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FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

DOCENTE: ADRIANA PACHECO

Discente: FABRICIO LEÃO CARDOSO

RELATÓRIO DE TÉCNICAS PROJETIVAS E EXPRESSIVAS

MACAPÁ\AP
2022
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FABRÍCIO LEÃO CARDOSO

RELATÓRIO DE TÉCNICAS PROJETIVAS E EXPRESSIVAS

MACAPÁ\AP
2022
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................4
REFERENCIAL TEÓRICO........................................................5
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.............................................9
AUTO AVALIAÇÃO.................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................15
REFERÊNCIAS .......................................................................16
APÊNDICES E ANEXOS .........................................................17

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INTRODUÇÃO
De acordo com o CFP (Conselho Federal de Psicologia, 2018), a Avaliação
Psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de
pessoas que, de acordo com cada área do conhecimento e com as demandas
exigidas, requer metodologias específicas.

A Resolução CFP nº 9/2018, em vigência, conceitua a Avaliação Psicológica


como um processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos,
composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações
à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em
demandas, condições e finalidades específicas.

De acordo com a Resolução CFP nº 9/2018, em vigência, na realização da


Avaliação Psicológica, a(o) psicóloga(o) deve basear sua decisão, obrigatoriamente,
em métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos reconhecidos
cientificamente para uso na prática profissional da(o) psicóloga(o) (fontes
fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a
procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação).

A disciplina de técnicas projetivas e expressivas tem como objetivos: analisar


os fundamentos epistemológicos e psicométricos das medidas baseadas no
desempenho, observando as definições constitutivas e operacionais de alguns
instrumentos psicológicos projetivos, para planejar um processo de avaliação
psicológica com o uso esses recursos; diferenciar as características das medidas
baseadas no desempenho das medidas com critérios de respostas objetivas,
fundamentando-se em definições constitutivas e operacionais de variados
instrumentos psicológicos, para saber combinar o uso de diferentes estratégias no
processo de avaliação psicológica; Analisar as técnicas projetivas, baseando-se no
tipo de estímulo e no tipo de resposta, para relacionar uma abordagem nomotética e
idiográfica no processo de avaliação psicológica; debater sobre os testes psicológicos
projetivos, identificando as evidências científicas de validade e fidedignidade, para
ilustrar o seu uso em diversos contextos de avaliação psicológica; Planejar o
processo de avaliação psicológica, apoiando-se em fontes fundamentais e
complementares da informação, para desenvolver habilidades e competências
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necessárias no processo de levantamento das características de personalidade do
avaliando.

Desenvolvendo assim a competências necessárias para o manuseio,


interpretação e compreensão das técnicas projetivas e ou expressivas apresentadas
em aula. Cada técnica tem sua interpretação, tem os seus requisitos para execução,
tornando-se necessário competências observacionais, atenção, percepção e
memória. Por tanto em aula praticamos os testes com colegas em dupla ou grupo.

REFERENCIAL TEÓRICO

A avaliação psicológica é um dos campos mais relevantes da Psicologia uma


vez que possibilita a compreensão do funcionamento psíquico e comportamental do
indivíduo (American Educational Research, American Psychological Association,
National Council of Measurement in Education, 2014). Os testes psicológicos
representam uma colaboração indispensável para esta área na medida em que
permitem o diagnóstico e a intervenção nos mais diferentes contextos, sendo utilizado
em nível universal para todas as faixas etárias (Byrne et al., 2009; Ever et al., 2013;
Geinsiger 2013).

A partir daí, destaca-se que a avaliação psicológica é dinâmica e composta em


fonte de informações de cunho explicativo acerca dos fenômenos psicológicos, com
o objetivo de subsidiar os trabalhos nos mais variados campos de atuação do
psicólogo – como por exemplo, clínico, saúde, educação, trabalho, contextos de
avaliações compulsórias e outros setores em que ela se fizer necessária. Trata-se de
uma investigação que requer um planejamento prévio e minucioso, que envolve a
escolha de procedimentos adequados às demandas e fins aos quais a avaliação se
destina (Cartilha Avaliação Psicológica 2013)

A avaliação psicológica é um processo amplo que envolve a integração de


informações provenientes de diversas fontes de informação, dentre elas: testes
psicológicos, entrevistas, observações sistemáticas e análises de documentos. A
testagem psicológica, refere-se à aplicação dos testes psicológicos e obtenção de
informações a partir dessa testagem. Por tanto, a testagem psicológica é uma etapa
da avaliação psicológica. Na literatura científica é assinalado que a avaliação
psicológica deve considerar o contexto em que o avaliando está inserido, atentando

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para seus determinantes biopsicossociais. A avaliação psicológica está relacionada
com processo. Ainda que pareça que a distinção entre avaliação psicológica e
testagem psicológica esteja superada, é imprescindível que as práticas psicológicas
evidenciam tais diferenças (Cartilha do CFP, 2022).

Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de


características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso
privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o § 1° do art. 13 da lei no
4.119/62. Os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e
registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo
de descrever e/ou mensurar características e processos psicológicos,
compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência,
motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre
outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo padrões definidos pela
construção dos instrumentos (Resolução CFP 002/2003).

Os testes psicológicos são extremamente importantes para a atuação do


psicólogo. Pode-se discorrer que os testes objetivam identificar, descrever, qualificar
e mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de
observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de
expressão (Conselho Federal de Psicologia, 2018).

