar de forma mais intensa
sofrimento psicológico, instabilidade emocional e vulnerabilidade, além de relatarem ter
experiências intensas de eventos negativos, dano pouca ênfase aos aspectos positivos dos
fatos. Altos níveis estão associados à ocorrência de sintomas de depressão e ansiedade.
Tendem a fazer avaliações negativas do ambiente, ou seja, tendem a interpretar estímulos
ambíguos de uma forma negativa ou ameaçadora e, por isso, normalmente vêem ameaças,
problemas e crises onde não existem objetivamente.
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- N1 - Vulnerabilidade:
Avalia o quão frágeis emocionalmente as pessoas são. Também, relaciona-se a quão
intensamente as pessoas vivenciam sofrimento emocional em decorrência da sua percepção
de como os outros as aceitam. Pessoas com escore muito alto nesse fator tendem a
apresentar baixa auto-estima e relatam ter grande medo de que seus amigos as deixem em
decorrência de seus erros. Tendem a apresentar dificuldade geral de tomada de decisão
profissional, associada á falta de clareza sobre si mesmo. São capazes de ter atitudes contra
a sua vontade, com o objetivo de agradar os outros. Demonstram insegurança, dependência
das pessoas próximas e dificuldade em tomar decisões.
Escores muito baixos podem indicar mal adaptação, grande independência emocional das
outras pessoas, chegando à frieza e à falta de sensibilidade para com os outros. Podem ser
excessivamente individualistas e nem um pouco preocupados com as opiniões alheias,
indicando um padrão de relacionamentos sociais distorcidos.
- N4: Depressão:
Aqueles com escores altos nesta faceta tendem a relatar expectativa negativa em relação ao
seu futuro e indicam ter uma vida monótona e sem emoção. Além disso, tendem a ser
solitários, sem objetivos claros para suas vidas, consideram-se incapazes de lidar com as
dificuldades do cotidiano e tipicamente apresentam alto nível de desesperança.
Já os que apresentam escores baixos, podem ter dificuldade para reconhecer problemas e
avaliar eventos negativos em sua vida, minimizando-os. Tendem a apresentar uma
expectativa positiva em relação ao seu futuro, acreditando e sua capacidade para lidar com
as eventuais dificuldades que podem ocorrer. Em níveis extremos, pode indicar dificuldade
para perceber problemas reais, prejudicando-os pela falta de atitudes que possam resolver
efetivamente os problemas que precisam ser enfrentados.
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Extroversão
Indivíduos com altos níveis de Extroversão tendem a ser falantes e buscam contato com
pessoas, mesmo que as conheçam pouco. Tendem a ter um senso de intimidade maior que
os demais, contando fatos íntimos e confiando em pessoas que conhecem relativamente
pouco. São pessoas ativas e externalizam suas preferências e crenças para as demais,
podendo apresentar certa dominância. Tendência à liderança. Preferem realizar atividades
em grupo, procurando ativamente por companhia.
Níveis baixos podem indicar pessoas caladas e reservadas. Geralmente falam pouco de si e
necessitam de um contato freqüente e prolongado para desenvolver um senso de intimidade
com os demais. São pessoas introvertidas, mas não rudes e frios, independentes, mas não
egoístas, tranqüilos, mas não lentos.
-E1: Comunicação:
Pessoas com escores altos nessa escala usualmente apresentam facilidade para falar em
publico e para conhecer novas pessoas. Tendem a falar mais sobre si mesmas, a iniciar
conversar com os outros, a expressar suas opiniões e interesses quando estão em grupo.
Dificilmente se sentem constrangidas e situações sociais. Níveis baixos sugerem pessoas
que preferem não se expressar em publico, que podem se constranger em situações de
maior exposição e que falam pouco sobre si mesmas.
-E2: Altivez:
Indivíduos com escores altos nessa escala relatam a necessidade de receber atenção das
pessoas, a crença que os demais os invejam e apresentam uma predisposição para falar
sobre si.
Níveis baixos geralmente são mais humildes, não se vanglorizam pelos bens e capacidades
pessoais, e apresentam pouca necessidade de receber atenção das pessoas. Podem inclusive
ter dificuldade para reconhecer as suas capacidades e atributos favoráveis, mesmo que
sejam evidentes.
- E3: Dinamismo:
Pessoas com altos escores nessa escala usualmente são mais dinâmicas, envolvem-se em
várias atividades simultaneamente e preferem, mesmo quando estão de folga ou férias,
manter-se ocupadas com atividades variadas.
Pessoas com baixos escores tendem a se concentrar em uma única atividade por vez e não
precisam estar sempre em movimento ou em atividade para se sentirem bem. Além disso,
podem demorar mais para colocar suas idéias em prática e tomar iniciativa para realizar
certas ações.
Socialização
Pessoas em altas em Socialização tendem a confiar nos demais, acreditando no seu lado
positivo e raramente suspeitando das suas intenções. Tendem a ser leais com as demais e
tem como característica marcante a franqueza.
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Pessoas baixas em Socialização, tendem a ser hostis com os demais, incluindo uma postura
manipuladotra, cujo objetivo é o seu próprio beneficiário. Tendem a desconfiar dos demais.
- S1: Amabilidade:
Escores altos nesta faceta são pessoas que tendem a ser atenciosas e amáveis com as
demais, demonstrando preocupação com as necessidades alheias. Tendem a ser proativas
para resolver os problemas das pessoas, bem como expor o ser apreço a elas. Tem
preocupação em tratar bem as demais.
Pessoas com escores baixos nesta faceta tendem a apresentar pouca disponibilidade para
com as demais, sendo autocentradas e indiferentes para com as necessidades alheias.
