Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Por ser um modelo neoliberal, o plano real possuem muitas críticas na sua
implementação como a falta de incentivo na produção nacional, aumento na taxa de
desemprego, os juros altos dificultam o acesso ao capital dos indivíduos, os bancos
cresceram muito grande parte dos bancos públicos foram privatizados, como o
Banespa, banco que pertencia ao Estado de São Paulo, e a partir disso pode-se ter
um mercado financeiro se erguendo com um capital especulativo ganhando muito
destaque principalmente por causa dos empréstimos, tanto de pessoas físicas e
jurídicas quanto do próprio governo que pegava empréstimos para pagar dívidas
públicas, para manter serviços básicos para a população. E também, não só os
bancos sofreram com as privatizações mas também empresas estatais como a
companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia) e a
Telebras (empresa de telecomunicações).
O governo FHC combateu a inflação mas o governo econômico ficou muito solto
pelo que se esperava na relação importação e exportação, mantendo o real
supervalorizado externamente, assim fazendo com que as importações sofrem um
certo impacto, o valor do real naquele momento a busca pela as exportações
sofreram bastante porque os compradores buscavam lugares que o valor estava
mais baixo, então como o dólar perdia em relação ao real o produto interno ficava
muito caro para ser exportado, sendo assim, tivemos um aumento na exportação e
uma redução na exportação e a balança comercial ficando desequilibrada.
Atualmente, por exemplo, com a alta do dólar muitos produtores preferem exportar
do que vender no mercado interno, diferente do período de FHC que muitas coisas
eram seguradas para serem comercializadas no mercado interno. Logo, esse
desequilíbrio causou muitos problemas para a economia brasileira, com os juros
altos atraindo o mercado especulativo para emprestar tanto para a população
quanto para o Estado. Até porque, os Estados gastavam mais do que podiam, pois
ainda não havia sido criada a Lei de Responsabilidade Fiscal (que foi criada ainda
no governo FHC) e também não havia uma política de superávit primário que
norteasse para a diminuição gradativa das dívidas externas e internas do Brasil.
Teve-se o crescimento do mercado interno, o Brasil com toda produção, gerou mais
empregos e novas áreas de trabalho, principalmente no segundo período do
governo que foi de 2004-2008. Essa dinâmica de exportação quase triplicou, ou
seja, os 100 bilhões que já era um grande aumento comparado ao valor anterior de
60 bilhões, agora, ele vai passar para 200 bilhões. Então, essa dinâmica faz com
que aumente as oportunidades de emprego, possibilita o aumento da produção,
consegue vender mais para outros países e tudo isso só é possível através de uma
construção acertada na relação político-econômica do Brasil com outros países E
também, em seu governo, Lula conseguiu cumprir com a dívida externa do país
contraída no governo anterior.
Com todo esse capital acumulado, o Banco Central desenvolve uma nova política
de acumulação de reservas, pois nesse momento o que é mais forte não é mais o
mercado externo e sim o Brasil começa a pagar uma certa dívida, acumular capital,
o banco começa a colocar um capital de reserva nacional, o que vai ajudar o país a
manter essa dinâmica de desenvolvimento econômico de uma forma mais saudável
e nesse período o mercado que domina e traz força economicamente é o mercado
econômico de consumo interno. Ou seja, internamente no Brasil as pessoas
estavam consumindo mais e a partir disso o mercado está girando e as demais
coisas estão se desenvolvendo, visto que, muitas vagas de empregos são criadas
principalmente porque havia uma grande necessidade de produção para vender
para os outros países e também para consumo interno, pois se há empregos e as
pessoas têm um maior acesso ao capital, maior é o consumo e maior é a facilidade
de acesso ao produto produzido internamente no Brasil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS