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A problemática dos Lixões no Brasil e suas consequências ambientais

Como proposto na atividade o assunto dos lixões no Brasil é de debate e sobre tudo um
assunto que merece respeito, comprometimento e sobre tudo campanhas de conscientização
assim como de foco em políticas públicas eficientes aplicáveis.
Atualmente as condições para que sejam cumpridas as regras para eliminar os lixões
municipais já venceram do prazo que era até agosto de 2022, com tudo o Plano de Resíduos
Sólidos também chamado de Planares, estipula que o novo prazo seria até 2024. O maior
impedimento para tratar o lixo é a falta de recursos das cidades para elaborar um plano de
manejo dos lixões. Entendendo que a problemática é considerável pois somente em 2022
mais de 76,1 milhões de toneladas de lixo urbano foram coletadas no Brasil, o que representa
uma cobertura de 93%. Assim temos que aproximadamente 381 kg de resíduos cada
brasileiro produziu no ano, dos quais 354 foram recolhidos pelos serviços de coleta dos
municípios.
São verdadeiras montanhas de lixo que não somente afetam a paisagem urbana, elas
também contaminam o lençol freático (reservatórios de água) e o solo, liberam gases na
atmosfera e são foco de proliferação de doenças. Podemos mencionar que foi realizado pelo
Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) em parceria com a empresa de
auditorias PricewaterhouseCoopers, um levantamento que aponta que mais da metade das
cidades brasileiras ainda destinam resíduos para os lixões a céu aberto ou outras instalações
irregulares. Infelizmente contrariando o determinado pelo Novo Marco, ainda existem 3
cidades (Cuiabá, Porto Velho e Boa Vista) que ainda descartam lixo em aterros do tipo.
Assim considerando essas cifras e dados de inúmeros estudos sobre o assunto temos que
lembrar e considerar os impactos que esses resíduos provocam, entre eles: proliferação de
micro e macrovetores de doenças, poluição visual, alteração na qualidade do solo,
depreciação de águas subterrâneas, contaminação dos catadores, diversas doenças ( com a
chegada das chuvas, os resíduos podem também permitir o desenvolvimento de larvas de
mosquitos vetores de doenças como a dengue), vazamentos de líquidos e gases, assim como
a gravidade dos efeitos negativos que o lixo eletrônico também pode causar. É por tanto de
soma importância tomar medidas mitigadoras para minimizar os impactos, através da
implantação de consórcios intermunicipais que viabilizem o rateio dos custos na instalação do
aterro sanitário, sendo também nesesssário implantar programas que estimulem a população
local a adoptar princípios de Educação Ambiental, além de programas de capacitação para os
catadores.

referências:

https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/geral/audio/2023-04/fim-dos-lixoes-em-
2024#:~:text=Sem%20condi%C3%A7%C3%B5es%20de%20cumprirem%20as,controlados
%20devem%20acabar%20em%202024.
https://exame.com/ciencia/lixo-de-brasileiros-em-2022-equivale-a-85-milhoes-de-carros-
populares/#:~:text=Como%20est%C3%A1%20a%20coleta%20de,servi%C3%A7os%20de
%20coleta%20dos%20munic%C3%ADpios.
https://www.gov.br/mdr/pt
br/assuntos/saneamento/protegeer/06.RoteiroparaEncerramentodeLixoes.pdf

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