Apresentam pouca preocupação em promover o bem-estar dos outros, podendo se dirigir a
eles de forma pouco cuidadosa, tratando de assuntos delicados de forma insensível,
chegando a ser hostis.
S2: Pró-sociabilidade:
Pessoas com altos resultados nesta faceta tendem a evitar situações de risco, bem como
transgressões e leis ou regras sociais, tendem a apresentar uma postura franca com os
demais, evitando questioná-los ou induzi-los a fazerem algo que não queiram.
Indivíduos com baixos escores tendem a se envolver em situações que podem colocá-los,
ou demais pessoas, em perigo. Apresentam pouca preocupação em seguir regras, podem
apresentar uma visão que minimiza, ignora ou desqualifica a sua importância. Podem ser
manipuladoras, agindo ativamente para que as demais pessoas façam o que elas desejam.
Podem apresentar um padrão hostil de interação com os demais, tratando-os de forma
desrespeitosa ou opositora.
Realização
Pessoas com altos níveis neste fator tendem a buscar formas de alcançar seus objetivos,
mesmo que isso envolva algum sacrifício ou conflite com algum desejo imediato. Tendem a
ser ambiciosas, esforçadas e muito dedicadas ao trabalho
Pessoas com níveis baixos tendem a ter pouca motivação para lidar com tarefas complexas,
desistindo diante das dificuldades. Tendem a ter interesse muito difuso em relação ao
planejamento geral de suas vidas e a se envolver em atividades sem uma noção clara de
como estas as levarão aos seus objetivos. Usualmente são descomprometidas e pouco
pontuais, tem dificuldade pata se manter envolvidos em tarefas, mesmo que isso gere
prejuízos a eles e para outras pessoas.
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- R1: Competência:
Escores altos referem-se a pessoas que tendem a acreditar no seu potencial para realizar
várias tarefas ao mesmo tempo, a gostar de atividades complexas e desafiantes e possuir
clareza sobre quais objetivos de vida possui.
Escores baixos sugerem pouca disposição para atingir objetivos e que desistem com
facilidade de objetivos ao aparecerem obstáculos. Tendema ser pessoas com a percepção
desfavorável sobre sua capacidade, que evitam atividades complexas e desafiantes e que
não possuem objetivos bem definidos.
-R2: Ponderação/Prudência:
Pessoas com escore alto nesta faceta tendem a ser mais ponderadas quanto ao que dizem e
fazem, tentando controlar sua impulsividade ao resolver problemas.
Pessoas com escores baixos tendem a falar sem pensar antes, a agir antes de fazer algum
planejamento e a ser impulsivas, de modo geral.
-R3: Empenho/Comprometimento:
Pessoas com escore alto nesta faceta tendem a se dedicar bastante às atividades
profissionais/acadêmicas, gostam de obter reconhecimento por seu esforço e podem ser
perfeccionistas. Também descrevem uma tendência a querer planejar detalhadamente os
passos para a realização de alguma tarefa e sente a necessidade de realizar revisões
cuidadosas aos trabalhos antes de expô-los a terceiros.
Escores baixos sugerem pessoas que não costumam se dedicar a atividades acadêmicas e
profissionais e que são mais descuidadas com a forma de realização e conclusão de tarefas.
Colocam pouca energia nas tarefas em que se envolvem e podem, com algum a freqüência,
fazê-las de tal forma que a qualidade de seu trabalho seja insuficiente ou, ainda, podem não
completá-las.
Abertura
Indivíduos com níveis altos nesse fator são curiosos, imaginativos, criativos e divertem-se
com novas idéias e com valores não convencionais. Experimentam uma gama ampla de
emoções mais vividamente do que as pessoas fechadas.
Pessoas com baixos escores neste fator tendem a ser convencionais nas suas crenças e
atitudes, conservadoras nas suas preferências, dogmáticas e rígidas.
- A2: Liberalismo:
Escores altos nesta faceta indicam pessoas que tendem a relativizar valores morais e regras
sociais, tendo conseqüências de que estes evoluem ao longo do tempo e que podem ser
diferentes a depender da cultura ou região.
Escores baixos nesta faceta sugerem pessoas com pouco interesse por questões referentes à
relativização de valores e conceitos sociais, dogmatismo e entendimento de que os valores
adotados não devem ser mudados com o passar do tempo.
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- A3: Busca por novidades:
Indivíduos com altos índices no escore desta faceta relatam não gostar de rotinas em
contextos variados, tem pouca motivação para realizar tarefas repetitivas e ficam facilmente
entediados quando não podem vivenciar eventos novos.
Baixos níveis indicam pessoas que se sentem desconfortáveis com a quebra da rotina, bem
como pouco interesse para fazer coisas que nunca fizeram antes e conhecer lugares e
objetos novos.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NUNES, Carlos Henrique Sancineto da Silva. Bateria Fatorial de Personalidade (BFP):
manual técnico. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
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NOME: Teste AC – Teste de Atenção Concentrada
MATERIAL: - Manual
- Folha de aplicação
- Crivos
INDICADO PARA: Cargos que exigem rapidez e qualidade na ação. Ex: digitador,
operador de caixa, profissionais da informática e de alguns esportes, revisor, auxiliar de
enfermagem.
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Avaliação:
A correção é feita obtendo-se o total de acertos (A). Depois conta-se os erros (E), que são
as figuras queestão riscadas e que estão fora dos círculos. Depois deve-se contar o total das
omissões, que são as figuras quedeveriam ser marcadas e não o foram, considerando até a
última figura marcada. Não se considera omissão asfiguras não marcadas a partir desse
ponto. Anota-se nos devidos locais no quadro do canto superior direito da
folha.Considerando:Acertos (A): figuras que foram marcadas corretamente;Erros (E):
figuras que foram marcadas e não deveriam ter sido; Omissões (O): figuras que deveriam
ter sido assinaladas e não o foram;Pontos (P): total de pontos
Tendo encontrado o total dos acertos, os erros e as omissões, deve-se aplicar a fórmula
P=A-(E+O) para se chegar ao total de pontos (P). É importante observar que, na fórmula
acima, primeiro deve-se somar os erros e as omissões e depois subtrair o valor encontrado
do número de acertos (uma única vez) para se chegar ao total de pontos. Por essa fórmula
se percebe que cada erro ou omissão é descontado do total de acertos. Não há no teste AC
Vetor um índice para quantidade e outro para qualidade do desempenho. Há apenas um
índice geral de desempenho do indivíduo na prova. De posse do total de pontos, o
psicólogo deverá procurar na tabela mais apropriada para o examinando, o percentil
correspondente ao total de pontos.Eventualmente pode acontecer que uma determinada
pontuação bruta esteja entre dois percentis. Nestas situações deve-se considerar o percentil
mais baixo. A interpretação de um percentil igual a 60 por exemplo, indica que o resultado
obtido por este sujeito é igual ou superior a 60% da população da amostra de padronização.
Neste sentido, se um resultado estiver entre o percentil 60 e 70, ele corresponde ao percentil
60, porque ainda que ele tenha conseguido atingir uma pontuação bruta que permita
atribuir-lhe o percentil 60, seu número de pontos é inferior ao necessário para alcançar o
percentil 70.
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NOME: Quati – Questionário de Avaliação Tipológica
MATERIAL: - manual
- crivos de correção
- caderno (reutilizável)
- folha de aplicação.
AVALIAÇÃO
Crivos de Correção
Adapte o crivo de Correção R-1 sobre a folha de respostas e anote no local indicado como
resultado, a somatória das respostas dadas como a e b. Subtraia o menor valor do maior e
aponte a diferença no primeiro espaço em frente à letra R-1.
No segundo espaço aponte a letra- código da atitude que obteve maior pontuação, I ou E.
EXCEÇÕES:
1. Quando os resultados de R-2 e R-3 forem iguais, deverá ser indicado como FUNÇÃO
PRINCIPAL, a letra código R-2 e como FUNÇÃO AUXILIAR, a letra código de R-3
2.Quando o resultado da subtração entre os totais de a e b for zero, o valor será 1, devendo
ser marcado da seguinte maneira:
R-1 1 I
R-2 1 In
R-3 1 St
INTERPRETAÇÃO
1) observar a descrição básica do tipo psicológico do testando, a partir da página 14 do
manual.
2) No caso de orientação vocacional, observar também a “Tabela de Profissões Mais
Encontradas em Cada Tipo”, a partir da página 53 do manual.
3) Para maior entendimento do teste, é recomendável que seja verificada a definição dos
fatores ATITUDE, FUNÇÕS PERCEPTIVAS E FUNÇÕES AVALIATIVAS que se
encontram a partir da página 11 do manual.
FUNÇÕES AVALIATIVAS
1. Pensamento – Ps
2.Sentimento – St
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Testes de Atenção Difusa TEDIF (1, 2 e
3)
1- APRESENTAÇÃO
ATENÇÃO DIFUSA – “É a função mental que focaliza, de uma só vez, diversos estímulos
que estão dispersos espacialmente, realizando uma captação rápida de informações e
fornecendo um conhecimento instantâneo para o indivíduo. ”
Há diversos testes de atenção difusa. A série TEDIF (1, 2 e 3) utiliza formas geométricas,
com uma ou diversas formas e cores.
2- METODOLOGIA
Nos testes da série TEDIF 1, 2 e 3 a cada 1 minuto o candidato deverá fazer um círculo no
último número marcado, ao comando do psicólogo.
Na aplicação coletiva sugere-se um máximo de 10 candidatos por sala para obter-se maior
controle. Se o psicólogo aplicador for auxiliado por um estagiário de Psicologia, poderá
aumentar o número de candidatos na sala e ambos deverão manter uma postura de
vigilância.
“Quanto à posição do psicólogo, é recomendável que não permaneça sentado, exceção feita
às aplicações individuais. Em pé, o psicólogo deverá colocar-se à direita dos examinandos
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de modo a ter uma visão de cada teste e assim poderá acompanhar a realização da execução
dos testes. É mais importante que o aplicador possa realmente treinar sua observação do
que ficar reclamando que o examinando fez o teste fora de ordem. Num processo seletivo
este dado pode tornar-se um aspecto importante para conhecer a tendência à burla do
examinando. Se o examinando assim proceder, no primeiro minuto terminará o teste com
todas as figuras preenchidas. Caso esta tendência ocorra nos outros tempos, o aplicador irá
perceber, através de sua observação treinada, que o examinando risca de forma
indiscriminada, sem realizar o devido rastreamento.”
Há uma instrução para cada um dos testes do TEDIF – levando-se em consideração as
formas do desenho de cada um. No entanto, o modo de executá-los é semelhante, a
principal diferença, como informado acima, é que em todos os testes da série TEDIF o
candidato deve fazer um círculo no último número marcado a cada minuto.
O aplicador diz:
“Vocês receberam uma folha igual
a esta”. (Mostrar) “Não virem a
folha”.
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“O tempo total é de quatro minutos, divididos de um em um minuto”.
“Podem virar a folha, o losango com o número 01 está aqui, na parte inferior e do lado
direito (mostrar).
Podem começar! ”
O aplicador deve marcar o tempo com um cronômetro.
Após o tempo de um minuto, o psicólogo diz:
“Terminou o primeiro minuto, façam um círculo no último losango que vocês riscaram e
virem a folha”.
O aplicador espera que todos façam o círculo e diz:
“Continuem na sequência, que tem mais um minuto”.
Repete-se ao fim do segundo e terceiro minutos.
“Terminou o quarto minuto, façam um círculo no último losango que vocês riscaram, virem
a página da frente e podem entregar”.
4 CORREÇÃO
4.1 Método
A avaliação do teste TEDIF fornece os seguintes resultados:
Resultado Bruto: é o número da última imagem (losango, etc.) que o candidato conseguiu
atingir e que foi marcada com um círculo.
Omissões na sequência: É a quantidade de imagens que foram omitidas durante a
marcação da sequência.
Pontos: Corresponde à subtração das omissões do resultado bruto.
De modo geral, a sequência é respeitada pelos candidatos.
Para avaliar, deverá ser anotado o número da última imagem que o candidato conseguiu
atingir.
Por exemplo: O círculo (último círculo no caso dos testes TEDIF) foi feito na placa 33 e
este deverá ser o resultado bruto que o candidato obteve.
Caso não tenha ocorrido nenhuma omissão, o resultado bruto será igual ao número de
pontos: 33, e assim ao consultar a tabela de percentis de acordo com a escolaridade,
poderão ser anotados os pontos, o percentil e a classificação na frente da folha de teste.
Caso tenha ocorrido alguma omissão na sequência, o psicólogo deverá contar quantas
omissões foram encontradas e diminuir do resultado bruto. Se ocorreram 3 omissões, o
procedimento será o seguinte:
Resultado bruto: 33 – Omissões: 3 = Pontos: 30
50
Portanto, o número de pontos é 30 e ao consultar a tabela de percentis de acordo com a
escolaridade, poderão ser anotados os pontos, o percentil e a classificação na frente da folha
de teste.
4.2.2
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TEADI
Descrição
A avaliação da atenção dividida e alternada pode ser utilizada em diversas áreas, como no
contexto da perícia para o Trânsito (Carteira Nacional de Habilitação), em processos de
seleção, treinamento e desenvolvimento, na área de Segurança (porte de arma), na área
Clínica, em Orientação Profissional, em Avaliação Neuropsicológica, dentre outras. Existem
padrões de aplicação, pontuação baseada no número de acertos, erros e omissões, assim
como normas de desempenho por idade, sexo, escolaridade e regiões do país.
Objetivo
O Teste de Atenção Dividida (TEADI) fornece uma medida referente à capacidade da pessoa
dividir a atenção, ou seja, a capacidade do indivíduo para procurar mais de dois estímulos
simultaneamente. O Teste de Atenção Alternada (TEALT) avalia a capacidade que o sujeito
tem para focar a atenção ora em um estímulo, ora em outro, ou seja, a capacidade de alternar
a atenção.
Público-alvo
Adultos de 18 a 72 anos.
Aplicação
Individual ou coletiva. Possui tempo determinado, sendo que todo o processo de explicação e
aplicação de cada teste não ultrapassa 10 minutos.
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56
57
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PERFIL PSICOLÓGICO PORTE DE ARMA
1- IMPRESCINDÍVEIS:
2. NECESSÁRIOS:
. Autocrítica;
. Auto-estima;
. Confiança;
. Energia Psíquica;
. Tensão psíquica, afetividade e vida interior.
3. RESTRITIVOS
. Ansiedade
. Dependência química;
. Fanatismo de qualquer tipo;
. Impulsividade;
. Psicopatologias.
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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
IDENTIFICAÇÃO:
NOME: SEXO:
IDADE/ DATA DE NASCIMENTO: FILHOS:
ESTADO CIVIL:
FORMAÇÃO ACADÊMICA:
FINALIDADE:
TESTES APLICADOS:
DATA AVALIAÇÃO:
PSICOLÓGO C/ CRP:
ENTREVISTA PSICOLÓGICA
SÍNTESES
ATENÇÃO CONCENTRADA
Pontos:
Percentil:
Classificação:
60
ATENÇÃO DIFUSA
Pontos:
Percentil:
Classificação:
Pontos:
Percentil:
Classificação:
SÍNTESE: BFP
SÍNTESE: Quati
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SINTESE: Palográfico
SINTESE: Pfister
SÍNSTESE: ZULLIGER
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CONCLUSÃO
___________________________________
Nome da Psicóloga
Psicóloga Responsável
CRP ----/ -----------
OBS: Solicitamos que este documento seja mantido em SIGILO, conforme os artigos 21 a 29 do Código de
Ética Profissional do Psicólogo.
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LAUDO PSICOLÓGICO
IDENTIFICAÇÃO DA CLÍNICA:
Nome:
_____________________________________________________
Endereço:
__________________________________________________
Cidade: __________________CEP: _________________
UF:________
Responsável Técnico:
_________________________________________
CPF do Responsável Técnico:
___________________________________
IDENTIFICAÇÃO DO AVALIADO
Nome: _________________________________________Sexo:______
Estado civil: __________________ Escolaridade___________________
Idade: ______________________
CPF:_________________________
Profissão:____________________ Data da avaliação:____/___/____
O candidato acima relacionado foi submetido à avaliação
psicológica, sendo considerado:
( ) APTO ao manuseio de arma de fogo
( ) APTO ao manuseio da arma de fogo e ao exercício da
profissão de vigilante
( ) INAPTO
Local e data
Nome do psicólogo: ________________________________
No. CRP:_____________________
CPF: ________________
____________________________________
Assinatura do Psicólogo
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DECLARAÇÃO
Local e data.
_____________________________________________ Assinatura
1Art. 2º (...)
§ 4º Quando o interessado for considerado INAPTO, o psicólogo credenciado deverá
remeter cópia do laudo psicológico em envelope lacrado para a unidade da Polícia Federal
com atribuição na circunscrição.
§ 5º Em caso de inaptidão psicológica, o interessado poderá ser submetido a novo teste em
período não inferior a 30 (trinta) dias.
2Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar,
ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o
fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente
relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a
três anos, e multa, se o documento é particular.
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do
cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a
pena de sexta parte.
65
BELO HORIZONTE ------DE ----------------------------DE 200-- 66
ENTREVISTA SEMI DIRIGIDA: (MÓDULO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES)
1- ANTECEDENTES FAMILIARES:
2- ANTECEDENTES PESSOAIS:
67
3- Saúde durante a adolescência.
5- Saúde atual.
3- VIDA ATUAL:
3- Já foi casado anteriormente? Caso positivo, quantas vezes? Qual o motivo da(s)
separação(es)?
68
8- Já perdeu o controle com alguém, ou em alguma situação (gritando/agredindo)
4-AUTO DESCRIÇÃO
69
8- Se eu não tivesse que me preocupar com a minha imagem, eu......
17- Uma das maneiras de ajudar a mim mesmo, mas que não faço é......
18- Estou fazendo avaliação psicológica para adquirir arma ( ) e/ou requerer o porte ( ).
19- Motivo/justificativa..........................
Assinatura:
_______________________________________
Data: _____/______/________
70
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL DIRETORIA DE COMBATE AO
TRÁFICO ILÍCITO DE ARMAS NÚCLEO DE CONTROLE DE INSTRUTORES DE TIRO ARMEIROS E
PSICÓLOGOS
OUTROS PROCEDIMENTOS
a) O psicólogo não poderá atender fora do local que foi vistoriado. Caso necessário,
fazer requerimento à DELEAQ do seu estado, dar entrada na Superintendência ou
Delegacia de Polícia Federal mais próxima, anexar documentos pertinentes ao local
com fotos impressas da fachada, sala de espera, banheiro, sala de aplicação de
testes, com respectivo mobiliário e aguardar a liberação da autorização.
c) Ao mudar de endereço, fazer requerimento à DELEAQ do seu estado, dar entrada
na Superintendência ou Delegacia de Polícia Federal mais próxima, anexar
documentos pertinentes ao novo local com fotos impressas da fachada, sala de
espera, banheiro, sala de aplicação de testes (coletiva e/ou individual) com mobiliário
e aguardar o deferimento.
Obrigado
71
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 78, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2014
CAPÍTULO I
DA APTIDÃO PSICOLÓGICA PARA O MANUSEIO DE
ARMA DE FOGO E PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE
VIGILANTE
Art. 2º A aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, de que trata o artigo 4º,
inciso III, da Lei nº 10.826/2003 e os artigos 12, inciso VII, 36, 37 e 43, todos do Decreto
nº 5.123/2004, deverá ser atestada em laudo psicológico conclusivo, conforme modelo do
Anexo II, emitido por psicólogo da Polícia Federal ou por esta credenciado.
§ 1º A comprovação da aptidão psicológica será exigida nos procedimentos de aquisição,
registro, renovação de registro, transferência, porte de arma de fogo, credenciamento de
armeiros e instrutores de armamento e tiro.
§ 2º A avaliação para a aptidão psicológica deverá ter sido realizada em período não
superior a 01 (um) ano do respectivo requerimento.
§ 3º O laudo de que trata o caput deverá considerar o interessado como APTO ou INAPTO
para o manuseio de arma de fogo, sem mencionar os nomes dos instrumentos psicológicos
utilizados e as características de personalidade aferidas.
§ 4º Quando o interessado for considerado INAPTO, o psicólogo credenciado deverá
remeter cópia do laudo psicológico em envelope lacrado para a unidade da Polícia Federal
com atribuição na circunscrição.
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§ 5º Em caso de inaptidão psicológica, o interessado poderá ser submetido a novo teste em
período não inferior a 30 (trinta) dias.
Art. 3º Para o exercício da profissão de vigilante, o interessado deverá ser considerado
APTO em exame de aptidão psicológica aplicado por psicólogo credenciado pela Polícia
Federal.
Art. 4º Os psicólogos observarão as características de personalidade definidas para o
usuário de arma de fogo e para o vigilante, conforme os Anexos V e VI.
Art. 5º A bateria de instrumentos de avaliação psicológica utilizados na aferição das
características de personalidade e habilidades específicas dos usuários de arma de fogo e
dos vigilantes deverá contar com, no mínimo:
I - 01 teste projetivo;
II - 01 teste expressivo;
III - 01 teste de memória;
IV - 01 teste de atenção difusa e concentrada; e
V - 01 entrevista semi-estruturada.
§ 1º Os testes psicológicos utilizados devem ser reconhecidos pelo Conselho Federal de
Psicologia, sendo sua comercialização e uso restritos a psicólogos inscritos no Conselho
Regional de Psicologia, conforme art. 18 da Resolução CFP nº 002/2003.
§ 2º Os instrumentos de avaliação psicológica deverão ser aplicados e corrigidos de acordo
com as normas técnicas previstas nos respectivos manuais.
