TÉCNICAS PROJETIVAS

O QUE É UM DIAGNÓSTICO?
 O QUE É UM PSICODIAGNÓSTICO?
• PSICODIAGNÓSTICO É UM PROCESSO CIENTÍFICO, LIMITADO NO TEMPO, QUE UTILIZA
TÉCNICAS E TESTES PSICOLÓGICOS (INPUT), EM NÍVEL INDIVIDUAL OU NÃO, SEJA PARA
ENTENDER PROBLEMAS À LUZ DE PRESSUPOSTOS TEÓRICOS, IDENTIFICAR E AVALIAR
ASPECTOS ESPECÍFICOS, SEJA PARA CLASSIFICAR O CASO E PREVER SEU CURSO POSSÍVEL,
COMUNICANDO OS RESULTADOS (OUTPUT), NA BASE DOS QUAIS SÃO PROPOSTAS
SOLUÇÕES, SE FOR O CASO (CUNHA, 2003).
 O QUE É UM PSICODIAGNÓSTICO?

• CARACTERIZAMOS O PSICODIAGNÓSTICO COMO UM PROCESSO CIENTÍFICO, PORQUE DEVE

PARTIR DE UM LEVANTAMENTO PRÉVIO DE HIPÓTESES QUE SERÃO CONFIRMADAS OU
INFIRMADAS ATRAVÉS DE PASSOS PREDETERMINADOS E COM OBJETIVOS PRECISOS. TAL
PROCESSO É LIMITADO NO TEMPO, BASEADO NUM CONTRATO DE TRABALHO ENTRE
PACIENTE OU RESPONSÁVEL E O PSICÓLOGO, TÃO LOGO OS DADOS INICIAIS PERMITAM
ESTABELECER UM PLANO DE AVALIAÇÃO E, PORTANTO, UMA ESTIMATIVA DO TEMPO
NECESSÁRIO (NÚMERO APROXIMADO DE SESSÕES DE EXAME) (CUNHA, 2003).
 O QUE É UM PSICODIAGNÓSTICO?

• O PLANO DE AVALIAÇÃO É ESTABELECIDO COM BASE NAS PERGUNTAS OU HIPÓTESES

INICIAIS, DEFININDO-SE NÃO SÓ QUAIS OS INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS, MAS COMO E
QUANDO UTILIZÁ-LOS. PRESSUPÕE-SE, NATURALMENTE, QUE O PSICÓLOGO SAIBA QUE
INSTRUMENTOS SÃO EFICAZES QUANTO A REQUISITOS METODOLÓGICOS. PORTANTO, A
QUESTÃO, AQUI, É O QUANTO CERTOS INSTRUMENTOS PODEM SER EFICIENTES, SE
APLICADOS COM UM PROPÓSITO ESPECÍFICO, PARA FORNECER RESPOSTAS A DETERMINADAS
PERGUNTAS OU TESTAR CERTAS HIPÓTESES (CUNHA, 2003).
 O QUE É UM PSICODIAGNÓSTICO?
• SELECIONADA E ADMINISTRADA UMA BATERIA DE TESTES, OBTÊM-SE DADOS QUE DEVEM SER
INTERRELACIONADOS COM AS INFORMAÇÕES DA HISTÓRIA CLÍNICA, DA HISTÓRIA PESSOAL
OU COM OUTRAS, A PARTIR DO ELENCO DAS HIPÓTESES INICIAIS, PARA PERMITIR UMA
SELEÇÃO E UMA INTEGRAÇÃO, NORTEADA PELOS OBJETIVOS DO PSICODIAGNÓSTICO, QUE
DETERMINAM O NÍVEL DE INFERÊNCIAS QUE DEVE SER ALCANÇADO (CUNHA, 2003).
 O QUE É UM PSICODIAGNÓSTICO?

• TAIS RESULTADOS SÃO COMUNICADOS A QUEM DE DIREITO, PODENDO OFERECER SUBSÍDIOS

PARA DECISÕES OU RECOMENDAÇÕES (CUNHA, 2003).
 QUAL A DIFERENÇA ENTRE O PSICODIAGNÓSTICO E
A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
• AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA É DEFINIDA COMO UM PROCESSO ESTRUTURADO DE
INVESTIGAÇÃO DE FENÔMENOS PSICOLÓGICOS, COMPOSTO DE MÉTODOS, TÉCNICAS E
INSTRUMENTOS, COM O OBJETIVO DE PROVER INFORMAÇÕES À TOMADA DE DECISÃO, NO
ÂMBITO INDIVIDUAL, GRUPAL OU INSTITUCIONAL, COM BASE EM DEMANDAS, CONDIÇÕES E
FINALIDADES ESPECÍFICAS (RESOLUÇÃO 09/2018 CFP).
 A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

• OS TESTES PSICOLÓGICOS ABARCAM TAMBÉM OS SEGUINTES INSTRUMENTOS: ESCALAS,

INVENTÁRIOS, QUESTIONÁRIOS E MÉTODOS PROJETIVOS/EXPRESSIVOS, PARA FINS DE
PADRONIZAÇÃO DESTA RESOLUÇÃO E DO SATEPSI (RESOLUÇÃO 09/2018 CFP).
 A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
• A PSICÓLOGA E O PSICÓLOGO TÊM A PRERROGATIVA DE DECIDIR QUAIS SÃO OS MÉTODOS,
TÉCNICAS E INSTRUMENTOS EMPREGADOS NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, DESDE QUE
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADOS NA LITERATURA CIENTÍFICA PSICOLÓGICA E NAS
NORMATIVAS VIGENTES DO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP) (RESOLUÇÃO
09/2018 CFP).
 A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

• NA REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, A PSICÓLOGA E O PSICÓLOGO DEVEM

BASEAR SUA DECISÃO, OBRIGATORIAMENTE, EM MÉTODOS E/OU TÉCNICAS E/OU
INSTRUMENTOS PSICOLÓGICOS RECONHECIDOS CIENTIFICAMENTE PARA USO NA PRÁTICA
PROFISSIONAL DA PSICÓLOGA E DO PSICÓLOGO (FONTES FUNDAMENTAIS DE
INFORMAÇÃO), PODENDO, A DEPENDER DO CONTEXTO, RECORRER A PROCEDIMENTOS E
RECURSOS AUXILIARES (FONTES COMPLEMENTARES DE INFORMAÇÃO) (RESOLUÇÃO 09/2018
CFP).
 FONTES FUNDAMENTAIS

• I – FONTES FUNDAMENTAIS:
• A) TESTES PSICOLÓGICOS APROVADOS PELO CFP PARA USO PROFISSIONAL DA PSICÓLOGA
E DO PSICÓLOGO E/OU;
• B) ENTREVISTAS PSICOLÓGICAS, ANAMNESE E/OU;

• C) PROTOCOLOS OU REGISTROS DE OBSERVAÇÃO DE COMPORTAMENTOS OBTIDOS

INDIVIDUALMENTE OU POR MEIO DE PROCESSO GRUPAL E/OU TÉCNICAS DE GRUPO.
 FONTES COMPLEMENTARES

• II - FONTES COMPLEMENTARES:
• A) TÉCNICAS E INSTRUMENTOS NÃO PSICOLÓGICOS QUE POSSUAM RESPALDO DA
LITERATURA CIENTÍFICA DA ÁREA E QUE RESPEITEM O CÓDIGO DE ÉTICA E AS GARANTIAS DA
LEGISLAÇÃO DA PROFISSÃO;
• B) DOCUMENTOS TÉCNICOS, TAIS COMO PROTOCOLOS OU RELATÓRIOS DE EQUIPES
MULTIPROFISSIONAIS.
É OBRIGATÓRIO O USO DE TESTES PSICOLÓGICOS
PARA SE CARACTERIZAR O PROCESSO DE
AVALIAÇÃO COMO UM PSICODIAGNÓSTICO?
QUAL A DIFERENÇA ENTRE A TESTAGEM E A
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA?
PARA QUE SERVE A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA?
 ALGUMAS PERGUNTAS IMPORTANTES PARA O
PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
• QUAL O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA?
• QUEM SERÁ AVALIADO?
• QUAIS CONSTRUTOS VOU AVALIAR?

• QUAL A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR ESSES CONSTRUTOS NA DEMANDA APRESENTADA?

• QUAL O NÍVEL DE DESEJABILIDADE SOCIAL IMPLICADO NESSA AVALIAÇ̧ÃO?

• MEU PREPARO PARA USAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS É ADEQUADO?

