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Introdução à Teoria do Direito

Prof. Dr. Pedro Scherer de Mello Aleixo


Atividade Avaliativa 5 - mapa mental

Universidade Federal de São Paulo -

Curso de Direito - Campus Osasco

Lara Graziela Campaner França - 164613


Gabriel Lucas Cardoso Bouret - 164530
Fernanda Mello dos Reis - 164520
Carolina Marckis Cabral - 165908
Raquel Monaco - 164703
Primeiras aproximações ao fenômeno jurídico a

partir de diferentes sentidos da palavra “direito”

Sociedade de coletores e caçadores - relações horizontais

Historicidade Sociedade segmentária - ausência de unidade rígida

Sociedade cefálicas - poder organizado

Na criação do direito há concepções

Expressão da justiça intrínsecas à moralidade

Sentidos da Direito
Ordenamento jurídico
palavra e Moralidade ideal
“direito” Moralidade
Teoria do
Direito Moralidade empírica
Ramo do conhecimento

Instrumento que rege o


Ideal = Padrões de conduta
comportamento Normativo legitimados racionalmente
(o que deveria acontecer)

Direito Atributos Empírico = Padrões de


comportamento que

Permite a civilização
e essenciais do Institucionalizado realmente são fenômenos
da sociedade
Moralidade Direito ( o que realmente acontece)

Direito e suas

expressões
Coercitivo
Respaldar a sua atuação

na coercitividade jurídicas

Institucionalização = sua modificação e aplicação são feitos por meio de

instituições
COERÇÃO NO DIREITO = Utilização da força pelo
Positivo = factual; ele é criado e imposto, por isso tem uma realidade empírica
aparato normativo para validar sua eficácia. Objetivo = se trata de uma organização e explicação de um dado ordenamento

Objetivo Positivo Sistema jurídico social, econômico e jurídico


Abordagem prática à regulação normativa
Promoção do bem estar social, resolução de disputas e litígios e oferecer

condições seguras para os acordos entre as esferas privadas


Fins e
finalidades Direito-pretensão: posição de exigir algo de alguem (titular de direitos)
do direito
Assegurar a realização de objetivos e atitudes morais e previnir

comportamentos indesejáveis

Direito como uma ferramenta

Regulação Dualidade do Direito na medida em que pode

Instrumento abstrato que se fundamenta


Existência do Ambivalência ser uma ferramenta de transformação social,

na coercitividade e na normatividade
Direito do direito mas também pode perpetuar opressões.
Artefato de impacto social criado

pelos homens para os homens

Esta ligada ao pertencimento do Direito ao

ordenamento jurídico Ação empírica do Direito


Os critérios de validade estão ligados à legitimação da

norma jurídica Validade Eficácia Análise da aplicabilidade do Direito na teoria e na prática


Competência do legislador para criação da norma
jurídica jurídica
(critério superficial) Aptidão das normas jurídicas de impactar a realidade

Consonância com juízo de valor posto no contexto


social a partir de seu alcance e de sua efetividade
(critério profundo)
Exame documental Descritivos Como o direito é,
relacionado ao conteúdo

Observação de fatos
Analítico-conceituais Domínio do coneito

Apelo a instituições Métodos


Teoria do Propósitos Preditivos Previsibilidade
Direito

Análise conceitual
Normativos Dever ser

Explanatórios Elucidar, explicar motivos


Experimentos mentais
Analítica

Neutra Descritiva

Crítica Teorias do Explanatória

Direito

Apologética Preditiva

Normativa
Abordagens
da
Teoria no Direito

Abordagem com uma visão Abordagem com uma visão


negativa Crítica Apologética
positiva (boa) do direito
e ruim do direito

Moralmente
neutra

Abordagem com uma visão indiferente


e científica em relação ao direito
Perguntas Respostas
Enfoque Enfoque

Especulativo Problema Zetética


analítica x Dogmática
jurídica
Problema
Orientativo
(stricto sensu)

Abertura Característica Característica


Fechamento
PRINCIPAIS ENSINAMENTOS

MORAL DIREITO
Ambos estão no
domínio normativo
da sociedade,
como as coisas
deveriam ser.
São prescritivos
Inclui
Teoria do expressões Teoria do
Direito com
Moralidade Moralidade concepções Direito
ideal/crítica factual/ morais
positiva

Justiça, parte do direito, é,


também, parte da
moralidade
Filosófica; Sociológica; Caráter
padrões de padrões de Recursos contrafactual:
conduta conduta humanos transforma a
racionalmente empíricos; realidade, de
definidos e maneira justa,
definidos e justificados por
justificados certa
com a moral
comunnidade ideal
MORALIDADE IDEAL EM PERSPECTIVA FILOSÓFICA
Noções de metaética/ética analítica: trata da natureza dos conceitos
e juízos morais, e maneiras de justificar esses últimos

Justiça dos
legisladores
Existência
prévia de certas Assertivas morais
virtudes/morais expressam crenças
independente Realismo que podem ser
de nossas moral
Justiça
Cognitivismo falsas ou não;
convenções ou moral conhecimento
mentalidades intelectual

Plano ontológico/natureza Plano epistêmico/


Metaética formas de justificar

Inexistência de

quaisquer valores
Assertivas morais
morais independente
Antirrealismo Não- expressam estados
de nossas
moral cognitivismo não cognitivos, como
mentalidades ou
moral emoções ou desejos;
convicções sem acesso
Recursos intelectual
humanos
ÉTICA NORMATIVA
Formular, criticar e justificar respostas (leis, moralidade, políticas, conselhos, etc)

DIREITO

Consequen-
Deontológica cialista
CORRENTES

Teoria do
Direito
A correção de uma ação está associada A correção de uma ação depende da

ao cumprimento de um princípio inerente utilidade produzida, da

ao indivíduo, advindo da racionalidade, consequência, podendo ela ser

independentemente das consequências; positiva ou negativa


Kant é um símbolo de tal corrente

A correção de uma ação está associada


a comportamentos denotadores da
Aretaica/ Recursos
excelência de caráter; Ética das A virtude estaria no humanos
o conhecimento viria, então, da prática
meio de posições
de intenções básicas; virtudes extremadas
Aristóteles é um símbolo de tal

corrente
O legislador deve ser capaz de legislar distribuindo
Justiça dos adequadamente espaços, acessos, faculdades e
legisladores obrigações, de modo igualitário, visando o bem comum.

Resolve conflitos
Relação de troca,

na esfera da
Guia ou limita compensação ou

moralidade, com

validade jurídica.
os poderes Justiça
Comutativa redistribuição
públicos (exemplo: contratos

de compra e venda)

Justiça

A justida está
Alocação de acessos

contida no direito,
Legitima ou e espaços, direitos e

assim como o
critíca o direito deveres.
direito está contido

na justiça.
Distributiva (ex.: ocupação de

postos de docência

em uma universidade

Recursos federal)
humanos
O juiz executa a aplicação da lei, com imparcialidade e
Justiça dos
após ouvir os interessados. Desse modo, ele também está

submetido a ela e tem seu papel a cumprir. juízes Na justiça de categoria



distributiva, há uma finalidade e
um bem para ser distribuído, e
por isso, podem existir critérios
para classificação da alocação
Jusnaturalismo é a concepção que afirma a existência do

Direito Natural como realidade anterior e superior ao Direito


Absorção especialmente das

Positivo, estabelecido pelos homens. Como elemento básico


correntes deontológica e

e nuclear da ordem jurídica e medida da legitimidade do


aretaica
Direito Positivo, o Direito Natural nos remete a existência de

uma lei moral natural reguladora do agir humano.


Ética
normativa
(plano
”O que
moral)
Em sentido
Verdadeiro direito natural ontologicamente fundado.
naturalmente

estrito
é, deve ser.”
Defende uma lei “verdadeira”,

conforme a razão, imutável e eterna,

que não muda com os países e com


Jusnaturalismo
os tempos. Acredita, ainda, que o
“direito natural”
Jusnaturalismo

homem não pode violar a própria


Cícero Teológico São Tomás de Aquino
antigo
natureza humana.
Para ele, há um direito natural supraestatal, que

Jusnaturalismo
poderia ser desvendado pela razão humana, mas o

Possui relação com noções como: moderno considerava hierarquicamente inferior à lei eterna

- Limitação ao poder Estatal divina.


- Direitos Humanos “A lei natural como a participação da lei eterna na

- Direito Internacional criatura racional.”


jusnaturalistas modernos emblemáticos “Deus implantou a lei natural nas mentes dos homens

Recursos para que assim a pudessem conhecer naturalmente.”


humanos
Hugo Grócio Francisco Suarez
(1583 - 1645) (1548 - 1617)

Ênfase na “vontade” (divina) ao analisar o

Ênfase na razão (humana) ao analisar

direito natural (rompimento com o

o direito natural - jusracionalista


racionalismo de T. Aquino)

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