§ 3º Os instrumentos de avaliação psicológica poderão ser aplicados de forma individual ou
coletiva, podendo cada psicólogo aplicar, no máximo, 10 (dez) testes individuais por dia e
atender, no máximo, 2 (dois) turnos de 15 (quinze) pessoas por dia.
§ 4º A entrevista semi-estruturada não será aplicada aos integrantes das instituições
referidas no artigo 36 do Decreto 5.123/2004.
Art. 6º Para realização do exame de aptidão, o psicológico credenciado não poderá cobrar
valor que exceda o valor médio dos honorários profissionais cobrados para realização de
avaliação psicológica para o manuseio de arma de fogo constante da tabela do Conselho
Federal de Psicologia, conforme §1º do art. 11-A da Lei nº 10.826/2003.
CAPÍTULO II
DO LOCAL DE REALIZAÇÃO DO EXAME DE APTIDÃO
PSICOLÓGICA
Art. 7º O ambiente para a aplicação dos testes de aptidão psicológica atenderá aos
normativos em vigor do Conselho Federal de Psicologia, e deverá possuir, no mínimo, sala
de espera, sala de aplicação de testes e banheiro.
§ 1º A sala de aplicação de testes deverá possuir as seguintes condições, as quais são
fundamentais para minimizar ou evitar interferência no desempenho do candidato:
I - ambiente iluminado, por luz natural ou artificial, preferencialmente sem incidência de
sombras e/ou ofuscação;
II - ambiente com sistema de ventilação natural ou artificial;
III - temperatura confortável em relação ao clima local;
IV - ambiente higienizado em conformidade com as orientações do órgão de vigilância
sanitária local; e
V - salas de teste com baixo nível de ruídos, para evitar interferência ou interrupção na
execução das tarefas dos candidatos.
§ 2º Para cada interessado, o mobiliário da sala de testes deve ser composto por uma mesa
com no mínimo 2500 cm² (dois mil e quinhentos centímetros quadrados), feita de material
liso, e uma cadeira com encosto, que não seja acoplada à mesa.
73
§ 3º O ambiente físico de uma sala de testes deve ter, no mínimo, 4m² (quatro metros
quadrados), se o atendimento for individual, e 2m² (dois metros quadrados) por candidato,
se o atendimento for coletivo.
Art. 8º Os psicólogos credenciados somente poderão realizar testes de aptidão psicológica
para os fins previstos nesta Instrução Normativa em locais previamente autorizados pela
Polícia Federal.
§ 1º O local de aplicação dos testes de aptidão psicológica será vistoriado e terá o
funcionamento autorizado por ocasião do procedimento de credenciamento, sendo que a
avaliação desse local será realizada mediante registro de fotos do ambiente e do mobiliário
ou por meio de visitas ao local, a critério do Chefe da Delegacia de Controle de Armas e
Produtos Químicos - DELEAQ da circunscrição.
§ 2º Excepcionalmente, caso haja a necessidade de realizar atendimento em local diverso
do indicado por ocasião do credenciamento, o psicólogo solicitará autorização específica à
DELEAQ, devendo o requerimento ser instruído com fotos do ambiente e do mobiliário.
CAPÍTULO III
DO CREDENCIAMENTO DO PSICÓLOGO
74
CAPÍTULO IV
DO DESCREDENCIAMENTO DO PSICÓLOGO
CAPÍTULO V
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
75
III - encaminhamento ao chefe da DELEAQ para decisão, devendo ser consignado de
forma fundamentada os motivos da aptidão ou inaptidão, decidindo pelo deferimento ou
indeferimento do requerimento.
§ 1º Após a decisão sobre o credenciamento decorrente do inciso III, o Chefe da DELEAQ
tomará as seguintes providências:
I - em caso de deferimento, expedirá a portaria e certificado de credenciamento, conforme
formulários específicos - Anexos III e IV, além de comunicação à Divisão Nacional de
Armas - DARM para divulgação no site da Polícia Federal; e II - em caso de indeferimento,
cientificará o interessado para eventual interposição de recurso.
Art. 14. As notificações e comunicações mencionadas nesta IN dirigidas aos interessados
poderão ser realizadas por quaisquer meios válidos que assegurem a ciência do ato,
lavrando-se nos autos a certidão respectiva.
Art. 15. Compete ao Chefe da DELEAQ, no âmbito da área de atuação de cada
Superintendência:
I - decidir sobre o credenciamento de psicólogos; e
II - decidir sobre o descredenciamento em procedimento eventualmente instaurado em
desfavor do credenciado.
Art. 16. Compete ao Superintendente Regional da Polícia Federal o julgamento de eventual
recurso interposto contra decisão do Chefe da DELEAQ.
Art. 17. O interessado, ou seu procurador legalmente constituído, poderá recorrer da
decisão administrativa, no prazo de 10 (dez) dias, para impugnar nulidades, ilegalidade e/ou
mérito.
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade policial que proferiu a decisão, a qual poderá
exercer juízo de retratação ao seu critério, no prazo de 5 (cinco) dias, ou, se acaso não
reconsiderá-la, encaminhar o recurso para análise e julgamento à autoridade superior
competente.
§ 2º O recurso deverá ser juntado aos autos do procedimento principal para remessa à
autoridade superior.
§ 3º O recurso administrativo tramitará, no máximo, até o Superintendente Regional.
§ 4º O prazo para interposição de recurso administrativo contar-se-á da ciência da decisão,
certificando-se nos autos o contato realizado com o interessado.
Art. 18. Aplicam-se a esta Instrução Normativa os preceitos da Lei nº 9.784/1999, que
regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
CAPÍTULO VI
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 19. A fiscalização da aplicação e correção, bem como do local de realização dos
exames de aptidão psicológica, poderá ser feita em caráter extraordinário, sem aviso prévio,
pela Polícia Federal.
§ 1º Eventuais irregularidades detectadas ensejarão a instauração de procedimento de
descredenciamento do psicólogo pelo chefe da DELEAQ.
§ 2º A fiscalização quanto a eventuais impropriedades relativas à aplicação e correção dos
exames de aptidão psicológica será realizada por servidor da Polícia Federal, acompanhado
de psicólogo da Polícia Federal ou de outro órgão público.
§ 3º A fiscalização quanto a eventuais impropriedades relativas ao local de realização dos
exames de aptidão psicológica deverá ser realizada por servidor da Polícia Federal.
§ 4º Os usuários dos serviços dos psicólogos credenciados podem denunciar à Polícia
Federal qualquer irregularidade verificada na prestação dos serviços de exame de aptidão
psicológica.
76
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
ANEXO I
77
ANEXO II
LAUDO PSICOLÓGICO
IDENTIFICAÇÃO DA CLÍNICA:
Nome:
_____________________________________________________
Endereço:
__________________________________________________
Cidade: __________________CEP: _________________
UF:________
Responsável Técnico:
_________________________________________
CPF do Responsável Técnico:
___________________________________
IDENTIFICAÇÃO DO AVALIADO
Nome: _________________________________________Sexo:______
Estado civil: __________________ Escolaridade___________________
Idade: ______________________
CPF:_________________________
Profissão:____________________ Data da avaliação:____/___/____
O candidato acima relacionado foi submetido à avaliação
psicológica, sendo considerado:
( ) APTO ao manuseio de arma de fogo
( ) APTO ao manuseio da arma de fogo e ao exercício da
profissão de vigilante
( ) INAPTO
Local e data
Nome do psicólogo: ________________________________
No. CRP:_____________________ CPF:
________________
____________________________________
Assinatura do Psicólogo
ANEXO III
CERTIFICADO
78
ANEXO IV
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MJ-DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE POLÍCIA FEDERAL
NO ESTADO _________
79
ANEXO V
EXTRATO DOS INDICADORES PSICOLÓGICOS DO
PORTADOR DE ARMA DE FOGO
1.MARCO LEGAL
Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003
Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o
Sistema Nacional de Armas - SINARM, define crimes e dá outras providências.
Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004
Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse
e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas -
SINARM e define crimes.
2.DESCRIÇÃO
Trata-se da aptidão psicológica do interessado no manuseio de arma de fogo a ser
comprovada por meio da submissão à bateria de instrumentos de avaliação composta por
testes projetivo, expressivo, de atenção e de memória, bem como à entrevista semi-
estruturada.
3.DOS INDICADORES PSICOLÓGICOS AO PORTADOR
DE ARMA DE FOGO
3.1 Atenção necessária
Concentrada e difusa.
3.2 Memória necessária
Auditiva e visual.
3.3 Indicadores psicológicos necessários
Adaptação, autocrítica, auto-estima, auto-imagem, controle, decisão, empatia, equilíbrio,
estabilidade, flexibilidade, maturidade, prudência, segurança e senso crítico.
3.4 Indicadores psicológicos restritivos Conflito, depressão, dissimulação, distúrbio,
exibicionismo, explosividade, frustração, hostilidade, imaturidade, imprevisibilidade,
indecisão, influenciabilidade, insegurança, instabilidade, irritabilidade, negativismo,
obsessividade, oposição, perturbação, pessimismo, transtorno e vulnerabilidade.
4.FONTE
4.1 Pesquisa realizada em parceria firmada entre o Conselho Federal de Psicologia e a
Polícia Federal que teve como objetivo levantar os indicadores para a avaliação psicológica
para manuseio de arma de fogo.
ANEXO VI
1.MARCO LEGAL
Lei nº 7.102, de 20/06/1983
Dispõe sobre a segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para
constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de
vigilância e de transportes de valores e dá outras providências.
Decreto 89.056/83
80
Regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que "dispõe sobre segurança para
estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das
empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores e dá
outras providências".
Portaria nº 3.233/2012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2012 Dispõe sobre as normas
relacionadas às atividades de Segurança Privada.
2. DESCRIÇÃO
A Lei nº 7.102, de 20/06/1983 dispõe sobre as atividades desenvolvidas pelo vigilante:
"Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas em
prestação de serviços com a finalidade de: (Redação dada pela Lei nº 8.863, de 1994)
I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros
estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas;
II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga.
(...)
§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e
transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas privadas, além das hipóteses
previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar ao exercício das atividades de
segurança privada a pessoas; a estabelecimentos comerciais, industriais,
de prestação de serviços e residências; a entidades sem fins lucrativos; e órgãos e empresas
públicas. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)
§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas disposições da
legislação civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as empresas definidas no
parágrafo anterior. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)
§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do
transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para execução
dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do disposto nesta lei e demais
legislações pertinentes.
(...)
Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado para a execução das
atividades definidas nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art. 10."
3. ATIVIDADES PRÓPRIAS DA FUNÇÃO
Vigilância patrimonial: atividade exercida em eventos sociais e dentro de estabelecimentos,
urbanos ou rurais, públicos ou privados, com a finalidade de garantir a incolumidade física
das pessoas e a integridade do patrimônio;
Transporte de valores: atividade de transporte de numerário, bens ou valores, mediante a
utilização de veículos, comuns ou especiais; Escolta armada: atividade que visa garantir o
transporte de qualquer tipo de carga ou de valor, incluindo o retorno da equipe com
o respectivo armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários;
e
Segurança pessoal: atividade de vigilância exercida com a finalidade de garantir a
incolumidade física de pessoas, incluindo o retorno do vigilante com o respectivo
armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários.
