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S
Partido igualitário Social
Ideologia do partido
Nosso partido visa estabelecer uma melhor qualidade de vida para as
pessoas mais vulneráveis e inseguras social e economicamente
falando, procurando assim acabar com injustiças sociais, econômicas,
raciais, de gênero, culturais entre outras responsáveis pela péssima
qualidade de vida muitas vezes precária de milhões de brasileiros.
Nosso partido tem a ideologia de que todos devem possuir uma boa
qualidade de vida e oportunidades lutando contra a concentração de
terras, dinheiro e poder nas mãos de poucos os quais somente se
importam com o lucro e infelizmente dominam a política atual
menosprezando as classes abaixo da sua e de longe pretendem lutar
pelo correto.
Proposta Geral do Partido: Plano
quantitativo total de dignidade da vida
humana
Visa atingir através de reformas e projetos 7 principais bases sociais
do país para redução gradual e no final total da grande desigualdade
existente no Brasil.
- Mundo do trabalho;
- Locomoção/transportes;
- Saneamento básico;
- Saúde;
- Moradia;
- Educação;
- Distribuição de renda, Sistema tributario e investimento nas
áreas social;
Segue abaixo reformas e projetos previstos nas bases sociais
apresentadas para alcance das metas e objetivos do partido.
Mundo do trabalho
- Desintegração da desigualdade de
gênero e racial no mundo do trabalho:
# O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo e essa vergonhosa posição coloca milhões de pessoas em
situação de pobreza e fome. É mais do que urgente enfrentarmos as desigualdades no país, sejam elas
econômicas, de raça ou de gênero. A diferença de remuneração entre homens e mulheres, que vinha em
tendência de queda até 2020, voltou a subir no país e atingiu 22% no fim de 2022, segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que uma brasileira recebe, em média, 78% do que
ganha um homem.
# As mulheres são a maioria dos desempregados do país e menos da metade das brasileiras em idade de
trabalhar está ocupada no país. É o que mostram os números do último levantamento da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
# A taxa de desemprego do país recuou para 11,1% no 4° trimestre de 2021, mas para as mulheres ficou bem
acima da média nacional: para eles, o desemprego foi estimado em 9%; já para elas, em 13,9%. A taxa de
desemprego das mulheres ao final do ano passado foi 54,4% maior que a dos homens. Dos 12 milhões de
brasileiros desempregados, 6,5 milhões são mulheres e 5,4 milhões, homens.
# Estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado na sexta-feira (11) mostra a cor de
pele como fator determinante na diferença dos salários dos trabalhadores brasileiros. Os brancos ganharam
R$ 3.099 por mês em média em 2021, contra R$ 1.764 dos pretos e R$ 1.814 dos pardos. Isso significa que um
branco recebeu em média uma renda 75,7% superior a de um preto e 70,8% maior que a de um pardo,
segundo o levantamento. A diferença de renda diminui com o avanço da escolaridade e da função ocupada,
mas permanece bastante significativa. Entre pessoas com nível superior completo, o rendimento médio por
hora dos brancos foi cerca de 50% superior ao dos pretos e cerca de 40% superior ao dos pardos. Além disso,
os negros (pretos e pardos) representam 53,8% dos trabalhadores, mas ocupam apenas 29,5% dos cargos
gerenciais no Brasil.
#Os brancos também têm sido menos afetados pelo desemprego, segundo o IBGE. A taxa de desocupação foi
de 11,3% em 2021, contra 16,5% entre pretos e 16,2% entre pardos. Os dados revelam ainda diferenças na
informalidade: apenas os brancos se situam abaixo do índice nacional de 40,1%. O IBGE diz que “a
informalidade no mercado de trabalho está associada, muitas vezes, ao trabalho precário e à ausência de
proteção social” e envolve trabalhadores que podem enfrentar dificuldades para acesso a direitos básicos,
como aposentadoria e remuneração igual ou superior ao salário-mínimo. Sendo que mais de 54,9 porcento se
declara negra (IBGE).
# Desigualdades de gênero e cor vem de âmbitos históricos onde esses grupos sempre foram menosprezados e
explorados em todos os sentidos possíveis.
Conforme nosso partido a proposta iria ser a de que, cada empresa deverá constituir comissão para
acompanhar as medidas de prevenção às desigualdades, integrada pelos prestadores de serviços e
representantes do grupo econômico, assegurada a presença de pelo menos 25% de mulheres e 25% de
pessoas negras. Os integrantes da comissão não poderão ser desligados ou demitidos sem justa causa por pelo
menos um ano após sua designação para participar do colegiado. Entre as atribuições da comissão, estará a
adoção de providências para que seja assegurada a igualdade de gênero e raça nos processos seletivos de
contratação, promoção ou designação para funções de direção, chefia, gerência ou outros cargos de confiança.
Além disso, o colegiado também deverá avaliar a política de remuneração dos trabalhadores; e publicar
relatório anual interno com dados de quantitativo de pessoal, de remunerações, de ocupação de cargos de
chefia, por gênero e raça.
Após o término de cada ano civil, esse relatório deverá ser encaminhado, no prazo de 30 dias, aos órgãos
competentes do Poder Executivo em matéria de fiscalização do trabalho e de promoção da igualdade de
gênero e raça, ao Ministério Público do Trabalho e aos sindicatos de trabalhadores, caso as exigências não
sejam seguidas multas serão cobradas em cima das infrações. E também conforme a proposta cursos
profissionalizantes/técnicos e públicos serão abertos em institutos do estado com cotas raciais e de gênero
procurando uma maior inserção de pessoas inseguras socialmente nos meios técnicos. E através do ministério
de comunicação esses programas de inclusão iriam ser divulgados para que pessoas desinformadas também
ficassem sabendo dessas oportunidades.
#O crescimento do emprego, revela um exército de trabalhadores com ocupação precária, sem direitos
trabalhistas garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como férias, descanso semanal
remunerado, 13º salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). São considerados informais os
trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e conta própria sem CNPJ, além de trabalhadores
familiares auxiliares. Segundo o IBGE, o número de trabalhadores informais bateu outro recorde e ficou em
39,3 milhões (39,8% da população ocupada). No trimestre maio a julho, mais 559 mil trabalhadores foram
obrigados e recorrer a informalidade para ter alguma renda. O número de empregados sem carteira assinada
também bateu recorde. São 13,1 milhões de trabalhadores, o maior contingente desde o início da série
histórica, em 2012. No trimestre, mais 601 mil trabalhadores foram contratados sem direitos. 25,9 milhões
estavam trabalhando por conta própria no trimestre, 326 mil pessoas a mais em relação ao trimestre anterior.
(2022)
#A Lei 13.467/2017, conhecida como “reforma” trabalhista, Sem cumprir suas promessas de criação de
empregos, a mudança legislativa apresentou como resultado um retrocesso nas condições de trabalho, com
impacto negativo na economia do país. Segundo o diretor adjunto do Dieese, José Silvestre, não é possível
celebrar o saldo das mudanças relativas a remuneração, plano de carreira e jornada de trabalho, entre outros
pontos. Os impactos foram todos negativos, pois ampliou-se a precarização e a inserção no mercado de
trabalho piorou. Os postos de trabalho criados estão também em condições piores.A reforma trabalhista
alterou mais de 100 itens da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e flexibilizou uma série de direitos dos
empregados no País. Entre as principais alterações estão a criação do contrato intermitente, a introdução da
ideia de negociado prevalecendo sobre o legislado, a ampliação da jornada de trabalho parcial, a ampliação da
terceirização para as atividades-fim e não somente nas atividades-meio, a regulamentação do teletrabalho e, a
partir de 2020, toda a legislação trabalhista emergencial, destacando-se os programas de preservação do
emprego e da renda a partir da suspensão dos contratos de trabalho e redução de jornada mediante
negociação individual.
Iremos propor, a partir de um amplo debate e negociação, uma nova legislação trabalhista de extensa
proteção social a todas as formas de ocupação, de emprego e de relação de trabalho, com especial atenção
aos autônomos, aos que trabalham por conta própria, trabalhadores e trabalhadoras domésticas, teletrabalho
e trabalhadores em home office, mediados por aplicativos e plataformas, revogando os marcos regressivos da
atual legislação trabalhista, agravados pela última reforma e reestabelecendo o acesso gratuito à justiça do
trabalho.
Locomoção/Transporte
- Aumento do acesso e qualidade
a/de transportes para maior acesso
ao meio urbano e a oportunidades:
#A Pesquisa de Informações Básicas Municipais revela que 96% das cidades brasileiras não têm um
plano de transporte. Entre os municípios com mais de 500 mil habitantes, quase 45% não têm um
planejamento para o setor. O tipo de transporte também foi pesquisado. Menos de 1% das cidades tem
metrô; 2,5% possuem trem; 38%, ônibus municipal; e em 67,7%, circulam vans.
Com o atual sistema, sete milhões de brasileiros, em todo o país, levam mais de uma hora de casa até o
emprego. Na comparação com outras capitais, é em São Paulo que se perde mais tempo. (IBGE)
#Em 2019, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou a Pesquisa de Orçamentos
Familiares (POF) e constatou que o gasto das famílias brasileiras com transporte ultrapassou a
quantia utilizada para alimentação. No Brasil, em média 18,1% do orçamento familiar são destinados a
transporte, enquanto 17,5% da renda são utilizados para a compra de alimentos.
# O atual modelo de transporte coletivo no Brasil aparece como um problema social ao aplicar altos
valores e disponibilizar um serviço pouco eficiente. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (Pnadc), feita pelo IBGE em 2018, mostrou que 60% da população brasileira vivem
mensalmente com R$ 928. Ou seja: menos que um salário-mínimo.
# Em São Paulo, somente 18,1% da população da cidade mora a uma distância de até um quilômetro
de alguma estação de trem, metrô ou monotrilho. O bairro mais bem atendido é a República (88%),
mas, por outro lado, em 29 dos 96 distritos da cidade esse número é zero. Os bairros de Jardim
Ângela, na zona sul, e Cidade Tiradentes, na zona leste, estão entre os 10 mais populosos da cidade, e
não contam com nenhum tipo de transporte sobre trilhos.
# (SP) Uma das informações mais importantes do Mapa da Desigualdade fala de diferença entre a
expectativa de vida entre a população da cidade. Enquanto no Alto de Pinheiros, zona oeste, algumas
pessoas vivem em média 80,9 anos, na Cidade Tiradentes, zona leste, a expectativa cai para 58,3 anos.
Pantoja acredita que pontos como a estrutura precária do transporte público podem ser considerados
centrais para essa grande diferença. “Isso tudo é muito desgastante para a população. A gente acredita
que o indicador da expectativa de vida ser tão mais baixo nas periferias tem esse fator contribuindo. O
fato de ter que gastar ali três ou quatro horas por dia no transporte certamente tem um efeito físico
sobre a saúde das pessoas”, avalia o especialista (O estadão)
Art.41
Art.24
Nosso partido visa atingir com seu projeto e reforma de transportes públicos e ativos atingir a :
urbano integrado; e
- Integração entre as cidades gêmeas localizadas na faixa de. Fronteira com outros países sobre
a linha divisória internacional.
Através de pesquisas aprofundadas e analises nas áreas urbanas e periféricas o governo com os
Ministérios dos Transportes do Brasil, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional,
Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos e O Departamento de Transportes Públicos -
DTP em parceria com agencias separadas das agencias estatais ou seja agencias privadas ( mas ainda
com o controle e fiscalização nas mãos do estado ), iriam gerar planos de transportes urbanos para
cada área em especifico de acordo com as informações retiradas das pesquisas, podendo se possível
nessas áreas aplicar ferroviárias, hidroviárias e ciclovias com bicicletas de aluguel para maior número
de escolhas de transporte e menor número de pessoas tendo de optar por um mesmo tipo de veículo
causando muita das vezes uma situação precária nesses tipos de ambientes.
O número de linhas de ônibus e pontos também iria ter de ser estendido para áreas com menor acesso
também com a possível criação de tuneis de ônibus no qual as pessoas aguardariam por seus
transportes nessas áreas as quais se não possuírem pavimentação seriam pavimentadas e reformadas
para que os transportes públicos chegassem até lá; sendo que com essas reformas o tempo gasto em
viagens ia diminuir, mais pessoas iriam ganhar acesso a esse tipo de transporte, os meios de
locomoção ativos iriam ser mais utilizados e pessoas iriam ser influenciadas a utilizar desses meios.
Quanto a qualidade e ao alto custo da passagem iriamos adotar a tendência mundial onde o transporte
público coletivo urbano é considerado insumo essencial da atividade e do desenvolvimento
econômico, tendo, por essa razão, seus
custos suportados por toda a sociedade e não apenas pelos usuários diretos. Isso seria realizado
por meio da adoção de um novo modelo de financiamento do custeio do transporte público coletivo
urbano, no qual a receita tarifária é complementada por meio de uma cesta de fontes de receitas não
tarifárias e desonerações para cobrir os custos totais dos serviços prestados, viabilizando assim a
melhoria da qualidade do transporte sem onerar exclusivamente o usuário. O modelo
Saneamento Básico
- Garantia de acesso a saneamento
básico, fornecimento do essencial e
do básico e extinção de precarização
da vida em áreas de comunidades:
#Quase 35 milhões de pessoas no Brasil vivem sem água tratada e cerca de 100 milhões não têm
acesso à coleta de esgoto, resultando em doenças que poderiam ser evitadas, e que podem levar à
morte por contaminação. (IBGE)
#Historicamente, a população da área rural sofre pela precariedade dos serviços de tratamento de
resíduos sólidos, a drenagem e manejo das águas pluviais, esgotamento sanitário e abastecimento de
água em larga escala – que foi incorporado na metade no século XX ao setor de saneamento. De
acordo com o Programa Nacional de Saneamento Rural (PNSR) de 2019, nas áreas rurais, 24 milhões
(59,5%) de pessoas não possuem atendimento adequado a abastecimento de água, 22 milhões
(79,42%) não contam com cobertura adequada de serviço de esgotamento sanitário e 30 milhões
(76,6%) não têm acesso à coleta adequada de lixo. A falta de investimentos do setor de saneamento
básico no território rural causa a falta ou a prestação inadequada do serviço, ocasionando a violação
de direitos humanos e impactando na dignidade de comunidades historicamente invisibilizadas, como
indígenas, ribeirinhos, quilombolas e camponeses.
# Segundo dados do IBGE, 75% das residências rurais não possuem sistemas de tratamento ou de
destinação adequados de esgoto que, em geral, é despejado em fossas rudimentares, em valas ou,
diretamente, no solo ou em córregos, rios e lagoas.
Quanto ao abastecimento de água, 65% das residências rurais captam a água em poços e nascentes
muitas vezes contaminados.
# Somente 50% do volume de esgoto do país recebe tratamento, o que equivale a mais de 5,3 mil
piscinas olímpicas de esgoto in natura sendo despejadas diariamente na natureza. Municípios dos
estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais ocupam as primeiras posições do ranking, liderados por
Santos (SP). Entre os 20 piores estão municípios da região Norte, alguns do Nordeste e Rio de
Janeiro. A última posição é ocupada por Macapá (AP). Os dados constam da 14ª edição do Ranking do
Saneamento, publicado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, com foco nos
100 maiores municípios brasileiros.
# No Brasil, a falta de saneamento básico sobrecarregou o sistema de saúde com 273.403 internações
por doenças de veiculação hídrica em 2019, um aumento de 30 mil hospitalizações na comparação
com ano anterior, além de 2.734 mortes. Dados são de estudo do Instituto Trata Brasil
# No mesmo ano, a falta de acesso à água tratada e ao esgotamento sanitário levaram a 2.734 mortes,
uma média de 7,4 mortes por dia. No Nordeste, as mortes ultrapassaram mil casos; no Sudeste, 907;
no Sul, 331; no Norte, foram 214; e, no Centro-Oeste, 213 óbitos registrados. Entre as doenças de
veiculação hídrica, estão as diarreicas, dengue, leptospirose, esquistossomose e malária.
Sistemas de gestão de esgoto surgiram principalmente para lidar com o crescimento das populações e
o aumento na geração de esgoto, sendo que em muitos casos as cidades não possuíam estrutura para
gerir este material, provocando surtos de doenças e condições insalubres decorrentes do lançamento
de excretas humanas a céu aberto. Dessa forma, em um primeiro momento a ação tomada foi a de
levar para longe esse efluente, afastando-o da comunidade geradora, e apenas muito tempo depois
surgiu a preocupação com o devido tratamento dessas águas residuárias (NHAPI, 2004). A partir de
então se desenvolveram os diversos processos de tratamento de esgoto, bem como as distintas
abordagens em termos de coleta e tratamento.
E a proposta de nosso partido quanto a isso seria implementar sistemas descentralizados dos grandes
meios, mas que mesmo sendo desvinculados ainda fariam o seu papel de tratamento e recolhimento
de esgoto e abastecimento de água no qual através desses sistemas esgotos abertos iriam ir deixando
de existir e uma boa qualidade de saneamento básico iria chegar a lugares no qual antes muitas das
vezes nem o mínimo tinham.
Esse sistema possui diversas variações e dependendo do como a área habitada se encontraria
diferentes sistemas iriam ser aplicados.
Nosso partido também iria aprimorar sistemas já existentes para melhor utilização da água e melhor
qualidade de vida para todos, aumentando investimentos e fiscalização desses serviços.
Nosso partido também procuraria reforçar e aumentar o número de reformas que visam acabar com
enchentes através de sistemas de sucção os modelos mais adequados para drenar águas de enchentes
são a bomba submersível e a bomba autoescorvante, pois são máquinas capazes de drenar de maneira
rápida a água que se acumulam em áreas subterrâneas interligados as tubulações do esgoto que
seriam levados para bases de tratamento e iriam ser reutilizadas ainda nas áreas onde ocorreu a
absorção.
Procuramos também reforçar que é importante que as estações de tratamento de esgoto tenham um
melhor investimento para que possa ocorrer os processos fundamentais para o tratamento preliminar
antes do direcionamento ao emissário (lugar de despejo da água do esgoto), especialmente em
localidades densamente povoadas. Por meio delas, os esgotos são tratados em níveis adequados
conforme cada região e resíduos e até cargas orgânicas e patogênicas podem ser eliminados no
processo.
Saúde
- Aumento de alcance e melhoria de
qualidade do sistema público de
saúde :
# 80% da população brasileira depende exclusivamente do SUS, são aproximadamente 150 milhões de
pessoas. Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Ibope mostrou que 70% dos brasileiros
não têm plano de saúde particular.A falta de médicos também é uma questão importante quando
falamos dos problemas da saúde pública no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal
é que haja pelo menos 1 médico para cada mil habitantes. O Brasil supera essa proporção, temos 2,11
médicos para cada mil habitantes. Porém, a distribuição pelo país é bastante desigual, havendo
concentração de médicos nas regiões mais ricas e escassez nas mais pobres.
# Falar sobre saúde pública no Brasil é falar sobre um histórico de recursos escassos e mal geridos.
Dessa forma, os estados e municípios possuem grandes responsabilidades em relação aos
atendimentos de saúde, mas não recebem recursos suficientes para isso. Além disso, muitos
municípios, principalmente os pequenos, têm dificuldade em gerenciar seus sistemas de atendimento.
Como o município é responsável pela atenção básica de saúde, o que representa cerca de 85% dos
atendimentos, as deficiências nesse nível comprometem a qualidade da saúde da população. Por isso,
medidas de austeridade, como a PEC 241 aprovada em 2016 – que limita os gastos públicos em saúde
– agravam ainda mais a situação da saúde pública no Brasil.
# No Brasil, 72,69 milhões de pessoas não estão cobertas pelo programa de atenção básica do Sistema
Único de Saúde (SUS). O número representa 34% da população do país. Desse total, ao menos 33,3
milhões de pessoas também não são atendidas por planos de saúde privados, sendo, portanto,
dependentes exclusivamente do SUS. É o que mostra o levantamento realizado pelo Instituto de
Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) da situação do programa da Estratégia de Saúde da Família
(ESF) no país.
# Segundo a estimativa do estudo, no Brasil, 153 mil mortes por ano sejam causadas pelo atendimento
de má qualidade e 51 mil por falta de acesso a atendimento de saúde. Os resultados foram publicados
pelo jornal científico "The Lancet". Ela foi conduzida pela Comissão de Saúde Global de Alta
Qualidade
*Maior financiamento de sistemas publicos de saude e revisão
do teto de gastos / projeto mais medicos / estatização de meios
de saude privados
redução de desigualdades atraves de reformas tributarias{aprofundamento em: Distribuição de renda
e investimento nas áreas social
Depois de praticamente 10 anos seguidos de crescimento econômico generoso (entre 2004 a 2014,
com interrupção apenas em 2009, quando a economia brasileira foi impactada pela crise financeira
global de 2008), com ganhos reais no salário mínimo, níveis historicamente baixos de desemprego, e
ampliação quantitativa e qualitativa dos serviços e investimentos públicos, a burguesia brasileira,
apoiada no moralismo da classe média, reagiu politicamente aos ganhos da classe trabalhadora e ao
crescimento da presença estatal na economia.
Iremos retornar com programas que foram fechados durante o governo bolsonaro entre eles o mais
medicos cujo se somou a um conjunto de ações e iniciativas do governo federal para o fortalecimento
da Atenção Primária do País, que é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS),
e está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades. É neste atendimento que
80% dos problemas de saúde são resolvidos. O Programa foi criado pela Medida Provisória (MP) Nº
621, de 8 de julho de 2013, depois convertida na Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, com a
finalidade de formar recursos humanos na área médica para o Sistema Único de Saúde (SUS). O
Programa leva médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais e investe na
qualificação e formação desses profissionais, buscando, assim, resolver a questão emergencial do
atendimento básico ao cidadão, mas também criando condições para continuar a garantir um
atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS. esse programa
visa :
I - diminuir a carência de médicos nas regiões prioritárias para o SUS, a fim de reduzir as
desigualdades regionais na área da saúde;
III - aprimorar a formação médica no País e proporcionar maior experiência no campo de prática
médica durante o processo de formação;
No Brasil a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Partindo-se deste dever constitucional,
não se pode aceitar a existência de brasileiros que tenham garantido o direito à vida e outros que serão
escolhidos para morrer na fila do SUS – Sistema Único de Saúde por ausência de vagas de UTI na rede
pública. O debate do desfinanciamento do SUS dos últimos anos não pode ser ignorado ou
escamoteado neste momento. A direita brasileira acabou com a CPMF - Imposto sobre Cheques e
Operações Financeiras retirando R$ 40 bilhões, em seguida, não satisfeita, congelou os gastos dos
investimentos públicos por meio da Emenda Constitucional 95. Não se pôde entender quando no
tempo da pandemia o esforço nacional contra o COVID19 gastou R$ 64 bilhões que foram utilizados
para pagar o benefício assistencial de mais de 50 milhões de brasileiros, para empresas e bancos
seriam dados quase R$ 2 trilhões.
Moradia
- Garantia a moradia, extinção de
moradias precarizadas e
reintrodução social:
# No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 11
milhões de pessoas vivem em favelas ou em moradias consideradas precárias. Se considerarmos que
uma moradia adequada é um local que apresenta sistema de fornecimento de água, esgoto, coleta de
lixo e, no máximo, duas pessoas por dormitório, apenas 52% da população brasileira vive em
condições regulares de residência, segundo o próprio IBGE. Vale destaque também para o fato de
mais de 32 mil pessoas viverem em situação de rua no país. Existem muitas casas que sequer possuem
acesso à rede de eletricidade, a maior parte delas construídas como favelas e invasões irregulares,
geralmente realizadas por uma parte da população que não tem condições de pagar aluguel ou
financiar uma casa própria. A maioria dessas casas encontra-se em áreas de risco, como margens de
rios propensas a inundações e morros muito inclinados, onde pode haver deslizamentos de terra em
épocas de chuva.
# Um dado que preocupa, conforme o IBGE é que 9,2% dos brasileiros que vivem em áreas de risco de
desastres naturais são crianças menores de 5 anos de idade. Já os idosos com mais de 60 anos
respondem por 8,5% da população nessas condições e esses grupos costumam ser os mais vulneráveis.
A vida em áreas de risco está ligada quase sempre à precarização socioeconômica que um grupo de
indivíduos é submetido. No processo geral de urbanização do país, sobrou para as classes menos
favorecidas viver em encostas, em locais distantes dos grandes centros.
# O Brasil registrou em 2019 um déficit habitacional de 5,876 milhões de moradias, apontam dados
apresentados nesta quinta-feira (4) pela Fundação João Pinheiro. O indicador inclui domicílios
precários, em coabitação e domicílios com elevado custo de aluguel. Segundo a pesquisa, essas quase 6
milhões de moradias representam 8% dos domicílios do país. O alto valor do aluguel urbano responde
por mais de metade do déficit habitacional total – um total de 3.035.739 de moradias. O índice chegou
a cair entre 2017 e 2018, mas voltou a subir em 2019. Segundo o coordenador da pesquisa, Frederico
Poley Martins Ferreira, um dos destaques do levantamento foi o impacto do alto custo dos aluguéis
urbanos. Essa categoria do déficit passou de 2,814 milhões em 2016 para 3,035 milhões em 2019,
respondendo por 52% do total do indicador. Entram nessa conta as moradias cujo custo de aluguel
responde por mais de 30% da renda familiar.
# 3,4 milhões de mulheres do país são responsáveis por domicílios considerados inadequados para
habitação. As moradas dessas mulheres respondem por 60% do déficit habitacional brasileiro, que em
2019 era de quase 5,9 milhões de casas –ou seja, as mulheres são as maiores afetadas pelo problema.
# População em situação de rua supera 281,4 mil pessoas no Brasil. A população em situação de rua
no Brasil cresceu 38% entre 2019 e 2022, quando atingiu 281.472 pessoas. consta da publicação
preliminar “Estimativa da População em Situação de Rua no Brasil (2012-2022)”
# no ano de 2020 uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
aponta que há no país mais de 5,1 milhões de domicílios em condições precárias. Eles fazem parte de
mais de 13,1 mil Aglomerados Subnormais, que são formas de ocupação irregular de terrenos.
# O número de mortes em conflitos no meio rural aumentou mais de 1.000% no ano de 2021, segundo
relatório divulgado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). O Caderno de Conflitos no Campo 2021
aponta ainda que houve crescimento considerável nas violações de direitos humanos, despejos,
execuções e massacres. Os assassinatos subiram 75%. O maior número de casos foi observado nos
estados da Amazônia Legal, que registraram 28 crimes dessa natureza, 80% do total. Dos 35 registros
nacionais no ano passado, 33 vítimas eram homens e duas mulheres. Rondônia, Maranhão, Roraima,
Tocantins e Rio Grande do Sul foram os estados que mais tiveram ocorrências. As vítimas foram
indígenas, trabalhadores sem-terra, posseiros, quilombolas, assentados, pequenos proprietários,
quebradeiras de coco babaçu, lideranças e apoiadores da luta pela terra. Como principais operadores
da violência estão agentes privados que se designam fazendeiros, agro milícias, grupos de pistoleiros
que atuam sob encomenda e o poder público.
#Nenhuma família foi assentada no ano de 2017. Essa é a denúncia que o Movimento de
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O Governo Federal concedeu 123 mil títulos de terra para
assentados, em 2017. Apesar do crescimento, cerca de 700 mil famílias ainda aguardam titulação
definitiva. Dados divulgados pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Outra estratégia seria a de aluguel com opção de compra. Esses programas visam possibilitar a
compra do imóvel mediante
Além da criação de bases de moradia através de prédios que o estado compraria ou ja pertencentes ao
estado para moradores de rua na qual nesses lugares haveria lugares para dormir, se limpar, fazer
suas necessidades, disponibilidade de alimentos e hidratação com agua limpa no qual juntamente de
ongs, clinicas psicológicas, escolas de formação técnica e empresas a procura de serviços iriam fazer
parte de um projetos de reintegração social no qual seriam impostos a eles assistências, assim
permitindo com que eles possam sair de suas vidas atuais e possam estar começando a ter uma maior
integração dentro do mundo de trabalho e futuramente seriam colocados em projetos de aluguel de
casas com ajuda de subsídios.
Nosso partido também iria entrar com um projeto de reforma e realojamento de pessoas em casas em
situação de risco a vida ou precariedade indo atras de pessoas nessas condições e as realocando em
locais seguros e saudáveis dentro de prédios públicos com pouca utilidade os quais se preciso seriam
reformados ou nas bases de reintegração social.
E por último, mas não menos importante sendo essa uma reforma que ja deveria ter sido feita a
tempos a reforma agraria, na qual a concentração fundiária é um dos temas do primeiro eixo do
programa: Terra e Trabalho.
Entre as propostas do movimento estão o assentamento das famílias que hoje estão acampadas,
desempregadas e nas periferias das cidades, além da desapropriação de latifúndios improdutivos. O
documento ainda propõe o recolhimento de hectares de empresas e famílias devedoras da união, a
destinação de terras públicas e devolutas para assentamentos emergenciais e a troca de dívidas dos
latifundiários aos bancos públicos, por terra. Outros pontos defendidos no eixo são suspensão de
todos despejos e reintegrações de posse; legalização e preservação das áreas de quilombolas, povos
indígenas e comunidades ribeirinhas e nativas, expulsando invasores, grileiros, madeireiros e
garimpeiros ilegais e a suspensão de subsídios e isenções fiscais às empresas de agrotóxicos e
aplicação dos recursos na Reforma Agrária.
Segundo o Incra, das 130,5 mil grandes propriedades rurais, 69,2 mil são improdutivas. Estas detêm
228,5 milhões de hectares; área mais de duas vezes superior ao conjunto das áreas indígenas no país,
estimado em 112 milhões de hectares, ou seja, a maioria da culpa de desenvolvimentos não estarem
acontecendo no país em terras é por culpa das grandes empresas que ocupam terras, mas não a
utilizam para nada. Atualmente, o capitalismo no campo possui novos contornos e para evitar a
desapropriação de seus imóveis improdutivos, os grandes proprietários e empresas escondem-se sob a
propaganda do agronegócio. Em Minas Gerais, o chamado agronegócio surge com a imposição de uma
política agrícola que pregava a modernização da agricultura, modernização colonizadora e
violentadora, para ser exato. O objetivo era permitir que grandes empresas estrangeiras introduzissem
insumos químicos no mercado brasileiro, obtendo grandes lucros e tornando-nos dependentes de um
‘pacote’ tecnológico imposto. Assim, nasce a Japan International Cooperation Agency (JICA) com o
Programa de Desenvolvimento do Cerrado (PRODECER) promovendo as atividades do complexo
agroindustrial. O ecossistema dos cerrados foi substituído por extensas áreas de monoculturas do
café, da cana-de-açúcar, da soja e dos maciços homogêneos do eucalipto.[7] Em 2006 já havia mais de
3 milhões de hectares de terra com monocultura de eucalipto; com soja, 22,2 milhões de hectares e
outros 6,2 milhões de hectares com cana-de-açúcar; total: 31,4 milhões de hectares (= 314.000 Km2)
com monoculturas de eucalipto, soja e cana-de-açúcar (NORONHA; ORTIZ; SCHLESINGER, 2006, p.
5). Esse processo gerou exclusão social, destruição do meio ambiente e concentração de renda. “A
expansão dos chamados complexos agroindustriais tem transformado o camponês em um trabalhador
para o capital, sem torná-lo um operário, o que amplia as interrogações sobre a natureza da sua vida
política e econômica” (MOURA, 1988a, p. 8). A expansão desse modelo agrário/agrícola capitalista
leva a que “mesmo com queda de preços dos alimentos, cresce a área plantada, aprofundando as
contradições entre produção de alimentos e aumento da fome no mundo” (PORTO GONÇALVES,
2004, p. 217), aumentando a concentração fundiária. Grave também é que essa expansão do
agronegócio ocorre no bioma dos cerrados, o que implica em devastação de ‘uma floresta invertida’.
“Os Cerrados se caracterizam por ser “uma floresta invertida”, como insistia uma das maiores
autoridades em conhecimento dos Cerrados, o agrônomo/geógrafo Carlos Eduardo Mazzetto Silva,
pois para cada volume de biomassa sobre a superfície, os Cerrados têm até sete vezes mais biomassa
abaixo do solo” (PORTO GONÇALVES, 2014, p. 92). Ou seja, vem precarizando e acabando com áreas
e terrenos que poderiam ser muito mais bem utilizados do jeito que as grandes empresas têm se
apropiado dessas terras.
Essa proposta de reforma agrária se insere como parte dos anseios da classe trabalhadora brasileira de
construir uma nova sociedade: igualitária, solidária, humanista e ecologicamente sustentável. Desta
forma, as propostas de medidas necessárias fazem parte de um amplo processo de mudanças na
sociedade e, fundamentalmente, da alteração da atual estrutura de organização da produção e da
relação do ser humano e natureza. De maneiras que, todo processo de organização e desenvolvimento
da produção no campo aponte para a superação da exploração, da dominação política, da alienação
ideológica e da destruição da natureza. Buscando valorizar e garantir trabalho a todas as pessoas como
condição à emancipação humana e à construção da dignidade e da igualdade entre as pessoas e no
restabelecimento de relações harmônicas do ser humano com a natureza.
b) Combater a desigualdade social e a degradação da natureza que tem suas raízes na estrutura de
propriedade e de produção no campo;
e) Garantir condições de participação igualitária das mulheres que vivem no campo, em todas as
atividades, em especial no acesso à terra, na produção, e na gestão de todas as atividades, buscando
superar a opressão histórica imposto às mulheres, especialmente no meio rural.
f) Preservar a biodiversidade vegetal, animal e cultural que existem em todas as regiões do Brasil, que
formam nossos biomas.
g) Garantir condições de melhoria de vida para todas as pessoas e acesso a todas as oportunidades de
trabalho, renda, educação e lazer, estimulando a permanência no meio rural, em especial a juventude
Para que esses objetivos possam ser alcançados devemos entender que a terra e os bens da natureza
são acima de tudo, um patrimônio dos povos que habitam cada território, e devem estar a serviço do
desenvolvimento da humanidade. Democratizar o acesso à terra, aos bens da natureza e aos meios de
produção na agricultura a todos os que querem nela viver e trabalhar. A propriedade, posse e uso da
terra e dos bens da natureza devem estar subordinados aos interesses gerais do povo brasileiro, para
atender as necessidades de toda população.
Medidas fundamentais
1.1. Estabelecer um tamanho máximo da propriedade rural, para cada agricultor, estabelecido de
acordo com cada região. (Por exemplo, fixar em 35 módulos fiscais, que representaria em média ao
redor de 1.000 hectares, por família, somados todos os imóveis que possuir) E desapropriar todas as
fazendas acima desse modulo, independentemente do nível de produção e de produtividade.
1.2. Garantir acesso à terra a toda família que quiser viver e trabalhar nela.
1.3. Desapropriar todas as propriedades rurais de empresas estrangeiras, bancos, indústrias, empresas
construtoras e igrejas, que não dependem da agricultura para suas atividades.
1.4. Desapropriar TODAS as grandes propriedades que não cumprem com a função social. Ou seja,
que estejam abaixo da média de produtividade da região. Que não respeitem o meio ambiente. Que
tenham problemas de cumprimento das leis trabalhistas com seus empregados. E que estejam
envolvidos com contrabando, narcotráfico, trabalho escravo. O valor pago deve ser equivalente ao que
declaravam para impostos. Descontando-se, todas as dívidas com impostos, empréstimos com bancos
públicos, prejuízos ambientais e sociais causados.
Medidas complementares
1.6 Priorizar a utilização para a reforma agrária de terras agricultáveis, de boa fertilidade, próximas às
cidades, viabilizando o abastecimento de forma mais barata e a infraestrutura econômica e social;
1.7 Dar a posse definitiva da terra a todos os camponeses que vivem hoje na instabilidade de posseiros;
com título de concessão de uso e direito a herança.
1.8 As riquezas naturais e a madeira são patrimônio de toda sociedade e por tanto devem ser
administradas pelo estado, para que beneficie a todo povo brasileiro. Não poderá ser objeto de
exploração lucrativa. Será proibida a exportação de madeira e a prática da biopirataria na Amazônia.
1.11. Realizar levantamento de todas as terras públicas estaduais e federais. Recuperar para a reforma
agrária todas as terras que foram griladas.
1.12. As propriedades que se encontram abaixo do tamanho máximo, mas que não se utilizam de
acordo com a função social, sofrerão uma taxação progressiva de impostos, como uma forma de
contribuir com a sociedade.
Educação
- Diminuição de evasão escolar,
projeto de inclusão de pessoas de
baixa renda e que tiveram poucas
oportunidades, revisão do novo
ensino médio e melhora na
educação pública:
# A pandemia exerceu um forte impacto na educação básica, afinal, as escolas tiveram que se adaptar
tecnologicamente para suprir a demanda de um ensino a distância. No entanto, o ensino remoto nem
sempre é tão democrático, pois nem todos os alunos têm condições de acompanhar as aulas, muito
por conta da estrutura social vigente. Em um país com 11 milhões de analfabetos, as barreiras atuais
de acesso à educação e o quadro econômico só reforçam o aumento dos índices de evasão escolar. Com
pouca verba destinada para a educação e trocas constantes de ministros, a percepção é de que não há
um planejamento focado em resolver essa problemática. A perspectiva é que essa geração tenha
problemas em se destacar no futuro, pois há uma lacuna preocupante na construção de competências
técnicas e socioemocionais.
#Os resultados apurados indicam que a rede de ensino básico não possui infraestrutura, as maiorias
funcionam em condições absolutamente precárias de higiene. Mais de 4,3 mil escolas públicas, um
terço do total, sequer possuem banheiro. Nas demais, mais da metade dos funcionários (52%) . não
dispõem de banheiro exclusivo, são obrigados a usar os mesmos banheiros que os alunos. E pelo
menos três mil escolas funcionam sem abastecimento de água. Dez deputados e técnicos na área
passaram os últimos três meses avaliando o estado da infraestrutura física e tecnológica da rede
pública de educação.
# Pesquisa realizada pelo Ipec de 2022: O País está diante de uma crise urgente na Educação. Há
cerca de 2 milhões de meninas e meninos fora da escola, somente na faixa etária de 11 a 19 anos. Se
incluirmos as crianças de 4 a 10 anos, o número certamente é ainda maior. E a eles se somam outros
milhões que estão na escola, sem aprender, em risco de evadir. Entre quem não está frequentando a
escola, metade (48%) afirma que deixou de estudar “porque tinha de trabalhar fora”. Dificuldades de
aprendizagem aparecem em patamar também elevado, com 30% afirmando que saíram “por não
conseguirem acompanhar as explicações ou atividades”. Em seguida, 29% dizem que desistiram, pois
“a escola não tinha retomado atividades presenciais” e 28% afirmam que “tinham que cuidar de
familiares”. Aparecem na lista, também, temas como falta de transporte (18%), gravidez (14%),
desafios por ter alguma deficiência (9%), racismo (6%), entre outros.
# Em uma conjuntura agravada por causa da defasagem provocada pela pandemia, os brasileiros
avaliam que a baixa qualidade do ensino, os salários insuficientes dos professores e o desinteresse dos
alunos são os principais problemas da educação pública no país.
# Aprovado em 2017 sob o governo golpista de Michel Temer, e implementado no ano passado, último
ano do mandato de Jair Bolsonaro, o chamado “Novo” Ensino Médio coleciona críticas por parte de
estudantes e especialistas e entidades de educação. De acordo com a comunidade escolar, a reforma
educacional piorou as condições de escolarização e aumentou a desigualdade na escola pública. No
“Novo” Ensino Médio, as disciplinas estão agrupadas em Linguagem, Matemática, Ciências da
Natureza e Ciências Humanas e Sociais. No entanto, somente Matemática e Português são
obrigatórios nos três anos do ciclo. Também passaram a valer os chamados “itinerários formativos”,
que são roteiros de atividades e conteúdos pré-definidos pela escola que os estudantes, teoricamente,
podem escolher. O objetivo seria aprofundar o aluno em um determinada área de conhecimento, para
ele se qualificar profissionalmente e desenvolver o empreendedorismo, de acordo com suas vocações e
afinidades. Porém, a experiência está sendo ruim, como apontam educadores em reportagem do Seu
Jornal, da TVT.
“O ensino médio está um caos, professores e gestores públicos nas escolas perdidos, a comunidade
escolar toda perdida. É importante a gente lembrar que essa reforma não foi amplamente debatida.
Ela foi uma medida autoritária, imposta via medida provisória e transformada em lei”, contesta a
integrante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação Tânia Dornellas ao repórter Jô Myiagui. De
acordo com a especialista, as desigualdades educacionais pioraram com o novo ensino médio nas
escolas públicas.
Fonte: SINPRO-DF
# Mais da metade dos brasileiros de 25 anos ou mais não concluiu a educação básica, de acordo com
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2018, divulgados pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O ciclo básico de aprendizagem termina quando
o estudante se forma no ensino médio.
A pesquisa aponta que 52,6% dos brasileiros nesta faixa etária não concluíram o mínimo de estudo
esperado. A maior parte, 33,1%, não terminou nem o ensino fundamental. Outros 6,9% não têm
instrução alguma, 8,1% têm o fundamental completo e 4,5% têm o ensino médio incompleto.
#O número de brasileiros de 15 anos ou mais que não sabem ler ou escrever um bilhete simples caiu
1,73% em 2018, comparado ao ano anterior, mas ainda soma 11,3 milhões de brasileiros analfabetos
ou 6,8% da população.
Para as pessoas que evadem a escola um projeto de ajuda familiar seria aplicado, no qual familias que
precisam de ajuda iriam ser influenciados ( e procurados) a (para) procurar as instituições de
educação onde se encotram seus filhos e lá atraves de orgãos publicos seria avaliada sua situação e
atraves dessa analise o estado iria fornecer um plano de fornecimentos de alimento e quantia em
dinheiro variando de caso para caso des de que seu(s) filhos se mantivessem na escola e mantivessem
notas medianas para se passar de ano na qual se suas notas estivessem abaixo do esperado seus
beneficios familiares seraim retirados gradativamente, em casos de dificuldade de compreensão das
aulas por motivos expecificos ( Transtornos psicologicos etc) as medias seriam difentes e averiam
auxiliadores que os ajudariam durante as aulas.
Quanto ao novo ensino medio o jeito mais rapido de se reotimizar os meios de educação seria a
revogação desse sistema que mais visa a criação de trabalhadores com conhecimento tecnico mas
pouco conhecimento critico da realidade, alem do aumento de desigualdade educacional dos meios
privados em relação aos publicos assim fazendo com que a competitividade nos concursos se afunilem
para os mais privilegiados e se fechem para as pessoas de base mais pobre e apos a revogação do NEM
iriamos procurar um novo sistema de ensino debatido com os meios e grupos estudantis para uma
melhor reforma e menor perda de qualidade em instituições publicas porque para nosso partido é
claro que a implementação super sistematica de materias e conteudos não é a reposta ja que esse
sistema acaba por ser conteudista mas pouco visionario no ambito da visão individual para os alunos
muitas das vezes sem um real aprofundamento nas areas de maior interesse dos alunos que
futuramente iriam aconselhalos em suas carreiras e escolhas de qual concursos prestariam no futuro.
# A distribuição da carga tributária desrespeita o princípio da equidade. Em decorrência do elevado peso dos
tributos sobre bens e serviços na arrecadação, pessoas que ganhavam até dois salários mínimos em 2004
gastaram 48,8% de sua renda no pagamento de tributos. Já o peso da carga tributária para as famílias com
renda superior a 30 salários mínimos correspondia a 26,3%. O retorno social é baixo em relação à carga
tributária. Dos 33,8% do PIB arrecadados em 2005, apenas 9,5% do produto retornaram à sociedade na forma
de investimentos públicos em educação, saúde, segurança pública, habitação e saneamento. Não se verificam
as condições adequadas para o exercício da cidadania tributária. Como os tributos indiretos são menos visíveis
que as incidências sobre a renda e a propriedade, é disseminada na sociedade brasileira a crença de que a
população de baixa renda não paga impostos. Em decorrência, as políticas públicas orientadas para a redução
das desigualdades e dos índices de pobreza são vistas como benesses até mesmo pela população carente.
# As constatações são de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea): ( GRAFICO) O impacto da
tributação direta em cada faixa de renda foi calculado com base nos dados da Pesquisa de Orçamentos
Familiares (POF), realizada entre 2017 e 2018 pelo IBGE, abrangendo 57,9 mil domicílios. Dos 4 tributos
analisados, o mais regressivo – que pesa mais no bolso dos mais pobres do que dos mais ricos – é o IPVA
(Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). O IPTU e a contribuição previdenciária também
passam a ter impacto menor nas faixas de maior renda. Já o imposto de renda perde força no nível de
progressividade a partir da faixa de rendimento domiciliar mensal acima de 36 salários mínimos, grupo que
reúne o 1,2% mais rico do Brasil. O estudo corrobora constatações de outros levantamentos que apontam que
os mais ricos pagam, proporcionalmente, menos impostos do que os pobres e os menos ricos. De acordo com
a análise do Ipea, a progressividade do imposto de renda é progressiva só até certo ponto, passando a cair
significativamente para os contribuintes do topo extremo de faixa de renda, que têm isenção sobre lucros e
dividendos e, em razão disso, conseguem ter uma tributação sobre a renda menor do que a que incide sobre
salários.O pesquisador chama a atenção que o 1,2% mais rico do Brasil tem uma alíquota efetiva de 7,2% no IR,
quando são consideradas todas as fontes de renda e isenções, mas que esse percentual cai para os super-ricos.
Analisando-se mais os grandes números da Receita Federal para o ano de 2018, os 0,64% mais ricos (renda
acima de 80 salários mínimos) sofreram uma alíquota efetiva de apenas 3,9%, nível similar aos declarantes
com renda de cerca de 7 salários mínimos, destaca o estudo.
# Essa medida econômica colocada na Constituição brasileira, em 2017, pelo ilegítimo Michel Temer (MDB-SP),
congelou os gastos públicos por 20 anos, impedindo investimentos fundamentais e urgentes e áreas como
saúde e educação; a elite do país carrega um preconceito de classe e tem medo de perder seus privilégios. Ela
sabe que se o governo investir mais em políticas sociais vai precisar arrecadar mais dinheiro, inclusive, por
meio do aumento de impostos dos ricos e acabar com isenções fiscais de produtos que a maioria da população
não consome e não faz diferença na vida delas. Um exemplo é a redução de impostos que o governo de Jair
Bolsonaro (PL) concedeu para equipamentos de jogos eletrônicos a suplementos alimentares, o whey protein,
consumido por praticantes de academia, em sua maioria. Apesar da alta nos preços dos alimentos, o
presidente não isentou os impostos dos produtos que compõem a cesta básica. O teto de gastos estabelece
que o governo federal não pode investir mais do que a inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em obras e políticas sociais de áreas como saúde, educação, entre
outras. A medida, criada por meio de uma Emenda Constitucional (EC) nº 95, por Temer e aprovada pelo
Congresso em 2017, vale por 20 anos, Ou seja, o teto, se não for revogado, prevalecerá até 2037. Em resumo,
quem defende a redução do papel do estado na economia, está interessado na privatização das escolas e da
saúde, entre outras áreas federais, para oferecer o serviço em troca de altas mensalidades que poucos podem
pagar. Foi por isso, que o mercado, os empresários da indústria e das comunicações comemoram a reforma da
Previdência que tirou o sonho de milhões de brasileiros de um dia se aposentar e levou milhares a procurar
uma previdência privada, o que, em geral, só é bom para os donos das instituições financeiras. O título, por si
só, já soa estranho, pois congelar a despesa pública por duas décadas não é razoável, nem é possível. A
população cresce e as necessidades públicas a serem satisfeitas pelo regime da despesa pública cresce, no
mínimo, na mesma proporção e por isso varios afrouxos no teto ja foram feitos com o passar do tempo mas
nunca uma revisão total deste teto de gastos que somente atrapalha no desenvolvimento publico e tambem
atrapalha na melhora da qualidade dos meios publicos e na qualidade de vida do povo por consequencia.
# A economia brasileira perde com a corrupção, todos os anos, algo em torno de 3 a 5% do Produto Interno
Bruto (PIB). Isso eqüivale anualmente, em média, a cerca de R$ 76 bilhões, considerando os dados do IBGE em
2005 que apontaram um PIB no país da ordem de um trilhão, novecentos e trinta e sete bilhões de reais.
# Estudo recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que cada R$ 1 desviado pela corrupção
representa um dano para a economia e para a sociedade de R$ 3”, afirma o diretor do ETCO.
# Outro efeito que pode ser percebido é a “contaminação” de honestos por corruptos. Agentes públicos que
antes exerciam suas funções corretamente podem passar a agir pensando em benefício próprio ao
perceberem as vantagens que os colegas desonestos obtêm. No mínimo, sentirá um grande desestímulo na
profissão. Se não por ganância, essa “contaminação” também pode acontecer por pressão: muitas vezes os
honestos são ameaçados caso não concordem em fazer parte do esquema vigente em sua área.
# Pesquisa realizada pelo Ibope no auge das manifestações de junho de 2013 já havia apontado que 89% dos
entrevistados não se sentiam representados por partidos políticos. No início do mês de julho, novo
levantamento da instituição revelou que a confiança dos brasileiros nas instituições em geral e nos grupos
sociais caiu 7 pontos em relação ao ano de 2012
# .Dois são os principais argumentos que você deve ouvir constantemente sobre a necessidade do governo
avançar nas privatizações o primeiro argumento é o do aumento da “eficiência”. Rapidamente pense comigo:
Você consegue pensar em algum serviço que tenha melhorado após sua privatização?
1- na Telefonia brasileira, veja antes esses dados: de 1998 para 2003 o aumento das tarifas telefônicas foram
de 30% acima da inflação! Com isso pagamos a tarifa mais cara do mundo, ao lado da Turquia. Além disso, as
empresas de telefonia no Brasil são as campeãs de reclamação no Procon. Aposto que você mesmo já se
indispôs com o serviço de pelo menos alguma delas. Talvez você pense que pelo menos o acesso ao serviço
telefônico foi parcialmente democratizado, porque o período de privatização coincide com o período em que
houve um aumento exponencial na quantidade de pessoas com aparelho telefônico. Acontece que isso em
nada teve a ver coma privatização, todo mundo tem celular hoje pelo avanço na tecnologia e barateamento da
produção de aparelhos.
2- Desde a privatização de parte do setor elétrico brasileiro a conta tem ficado mais cara e o serviço tem
piorado. Vamos pegar o exemplo de São Paulo, em que a energia foi privatizada em 1998/99. Desde lá o
consumidor arcou com um aumento de 324% na conta de luz. Isso representa um valor quatro vezes mais caro
do que antes da privatização. Além disso, segundo dados do Procon, desde 2006 a Eletropaulo vem subindo no
Ranking de reclamação e simplesmente não responde por 71% delas.
3- O metrô do Rio de Janeiro tem a tarifa mais cara do Brasil – privatizado nos anos 90 – e grandes acidentes
são obra da lógica de reduzir custos ao máximo, como foi com o crime ambiental da Samarco, empresa
privada, só para constatar.
4- Há exatamente 25 anos, num leilão realizado em 6 de maio de 1997, o governo brasileiro vendeu a maior
parte de suas ações da até então estatal Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). O negócio envolveu, na época,
cerca de R$ 3,3 bilhões. Transferiu o controle da companhia do governo para um grupo de empresas privadas
e fundos de pensão. Levando em conta o preço das ações da Vale vendidas pelo governo no leilão de 1997, a
companhia valia, ao todo, R$ 12,5 bilhões naquela época. Em 2022 chegouse ao valor de mercado de R$ 452
bilhões, segundo um estudo da consultoria Economatica realizado a pedido do G1 – valorização de mais de
3.500%. Em 2021, a empresa distribuiu a seus acionistas mais de R$ 73 bilhões em dividendos (participação
nos lucros). O governo, que vendeu seu controle da Vale por 2,4% disso, não foi beneficiado. Em 2015, uma
barragem de rejeitos da Samarco Mineração, empresa na qual a Vale tem participação, se rompeu em Mariana
(MG), deixando 19 mortos e centenas de desabrigados. O Rio Doce, que passa por ali, foi contaminado. Já em
2019, rompeu-se uma barragem da própria Vale em Brumadinho (MG). O desabamento matou 265 pessoas,
sendo duas mulheres grávidas.
Uma pesquisa realizada em 2017 pela entidade holandesa Transnational Institute (TNI) identificou a ocorrência
de pelo menos 884 casos de reestatização, entre os anos de 2000 e 2017. No total 835 empresas que haviam
sido privatizadas foram remunicipalizadas e outras 49 foram renacionalizadas. Segundo o mapeamento, a
tendência se mostra mais forte na Europa, onde somente Alemanha e França respondem por 500 casos, mas é
observada também em outros lugares do globo, como Japão, Argentina, Índia, Canadá e Estados Unidos. Um
dos países de maior referência para o sistema capitalista, os EUA figuram na terceira posição do ranking, tendo
registrado 67 reestatizações no período monitorado pela TNI. Ou seja sera mesmo que as privatizações são
uma solução ?
O segundo argumento é de que as privatizações contribuiriam para amenizar o problema fiscal do país, ou
seja, vender empresas estatais geraria caixa para o Estado e com isso ele reduziria o tamanho da dívida pública
brasileira em relação ao PIB. Acontece que isso não aconteceu.
Em primeiro lugar porque quando você vende uma empresa você até ganha uma renda na hora, mas perde
capacidade de seguir garantindo aquele rendimento. Em segundo lugar que as empresas estatais brasileiras
são lucrativas, ao contrário do que tenta te fazer crer. Segundo uma Nota Técnica do Dieese, entre 2002 e
2016 as estatais brasileiras tiveram um lucro líquido de R$ 808,6 bilhões. E em terceiro e último lugar, mesmo
com todo o processo de privatização feita nos anos 90, a dívida pública brasileira só aumentou.
A cobrança de impostos é inegavelmente uma preocupação dos brasileiros. O que poucos sabem é que, ao
contrário do que o senso comum imagina, o Brasil não está entre os países do mundo que mais cobra tributos
e sim entre os que mais taxam a população pobre do país: Aqui, quem tem menos paga mais. Isso acontece
porque a carga tributária brasileira está concentrada nos impostos indiretos, que consistem em taxas sobre o
consumo inseridas nos preços de toda e qualquer mercadoria. Segundo dados levantados pela Associação
Nacional de Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) e pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital
(Fenafisco), 49,7% dos impostos do país são recolhidos desta forma. Por não tributar diretamente a renda ou
patrimônio do cidadão, os impostos indiretos acabam passando despercebidos. Exemplos são o Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O mesmo não
acontece com impostos diretos, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), nos quais é possível ver exatamente o valor a ser pago. Na
opinião de Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese), as “taxas invisíveis” sobre o consumo tornam o sistema tributário brasileiro injusto,
já que possuem caráter regressivo. “A regressividade significa que os pobres pagam, proporcionalmente à sua
renda e ao seu patrimônio, muito mais impostos do que os ricos. Quanto menor o salário, proporcionalmente,
maior é a carga tributária. Maior é o montante despendido do salário do trabalhador para pagar tributos”,
explica Ganz. Com essa política tributária, apesar de indivíduos com rendas diferentes pagarem a mesma taxa
embutida nos produtos consumidos, o peso no bolso de cada um deles é muito diferente.
Por exemplo: Um diretor de empresa ganha R$9998, ao mês, enquanto uma trabalhadora doméstica ganha
R$998. Se ambos comprarem uma cesta básica no valor de R$280 e, supondo que R$99,98 desse valor
correspondesse a impostos indiretos, 10% da renda total da trabalhadora doméstica seria revertida em
imposto sobre consumo desse produto. Já o executivo comprometeria apenas 1% do total de seu salário. Ou
seja: apesar de pagarem o mesmo valor no produto, a trabalhadora doméstica, proporcionalmente, estaria
pagando 10 vezes mais impostos que o executivo.
Além do sistema tributário brasileiro onerar os mais pobres, também abre mão de cobrar impostos dos mais
ricos desde 1996, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso isentou impostos sobre lucros e
dividendos das pessoas físicas na declaração do imposto de renda. Isso significa que quando uma empresa
transfere lucros e dividendos para seus acionistas, essa transferência de renda, geralmente de valores
exorbitantes, não é tributada. Como isentar de imposto de renda se é uma renda? Vemos que os milionários e
os ultra-ricos no Brasil, que recebem lucros e dividendos das empresas, não pagam [impostos]. Mas um
professor, um servidor público, um trabalhador que ganha R$2 mil está pagando imposto de renda.
Diferentemente dos impostos sobre consumo, o Imposto de Renda (IR) possui caráter progressivo. Por
exemplo: Aqueles que recebem até R$ 1.903,98 são isentos. Já a alíquota para aqueles que possuem renda
entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65 é de 7,5%. Para quem ganha entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05, é de 15%.Para
aqueles que recebem de R$ 3.751,06 a R$ 4.664,68, a taxa é de 22,5%. E, para quem ganha acima desse valor,
a alíquota é de 27,5%, progressivamente. No entanto, segundo o auditor fiscal, o IR tem um limite de
progressividade e, para quem recebe a partir de 40 salários mínimos por mês, algo em torno de R$39.920,
passa a ser regressivo. Para Alcantara, esse caráter também configura uma tributação injusta. “Quase 30 mil
pessoas no Brasil ganham mais de 320 salários mínimos por mês. Eles pagam hoje uma alíquota efetiva de 6%,
no máximo, enquanto quem ganha R$10 mil - que já é uma boa renda em comparação à média - paga uma
alíquota efetiva de 18%, 20%”, pontua, defendendo novas alíquotas acima dos 27,5% para rendas mais altas. A
reforma Tributaria iria ser responsavel por deixar de cobrar tributos de forma indireta e iria começar a tributar
de forma direta na qual após definirmos o principal objetivo a ser alcançado pela reforma tributária por
O primeiro, da justiça fiscal, é o princípio fundamental que norteará a nossa propostade reformatributária,
uma vez que leva em conta, essencialmente, os aspectos redistributivos da renda. A premissa da justiça fiscal é
a de que a carga tributária deve se distribuir da forma mais eqüitativa possível entre os indivíduos, ou seja,
quanto maior a capacidade contributiva dos indivíduos, maior deverá ser a sua contribuição para o fisco, e
quanto menor a capacidade contributiva dos indivíduos, menor deverá ser sua
contribuição. Portanto, temos que o princípio de justiça fiscal atrela o pagamento de impostos à capacidade de
contribuição de cada indivíduo. Essa idéia está fundamentada em duas questões: a eqüidade horizontal e a
eqüidade vertical.
Quanto à eqüidade horizontal, temos que esta se baseia na generalidade do imposto, que propõe que todas as
pessoas com capacidade contributiva igual devam ter tratamento fiscal igual, ou seja, todos os indivíduos
devem contribuir parao fisco de acordo com a sua renda, ressalvando o mínimo vital à manutenção e à
reprodução de sua unidade familiar. Basicamente, a eqüidade horizontal dá a idéia de capacidade contributiva
dos indivíduos, que pode ser definida através da noção de renda liquida (renda líquida = renda bruta - valor
necessário â manutenção e à reprodução de unidade familiar). Já a eqüidade vertical reza que os indivíduos
com diferentes capacidades contributivas devam ter tratamento fiscal diferenciado, ou seja, quanto maior a
capacidade contributiva dos indivíduos, maior deverá ser a sua contribuição relativa para o fisco, e quanto
menor a capacidade contributiva dos indivíduos, menor deverá ser a sua contribuição relativa. Assim, a
eqüidade vertical dá a idéia de progressividade do tributo. E estima-se um potencial de arrecadação de R$ 43
bilhões por ano, o equivalente de 0,5% do PIB, com a instituição de um imposto para tributar fortunas acima
de R$ 20 milhões em alíquotas pequenas (entre 2% e 2,5%). Segundo ele, uma proposta neste sentido atingiria
um universo de apenas 30 mil contribuintes, oferecendo uma arrecadação próxima a gerada hoje no país com
o IPTU ou com o IPVA. E de acordo com a Receita Federal 60 bilhões de reais entrariam amais no orçamento
do país se tributos fossem cobrados em cima de lucros e dividendos.
Seria acompanhado por 5 medidas que seriam responsaveis por diminuir em maça o numero de dinheiro
desviado dentro do país :
Mecanismos de transparência mais rigorosos: tribunais devem fornecer informações sobre tempo de
processos contra corrupção; Testes de integridade para agentes públicos; Destinar 15% da verba de
publicidade para campanhas anticorrupção; Garantia do sigilo da fonte de investigações relacionadas à prática
de corrupção.
O único projeto dessa medida cria um novo tipo penal: o enriquecimento ilícito. Como se define esse crime?
Segundo o MPF, seria a posse de bens e valores incompatíveis com aqueles que a pessoa consegue auferir com
sua profissão. E se não justificavel sua prisão poderia ser de 3 a 8 anos.
Aumento das penas para corrupção: alguns tipos penais teriam penas maiores com a aprovação da lei. Eles
seriam os mais lesivos ao patrimônio público, na visão dos autores da proposta:
Peculato
Concussão
Corrupção ativa
Corrupção passiva
Corrupção como crime hediondo: a corrupção seria considerada crime hediondo quando os valores desviados
passassem de 1000 salários mínimos. Estupro, latrocínio, crimes hediondos, que não são suscetíveis de fiança,
graça, anistia ou indulto.
Uma das questões que mais incomodam a população em relação ao trabalho da Justiça é sua morosidade.
Parece que leva uma eternidade até que casos de corrupção recebam a atenção dos nossos juízes.
Para resolver isso, o MPF também inclui projetos de lei que visam a imprimir mais celeridade aos processos em
caso de corrupção. São eles:
Tornar mais ágil o processo da Ação de Improbidade Administrativa. A fase de notificação preliminar do
acusado, definida como “esdrúxula”, seria extinta.
Para recuperar valores adquiridos por causa da corrupção, o MPF propõe duas novas leis:
Confisco alargado. O Estado brasileiro passaria a confiscar toda a parcela do patrimônio do condenado que
tenha origem ilícita, em caso de crimes de corrupção, contrabando, tráfico de drogas, entre outros. Essa é uma
medida presente nas leis de vários países.
Ação de extinção de domínio. O condenado que tenha adquirido bens através de atividade ilícita perderá
definitivamente seu direito sobre tais bens. Ele também não receberá qualquer compensação por isso.
É nítida e urgente a necessidade de rever as regras fiscais. Para isso, é essencial que sejam consideradas duas
premissas: 1. A política fiscal é uma política pública como todas as outras, assim, a participação social deve ser
garantida tanto na sua elaboração quanto no seu monitoramento; 2. A política fiscal está sujeita às normas do
Pacto Internacional dos Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais, e não o contrário,
como vem ocorrendo hoje. Assim, devem existir mecanismos na política fiscal para que ela seja reordenada
sempre que ocorrerem riscos à não garantia dos direitos no orçamento. O ideal, do ponto de vista político e
econômico, é a revogação imediata da Emenda Constitucional nº 95. Na própria PEC da revogação do teto de
gastos, poderia ser inserido dispositivo com a previsão de que lei complementar, a ser debatida no próximo
ano, estabelecerá as novas diretrizes orçamentárias do país. Ao mesmo tempo, é necessário desvelar de vez a
mentira de que o Brasil (na verdade, o Estado brasileiro) estaria "quebrado". Felizmente, governos centrais
como o brasileiro, que realizam gastos na moeda doméstica do país, não "quebram", por mais socialmente
irresponsáveis que sejam os incumbidos pela condução da política macroeconômica. A verdade é que não
existe crise fiscal que precise ser combatida hoje no Brasil.
Reestatização :
E por ultimo empresas que não cumprissem seus deveres sociais e que em algum momento ja foram estatais
voltariam a ser do estado para cumprir o seu devido dever. As privatizações, que cresceram principalmente
nos anos 1990 (quando organismos financeiros internacionais pressionavam governos, em troca de
empréstimos a juros altíssimos), agora são rejeitadas na maioria dos países mais desenvolvidos.
Pressionados pela população, que exige melhor qualidade dos serviços, aumento de investimentos, preços
mais baixos e bem-estar, governos acabam retomando os serviços porque entendem que o Poder Público tem
melhores condições não apenas de geri-los, mas também de prestar contas (porque podem ser cobrados),
responder aos anseios ambientais e às demandas dos cidadãos, e garantir um controle democrático mais
efetivo.
Além disso, parte do lucro das empresas estatais volta para a população na forma de investimentos sociais,
infraestrutura e aplicação de recursos em locais onde a iniciativa privada não faria porque não geraria lucro.
No Brasil, muitas empresas estatais e subsidiárias foram criadas para levar o desenvolvimento a regiões do
país, sem ter o lucro como prioridade.
Atraves dessas medidas visamos alcançar uma diminuição e
possivel erradicação das desigualdades sociais abruptas que
existem no nosso país.