Considerados como fontes fundamentais de informação do processo de


avaliação psicológica (AP) (Conselho Federal de Psicologia, 2018), os testes
psicológicos também possibilitam a operacionalização de diferentes hipóteses
teóricas (Borsa & Damásio, 2017; Primi, 2010), propiciando a consolidação das
teorias psicológicas. Importante evidenciar ainda que a mensuração, por si só,
possibilita o aumento da extensão das redes nomológicas dos construtos de
interesse. Que por sua vez é de extrema importância momento histórico atual, onde,
a prática profissional embasada em evidências empíricas deve ser firmemente
incentivada.

Os testes expressivos, é um teste qualitativo (configuram situações nas quais


há uma ampla liberdade, tanto de instruções, quanto do material utilizado). O sujeito
fica livre em relação ao material proposto e as instruções do teste. A partir das
técnicas expressivas possibilitam o acesso a sentimentos, ideias e afetos através
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da linguagem não verba, devido à importância mensagens que são transmitias pelos
gestos, mímicas e movimentos do corpo. Exemplos: PMK (Psicodiagnóstico
miocinético, e o Teste Palográfico (RESOLUÇÃO CFP 009/2018).

Técnicas projetivas, basicamente, buscam padrões de resposta que se


apresenta de forma verbal. O conceito geral de projeção pode ser compreendido
como a personalidade em ação, ou personalidade em movimento. O teste psicológico
chamado de Rorschach requisita da pessoa observar pranchas com manchas de tinta
que são apresentadas pelo psicólogo(a) e responder com o que isso se parece
(RESOLUÇÃO CFP 009/2018).

A relevância das técnicas projetivas gráficas se dá pelo modelo do Desenho


da Figura Humana, o Teste da Árvore e o Desenho Livre (HTP). Após observar o uso
projetivo dos desenhos; discorre-se as linhas de interpretação e o significado dos
aspectos gerais, que se aplicam, com as adaptações cabíveis, aos diferentes temas
e situações. Outro exemplo: pirâmides coloridas de Pfister.

Para receber parecer favorável do CFP, o teste deve preencher os requisitos mínimos
de que trata da resolução CFP Nº 009/2018.

Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI), foi desenvolvido


pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) com o intuito de avaliar a qualidade
técnico-científica das ferramentas psicológicas para uso profissional, diante da
avaliação de uma série de critérios técnicos e divulgar informações sobre os testes
psicológicos à comunidade e às(aos) psicólogas(os) (Conselho Federal de
Psicologia, 2019).

Os princípios éticos básicos que regem a prática da avaliação psicológica são


os mesmos que regem todas as práticas da psicologia e das condutas das(os)
psicólogas(os): os princípios norteadores do Código de Ética da Profissional da
Psicologia. Destacam-se aquelas relativas à prática da Avaliação Psicológica e
referidas nos arts. 1º, 2º, 9º e 18 (RESOLUÇÃO CFP 009/2018).

O diagnóstico deve ser sempre contextualizado, restrito a um atual momento


da vida, com enquadramentos específicos, pois é impossível compreender todas as
nuances de uma pessoa, estabelecer como uma diversidade de variáveis pode
impactar sua existência, modo de agir e pensar ao longo de sua vida. O
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psicodiagnóstico, por sua vez, é um processo dinâmico, fluido e seus achados podem
ser revisitados e alterados no decorrer da intervenção clínica ou precisar ser refeito
quando transcorrido muito tempo.

Selecionada e administrada uma bateria de testes, obtém-se dados que devem


ser interrelacionados com as informações da história clínica, da história pessoal ou
com outras, a partir do elenco das hipóteses iniciais, para permitir uma Seleção e
uma integração, norteada pelos objetivos do psicodiagnóstico, que determinam o
nível de inferências que deve ser alcançado (CUNHA, 2003)

O psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, com objetivo de avaliar os


sintomas, costumes e comportamento dos pacientes, de forma minuciosa serão
estudados através de várias técnicas psicológicas que compõem esse processo, e
dentro delas, o paciente é submetido a diversos testes, na busca de um possível
diagnóstico psicológico. O psicodiagnóstico serve como uma comprovação e
confirmação das hipóteses iniciais do psiquiatra/psicólogo, ou médico especialista
(Conselho Federal de Psicologia, 2019; Resolução CFP nº 04/2019;).

Avaliação psicológica é definida como um processo estruturado de investigação


de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o
objetivo de prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou
institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas
(RESOLUÇÃO 09/2018 CFP). No psicodiagnóstico, tais resultados são comunicados
a quem de direito, podendo oferecer subsídios para decisões ou recomendações
(CUNHA, 2003).

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O início das aulas da disciplina de técnicas projetivas e expressivas de


avaliação começou no dia 09 de agosto de 2022 no horário de 07:30 com a professora
MSc. Adriana Pacheco, na aula falou-se sobre o histórico da avaliação psicológica,
fundamentos e conceitos. O que é um construto? diferentes tipos de técnicas
psicológicas de avaliação, a mesma começou falando sobre as metodologias que
seriam empregadas, critérios de avaliação e as referências bibliográficas indicadas no
plano de ensino.
Durante a apresentação do plano de ensino, enfatizou para os alunos que a
plataforma digital da faculdade (SIA, SAVA) possui material para estudo que contribui
para o processo de ensino aprendizagem. Pontuou, também, que cada aula possui
uma leitura específica e, que o estudo desse material fosse feito antes da respectiva
aula, pois as aulas serão, essencialmente, práticas, com pouco tempo dedicado em
uma aula expositiva. Falou sobre o método avaliativo e aconselhou os alunos a não
faltarem pois poderiam ser prejudicados durante a confecção do relatório final.
A mestre apresentou o conceito de construto e levantou questionamentos,
como diferenciar os conceitos de observação direta, indireta, construtos e uma teoria?
Qual os desdobramentos dessas respostas para a área de avaliação psicológica?
Sendo essas questões discutidas em sala de aula. A professora esclareceu que
os manuais técnicos dos testes não são livros de biblioteca, não podem ser
emprestados ou xerocados e devem ser preservados para não ser divulgados.
No dia 16 de Agosto2022 foi apresentado e discutido sobre o plano de ensino;
introdução a avaliação psicológica, conceito de avaliação psicológica, contextos de
aplicação, abordagens a ser avaliados e os construtos; Resolução 09/2018, que
estabelece diretrizes para a realização de avaliação Psicológica no exercício
profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de
Testes Psicológicos – SATEPSI e revoga as Resoluções n° 002/2003, nº 006/2004 e
n° 005/2012, na apresentação da aula, foram apresentados ainda os conceitos de
projeção e expressão, exemplificando através da demonstração das características
de alguns testes psicológicos, diferença entre técnicas projetivas e expressivas,
aplicação de cada técnica em diversos contextos como, na psicologia organizacional,
hospitalar, clínico e escolar, falou também sobre a importância dos estudos dos
conceitos para a ciência psicológica.
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No dia 23 de agosto 2022, aula expositiva sobre a história da testagem e da
avaliação psicológica, onde foi explanado acerca de testagem, aplicação das
testagens em contextos organizacionais por exemplo, um teste psicológico tem por
objetivo identificar, descrever, qualificar e mensurar características psicológicas por
meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do comportamento
humano, nas suas diversas formas de expressão, acordados pela comunidade
científica. (RESOLUÇÃO CFP 009/2018); a professora dividiu a turma em grupos para
analisar instrumentos psicológicos, essa aula foi a primeira em que a turma teve
acesso a um teste psicológico, cada grupo ficou com um teste sendo ele projetivo ou
expressivo, os componentes precisaram estudar sobre aquele teste, identificar base
teórica, construo, público alvo, material utilizado, protocolo de aplicação e apresentar
aos demais colegas.
No dia 30 de agosto de 2022, aula expositiva e dialogada sobre critérios de
um teste: validade, fidedignidade, confiabilidade, adaptação. Atividade em grupos com
os testes HTP, Palografico, Pirâmides Coloridas de Pfister, para diferenciação de
testes expressivos e projetivos. Ambos os testes foram aplicados em sala de forma
experimental, afim de conhecer mais sobre seu protocolo de aplicação, a turma teve
a oportunidade de tirar suas dúvidas sobre os testes, como o palográfico: Um teste
psicológico que apresenta como tarefa que a pessoa desenhe traços (palos) na
vertical, repetidamente, em uma folha de papel estruturada e padronizada que
representa a situação de teste. Observa-se o estilo de resposta, ou seja,
características desses palos, para se compreender as motivações básicas e as
características de personalidade de uma pessoa.
HTP, a técnica projetiva de desenho casa-árvore-pessoa trata-se
essencialmente de um instrumento empregado na clínica. Mas, assim como os testes
CAT-A e CAT-H, podemos observar esse recurso sendo empregado em avaliações
periciais/forenses. O teste HTP fornece informações de como a pessoa experiencia
sua individualidade em relação às outras pessoas, ao ambiente e ao lar.
E o Pfister, trata-se de uma técnica projetiva de preferência, em que a pessoa
seleciona os estímulos e os organiza como mais a agrada. Esse recurso também é
disponibilizado em uma versão para crianças e adolescentes de 6 até 14 anos de
idade. A tarefa consiste em montar uma pirâmide a partir de quadrículos coloridos. É
um recurso utilizado em diferentes contextos para investigar aspectos projetivos da

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personalidade, a dinâmica afetiva e como a personalidade se estrutura. Também
apresenta alguns indicadores do desenvolvimento cognitivo.
No dia 06 de setembro, aula expositiva e dialogada sobre a diferença entre
psicodiagnóstico e avaliação psicológica; princípios éticos da avaliação psicológica,
as diferentes técnicas projetivas para crianças e adultos; apresentação da Escala
Beck enquanto técnica psicométrica, os acadêmicos acompanharam a aplicação do
teste das pirâmides coloridas de Pfister versão adulto em 2 acadêmicos; atividade em
grupo a partir de estudo de caso para identificação da demanda, hipótese diagnóstica,
planejamento da Avaliação psicológica, os alunos tiveram a oportunidade de sanar
suas dúvidas sobre o teste aplicado em sala, e acompanhar cada passo, entretanto,
não puderam receber o feedback no final do teste por questões sigilosas (Resolução
CFP n. 009/2018).
No dia 20 de setembro 2022 a aula foi sobre técnica projetiva HTP. Introdução
ao teste, principais conceitos e aplicação em sala (aula prática). A turma foi dividida
em duplas para a aplicação do teste, um acadêmico aplicou o teste e o outro executou.
No dia 27 de setembro 2022 a aula foi sobre a técnica projetiva HTP
novamente, houve discussão sobre a análise, e interpretação dos desenhos da casa,
árvore e pessoas de acordo com o manual.
No dia 04 de outubro 2022 a aula foi sobre técnicas expressivas. Situação
problema para identificar os construtos a serem investigados para um cargo de
policial. O que é pesquisado: personalidade; agressividade; impulsividade; atenção;
memória; organização; relacionamento interpessoal. Discussão voltada para a
introdução do teste Palográfico. Nesta aula os acadêmicos tiveram a possibilidade de
tirar suas dúvidas sobre o teste de forma teórica, a aplicabilidade dele para cargos de
polícia e outros no contexto organizacional.
No dia 11 de outubro 2022 aula foi sobre o teste expressivo de personalidade
Palográfico. Aspectos gerais, variáveis investigadas, instrução para aplicação. O teste
foi aplicado em sala com os alunos, nesta prática cada acadêmico ficou com uma folha
do palógrafo e um lápis e seguimos a orientação da professora e das instruções do
teste para a execução dele, que também calcularam a produtividade e o NOR.
No dia 18 de outubro de 2022 houve aula prática sobre o teste palográfico,
avaliação da produtividade, NOR, gráfico do NOR, margens e interpretações dos
palos. Alunos puderam tirar suas dúvidas sobre os assuntos abordados.

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No dia 25 de outubro de 2022 Abordagem quantitativa e qualitativa do teste
expressivo Palográfico; discussão sobre as técnicas de contar histórias para crianças;
CAT A e CAT H; aplicação do teste e avaliação.
Na aula do dia 01 de novembro, foi explorados os assuntos dos créditos digitais
sobre as técnicas de contar histórias, tema explicado de forma expositiva e ilustrativa.
Foi feito a aplicação em sala das lâminas do CAT-A para que os alunos interpretassem
e logo em seguida foi orientado que os mesmos fizessem uma atividade com base no
roteiro de interpretação do teste para incluir no relatório final. (APÊNDICE “A”)

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AUTO AVALIAÇÃO
Considero minha participação como ativa nessa disciplina, tendo em vista as
participações, as indagações, o comprometimento e a frequência em sala, é
importante ressaltar a complexidade da disciplina e a necessidade de atenção, de
comprometimento e de responsabilidade. Um teste psicológico requer do profissional
um trabalho minucioso e que vai corroborar em uma avaliação psicológica bem
desenvolvida, então para o acadêmico deve-se haver uma preocupação com
compreensão dele acerca dos testes e ferramentas utilizadas com fins avaliativos,
pois em caso de má interpretação pode haver sérios danos para quem está sendo
avaliado e quem está avaliando.

Entendo que a turma deste semestre e desta disciplina seja grande e que os
conteúdos precisam prosseguir independente de alcançar ou não todos os alunos
presentes, mas pelo grau de complexidade da disciplina e das ferramentas e testes
necessários para a prática da disciplina, torna-se necessário na minha humilde
opinião, mais aplicação e manuseio testes sob orientação e acompanhamento da
profissional para tirar dúvidas e dar confiança na aplicação e correção de testes.

Entretanto todos os testes que foram necessários aplicação foram feitos, em


sala de aula e fora dela, participei de todos os testes apresentados pela disciplina em
sala, e procurei sanar as dúvidas que vinham a surgir, durante os testes e após eles.
Foi muito importante e complementar os conteúdos apresentados na sala de aula
virtual em temas, trabalhando como facilitador dos conteúdos apresentados em sala.

A participação nesta disciplina torna-se imprescindível para vivenciar o máximo


possível das ferramentas avaliativas que o profissional de psicologia tem em seu
repertório, e se familiarizar com os campos que estes testes são geralmente
aplicados, como palográfico na área organizacional por exemplo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Contudo, a disciplina de técnicas projetivas e expressivas foi ministrada de


forma cirúrgica, e rígida dadas as diretrizes do plano da disciplina, a professora
aproveitou a carga horária de forma proveitosa e satisfatória, assim como os principais
conteúdos e indispensáveis para o campo da psicologia que os acadêmicos poderão
atuar.
Usufruiu dos matérias online e créditos digitais como complementares e
ofereceu aos alunos ferramentas de uso exclusivo para os profissionais de psicologia
aproximando assim o acadêmico das ações e competências inerentes a função.
Foi imprescindível a disciplina para nossa carreira profissional, e para nosso
repertório de trabalho, pois nos alertou a importância dos usos dos testes, a
responsabilidade dos usos e as preocupações que são necessários para a atuação
competente e eficiente. Sempre nos embasando nas resoluções, legislações e
diretrizes oferecidas pelo conselho federal de psicologia e o SATEPSI: Sistema de
Avaliação de Testes Psicológicos.

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REFERÊNCIAS

AGUIRRE, Ana Maria de Barros et al. A formação da atitude clínica no estagiário de


psicologia. Psicologia USP, v. 11, p. 49-62, 2000.
American Educational Research Association, American Psychological Association,
and National Council on Measurement in Education (2014). Standards for
Educational and Psychological Testing. Washington DC: American Psychological
Association.
Medida Psicológica – Princípios e Prática, Ethel Bauzer Medeiros, Buck (2003)
Byrne, B., Oakland, T., Leong, F. T. L., Van de Vjiver, F. J. R., Hambleton, R. K.
Cheung, F., & Bartram, D. (2009). A Critical Analysis of Cross-Cultural Research and
Testing Practices: Implications for Improved Education and Training in Psychology.
Training and Education in Professional Psychology, 3(2), 94-105. doi:
10.1037/a0014516.
Borsa, J. C., & Damásio, B. F. (2017). Apresentação. In B. F. Damásio & J. C. Borsa
(Orgs.), Manual de desenvolvimento de instrumentos psicológicos (pp. 9-11). Vetor
Editora.
Conselho Federal de Psicologia (2022). Cartilha Avaliação Psicológica. Brasília:
Conselho Federal de Psicologia.
Conselho Federal de Psicologia (2013). Cartilha Avaliação Psicológica. Brasília:
Conselho Federal de Psicologia.
Conselho Federal de Psicologia (2003). Resolução CFP 002/2003- Define e
regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos.
Conselho Federal de Psicologia (2010). Avaliação Psicológica: Diretrizes na
regulamentação da profissão. Brasília: Conselho Federal de Psicologia.
Conselho Federal de psicologia, Resolução Nº 6, de 29 de março de 2019,
Disponível em: <https://www.in.gov.br/materia/- /asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/con
tent/id/69440957/do1-2019-04-01-resolucao-n-6-de-29-de-marco-de-2019-
69440920>. Acesso 20 de Outubro de 2022.
Cunha, Jurema Alcides. "Fundamentos do psicodiagnóstico." J. A. Cunha,
Psicodiagnóstico (5. ed., Vol. 5, pp. 23-31). Porto Alegre, RS: Artmed (2003).
Evers, A., Muñiz, J., Hagemeister, C., Hstmælingen, A., Lindley, P., Sjöberg, A., &
Bartram, D. (2013). Assessing the quality of tests: Revision of the EFPA review
model. Psicothema, 25(3), 283-291. doi: 10.7334/psicothema2013.97.
Geisinger, K. (Ed.). (2013). APA Handbook of Testing and Assessment in
Psychology.Washington, DC: American Psychological Association.
Primi, R. (2018). Avaliação psicológica no Século XXI: De onde viemos e para
onde vamos. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(spe), 87-97.
https://doi.org/10.1590/1982-3703000209814.
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APÊNDICES
APÊNDICE A- Lâminas de CAT-A descritas e seus significados.

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SIGNIFICADOS

Lâmina 1- O significado desse cartão pode fazer referências à figura materna,


geralmente percebida como alguém que nutre e gratifica. Podem surgir temas
referentes ao ato de comer, de ser ou não ser alimentado e atitudes diante da
alimentação. O papel da comida como recompensa ou punição e problemas gerais de
oralidade também podem estar presentes.

Lâmina 2- O significado desse cartão costuma ser associado à percepção do


conflito edípico, como também é relevante observar com quem o ursinho coopera
(mãe ou pai). Podem surgir temas relacionados à competitividade, revelando
segurança ou insegurança da criança no que se refere à sua própria capacidade,
sendo manifestada, por exemplo, como uma luta, com expressão de agressividade da
própria criança ou autonomia, como também por meio da brincadeira (cabo de guerra).
A ruptura da corda pode estar relacionada à preocupação com o castigo ou, de forma
simbólica, com o medo da castração.

Lâmina 3- O significado desse cartão demonstra como o personagem do leão


geralmente é associado à figura paterna, reforçado pelo contexto simbólico do
cachimbo e bengala e pelo fato de estar sentado no trono como um “rei”. O símbolo
da bengala pode ser visto tanto como um instrumento de agressividade, como para
depreciação, sendo o leão visto como alguém mais velho que necessita de apoio, que
denote impotência e não imponha temor (nesse caso, é necessário observar se
poderia ser uma defesa). É importante verificar que tipo de força essa figura do leão
representa, se é boa ou ruim. O outro personagem, o ratinho, costuma ser visto como
a figura de identificação da criança, o que torna relevante observar o tipo de relação
e interação entre o ratinho e o leão (se é amistosa, consoladora, ameaçadora). Para
confirmar que essa projeção pode estar relacionada à figura paterna, é importante
relacionar com outras histórias e outros dados. Algumas crianças podem alternar a
identificação com o leão e o ratinho ao longo da construção da história, o que pode,
por exemplo, ser um indicativo de confusão de papéis ou conflito de submissão e
autonomia.

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Lâmina 4- O significado desse cartão geralmente está relacionado a situações
de lazer e relação com a figura materna, sendo este um aspecto importante. Podem
surgir questões relacionadas à rivalidade entre irmãos e indagação sobre a origem
dos bebês. Também podem ser identificados comportamentos regressivos para ficar
mais perto da mãe (identificação com o bebê), ou desejos de autonomia (ênfase no
canguru pequeno andando de bicicleta). A cesta de frutas também pode evocar
questões relacionadas à comida e, em alguns casos, podem surgir temas
relacionados à fuga do perigo.

Lâmina 5- O significado desse cartão comumente pode surgir estando


relacionado à cena primária, tais como medo de abandono, fuga da situação (ex.: os
ursinhos estão dormindo e os pais estão fora de casa), e necessidades orais (os
ursinhos estão com fome ou estão recebendo alimento). Atenção: Nos cartões 5 e 6
podemos observar como a criança se sente com a intimidade dos pais.

