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TÓPICO 1: Motivos pelos quais o tema de 2023 pode envolver a questão meio ambiente e
tecnlogia:
2. O eixo meio-ambiente não aparece na redação do enem desde o ano de 2008, cujo
tema gerador foi:
O pesquisador salienta que as encostas dos litorais são áreas naturalmente perigosas.
Contudo, ainda que exista um conjunto de leis que regulamentam o processo de
urbanização dos espaços, a exemplo do artigo terceiro da Lei de Parcelamento do Solo
Urbano, que proíbe a ocupação de terrenos alagadiços e sujeitos à inundação pelo risco
iminente que tais lugares oferecem, se tornou comum a habitação humana nessas
locais classificados como de risco.
TÓPICO 2: Outro eixo temático muito comentado em 2023 é o de tecnologia. Levando em
consideração o constante avanço de ferramentas tecnológicas, há a possibilidade de temas
envolvendo inteligência artificial, robótica, internet das coisas, entre outros. Relacionando
ambos eixos (ambiente e tecnologia) podemos ver a possibilidade de ser trabalhado a questão
do descarte irregular do lixo eletrônico, suas consequências para a esfera do meio ambiente,
saúde e sociedade.
TEXTO MOTIVADOR 1:
Com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil é um dos países que mais gera resíduos sólidos -
materiais, substâncias e objetos descartados - cuja destinação final deveria receber tratamento com soluções
economicamente viáveis, de acordo com a legislação e as tecnologias atualmente disponíveis, mas acabam, ainda
em parte, sendo despejados a céu aberto, lançados na rede pública de esgotos ou até queimados.
Entre esses resíduos estão alguns mais complexos, como os de construção civil, hospitalares, radioativos,
agrícolas, industriais e de mineração, mas também os domiciliares, oriundos de atividades domésticas em
residências urbanas, e os de limpeza urbana, originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas,
classificados como resíduos sólidos urbanos (RSU).
Nas cidades brasileiras, a crescente geração desse tipo de resíduo e as práticas de descarte estabelecidas,
aliados ao ainda alto custo de armazenagem, resultaram em volumes crescentes de RSU acumulados e,
historicamente, em sérios problemas ambientais e de saúde pública. Ao longo dos anos, a disposição irregular de
RSU tem causado a contaminação de solos, cursos d’água e lençóis freáticos, e também doenças como dengue,
leishmaniose, leptospirose e esquistossomose, entre outras, cujos vetores encontram nos lixões um ambiente
propício para sua disseminação.
Em seu último relatório sobre o assunto, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais (Abrelpe) destaca que as cidades brasileiras geraram em 2018 cerca de 79 milhões de
toneladas de RSU, cuja coleta chegou a 92% desse total, equivalentes a pouco mais de 72 milhões de toneladas,
dos quais apenas 43,3 milhões de toneladas, 59,5% do coletado, foi disposto em aterros sanitários. O montante de
29,5 milhões de toneladas de resíduos, 40,5% do total coletado, foi despejado inadequadamente em lixões ou
aterros controlados1 e ainda cerca de 6,3 milhões de toneladas geradas anualmente continuam sem ao menos
serem coletadas, e seguem sendo depositadas sem controle, mesmo quando a legislação determina a destinação
para tratamento e, em último caso, para aterros sanitários.
TEXTO MOTIVADOR 3:
No Brasil, após uma discussão de cerca de 20 anos, em meio a uma situação que seguia sem
controle, o governo federal promulgou em 2010 a lei 12.305, que estabeleceU a PNRS, marco regulatório
que prevê a gestão integrada e o gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo originalmente um prazo de
quatro anos para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, cabendo aos municípios a
responsabilidade pelos resíduos gerados em seus territórios. Embora tenha expirado em 2014 o prazo
inicial para que os municípios se adequassem à legislação, dados da Abrelpe mostram que mais da metade
das cidades do país, algo em torno de 53%, ainda não cumpriram a determinação legal.
Para a reversão desse quadro, é fundamental, na ótica da gestão integrada e do gerenciamento, a
adoção de tecnologias que promovam o desenvolvimento sustentável e criem oportunidades para resgatar
e elevar o valor incorporado nos resíduos, aproveitando-os antes de chegarem aos aterros.
O arsênio está presente em aparelhos celulares, e pode contaminar o organismo a partir da inalação ou do contato
pelo toque. No corpo humano, ele pode gerar doenças cancerígenas, neurais e problemas de pele.
Cádmio
Presente em computadores, baterias de notebooks e monitores, o cádmio contamina pessoas a partir da inalação
ou do contato com a pele. Em seres humanos, o cádmio pode provocar câncer, problemas no sistema nervoso e
nos pulmões, dores reumáticas e problemas no metabolismo.
Zinco
O zinco está presente em baterias de aparelhos celulares e notebooks. A sua contaminação no corpo humano
ocorre por meio da inalação e o contato com a pele. Essa contaminação pode gerar vômito, diarreia e problemas
nos pulmões.
PVC
Além dos metais pesados, outro poluente presente em eletrônicos é o PVC. O PVC é utilizado como isolante em
fios elétricos. A sua contaminação no corpo humano se dá a partir da inalação, provocando problemas
respiratórios.
Ao longo da história, quais eventos políticos e sociais podem ter influenciado para a existência desse
problema hoje? A revolução industrial?
Como transformar dados de infográficos como o do texto motivador em porcentagem? Dados para
auxiliar na discussão:
FINALIZAÇÃO DO AULÃO:
AÇÃO: Medidas que podem ser tomadas, levando em consideração a existência da Política
Nacional de Resíduos Sólidos.]
Como a própria tecnologia pode auxiliar na solução desse impasse?
(Separei algumas possibilidades que estão na página do Centro de Pesquisa em Ciência,
Tecnologia e Sociedade)
MEIO: Quais são os meios que podem possibilitar a realização dessa ação? Será por meio de
um novo projeto de lei? Propor alguma alteração em leis já existentes? Será por meio da
mídia, com propagandas voltadas à conscientização?