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PSICOLOGIA DO ESPORTE E IMPACTO NO DESENVOLIMENTO HUMANO

NETO, Pedro Pontara Bacharelando no curso de Educação


Física no Centro Universitário Internacional Uninter.

RESUMO

A pesquisa com o título Psicologia do Esporte e impacto no Desenvolvimento Humano


aponta a importância do mesmo para o comportamento dos indivíduos e no quanto ele
influencia socialmente. A psicologia do esporte é uma área que está em constante
desenvolvimento, buscando sempre identificar os fatores psicológicos que influenciam no
rendimento dos atletas. O TCC apresentado tem como objetivo gral ressaltar sobre a
importância da atividade esportiva nas esferas física, emocional e social no
desenvolvimento humano. A metodologia utilizada perpassa por um artigo conceitual
qualitativo projetado a partir de matérias já publicado sobre: desenvolvimento humano e
prática esportiva. A pesquisa foi realizada por meio de leituras, a partir de livros, sites,
artigos periódicos e fontes eletrônicas a tratar sobre o tema pesquisado. O trabalho
realizado com a Psicologia do Esporte já vem conquistando grande espaço e hoje em dia é
necessário e primordial no desenvolvimento humano. Frisar a importância do
desenvolvimento humano por meio da atividade física pressupõe uma gama de diversos
aprendizados no âmbito físico, emocional e social. Verificou-se que o impacto benéfico da
prática esportiva, identificados nas relações sociais, no processo de aprendizagem ou no
processo de autoconhecimento das pessoas. Dessa forma, foi possível compreender
como esse tema contribui no desenvolvimento integral humano, trazendo pontos
positivos e importantes para a psicologia do esporte. Sugere-se avançar cada vez mais
nos estudos referentes a Psicologia Social do Esporte, visto que o mesmo tem uma
complexidade no fenômeno esportivo.

Palavras-chave: Psicologia do Esporte. Desenvolvimento. Humano.

1. Introdução

O tema abordado no trabalho será a Psicologia do Esporte e Impacto no


Desenvolvimento Humano, onde esse tema tem sido considerado um ramo emergente da
Psicologia, tanto em congressos científicos da Psicologia como nos cursos de graduação.
Ao pensar na história do desenvolvimento, nota-se que seu surgimento é semelhante ao
desenvolvimento da Psicologia Geral. Nesse sentido, para compreender melhor esse
tema é preciso conhecer seu percurso histórico e seu conceito.
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Atualmente é de suma importância estudos relacionados à atividade física e
desenvolvimento humano como um todo. As modernidades, diante a grande facilidade
dos atos, antigamente sendo físicos e hoje digitais, levam a pesquisar e entendera real
necessidade da prática de atividades físicas e esportivas. Essas atividades influenciam
diretamente no aspecto físico, mas também no aspecto psicológico do desenvolvimento
humano. É necessário aprimoramento dessa prática e com isso o trabalho citará
importantes fatos que possibilitam a base do desenvolvimento físico e psicológico das
pessoas.
O corpo e a mente são uma dupla desde o início da vida humana, andando sempre
em conjunto, onde um depende do outro para existir, Platão e Aristóteles abordavam
esta integração, “Mente sã, corpo são”, colocando em diálogo o esporte e a filosofia,
abrindo precedente para a inclusão da psicologia nesse meio. (BARRETO, 2003, p. 25) .
A justificativa desse tema se dá mediante a importância de compreender a
psicologia do esporte, entendendo os seus fatores psicológicos, que influenciam no
desempenho físico e desenvolvimento humano, assim como a sua saúde e bem-estar.
Esse artigo tem como objetivo compreender a Psicologia do Esporte e os impactos
que ela traz para o desenvolvimento humano.
A metodologia utilizada perpassa por uma pesquisa bibliográfica, baseada em
análise e levantamento de referências teóricas já publicadas em artigos, livros, sites como
o Google Acadêmico e Scielo, entre outros. Essa pesquisa busca interagir com finalidade
de atingir os objetivos propostos no estudo.
Através de pesquisas de autores escolhidos, como Barreto (2003), Samulski
(2000), Silva (2010), Trivinos (1995), Weinberg (2001), entre outros, foi possível
compreender como é importante a psicologia do esporte e as consequências que ela traz
no desenvolvimento para os humanos.
Para destacar a importância do tema será apresentada no segundo capítulo a
metodologia utilizada na elaboração do mesmo. No terceiro capítulo será apresentada a
revisão bibliográfica/estado da arte, contendo os conceitos da Psicologia do Esporte, o
seu histórico, a Psicologia do Esporte em Ação, as tarefas e funções do psicólogo do
esporte e os impactos da Psicologia do Esporte no Desenvolvimento Humano. No quarto
reitero as minhas considerações finais e as referências utilizadas no mesmo.
.
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2. Metodologia

