Você está na página 1de 32

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

ADEQUAÇÃO DE ÁREA DE LAZER


RESIDENCIAL ALLEGRO

Responsável Técnico:

Elísio Eustáquio da Silva


Engenheiro Civil – CREA 9205/D-DF

Brasília-DF
2021
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

1. DEFINIÇÕES

1.1 CADERNO DE ENCARGOS - Conjunto de discriminações técnicas,


critérios, condições e procedimentos estabelecidos pelo contratante para a
contratação, execução, fiscalização e controle de serviços e/ou obras. NBR 12219;

1.2 Para efeito das presentes Especificações e Procedimentos, o termo condomínio


significa Condomínio do Residencial Allegro, que contratará a obra, objeto do
presente Caderno. O termo CONTRATADO define o proponente vencedor da tomada
de preços e o termo FISCALIZAÇÃO define o profissional que representará o
Condomínio perante o CONTRATADO e a quem este último dever-se-á reportar;

2. CONDIÇÕES GERAIS

2.1 Objeto do Contrato – Fornecimento de mão de obra e material para serviços


de adequações na área de piscina e spa localizados no Condomínio Residencial
Allegro;

2.2 Os materiais a serem empregados e os serviços a serem executados deverão


obedecer rigorosamente às normas e especificações constantes deste Caderno de
Encargos, à IN 22 do SINJ-DF, às NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção, NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos, às normas ABNT: NBR 10339 - Piscina - Projeto, execução e
manutenção, NBR 6118 – Projeto de estrutura de concreto/Procedimento, NBR 5674 -
Manutenção de edificações - Procedimentos, NBR 9575 - Projeto de
impermeabilização, NBR 13753 - Revestimento de piso interno ou externo, com placa
cerâmica e utilização de argamassa colante/Procedimento, às prescrições e
recomendações dos fabricantes e às normas internacionais consagradas na falta das
normas da ABNT;

2.3 Os casos não abordados serão definidos pela FISCALIZAÇÃO e COMISSÃO


DE OBRA, de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para a obra em
questão;

2.4 Se, para facilitar seus trabalhos, o CONTRATADO necessitar elaborar


desenhos de execução, deverá fazê-lo às suas expensas exclusivas, submetendo-se à
aprovação da FISCALIZAÇÃO;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

3
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

2.5 A FISCALIZAÇÃO não aceitará, sob nenhum pretexto, a transferência de


qualquer responsabilidade do CONTRATADO para outras entidades, sejam
fabricantes, técnicos, subempreiteiros, etc;

2.6 As instalações executadas pelo CONTRATADO e destinadas ao


desenvolvimento de seus trabalhos, só poderão ser retiradas com autorização formal
da FISCALIZAÇÃO;

2.7 Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos,


comprovadamente de primeira qualidade, e estarem de acordo com as especificações,
devendo ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO;

2.8 A inobservância das presentes especificações técnicas e dos projetos implica


na não aceitação parcial ou total dos serviços, devendo o CONTRATADO refazer as
partes recusadas sem direito a indenização;

2.9 O CONTRATADO será responsável pela proteção das instalações do prédio às


quais terá acesso e utilização, até sua formal entrega ao Condomínio;

2.10 A responsabilidade pela segurança no interior do canteiro de obras, não


somente com relação à Segurança do Trabalho, mas também quanto à preservação dos
bens patrimoniais e às pessoas, caberá única e exclusivamente ao CONTRATADO.
Este responderá perante o Condomínio e terceiros por atos, falhas ou omissões suas e
de seus subcontratados;

2.11 Todas as questões, reclamações, demandas judiciais, ações por perdas ou


danos e indenizações oriundas de danos causados pelo CONTRATADO serão de sua
inteira responsabilidade, não cabendo, em nenhuma hipótese, responsabilidade
solidária por parte do Condomínio;

2.12 No caso em que o CONTRATADO venha, como resultado das suas operações,
danificar áreas públicas ou de terceiros, ele às deverá recuperar deixando-as em
conformidade com o seu estado original;

2.13 Cumpre ao CONTRATADO providenciar o pessoal habilitado necessário para


a execução da obra até o cumprimento integral do contrato;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

4
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

2.14 O CONTRATADO deverá manter na obra pelo menos l hora ao dia um


engenheiro residente, inscrito no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do
Distrito Federal (CREA-DF);

2.15 O representante da FISCALIZAÇÃO e toda pessoa autorizada pelo mesmo


terão livre acesso à obra e a todos os locais onde estejam sendo realizados trabalhos,
estocados e/ou manipulados materiais e equipamentos relativos à obra ainda que nas
dependências do CONTRATADO;

2.16 A equipe técnica do CONTRATADO responsável pelos serviços deverá contar


com profissionais especializados e devidamente habilitados para desenvolverem as
atividades necessárias à execução da obra, devendo serem apresentados, antes do
início da obra, os certificados de: PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – NR7), Treinamentos NR 18 e exames médicos ocupacionais, assim
como toda a documentação regular respectiva ao vínculo com a empresa contratada.

2.17 A qualquer tempo a FISCALIZAÇÃO poderá solicitar a substituição de


qualquer membro da equipe técnica do CONTRATADO, ou de seus subempreiteiros,
desde que entenda que seja benéfico ao desenvolvimento dos trabalhos;

2.18 O CONTRATADO interromperá total ou parcialmente a execução dos


trabalhos sempre que for necessário para execução correta e fiel dos trabalhos, nos
termos deste Caderno de Encargos e de acordo com as documentações técnicas
pertinentes; houver influências sobre a qualidade ou a segurança dos trabalhos; houver
alguma falta cometida pelo CONTRATADO;

2.19 O CONTRATADO cuidará para que toda a obra permaneça sempre limpa e
arrumada, com os materiais estocados e empilhados em local apropriado, por tipo e
qualidade, promovendo o descarte adequado dos resíduos da obra.

3. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS - SERVIÇOS

3.1 DA ÁREA DA PISCINA

3.1.1 ADEQUAÇÃO DA EXTENSÃO DO LAVA-PÉS

● Há sobre o complexo de piscinas, 2 (dois) tanques de lava-pés, situados logo


após aos acessos do complexo. As áreas de higienização (lava-pés) a serem

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

5
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

executadas deverão ter dimensões de 3x1 m, localizadas imediatamente após


aos lava-pés existentes, e desnível de 30 cm, de modo que, a altura útil da
lâmina d’água seja de 20 cm, conforme o item 5.18.2 do IN 22 do SINJ-DF;

● Para adequação das áreas de higienização (lava-pés), deverá ser demolido o


piso existente na área comum, na faixa de 3 m², até chegar no subleito que
deverá ser regularizado e compactado, eliminando qualquer tipo de
irregularidade ao longo da superfície;

● Executar a camada de sub-base composta de material granular (brita zero),


com espessura média de 10 cm, cujo material espalhado deverá ser
regularizado e compactado. O material utilizado deve ser limpo e não possuir
presença de matéria orgânica ou materiais finos argilosos;

● Execução de instalação hidrossanitária, conectada à tubulação de drenagem do


lava-pés existente, o sistema da extensão da área de higienização deverá conter
extravasor com altura de 20 cm em relação ao piso acabado e ralo com registro
sobre nova área de lava-pés, conforme projeto executivo;

● Proceder a execução das fôrmas em madeira ou metálicas. As formas são


instaladas no perímetro do piso a ser concretado. As formas devem ser bem
travadas, estanques e retilíneas, garantindo uma perfeita concretagem;

● Execução de lastro de concreto armado sobre solo, assim como, execução das
paredes laterais com altura acabada de 30 cm, de modo que não haja junta fria
no encontro da base com as paredes. Executar a armação com tela nervurada
eletrossoldada, posicionando a armadura inferior com auxílio de espaçadores
plásticos, garantindo o cobrimento necessário. O lançamento e adensamento
devem seguir todas as boas técnicas da engenharia, observando o cuidado de
lançar e espalhar de forma uniforme o concreto para que facilite o acabamento
do piso, através da utilização de réguas vibratórias;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

