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DEZEMBRO 1/2023
Conhecimentos Gerais
A primeira versão do plano foi lançada em 2011, era integrado por 15 órgãos federais e foi estruturado em quatro eixos: acesso à
educação; atenção à saúde; inclusão social; e acessibilidade.
De acordo com o governo, o novo plano terá cerca de 100 ações, que visam garantir dignidade, promover direitos e ampliar
acessos para as pessoas com deficiência.
Segundo o Planalto, o novo programa pretende, entre outras ações:
- equipar 90 novas policlínicas com mesas ginecológicas e mamógrafos acessíveis, ampliando a capacidade de atendimento em
saúde sexual e reprodutiva das mulheres com deficiência
- formar de 15 mil conselheiros tutelares na temática da Promoção de Direitos da Criança e do Adolescente com Deficiência para
- intervir nas situações de violências e violações e fortalecer os direitos deste público
- renovação da frota de ônibus urbanos para veículos com acessibilidade e tecnologia mais limpa nas cidades com mais de 150
mil habitantes
- implantação da Central Nacional de Interpretação da Língua Brasileira de Sinais (Conecte Libras Brasil), mediante oferta de
serviço 24 horas de tradução e interpretação da língua
- a formação de 63 mil professores e 106 mil gestores em educação especial na perspectiva inclusiva pela Rede Nacional de
Formação (Renafor)
- a promoção de 120 mil novos contratos de trabalho de pessoas com deficiência ou reabilitadas do INSS em empresas obrigadas
a cumprirem a Lei de Cotas.
Professor Diogo Silva www.japasseieducacao.com.br
ATUALIDADES – DEZEMBRO/2023
Governo divulga portaria que define regras para igualdade salarial entre gêneros; entenda como vai funcionar
Portaria regulamenta a Lei nº 14.611/2023, sancionada pelo presidente Lula em julho. Ela prevê mecanismos para promover o
pagamento de salários iguais para homens e mulheres na mesma função em empresas com pelo menos 100 funcionários.
💡 Entenda como vai funcionar:
Primeiro, o Ministério do Trabalho e Emprego vai elaborar um relatório de transparência salarial e de critérios de
remuneração com base nas informações prestadas pelos empregadores no e-social, que é usado por todas as empresas do país.
Ele será divulgado duas vezes por ano, sempre em março e setembro.
Em seguida, esse relatório terá que ser publicado em sites ou nas redes sociais das empresas, com ampla divulgação para os
empregados e público em geral.
A partir disso, se houver desigualdade salarial, os empregadores vão ter 90 dias para elaborar um plano de ação para corrigir
distorções nos salários. Esse documento deverá ter, por exemplo metas, prazos, e avaliação das medidas a cada semestre.
Com esses primeiros passos feitos, a empresa também terá que promover a capacitação de gestores, lideranças e empregados a
respeito do tema da equidade entre mulheres e homens no mercado de trabalho.
Além disso, será aberto um canal de denúncias no aplicativo da carteira de trabalho digital, que já vai estar no ar na sexta-feira
(1º).
📖Só 9,5% dos estudantes brasileiros de 15 e 16 anos chegaram a ler algum material com mais de 100 páginas em 2018 – índice
muito inferior ao de outros países da América Latina, como Chile (64%), Argentina (25,4%) e Colômbia (25,8%). Em exemplos
de nações reconhecidamente bem-sucedidas na educação, como na Finlândia, o patamar chega a 72,8%.
Entre os alunos que leram textos de no máximo uma página, só 6% atingiram o patamar 3 na média geral do Pisa (o máximo é
6), que avalia leitura, matemática e ciências. Já entre os que leram mais de 100 páginas, o índice foi bem mais alto: de 33%.
A média de mortes violentas intencionais nos 9 estados da Amazônia Legal é 45% maior do que a do Brasil inteiro, aponta
estudo divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública com base em dados de 2022.
A Amazônia Legal é uma área delimitada em 1953 por lei federal com o objetivo de criar políticas para o desenvolvimento
socioeconômico da região. É formada por nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima,
Tocantins e por parte do Maranhão, num total de 772 municípios.
Segundo o estudo "Cartografias da violência na Amazônia", do FBSP, os nove estados somados tiveram taxa de 33,8 mortes a
cada 100 mil habitantes em 2022, enquanto o país registrou no mesmo ano taxa de 23,3 para cada grupo de 100 mil. Em 2021, a
taxa de mortes violentas intencionais na Amazônia Legal era de 34,4. A taxa de mortes por 100 mil habitantes permite comparar
municípios de diferentes tamanhos.
