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R: No governo Sarney, a economia brasileira atravessou uma grave crise sem precedentes
na história republicana do país. Foram lançados diversos planos de estabilização
inflacionária. Porém, nenhum deles obteve êxito. Em março de 1986, o ministro da
Fazenda, Dílson Funaro, lançou o Plano Cruzado, além do Plano Cruzado, o governo
também instituiu outros planos como: Cruzado II, Bresser e Verão. O aspecto mais
importante do Plano Cruzado foi o congelamento dos preços e dos salários, por um
período de um ano. O plano teve um efeito imediato no que se refere ao controle da
inflação e aumento do poder aquisitivo da população, mas depois de muita euforia (pois
a população de modo geral começou a vigiar os preços e denunciar remarcações), a
inflação voltou a crescer. Seguiram-se os planos Cruzado II, de novembro de 1986; o
Bresser, de abril de 1987; o Verão, em janeiro 1989. Todos esses planos econômicos
fracassaram e a crise econômica agravou-se no final do governo de José Sarney, com uma
escalada da inflação que chegou a um patamar de 1800%
Ainda no ano de 1997, FHC conseguiu enviar e aprovar no Congresso Nacional a emenda
da reeleição, tornando-se candidato outra vez à presidência da república e ainda tendo
Lula como seu principal adversário. O Plano Real e o controle da inflação continuou
sendo sua principal propaganda política, o que favoreceu a FHC mais uma vitória nas
urnas, conseguindo a reeleição.
No ano de 1999, FHC assumiu o segundo mandato como presidente do Brasil, neste
mandato não houve grandes investimentos nas reformas estruturais (privatizações).
Ocorreram, sim, algumas reformas no setor da Educação, sendo aprovadas no ano de 1996
as Leis de Diretrizes e Bases para a Educação (LDB), e posteriormente foram criados os
Parâmetros Curriculares para o Ensino Básico.
Ao final do seu segundo mandato (2002), somando 8 anos no poder, FHC conseguiu
controlar a inflação brasileira, entretanto, durante o seu governo a distribuição de renda
no Brasil continuou desigual, a renda dos 20% da população rica continuou cerca de 30
vezes maior que a dos 20% da população mais pobre. O Brasil ficou em excessiva
dependência do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo FHC foi responsável
pela efetiva inserção do Brasil na política Neoliberal.
Boa prova.