4. CONDIÇÕES GERAIS DE EXERCÍCIO
Nos termos dos artigos 10 e 15 da Lei nº 7.102/83, vigilante é o empregado contratado, por
empresa especializada ou possuidora de serviço orgânico de segurança, para realizar a
vigilância patrimonial de estabelecimentos públicos e privados, segurança pessoal,
transporte de valores ou escolta armada. Podem trabalhar em equipe ou individualmente,
em períodos diurnos, noturnos e em rodízio de turnos ou escalas. Estão sujeitos a risco de
morte e trabalham sob pressão constante. As condições de trabalho variam conforme o
estabelecimento a ser protegido e demais variáveis próprias das atividades de segurança
pessoal, transporte de valores e escolta armada.
5. FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIA
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Nos termos do art. 16 da Lei nº 7.102/83, o vigilante deve ter no mínimo 21 anos e
instrução correspondente à quarta série do primeiro grau, além de ser obrigatório
treinamento em empresa de curso de formação autorizada pela Policia Federal, onde
recebem capacitação para o exercício da atividade de vigilante e manuseio de
arma de fogo.
6. RECURSOS UTILIZADOS PARA DESENVOLVER AS ATIVIDADES
Uniforme;
Viatura;
Circuito Fechado de TV;
Arma de fogo;
Macacão térmico, máscara de proteção;
Detector de Metais - Pórtico e Bastão Eletrônico;
Algemas;
Aparelho telefônico, rádio transmissor HT;
Bastão tonfa de defesa;
Colete balístico;
Binóculo e apito;
Maca e prancha;
Protetor auricular;
Bota e sapato de segurança, coturno e outros.
7. RESPONSABILIDADES ENVOLVIDAS NAS ATIVIDADES
Lidar com informações sigilosas;
Utilizar equipamentos;
Controlar o trâmite de documentos;
Zelar pela integridade física das pessoas;
Lidar com numerários;
Proteger instalações;
Operar armamento; e
Utilizar circuito interno de TV.
8. ACIDENTES QUE PODEM OCORRER NO DESENVOLVIMENTO
DAS ATIVIDADES
Acidente de trânsito envolvendo viatura; e
Acidente na utilização/manuseio de armas de fogo.
9. DOENÇAS MAIS RECORRENTES NO DESEMPENHO
DA ATIVIDADE
Estresse;
Problemas psicológicos;
Alcoolismo;
Depressão;
Problemas ortopédicos (coluna/joelho/ombro);
Renais;
Varizes;
Doenças Respiratórias;
Doenças da pele; eTendinite.
10. PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Realizar a vigilância patrimonial de estabelecimentos públicos e privados (a exemplo:
empresas e órgãos públicos, comércios, indústrias, escolas, hospitais e residências).
Para o desenvolvimento desta atividade os vigilantes podem vir a adotar as seguintes
medidas, por exemplo: identificar pessoas; realizar rondas internas; controlar entrada e
saída de pessoas, veículos, numerários e bens; realizar a abertura e fechamento do
estabelecimento protegido.
Realizar a segurança de pessoas, garantindo a integridade física da pessoa protegida.
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Realizar o transporte de valores, bens e numerários de instituições
financeiras (inclusive para abastecimento e recolhimento de
numerário de terminais de auto-atendimento), estabelecimentos comerciais,
industriais e de empresas e órgãos públicos.
Realizar a escolta armada de cargas e valores.
Operar veículos comuns e especiais.
Operar equipamentos de comunicação e informática.
Conferir bens, valores e numerários recebidos ou entregues.
11. DOS INDICADORES PSICOLÓGICOS PARA O DESEMPENHO
DA FUNÇÃO
Atenção necessária
Difusa e concentrada.
Memória necessária
Visual e auditiva.
Indicadores necessários
Adaptação, atenção, autocontrole, afetividade, autocrítica, concentração, controle
emocional, decisão, empatia, energia, equilíbrio, estabilidade, flexibilidade, maturidade,
memória, meticulosidade, percepção, prudência, relacionamento interpessoal, resistência à
frustração, segurança, senso crítico, sociabilidade.
Indicadores restritivos
Reações relacionadas aos transtornos: mentais causados por uma condição médica geral;
relacionados a substâncias; somatoformes; factícios; dissociativos; do humor; de ansiedade;
da personalidade; Preconceito, fanatismo.
12. FONTE
PASSOS, Gilson & PASSOS Ludmila. O Perfil do Vigilante - A Partir de uma Análise de
Função. Gráfica e Papelaria Distrital Ltda. Brasília, 1994.
DSM-IV-Tr - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Trad. Claudia
Dornelles; 4ª ed. Ver. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Classificação Brasileira de Ocupações. Disponível em: www.mtecbo.gov.br. Acesso em
02/10/2013
Vigilante de Seguridad. Ocupaciones. Material de orientación profesional. Junta de
Andalucía. Servicio Andaluz de Empleo. Consejería de Empleo. España. Disponível em:
http://www.juntadeandalucia.es/servicioandaluzdeempleo/web/websae/portal/es/empleo/bu
scarTrabajo/eligeProfesion/ galeriaPDFs/ Detalle/ 011019Vi gSeg. pdf.
Acesso em 01/10/2013
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