Os dados levam em consideração os registros de quatro crimes: homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e
mortes em decorrência de intervenção policial.
Todos os estados da Amazônia Legal estão com taxa acima da média brasileira. O estado com maior taxa é o Amapá, com 50,6
mortes para cada 100 mil. Já Acre registrou o menor, com 28,6.
Para Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a forma de desenvolvimento da
região e uma mudança na dinâmica do crime organizado estão entre as possíveis explicações para a violência na Amazônia Legal
ser maior do que a do país como um todo. Os crimes estão ligados não só a disputas ambientais, mas também.
- Ministério vai conceder título de embaixador da Cultura a Seu Jorge. De acordo com o governo, o título reconhece a 'destacada e
importante' trajetória do cantor 'nos diferentes campos das artes'.
- O governo federal editou nesta terça-feira (28) a medida provisória que cria um programa de
poupança para garantir que estudantes de ensino médio inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico
) permaneçam na escola e completem o ensino básico.
- Depois de 17 dias de incerteza, todos os 41 operários indianos que havia ficado presos em um túnel sob o Himalaia foram resgatados nesta
terça-feira (28).
- Entregador brasileiro que reagiu a ataque na Irlanda diz que premiê lhe pediu desculpas por xenofobia. ‘Não posso pensar só em mim
agora. A minha imagem está servindo de esperança para essa população que sofre tanto, é isso está ajudando no dia a dia deles’, afirmou
Caio.
- Finlândia fecha toda a fronteira com Rússia após crise de refugiados. País nórdico alega que tentará controlar aumento de fluxo de
pessoas que tentam entrar pelo país vizinho. Fronteira, de cerca de 800 km, ficou mais vigiada depois de a Finlândia entrar formalmente
para a Otan, em abril deste ano.
O líder de extrema direita e anti-União Europeia Geert Wilders, do Partido da Liberdade (PVV), um grupo político anti-
islâmico, começará nesta quinta-feira (23) a procurar parceiros de coalizão para formar um novo governo na Holanda,
após uma vitória eleitoral maciça que deve ter amplas repercussões no país e na Europa.
Um fã do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, Wilders, prometeu suspender toda a imigração no país, reduzir os
pagamentos holandeses à União Europeia e bloquear a entrada de novos membros no bloco, inclusive a Ucrânia
Superando todas as previsões, o PVV conquistou 37 dos 150 assentos parlamentares, bem à frente dos 25 da chapa liderada
pelos trabalhistas e dos 24 do Partido Popular pela Liberdade e Democracia (VVD), do primeiro-ministro que está deixando o
cargo, Mark Rutte.
Eleições
A vitória de Wilders envia um alerta aos principais partidos da Europa antes das eleições para o Parlamento Europeu em junho
do próximo ano, que provavelmente serão disputadas em torno das mesmas questões da eleição holandesa: imigração, custo de
vida e mudanças climáticas.
Wilders disse várias vezes que a Holanda deveria parar de fornecer armas à Ucrânia, pois, segundo ele, seu próprio país precisa
das armas para poder se defender.
Os países do Mercosul chegaram a um acordo para criar uma área de livre comércio entre o bloco econômico e
Singapura.
O acordo – o primeiro entre o grupo sul-americano e um país do Sudeste Asiático – vai permitir a ambos os lados
ampliar os fluxos comerciais, ter maior previsibilidade e melhores condições para a ampliação de investimentos.
Segundo fontes envolvidas nas negociações, o acordo será anunciado no dia 7 de dezembro, na cúpula do Mercosul, no
Rio de Janeiro. Para entrar em vigor, o acerto ainda terá que ser ratificado pelo Legislativo dos países incluídos.
Singapura é um dos maiores investidores financeiros no Brasil por meio de fundos soberanos, sobretudo em
saneamento e infraestrutura.
Segundo diplomatas brasileiros ouvidos pela reportagem, o governo eleito de Javier Milei na Argentina sinalizou que
não pretende se opor ao acordo. Milei, quando candidato, chegou a dizer que o país deixaria o Mercosul em seu
eventual governo.
Após uma operação complexa, cuja negociação durou mais de um mês, o Hamas libertou nesta sexta-feira (24) o primeiro grupo de reféns
como prevê o acordo entre Israel e Hamas, que instituiu também uma trégua de quatro dias no conflito na região. No total, 24 pessoas
foram libertadas - 13 mulheres e crianças israelenses, como previsto pelo acordo. O mais novo do grupo tem 2 anos, e a mais velha, 85.
Além dos israelenses, 10 cidadãos tailandeses e 1 filipino também foram soltos, após negociações paralelas com os governos desses países.
Entre troca, Israel colocou em vigor a trégua de quatro dias nos bombardeios e libertou 39 palestinos que estavam presos no país desde
antes do início da guerra. O Ministério de Relações Exteriores do Catar, que fez a intermediação do acordo, confirmou todas as libertações.
A operação foi negociada de forma secreta durante mais de um mês e intermediada pelo Catar e pelos Estados Unidos.
Os reféns libertados pelo Hamas foram entregues por membros do Hamas a agentes da ONG Cruz Vermelha, que coordenou a operação.O
grupo, que estava sob poder do Hamas em Gaza, foi sequestrado durante os ataques do grupo terrorista ao sul de Israel, em 7 de outubro.
Por volta do meio-dia no horário de Brasília, os cidadãos entregues pelo Hamas atravessaram a fronteira entre Gaza e o Egito pela cidade
de Rafah, a mesma por onde brasileiros que estavam no território palestino cruzaram há pouco mais de dez dias
Já no Egito, em um local não divulgado, helicópteros do exército Israel receberam o grupo, que foi atendido por médicos e especialistas em
comunicação com reféns. Eles então foram levados de volta ao território israelense. Eles vão ficar 48 horas em hospitais em Israel.
A Corte Internacional de Justiça decidiu nesta sexta-feira (1º) que a Venezuela não pode tentar anexar Essequibo, a região rica em petróleo
da Guiana que Caracas afirma ser sua.
A decisão vale para o referendo que a Venezuela realizará no domingo (3) sobre a incorporação de Essequibo.
Caracas, no entanto, já afirmou que não reconhece a Corte de Haia e que, portanto, mantém a realização da consulta pública. O tribunal é
a corte mais alta da Organização das Nações Unidas (ONU) para resolver disputas entre Estados, mas não pode obrigar países a
cumprirem suas decisões.
Por isso, a decisão desta sexta tem mais valor simbólico que prático.
A decisão, a primeira em um tribunal internacional sobre o tema, favorece a Guiana, embora não bata o martelo sobre a quem pertence o
território de forma definitiva.
Por unanimidade, a Corte de Haia afirmou que ainda não é possível determinar quem deve ficar com Essequibo - reivindicado pela
Venezuela desde a independência da Guiana do Reino Unido, em 1966. Mas decidiu que, de forma provisória, Caracas não pode interferir
no atual status do território.
Essequibo, uma região maior que a Inglaterra, representa 70% do território da Guiana e faz fronteira com o norte do Brasil. As
Forças Armadas brasileiras já enviaram mais tropas para a região por conta da escalada das tensões entre os dois países com a
proximidade do referendo.
Os juízes da Corte Internacional de Justiça determinaram também que "ambos os países devem se abster de quaisquer ações que agravem
a disputa fronteiriça".
- Colunas de fumaça foram vistas neste sábado sobre Gaza após os novos bombardeios de Israel.
- Pelo menos 184 pessoas morreram, outras 589 ficaram feridas e mais de 20 casas foram atingidas pelos ataques israelenses, informou
órgãos de saúde.
- Catar, Egito e Estados Unidos trabalham para um novo cessar fogo.
Não há para onde ir, dizem os moradores do sul de Gaza sob bombardeio israelense
Sob bombardeios aéreos de Israel, pessoas que se abrigaram no Sul de Gaza depois de fugirem de suas casas no início da guerra disseram
neste sábado (2) que não há lugar seguro para ir agora.
A cidade de Khan Younis é o foco dos ataques aéreos e do fogo de artilharia israelense após o recomeço dos combates na sexta-feira, após o
colapso de uma trégua de uma semana.
Alguns estão acampados em tendas, outros em escolas. Alguns dormem nas escadas ou fora dos poucos hospitais que funcionam na cidade.
Cerca de 193 palestinos foram mortos desde que a trégua expirou, disse o Ministério da Saúde de Gaza à Reuters.
- Estado alemão vai exigir que candidatos à cidadania declarem apoio a Israel. Processo vai incluir necessidade de reconhecimento da razão
de existência do Estado israelense, em meio à guerra contra o Hamas.
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