Lâmina 6- O significado desse cartão também está relacionado à cena primária,


sendo geralmente uma ampliação de questões que não foram anteriormente trazidas
no cartão 5. Entretanto, temas como ciúmes, castigos, necessidades de proteção e
medo de perder a mãe podem surgir também.

Lâmina 7- O significado desse cartão costuma evocar e favorecer a expressão


do medo da agressividade e de modos de lidar com ela, tendo as respostas mais
típicas relacionadas à figura que ataca, geralmente percebida como masculina,
ameaçadora, hostil e persecutória. A rejeição a esse cartão pode revelar uma defesa
contra a ansiedade da criança diante de situações ameaçadoras que envolvam
expressão da agressividade, bem como histórias que não produzem o efeito esperado
a partir do estímulo (ex.: o tigre e o macaco estão brincando ou são amigos).

Lâmina 8- O significado desse cartão demonstra que o estímulo costuma


revelar qual é o papel da criança na estrutura e aspectos da dinâmica familiar, bem
como também podem surgir significados relacionados à identificação com a figura
parental e sentimento de proteção e aceitação. A figura do adulto em primeiro plano
pode ser percebida tanto como figura materna quanto paterna.

Lâmina 9- O significado desse cartão pode relacionar o tema a castigo,


agressividade e pesadelos. Podem surgir temas relacionados ao medo do escuro, de

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ser abandonado pelos pais ou de ser deixado sozinho. Eventualmente, a criança pode
trazer algum conteúdo relacionado ao que se passa no ambiente ao lado,
provavelmente devido à interferência de mecanismos de defesa diante da ansiedade
mobilizadas pelos temas anteriormente descritos. Em contrapartida, também podem
surgir nas histórias significados relacionados ao desejo de independência e
crescimento.

Lâmina 10- O significado desse cartão demonstra histórias relacionadas ao


controle dos esfíncteres e controle dos impulsos que podem ser observadas, bem
como concepções de moralidade da criança. Ocasionalmente, foram observados
temas de carinho e cuidado entre os personagens, o que pode evidenciar relações
gratificantes da criança ou defesas contra a ansiedade mobilizada pelo estímulo, tais
como punição ou agressividade. Por se tratar do último cartão da avaliação, alguns
pontos podem ser mais facilmente evidenciados, tais como tendências regressivas e
controles frágeis.

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APÊNDICE B – Laudo do teste psicológico palográfico.

LAUDO PSICOLÓGICO

1. Identificação

Nome: F. L. C.

Idade: 27 anos

Escolaridade: Superior completo

Solicitante : Professora A. P.

Finalidade: Compor nota final, melhor compreensão e aprendizagem da disciplina


Técnicas projetivas e expressivas.

Autor: F. L. C. - CRP/MATRÍCULA: 202009177956

2. Descrição da Demanda
O processo de avaliação psicológica ocorreu com o intuito de proporcionar
aos estudantes melhor compreensão e aprendizagem da disciplina de Técnicas
projetivas e expressivas, do curso de Psicologia da Faculdades Estacio de Macapá.

3. Procedimento
Para a coleta de informações foi utilizado o teste: Palográfico (Teste de
Avaliação da Personalidade).

Nº DA SESSÃO DATA TESTE PSICOLÓGICO UTILIZADO


1ª 11/10/22 Palográfico

Realizado em sala de aula, sob orientação da professora Adriana Pacheco.


Todo procedimento teve objetivo somente de aprendizagem, devido a isso, vale
salientar que as condições ambientais não eram as mais adequadas, além das
condições físicas e psicológicas, que devem ser levadas em consideração.

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4. Análise

4.1 Teste Palográfico: teste subjetivo de personalidade que visa


levantar informações sobre organização, capacidade de planejamento, ritmo,
produtividade, relacionamento interpessoal, entre outros.

4.1.1 Interpretação Quantitativa: Energia Produtiva


Produtividade: a) Por tempo: médio - rendimento médio no trabalho (550
palos); b) NOR: baixo - (3,63) Revela produtividade estável no trabalho, capaz de
manter rendimento constante.

Gráfico de rendimento: Irregular ou oscilante – acentuada de irregularidade no


ritmo de trabalho, pode significar além de estresse e desmotivação, a interferência
de fotores emocionais durante a realização da tarefa.

Distância entre os palos: Normal ou média – indica equilíbrio, ponderação,


preocupação em alcançar objetivos, boa capacidade de organização e método
(2,8mm).

Inclinação dos palos: Vertical ou reta – atitude vigilante da personalidade, firmeza,


estabilidade, constância das atitudes, domínio sobre os desejos, sentimentos e
emoções, atitude de reserva e pouca necessidade dos outros nas atividades, frieza
e indiferença.

Tamanho dos palos: Normal ou média – equilíbrio e ponderação com domínio da


conduta, afetividade estável e adaptação ao meio, ordem, reflexão, constância e
atenção (8mm).

Distância entre linhas: Normal ou média – revela um relacionamento interpessoal


equilibrado, respeitando limites adequados no convívio com os outros (3,mm).

Margens: a) Esquerda: normal ou média – adequação na forma, indica bom


equilíbrio emocional e boa adaptação em lhe dar com novas situações; b) Direita:
precipitada ou interrompida – revela adaptação brusca e inconsequênte ao meio
ambiente, muitas vezes de forma agressiva ou ríspida, c) Superior: diminuida –
revela falta de percepção de limites nos relacionamentos pessoas ou com
autoridades apresentando muitas vezes relaçoes inadequadas.