Nos procedimentos práticos, este é um artigo conceitual qualitativo projetado a


partir de matérias já publicado sobre: desenvolvimento humano e pratica esportiva. A
pesquisa foi realizada por meio de leituras, a partir de livros, sites, artigos periódicos e
fontes eletrônicas a tratar sobre o tema pesquisado. Analisar ideias de alguns pensadores
e filósofos sobre a importância desse tema e considerando de suma importância para o
desenvolvimento da vida do educador físico. Esse artigo exige uma reflexão diante do
teórico educativo o que está sempre em evolução, permitindo sempre mais especializar.
Está é uma pesquisa teórica do tipo bibliográfica, de caráter exploratório e
descritivo, onde se busca interagir com a finalidade de atingir os objetivos propostos no
estudo. Para Trivinos (1995, s/p) a pesquisa bibliográfica procura argumentar sobre um
problema, apoiado em teorias a fenomenologia sendo essencialmente descritiva.
A pesquisa classificada como bibliográfica, na qual foi elaborada com materiais já
publicados, onde a maioria são impressos, como livros, jornais, revistas e dissertações
(GIL, 2002).
Esse método foi designado para entendermos a psicologia do esporte e os
impactos que ela traz para o desenvolvimento humano. Considerando que esse método
exige reflexão sobre a prática pedagógica por meio de processo teórico educativo o que
está sempre em construção, podendo cada vez mais aperfeiçoar as práticas. Segundo
Gerhardt e Silveiran (2009):

As características da pesquisa qualitativa são: objetivação do fenômeno;


hierarquização das ações de descrever, compreender, explicar, precisão das
relações entre o global e o local em determinado fenômeno; observância das
diferenças entre o mundo social e o mundo natural; respeito ao caráter
interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores, suas orientações
teóricas e seus danos empíricos, busca de resultados os mais fidedignos
possíveis; oposição ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa
para todas as ciências. (GERHARDT & SILVEIRA, 2009, p. 32)

A pesquisa sobre a Psicologia do Esporte traz uma série de aspectos importantes a


serem discutidos. Diante o exposto, propõe uma pesquisa que busca identificar quais os
impactos que a psicologia do esporte traz para o desenvolvimento humano e a sua
importância.

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3. Revisão Bibliográfica/ estado da arte

3.1- Conceitos da Psicologia do Esporte

Segundo Ângelo e Rúbio (2007), a aplicação da análise comportamental ao


esporte teve origem na década de 70, e desde então os autores propuseram estratégias
para desenvolver habilidades que melhorem o desempenho dos atletas, abordando o
sujeito como um todo processando para que suas contingências e os comportamentos
são reconhecidos não apenas nas atividades, mas em todos os aspectos de suas vidas,
resultando em uma abordagem da psicologia ao contexto esportivo. Neste sentido,
RUBIO, (2007) diz-nos que a psicologia procura intervir nos sujeitos que praticam este
esporte de forma a alcançar o equilíbrio mental, emocional e consequente melhoria
física, resultando numa maior satisfação pessoal e na obtenção de melhores resultados
nas competições.
A psicologia em cooperação com a medicina vem pesquisando, comprovando e
propondo tratamentos que vão abranger as diversas disfunções do sujeito, assim como
a reabilitação de um atleta depende, sobretudo, de seu comportamento quanto às suas
emoções diante de suas lesões ou de seu desempenho em atividades esportivas (FEIJÓ,
1998). A psicologia do esporte é considerada uma nova ciência hoje, e seu objetivo é
ajudar treinadores e atletas a entender e resolver os fatores psicológicos que
interferem no esporte e nas atividades físicas, para que os atletas possam construir
autoconfiança e obter sucesso na competição. (BURITI, 2001)
O esporte mobiliza muita mão de obra, recursos e instalações. Como tal, é uma
das manifestações mais visitadas do mundo. Embora a etimologia da palavra esporte
venha de disort (dis e portare) e tenha a ver com o fato de estar afastado do trabalho, o
que se observa hoje no esporte de alto nível é o trabalho árduo e a dedicação quase
total de atletas e treinadores. Silva, Filho e Pinto (2010, p. 16) descrevem “o esporte de
rendimento como uma mercadoria recreativa, vivenciada profissionalmente por um
pequeno número de atletas de alto nível e consumida em abundância por milhões em
todo o mundo”. (SILVA; FILHO; PINTO, 2010)
Na sociedade atual, o esporte tornou-se um dos fenômenos socioculturais mais
importantes, exigindo assim um grande investimento financeiro, sendo o sucesso nas
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competições necessárias para o desenvolvimento do esporte, que depende da
produção dos atletas (VIEIRA; VISSOCI; OLIVEIRA, 2008). O esporte competitivo de alto
rendimento é atualmente um dos principais produtos da indústria cultural e, por isso,
requer equipes profissionais complexas, incluindo psicólogos, que apoiem atletas e
equipes esportivas a desempenharem suas funções em ótimo nível, proporcionando
assim verdadeiros espetáculos (RUBIO, 2010).
Weinber e Gould (2001) definem a psicologia do esporte como a ciência que
estuda as pessoas e seu comportamento por meio do contexto do esporte e do
exercício e a aplicação prática desse conhecimento. Segundo o mesmo autor (2001), os
psicólogos do esporte desempenham três funções básicas: pesquisadores (realizando
pesquisas para acelerar o conhecimento em sua área), professores (ministrando cursos
em universidades) e consultores (no sentido de desenvolver habilidades com
aconselhamento individual para atletas ou equipas). Silva, Filho e Pinto (2010, p. 19)
definem a psicologia do esporte como “o campo do conhecimento que intervém, em
situações extremas de treinamento, para dotar os atletas de uma resposta impecável e
confiável diante dos desafios, apresentando-se assim”.
A psicologia do esporte visa potencializar a capacidade do sujeito, não existe um
tipo de personalidade certo ou errado para a prática esportiva, alguns traços e estados
de personalidade são úteis, mas é impossível prever o comportamento e o sucesso
esportivo por meio desses traços (Weinber e Gould, 2001, p.21).
Rubio (2006, p 12) descreve que no esporte moderno o melhor rendimento
passou a ser associado à conquista do primeiro lugar e até mesmo a recordes, não mais
a superação dos limites físicos e morais como nos primórdios do helenismo, portanto,
uma série de fatores físicos e mentais, associados com técnica e técnica, contribui
infinitamente para criar uma situação vencedora.
Dessa forma, o esporte vem se profissionalizando a cada ano, com a evolução do
treinamento dos jogadores, e a psicologia, que passou a ter papel fundamental no
desempenho de seus praticantes.

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3.2- Um Breve Histórico da Psicologia Do Esporte

A Grécia Antiga é compreendida como o berço da Psicologia Esportiva, pois ali,


filósofo como Platão, especula sobre a função motora e perceptual do movimento e seus
conceitos. No início do século XVIII as habilidades motoras e os processos físico-
fisiológicos como tempo de reação, atenção e sentimentos que ocupam os estudos da
época. (DAVIS, HUSS & BECKER, 1995)
Fitz (1897), que fez um estudo preliminar da psicologia do exercício, afirmou que
a prática motora (brincadeira) é uma forma de se preparar para a vida, melhorando o
julgamento, a capacidade de perceber as condições corretamente e a capacidade de
reagir rapidamente às mudanças do ambiente. A importância da educação física foi
enfatizada nos primeiros estudos da profissão, afirmando que a educação física facilita
o desenvolvimento de hábitos de vida e que os músculos são responsáveis pelo
desenvolvimento da imitação, mecanismos de obediência e comportamento. Eles
enfatizam que, por meio do movimento, a mente, o corpo e a alma se revelarão em
situações reais. (FLITZ, 1897, p.37)
Esses estudos serviram de base para o trabalho do pesquisador da Universidade
de Indiana, Norman Triplett, que realizou alguns dos primeiros experimentos que
conduziram a psicologia do esporte ao que é hoje (Gonzáles, 1997). Triplett (1898)
estudou a influência adversária no desempenho dos ciclistas e argumentou que a
presença de competidores pode estimular a liberação de energias que permanecem
latentes em condições imediatas e sem o ritmo da corrida. Para os autores, a presença
de um adversário foi um fator motivador para aumentar o esforço do atleta.
No início do século XX, discutiu-se pela primeira vez a influência de aspectos
psicológicos no desempenho de um atleta no esporte, mas como a psicologia ainda não
havia se consolidado como ciência, as publicações da época eram escritas por
educadores, atletas e jornalistas que não tinham conhecimento científico suficiente.
Vale a pena notar, no entanto, que o sucesso do atleta naquele período era atribuído ao
seu controle emocional, sugerindo que o segredo do sucesso de um atleta não era o
comprimento dos membros, a profundidade dos pulmões ou o desenvolvimento dos
músculos, mas no controle neural (emocional) do corpo (LEE, 1901).

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Em 1920, a psicologia do esporte apareceu em diferentes formas na Alemanha,
na União Soviética e nos Estados Unidos da América (EUA). Os psicólogos Avksentii Puni
e Piotr Rudick, que se destacaram em Moscou nesse período, desenvolveram o primeiro
trabalho sobre psicologia no Instituto Soviético de Educação Física; na Alemanha, Leizig
e o psicólogo Schulte Sippel, do Instituto de Educação Física de Berlim, publicaram o
primeiro livro "Sport Body and Soul in: An Introduction to the Psychology of Physical
Activity”; nos Estados Unidos, Coleman Roberts Griffith enfocou a relação entre
psicologia e esporte. (GONZÁLES, 1997)
Destes, Coleman Griffith é considerado o pai da psicologia do esporte porque foi
o primeiro a criar o Laboratório de Psicologia do Esporte, inaugurado na Universidade
de Illinois em 1925. Coleman pretendia investigar um conjunto de fatores psicológicos
relacionados ao desempenho atlético, e sua pesquisa envolvia assuntos de
aprendizagem, habilidades motoras e variáveis de personalidade. Ele criou vários testes
e em 1923 tornou-se o primeiro professor universitário a ensinar psicologia do esporte.
A criação do Laboratório Griffith marcou o início do período histórico (1920-1940) em
que a psicologia do esporte começou a ser desenvolvida e pesquisada na prática nos
Estados Unidos. Nesse período, também surgiram os primeiros trabalhos de preparação
mental com a seleção olímpica da Tchecoslováquia.
Após a Segunda Guerra Mundial, entre 1945 e 1964, vários laboratórios de
psicologia do esporte surgiram nos Estados Unidos, como os de Franklin Henry
(Universidade de Berkeley), John Lawther (Universidade da Pensilvânia) e Arthur Slater-
Hammer (Indiana University), as universidades oferecem cursos de psicologia do
esporte. Bruce Ogilvie e Thomas Tutko também são co-autores de "Atletas
problemáticos e o que fazer com eles" e Este livro é tão popular entre treinadores
esportivos e atletas que Ogilvie é conhecido como o pai da psicologia esportiva aplicada
(COX, QIU & LIU, 1993). A corrente teórica que influenciou as pesquisas nesse período
foi o behaviorismo de Watson, que Skinner difundiu principalmente nos Estados Unidos.
Entre 1950 à 1980 a Psicologia do Esporte começou a construir a sustentação
teórica que embasa o setor da Psicologia, mesmo apesar das contribuições anteriores
de autores como o Griffith, que focou nas características psicológicas, tirando o foco da
área comportamental motor. Nesse sentido, diante às diferenças culturais, cada país
enfatiza aspectos diferentes da Psicologia do Esporte.
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Em 1965, por iniciativa da Federação Italiana de Medicina do Esporte, foi fundada
em Roma a International Society for Sport Psychology (ISSP), tendo Ferrucio Antonelli
como seu primeiro presidente, indicando este ramo do conhecimento recentemente em
todo o mundo. Após a fundação do ISSP, a North American Society for Sport
Psychology and Physical Activity Psychology (NASSPA) foi formada em 1966, essas
organizações sediam oficialmente as conferências internacionais mais influentes na
área: o Congresso Mundial de Psicologia do Esporte, realizado a cada quatro anos pelo
ISSP, e o Congresso anual da NASSPPA. Em 1970, foi criado o primeiro periódico
específico para a profissão, o International Journal of Sports Psychology. Machado
(1997) escreve que essa juventude pode ser a razão de haver tão poucos estudos
analisando seu nascimento e desenvolvimento, não só no Brasil, mas no mundo.
Na década de 80, houve a passagem do enfoque do comportamento do esporte
para uma concepção cognitiva, acompanhando as tendências da Psicologia. No ano de
1886 se formou a divisão 47 (Sport and Exercise Psychology) na American Psychological
Association (APA), onde ela especifica a qualificação necessária para se tornar um
psicólogo esportivo. Diante disso, se deram claras a existência de duas psicologias
esportivas, sendo elas educacionais e clínicas, reconhecendo que as duas são essenciais,
mas precisavam de certificações para atuar em seus campos. (COX, QIU & LIU, 1993).
A psicologia clínica tem como foco a intervenção (diagnóstico psicológico,
técnicas de treinamento psicológico, aconselhamento e acompanhamento de atletas),
apenas os psicólogos e a psicologia educacional (trabalho de ensino, técnicas de
motivação de grupo e desenvolvimento de pesquisas) são desenvolvidos por
profissionais de psicologia e graduação em psicologia da área de atuação acadêmica.
Com essas especializações, clínicas e educacionais, em 1979, a psicologia do esporte
surgiu de forma sistemática no Brasil. Naquele ano, foi fundada a Sociedade Brasileira
de Psicologia do Esporte, Atividade Física e Recreativa (SOBRAPE), tendo como
professor o médico Benno Becker Junior. Segundo Samulski (2000), o Brasil lidera na
América Latina, como evidenciado pelo elevado número de publicações e congressos
realizados na região sul, bem como pela quantidade de laboratórios de psicologia do
esporte existentes. Brasileiro.
Em 2006, surgiu também no Brasil a Associação Brasileira de Psicologia do
Esporte (ABRAPESP), iniciada por um grupo de psicólogos e profissionais de educação
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físicos dedicados a discutir e fomentar a pesquisa e a prática profissional em psicologia
do esporte no país. Atualmente, a associação é presidida pela psicóloga Kátia Rubio. Em
nível nacional, as primeiras intervenções antecederam a criação da SOBRAPE e do ISSP
sendo realizadas em 1958 por João Carvalhaes, psicólogo do São Paulo Futebol Clube,
que posteriormente trabalhou com a Seleção Brasileira de Futebol. Outro profissional é
Athaide Ribeiro da Silva, que atuou na seleção brasileira de futebol em 1962 e 1963.
Casal (2007) comenta que não é por acaso que a psicologia do esporte no Brasil
começou com o futebol, já que é um esporte nacional e, portanto, o esporte de maior
investimento econômico e popularidade social. Fica claro, portanto, que o
desenvolvimento da psicologia do esporte no Brasil ocorreu de forma emergente e não
apresentou correlação positiva com o desenvolvimento da psicologia como ciência e
profissão.
As causas do subdesenvolvimento não possam ser procuradas apenas na
psicologia do esporte, mas também na instabilidade dos recursos à disposição do
esporte (CASAL, 2007). A formação profissional é a disciplina da psicologia do esporte
que está ausente dos currículos da maioria dos cursos de psicologia no Brasil e, quando
o faz, é eletiva, embora a disciplina exista como disciplina obrigatória nos currículos de
educação física há quase duas décadas (RUBIO, 2000). Nesse sentido, a psicologia do
esporte parece ser um tema de interesse tanto dos profissionais do esporte quanto dos
profissionais da psicologia.
Vale ressaltar que a formação de profissionais de psicologia do esporte no Brasil
é um processo um tanto complicado, pois é difícil encontrar cursos dedicados a esses
profissionais além de programas de treinamento. Mestrado/Doutorado, levando a várias
metodologias e caminhos (falsos) em diversas outras profissões que de alguma forma
interferem na formação dos profissionais (MACHADO, 1997). O percurso histórico do
campo é resumido, observando que a psicologia do esporte e do exercício é
reconhecida mundialmente como uma disciplina educacional e um campo no campo
clínico, demonstrando perspectivas contínuas e promissoras de desenvolvimento.

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3.3- A Psicologia do Esporte em Ação

Entre muitas tarefas, o psicólogo esportivo aplica suas teorias e técnicas em seu
trabalho profissional e comprova sua utilidade na prática esportiva. Mas isso não quer
dizer que vá prescrever receitas ou patentes, como muitos treinadores esperam. A
partir do trabalho árduo e do rigor científico na prática desportiva, desenvolver-se-á um
campo ideal de investigação. Na verdade, o que se busca é abordar uma questão que
tem sido colocada, sendo a divergência de concepções e entendimentos sobre o que é
ciência e o que é prática entre os profissionais do esporte. Complementar a isso é que
os treinadores devem aprender teórica e metodologicamente com psicólogos do
esporte que devem aprender e compreender as realidades e questões da prática
esportiva com os profissionais que trabalham nesta área com eles (SAMULSKI, 2009,
P.48).
Devido às peculiaridades da área, os profissionais graduados em psicologia não
possuem formação suficiente para atuar na área esportiva, portanto, ao nível de
mestrado ou doutorado, é necessário, entre outras coisas, adquirir treinamento
esportivo, biomecânica, fisiologia do exercício, cinesiologia, conhecimento adicional,
como medicina, regras esportivas e cultura, para obter compreensão suficiente do
esporte para poder falar com o atleta. Atletas e membros da equipe. (WOLFE, 2015)
As noções subjetivas do atleta, como sua concepção sobre suas próprias
habilidades, nem sempre correspondem à sua realidade, sendo necessário diagnosticar
e investigar cuidadosamente as habilidades mentais e físicas de seu desempenho antes
mesmo de iniciar um trabalho real com o atleta, buscando traduzir conceitos subjetivos
irreais em conceitos objetivos reais (SAMULSKI, 2009). Nesse sentido, são vitais que os
psicólogos do esporte trabalhem com outros profissionais para atingir o objetivo maior
de capacitar os atletas a obter um melhor desempenho em suas carreiras esportivas
(SAMULSKI, 2009, P.29).
As intervenções psicológicas são cada vez mais reconhecidas no campo do
esporte, no contexto de um processo de preparação mental que se insere em um
processo mais geral voltado para o desenvolvimento das capacidades físicas, técnicas e
táticas (MACHADO, 2006).

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As intervenções psicológicas devem ser planeadas e reguladas por vários fatores,
ou seja, o psicólogo desportivo deve ter um conhecimento completo da área em que
atua, conhecimento dos atletas, que praticam o profissionalismo, nível de execução,
programa de treinamento, tipo de relacionamento mantido com o treinador, ambiente
emocional do atleta e local da intervenção.
Este trabalho de psicologia desportiva deve assentar na atuação de profissionais
psicólogos, nomeadamente ética profissional, confidencialidade e confidencialidade da
informação, salvo algumas informações que necessitam de ser partilhadas com a equipa
para assegurar o bom andamento do trabalho, mas estas informações devem ser
protegidas pelas partes relevantes Constrangimentos à transparência no processo de
proteção de privacidade (WOLFF, 2015). Entrevistas e observações são essenciais para
investigar o que o atleta precisa desenvolver, somente após isso um plano de
intervenção com metas e objetivos claros a serem alcançados, sempre acompanhado
por um membro da equipe e discutido com o atleta, sempre acompanhando o
andamento da evolução do processo. (WOLF, 2015).

