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PROPOSTA DE REDAÇÃO

3ª SÉRIE – JUNHO DE 2022

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos


construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-
argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre
o tema “A questão do controle do lixo atrelada ao consumismo na
sociedade brasileira”, apresentando proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1:

Fonte: http://fsindical.org.br/charge/charge/
TEXTO 2:
A geração de lixo no Brasil avançou cinco vezes mais em relação ao
crescimento populacional de 2010 a 2014, mas 38% dos brasileiros (78
milhões de pessoas) continuam sem acesso a serviços de tratamento e
destinação adequada de resíduos. Os dados estão no novo relatório da
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais (Abrelpe), que será divulgado na segunda-feira, em São Paulo. A
edição 2014 do “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil” indica poucos
avanços em gestão de resíduos em relação ao ano anterior, e alerta que os
lixões a céu aberto ainda desafiam prefeitos de 1.559 cidades, quatro
anos após a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei
12.305/2010). Os vazadouros de lixo sem controle ambiental deviam ter
sido erradicados em agosto do ano passado. O estudo foi feito em 400
municípios de todas as regiões do país.

Diretor-executivo da Abrelpe, Carlos Silva Filho atribui o descompasso


entre crescimento populacional (6%) e geração de lixo (29%) nos quatro
anos à evolução econômica do país.
Para Silva Filho, a lei de resíduos não tem sido suficiente para garantir
avanços significativos.

— Apesar de o Brasil ter leis fortes e bem elaboradas sobre resíduos, uma
parcela enorme da população ainda sofre com serviços precários —
lamenta. — É bastante alarmante o fato de que quase 80 milhões de
habitantes não são abastecidos com sistemas adequados. E infelizmente
há uma forte pressão no Congresso para prorrogar em cinco anos o
encerramento dos lixões. Seria um absurdo e uma punição aos mais de
três mil municípios que conseguiram se enquadrar na lei.

Fonte: https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/geracao-de-
lixo-no-brasil-aumentou-cinco-vezes-mais-do-que-populacao-
16926042 (adaptado)

TEXTO 3:
Mesmo num período de crise, com impacto óbvio sobre o poder de
compra da população, a quantidade de lixo produzida no brasil
aumentou. Na maioria das cidades, esse material ainda oferece risco à
saúde e ao meio ambiente. Esse é um dos maiores desafios dos prefeitos
eleitos no Brasil. Na maioria dos municípios, os resíduos continuam
sendo depositados irregularmente a céu aberto. Brasília tem o maior lixão
da América Latina, a apenas 15 quilômetros da Esplanada dos
Ministérios. Em 2015, se fosse para somar a quantidade de entulho e de
lixo hospitalar abandonados nas ruas das cidades brasileiras, o volume
total equivaleria a 1.450 estádios do Maracanã.

Nos municípios maiores e mais ricos, onde se produz mais lixo, a situação
é melhor. Por isso, mais da metade dos resíduos do país (58,7%) seguem
para aterros sanitários. É o caso do Rio de Janeiro. Metade do lixo do
estado é produzido apenas na capital, mas tem a destinação correta. Os
números estão num relatório da Associação Brasileira de Empresas de
Limpeza Pública, lançado nesta terça-feira (4) em São Paulo.

A grande surpresa foi o aumento do volume de lixo em um ano de


recessão econômica. Normalmente, gera-se mais resíduos toda vez que o
PIB cresce o e consumo aumenta. Desta vez, foi diferente. Pela primeira
vez, em 13 anos de pesquisa, o volume de lixo cresceu (+1,7%) no mesmo
período em que o PIB despencou (-3,8%). De acordo com o documento, o
fenômeno tem duas causas principais. Primeiro: o crescimento da
população. Segundo: a crise não interrompeu o consumo de materiais
descartáveis, mas o brasileiro optou por produtos mais baratos.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/10/quantidade-
de-lixo-produzida-no-brasil-aumenta-mesmo-com-crise.html (adaptado)
TEXTO 4:

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