22
Total de ganchos: Diminuída, na parte inferior direita – heteroagressividade física,
que se caracteriza por frequentes explosões, que podem chegar a violência física
(1,3).

Emotividade: Normal – quando os acontecimentos não repercutem de forma


exagerada, as funções orgânicas e psicológicas estão equilibradas e não se
produzem sobressaltos, nem mudanças bruscas.

4.1.2 Interpretação Qualitativa

Organização: Boa – evidencia boa qualidade na realização das atividades, com


esmero e cuidado.

Pressão e qualidade do traçado: Média ou normal – revela vitalidade, visão


prática e concreta, persistência e força realizadora, capacidade de planejamento
com base em dados reais.

Irregularidades do traçado: Traçado repassado – dificuldades de decisão,


rigidez mental.

Depressão: Sem sinal de tendência a depressão.

5. Conclusão

A partir da análise dos dados coletados, foi possível perceber que FLC
apesar de ter um rendimento médio e com variações no trabalho, apresentou forte
ambição, esforço e dedicação para alcançar seus objetivos pessoais, profissionais
e acadêmicos. Além de uma boa capacidade de planejamento, organização,
equilíbrio, precisão e cuidado ao expressar sua opinião ou resolver problemas,
podendo indicar uma necessidade de motivação durante o processo.

Apresentou dificuldades para tomar decisões, podendo está relacionado ao


seu medo de decepcionar as pessoas, em especial, pessoas importantes, como
familiares e amigos, pois, frequentemente, busca apoio e proteção de pessoas
queridas. Além do mais, apresentou pouca preocupação em seguir leis e regras
sociais.

O examinado é reservado, mas aprecia a companhia dos outros, mostrou-se

23
prestativo e com relacionamento interpessoal equilibrado e adaptação ao meio.
As vezes, exige muito de si mesma, mas, de forma moderada, toma iniciativa
das atividades que exerce, de forma assertiva e proativa. No entanto, dependendo
do quão intenso foi a situação, pode lhe causar ansiedade ou estresse. Contudo,
indico continuidade ou início de um acompanhamento psicoterápico.

6. Referências

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Normas técnicas e gerais de testes


psicológicos. Disponível em: <https://site.cfp.org.br/>. 15 de novembro de 2022

SATEPSI. Teste psicológico palográfico. Disponível em:


<https://satepsi.cfp.org.br> . Data de acesso: 15 de novembro de 2022.

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ANEXO 1. TESTE PALOGRÁFICO

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APÊNDICE C – Laudo psicológico do teste HTP.

LAUDO PSICOLÓGICO

1. Identificação

Nome: D. I. L.T.

Idade: 9 anos

Escolaridade: 4 ano

Solicitante : Professora A. P.

Finalidade: Compor nota final, melhor compreensão e aprendizagem da disciplina


Técnicas projetivas e expressivas.

Autor: F. L. C. - CRP/MATRÍCULA: 202009177956

2. Descrição da Demanda

O processo de avaliação psicológica ocorreu com o intuito de proporcionar


ao estudante melhor compreensão e aprendizagem da disciplina de Técnicas
projetivas e expressivas, do curso de Psicologia da Faculdades Estacio de Macapá.

3. Procedimento
Para a coleta de informações foi utilizado o teste: HTP (Teste projetivos e
expressivos da Personalidade).

Nº DA SESSÃO DATA TESTE PSICOLÓGICO UTILIZADO


1ª 14/10/22 HTP

Realizado em um quarto silencioso em casa utilizando os manuais e as


diretrizes feitas pela professora, para fins pedagógicos.

26
4. Análise

Análise Geral dos desenhos

• Resistência - Não apresento;

• Analise sequencial dos desenhos - o desempenho normal;

• Tempo consumido - o Tempo de latência inicial em menos de 30


segundos (normal);

• Não houve pausa no desenho;

• Pressão no desenhar - Pouca pressão, traço leve;

• Caracterização do traço - predominância de linhas decisivas,


controladas e livres, comum em indivíduos, rápidos, decididos, seguros;

• Indicadores de conflitos - o Correções ou retoques, insatisfação com a


produção, incerteza, insegurança, ansiedade, algumas vezes podendo
sugerir agressividade;

• Localização do papel - o Meio da página ou centro, Quando todos os


desenhos são colocados no meio da página, podemos pensar também
equíbrio emocional, rigidez e segurança;

• Tamanho das figuras - o Médio, Inteligência, boa autoestima,


adequação ao meio, capacidade de abstração e equilíbrio emocional;

• Casa – possui todos os detalhes essenciais;

• A árvore – possui todos os detalhes e essenciais (presença galhos


camuflados);

• A figura humana – possui pouca roupa, ausência de orelhas,


sombrancelhas, nariz e mãos imperfeita.

• Uso da borracha – não usou.