3.4- Tarefas e Funções do Psicólogo no Esporte

O Psicólogo do esporte possui tarefas como atuação de cientista e pesquisar, com


intuito de contribuir na produção do conhecimento; atuação com docente, no qual
transmite conhecimentos de maneira intermediária entre técnico e atleta e especialista
em análise das condições do treino. (SAMULSKI, 2009)
O Psicólogo do esporte volta seu trabalho para o exercício físico e a saúde do
atleta; incluindo a prevenção e a reabilitação, relacionadas às questões que envolvem
ansiedade, estresse e medo, influenciando no envolvimento e desempenho do atleta.
O Psicólogo Educacional trabalha com os atletas questões relacionadas ao ensino
e pesquisa, do treinamento, mas pedagógico do que clínico; esse trabalho pode ser
realizado em grupo. Já o psicólogo da área clinica realiza psicodiagnóstico esportivo, bem
como a prática de intervenções clínicas, tanto individual ou em grupo.
No Brasil, existe a especialização em psicologia do esporte, que pode ser obtida
na Associação Paulista de Psicologia do Esporte (ASSEPOP) em São Paulo e na
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Associação Brasileira de Psicologia do Esporte (ABRAPESP) em Minas Gerais.
(GONZÁLES, 1997 apud VIEIRA et al. 2010).
A Resolução CFP n.º 013/2007 regulamenta o registo da qualificação profissional
dos psicólogos e dos psicólogos profissionais. Atuando como um especialista em ajudar
atletas com problemas mentais e físicos, os psicólogos esportivos devem observar as
condições de treinamento, observando problemas como ansiedade, medo, estresse da
competição e treinamento de alto rendimento.
A tarefa dos psicólogos esportivos é treinar mentalmente os atletas para um
desempenho positivo no treinamento e na competição, concentrando o treinamento,
reduzindo o estresse e a ansiedade. (SAMSKY, 2009). O papel de um psicólogo
esportivo profissional é ajudar os atletas a aplicar os princípios da psicologia para
capacitá-los a ter o melhor desempenho com problemas relacionados à saúde mental e
melhorar seu desempenho. Além disso, os psicólogos visam elucidar os motivos das
variações no desempenho dos atletas com base nos conceitos psicológicos e na saúde
do atleta. (RÚBIO, 2007). Para isso, o psicólogo esportivo deve ter um bom
conhecimento tanto dos processos mentais quanto da prática do esporte.
Para ser um trabalho completo, exige combinar conhecimentos de psicologia
com conhecimentos relacionados ao esporte, investigando como o estado emocional e
cognitivo de cada atleta influencia em seu desempenho, como, por exemplo, o clima do
jogo, o que um jogo significa para um atleta para que ele possa entender suas emoções
e poder ajudá-lo a gerenciá-las. (CRUZ, 1992).
Além de trabalhar com atletas ativos, os psicólogos esportivos também se
concentram em atletas que pararam de competir por algum motivo (lesão, trauma ou
aposentadoria por idade). Esses atletas podem ter algumas dificuldades de adaptação
após deixarem o jogo e assim se tornarem atletas aposentados, o que pode ter efeitos
psicológicos negativos. Para tal grupo que não consegue mais sentir a emoção do jogo,
o trabalho psicológico é muito necessário. Nesse caso, dependendo do desejo do ex
atleta de se reinserir no meio esportivo, o psicólogo o utilizará como forma de
entretenimento, conhecendo e dando palestras com atletas ainda ativos, e até
praticando o esporte ao nível de baixo rendimento. (TORREGROZA, SANCHEZ, CRUZ,
2007).

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3.5- Os Impactos da Psicologia do Esporte no Desenvolvimento Humano

O esporte oferece as crianças oportunidades para desenvolver e fortalecer seus


pontos fracos e fortes, adquirindo competências de identidades, movimentos,
conhecimentos e percepções necessárias para um engajamento mais independente e
crítico. Um dos principais suportes é o emocional, onde proporciona condições de lidar
com expectativas, cobranças, competitividade, derrotas, vitórias e consequências
socioeconômicas.
A psicologia do esporte traz impactos positivos para o desenvolvimento humano,
como a melhora no humor, aumento da concentração, redução do estresse, melhora da
qualidade do sono, peso saudável, melhora a confiança, estimula a liderança e melhora o
desempenho escolar. (BATTISTELLI, 2018)
Nos últimos anos percebe as grandes potências mundiais do cenário esportivo,
trazendo à preparação mental dos atletas. As consequências positivas causadas nos
atletas têm requerido estudo e atuação de diversos profissionais da área. Isso acontece
porque o nível técnico dos atletas precisa ser equilibrado, liberando pressões externas
que podem prejudicar a saúde das pessoas e do esporte. Diante disso, é muito facilitado a
partir da ênfase à preparação emocional. A psicologia do esporte tem papel atuando em
campos como: memória, manutenção da atenção, foco e concentração, diminuir a
tensão, alivia a ansiedade esportiva, estabelece autoconfiança, alcance de metas
esportivas e contribui na prevenção esportiva. (BATTISTELLI, 2018)
Sabe-se que o incentivo a essa prática esportiva é primordial para o rendimento e
elevação do desempenho do atleta ou da equipe, proporcionando determinação e foco,
sendo associado ao manejo de emoções. Nos atletas, o desempenho e desenvolvimento,
a motivação pessoal e as ligações interpessoais, formando as circunstâncias esportivas,
onde o investimento da motivação pessoal tem um alcance maior. Portanto, os
psicólogos esportivos possuem instrumentos, como observações, testes e entrevistas.
(DOMINGUETI et al., 2020).
Segundo os resultados da Battistelli (2019) “A Influência Psicológica do Esporte na
vida de atletas com Deficiência”, onde a ação do psicólogo é de extrema importância,
buscando prática de atividades físicas e do esporte em relação à autoestima, diminuição
de rótulos impostos pela sociedade. Nota-se que os indivíduos apresentam inúmeras
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sensações de autoestima, sentimentos inferiores ou incapacidade, sendo claro que a
prática esportiva diminui esses sintomas, sendo extremamente importante para o
desenvolvimento humano, além das experiências positivas, superação e respeito ao
próximo.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A psicologia do esporte atualmente está ganhando enorme destaque nos


debates sobre os efeitos do exercício e da atividade física nas pessoas. Desde o debate
público sobre a desistência dos atletas das competições, problemas emocionais alegam
afetar sua concentração e desempenho. A psicologia do esporte articulou-se a partir do
uso de testes e laboratórios no contexto da psicologia aplicada, fortemente
influenciada pelas vertentes da psicologia cognitivo-comportamental e da
psicofisiologia.
Dessa forma, alguns dos modelos de formação trazidos ao Brasil por
pesquisadores estrangeiros foram implementados, independentemente das
especificidades físicas, de equipe e culturais. Assim, historicamente, o trabalho da
psicologia do esporte tem se concentrado igualmente no alcance de metas, na melhoria
do desempenho e melhores resultados de atletas e equipes esportivas, muitas vezes
ocupando a mesma perigosa posição de normalização. Esse modelo de produção e
conhecimento sobre a ciência do exercício torna-se incompleto porque a busca pelo
melhor desempenho é baseada na imitação sem levar em conta as influências sociais,
culturais e históricas na construção do atleta, impossibilitando, em sua própria
experiência.
Espera-se que através dessas considerações possa auxiliar na reflexão e,
sobretudo na construção de novas metodologias da psicologia do esporte, favorecendo
o desenvolvimento humano, a promoção de saúde e qualidade de vida, além da busca
exclusiva por resultados satisfatórios, índices e recordes esportivos. Essas indicações
demonstram que a carreira de um atleta não vem apenas da disposição do seu talento
individual e sim da sua afirmação, vontade e determinação em alcançar seus objetivos.
Alguns fatores externos como a influência parental, políticas institucionais e papel dos

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formadores, sejam educadores da educação física ou técnicos, influenciando e
determinando a sua transformação como um atleta.

REFERÊNCIAS

ÂNGELO, L. F; Rubio, K; organizadoras. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. Coleção


psicologia do esporte/ dirigida por Kátia Rubio.

BARRETO, J. A. Psicologia do Esporte para o atleta de alto rendimento. Shape. 2003

BATTISTELLI, Juliana. Psicologia do esporte: corpo e mente se movimentam juntos. 2018.


Disponível em: https://www.vittude.com/blog/psicologia-do-esporte-corpo-e-mente-se-
movimentam-juntos/#:~:text=Quais%20os%20benef%C3%ADcios%20da%20psicologia,atua
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