• QUAIS QUESTÕES ÉTICAS DEVEM CONTORNAR MEU TRABALHO?
 NAS CONSIDERAÇÕES FINAIS (LAUDO) DEVEM
CONSTAR PROGNÓSTICO E ENCAMINHAMENTOS
 CONTEXTO DE AVALIAÇÃO
• QUAL O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO?
• RESPOSTA: AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE CANDIDATOS À CIRURGIA BARIÁTRICA.
• AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL DOS PACIENTES CANDIDATOS AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO;
• QUEM SERÁ AVALIADO?
• RESPOSTA: PACIENTES QUE ATENDAM AOS CRITÉRIOS ESTIPULADOS PELO CONSELHO FEDERAL DE
MEDICINA PARA O PROCEDIMENTO E QUE TENHAM SIDO ENCAMINHADOS PARA ESSE TIPO DE
AVALIAÇÃO;
• QUAIS CONSTRUTOS VOU AVALIAR?
• RESPOSTA: VARIÁVEIS SOCIAIS E COMPORTAMENTAIS (PERSONALIDADE, ESTRATÉGIAS DE
ENFRENTAMENTO, RESILIÊNCIA, RELACIONAMENTO INTERPESSOAL, SENSO DE FORÇA PESSOAL,
ASPECTOS PATOLÓGICOS QUE ESTÃO ASSOCIADOS AO INSUCESSO DO PROCEDIMENTO ETC;)
• QUAL A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR ESSES CONSTRUTOS NA DEMANDA APRESENTADA?
• RESPOSTA: BUSCAR FATORES PREDITIVOS DE SUCESSO E INSUCESSO DO PROCEDIMENTO.
 CONTEXTO DE AVALIAÇÃO
• QUAL A IMPORTÂNCIA DE AVALIAR ESSES CONSTRUTOS NA DEMANDA APRESENTADA?
• RESPOSTA: BUSCAR FATORES PREDITIVOS DE SUCESSO E INSUCESSO DO PROCEDIMENTO.
• O SUCESSO DA MODIFICAÇÃO COMPORTAMENTAL FORÇADA PELO PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO A PARTIR DE UM EMBASAMENTO DA LITERATURA CIENTÍFICA DA ÁREA;
• QUAL O NÍVEL DE DESEJABILIDADE SOCIAL IMPLICADO NESSA AVALIAÇÃO?
• RESPOSTA: O PACIENTE PODE TER A CRENÇA QUE O PROCEDIMENTO GARANTE O
EMAGRECIMENTO, RESULTANDO EM QUALIDADE DE VIDA, PODENDO NEGLIGENCIAR OUTRAS
VARIÁVEIS, E ASSIM, TENTAR BURLAR A AVALIAÇÃO DE FORMA INTENCIONAL OU
SIMPLESMENTE NÃO RECONHECER EM SI MESMO ESSAS VARIÁVEIS E COMO PODEM
CONTRIBUIR PARA O INSUCESSO DO PROCEDIMENTO;

• MEU PREPARO PARA USAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS É ADEQUADO?

• RESPOSTA: FORMAÇÃO CONTINUADA
PFISTER E ESCALA BECK
 PARA TRABALHAR EM GRUPOS
• UM PACIENTE DE SETE ANOS DE IDADE, SEGUNDO OS PAIS, SEMPRE FOI ALEGRE, CONFIANTE E
COMUNICATIVO. A ADAPTAÇÃO INICIAL NA ESCOLA FOI BOA. ELE DIZIA QUE GOSTAVA DA
PROFESSORA E DOS AMIGOS. NO ENTANTO, NOS ÚLTIMOS SEIS MESES, COMEÇOU A SE
RECUSAR A IR PARA A ESCOLA. ATUALMENTE, SÓ DE OUVIR FALAR DA ESCOLA, O PACIENTE
COMEÇA A CHORAR. ELE CHORA DESDE A ENTRADA ATÉ A SAÍDA DA ESCOLA E NÃO QUER MAIS
BRINCAR COM OS COLEGAS, OPTANDO POR PASSAR O RECREIO SOZINHO OU COM A
PROFESSORA. ÀS VEZES, APRESENTA COMPORTAMENTO AGRESSIVO SEM MOTIVO APARENTE E
DIFICULDADE PARA REALIZAR AS TAREFAS PROPOSTAS PELA PROFESSORA. SUA MÃE COMENTOU
QUE ELE TEM TIDO MUITO MEDO DE MONSTROS NA HORA DE DORMIR E SÓ CONCORDA EM
COMER QUANDO A MÃE ESTÁ AMAMENTANDO SEU IRMÃO RECÉM NASCIDO.

• COM BASE NO ESTUDO DE CASO, RESPONDA:

• 1- QUAL A DEMANDA?
• 2- QUAL (OU QUAIS) HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
• 3- QUAL SUA PROPOSTA PARA A AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA (COM INSTRUMENTOS, TÉCNICAS E
MÉTODOS – SATEPSI)