27
4.1 DESENHO DA CASA (Acromática)

• Tamanho da Casa – pequeno, insegurança, retraimento e


descontentamento;

• Detalhe da figura – moderada, indicando ansiedade;

• Localização da casa - centro ou inferior, caracterizando rigidez, comum


em crianças;

• Margem do papel – inferior, necessidade de apoio;

• Relação com o observador – vista de cima, rejeição, grandiosidade


compensatória;

• Linha de solo – Necessidade de segurança, ansiedade;

• Detalhes – falta, indicando retraimento, comum em crianças pequenas;

• Detalhes essenciais – presente, (Telhado, paredes, portas, janelas e


chaminé);

• Chaminé – em ângulo reto, caracterizando regressão, incomum em


crianças;

• Porta – pequena, reserva, inadequação e indecisão,

• Fechadura – ausente;

• Telhado – beiral enfatizado, caracteriza desconfiança;

• Paredes - finas ou fracas, limites do ego fracos;

• Ênfase vertical – contato pobre com a realidade;

• Janelas – muitas, retrata exibicionismo.

• Detalhes não essenciais – ausentes;

• Detalhes irrelevantes – ausentes;

• Detalhes bizarros – ausentes;

• Qualidade da linha – Leve, mostrando hesitação, medo, insegurança,

28
ego fraco;

4.2 DESENHO DA ÁRVORE (Acromática)

• Tamanho da árvore – pequeno, insegurança, retraimento e


descontentamento;

• Detalhe da figura – simétrica;

• Localização da figura - centro ou inferior, caracterizando rigidez, comum


em crianças;

• Margem do papel – lateral, sentimento de constrição;

• Relação com o observador – vista de cima, rejeição, grandiosidade


compensatória;

• Linha de solo – Necessidade de segurança, ansiedade;

• Detalhes – falta, indicando retraimento, comum em crianças pequenas;

• Detalhes essenciais – presente, (Tronco, folhas e galhos camuflados);

• Galhos – Coberto pelas folhas;

• Copa – em formato de nuvem, mostra fantasia;

• Linha de solo – árvore desenha acima da linha de solo;

• Tronco -base larga, caracterizando dependência;

• Ênfase vertical – contato com a realidade pobre, preocupações sexuais,


comum em crianças pequenas;

• Tipo- frutífera, dependência, imaturidade, comum em crianças


pequenas;

• Vento soprando – pressões ambientes;

• Detalhes não essenciais – raízes omitidas, caracterizando insegurança,;

• Detalhes irrelevantes – ausentes;


29
• Detalhes bizarros – ausentes;

• Qualidade da linha – Leve, mostrando hesitação, medo, insegurança,


ego.

4.3 DESENHO DA PESSOA (Acromática)

• Tamanho da pessoa – pequeno, insegurança, retraimento e


descontentamento;

• Detalhe da figura – assimétrica, inadequação física confusão de gênero;

• Localização do desenho na página - inferior, concretismo, depressão,


insegurança e inadequação;

• Margem do papel – inferior, necessidade de apoio;

• Relação com o observador – vista de cima, rejeição, grandiosidade


compensatória;

• Linha de solo – Necessidade de segurança, ansiedade;

• Detalhes – falta, indicando retraimento, comum em crianças pequenas;

• Detalhes essenciais – presente, (cabeça, tronco, braços, pernas, traços


faciais) omissão de parte do corpo é comum em crianças pequenas;

• Braços – finos e assimétricos, podendo caracterizar dependência;

• Cabeça – pequena, inadequação;

• Traços faciais – leves, retraimento;

• Olhos – pequenos, fechados;

• Orelha – ausente;

• Boca – pequena e sorrindo;

• Nariz – ausente;

• Gênero - menino;
30
• Pernas – Posição afastada, agressão;

• Tronco aberto – omitido ou fragmentado, organicidade, comum em


crianças pequenas;

• Ombros ausentes, linha da cintura imperceptível;

• Detalhes não essenciais - poucas roupas, caracterizando narcisismo,


desajuste sexual;

• Pés – cortados ou omitidos, desamparo, perda de autonomia,


preocupações sexuais;

• Cabelos – omitidos, preocupações sexuais;

• Mãos e dedos – pétalas, caracterizando imaturidade;

• Pescoço – muito fino, psicose;

• Detalhes irrelevantes – ausentes;

• Detalhes bizarros – ausentes;

• Qualidade da linha – fragmentação/ dificuldade com ângulos,


organicidade.

5. Conclusão

A partir da análise dos dados coletados via teste HTP e inquérito, D. I. Indica
ser uma criança alegre, extrovertida e amigável, mas muitas vezes amedrontada
pelo clima familiar, se sente muito sozinho, porque gosta de brincar, e nem sempre
tem suas vontades atendidas, demonstra ter muita saudades de um ente querido,
que aparentemente não estar mais em seu ciclo, mas lembra fortemente em cada
questionamento acerca de pensar em alguém, caracteriza muita criatividade mas
ao mesmo tempo insegurança, extremamente retraído e ansioso.

31
6. Referências

BUCK, J. HTP: Casa, Árvore, Pessoa – Técnica projetiva de desenho: Manual e Guia
de Interpretação. 1ed São Paulo: Vetor, 2003.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Normas técnicas e gerais de testes


psicológicos. Disponível em: <https://site.cfp.org.br/>. 15 de novembro de 2022

SATEPSI. Teste psicológico palográfico. Disponível em: <https://satepsi.cfp.org.br> . Data


de acesso: 15 de novembro de 2022.

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ANEXO 1 – TESTE HTP

33
34
35
Figura 2 – Desenho da casa

36
Figura 3 – Desenho da árvore

37
Figura 4 – Desenho da pessoa

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