6
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● A base da área de lava-pés deverá ser regularizada com argamassa de 1:3


(cimento : areia) ou com argamassa pronta para contrapiso, respeitando o
caimento em direção ao ponto de escoamento (ralo com registro). É necessário
que a argamassa seja preparada com a utilização de aditivo hidrofugante de
modo a garantir a impermeabilidade da massa quando seca;

● Após regularização e tempo de cura adequado da argamassa (mínimo 3 dias), a


área deverá ser impermeabilizada com argamassa polimérica flexível, sendo
aplicada em demãos cruzadas (mínimo 3 demãos) sobre toda superfície do
lava-pés (piso e paredes), que deverá estar limpa, umedecida, isenta de óleos,
graxas e partículas soltas de qualquer natureza. Após a aplicação da primeira
demão, incorporar tela de poliéster sobrepondo 5 cm nas emendas, que deverá
ser totalmente recoberta pelas demãos subsequentes. Aplicar as demais
demãos, respeitando o tempo de secagem indicado pelo fabricante. Quando
finalizada a aplicação do sistema de impermeabilização, a área deverá ser
hidratada por 4 (quatro) dias consecutivos;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

7
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Posteriormente à impermeabilização e respeitado o tempo de cura indicado


pelo fabricante do produto utilizado, deverá ser assentado revestimento
cerâmico liso 10x10cm, antiderrapante, de coloração clara, igual ou similar ao
revestimento assentado sobre lava-pés existente, e rejuntado na colocação
cinza, conforme área existente;

● O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado no mínimo após 3 (três)
dias de seu assentamento;

● As juntas entre as placas cerâmicas devem estar isentas de sujidades, resíduos


e poeiras que impeçam a perfeita penetração e aderência do rejuntamento.

3.1.2 EXECUÇÃO DE ÁREA DE HIGIENIZAÇÃO PARA USUÁRIOS PNE

● As áreas de higienização para usuários PNE serão construídas sobre área


verde, conforme projeto executivo. Serão 2 (duas) áreas de higienização, com
dimensões da área molhada de 1,20x1,20m, executadas em concreto armado;

● As superfícies onde serão executadas as áreas de higienização deverão ser


regularizadas e compactadas, eliminando qualquer tipo de irregularidade;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

8
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Deverá ser executada instalação hidrossanitária de modo a fornecer (ducha


móvel) e escoar (ralo) água para área de higienização, conforme Corte AA da
prancha 05 do projeto executivo;

● Proceder a execução das fôrmas em madeira ou metálicas. As formas são


instaladas no perímetro do piso a ser concretado. As formas devem ser bem
travadas, estanques e retilíneas, garantindo uma perfeita concretagem;

● Execução de lastro de concreto armado sobre solo, assim como, execução das
paredes laterais com altura acabada de 30 cm, de modo que não haja junta fria
no encontro da base com as paredes. Executar a armação com tela nervurada
eletrossoldada, posicionando a armadura inferior com auxílio de espaçadores
plásticos, garantindo o cobrimento necessário. O lançamento e adensamento
devem seguir todas as boas técnicas da engenharia, observando o cuidado de
lançar e espalhar de forma uniforme o concreto para que facilite o acabamento
do piso, através da utilização de réguas vibratórias;

● Executar rampa de acesso à área de higienização com inclinação de 7,5%,


conforme projeto executivo;

● Deverá ser executada parede em alvenaria com altura de 150cm, em relação ao


piso acabado da área de higienização e instalado sobre a parede ducha móvel
manual com altura de 75cm em relação ao piso acabado da área de
higienização, conforme projeto executivo;

● Deverá ser executado chapisco, emboço e reboco sobre parede de alvenaria das
áreas de higienização com argamassa 1:3 (Cimento : areia). Após a execução
QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF
Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

9
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

do reboco e seu tempo de cura (mínimo 3 dias), executar acabamento em


revestimento cerâmico seguindo o padrão do condomínio;

● O piso, as paredes e a rampa das áreas de higienização deverão ser


regularizados com argamassa de 1:3 (cimento : areia) ou com argamassa
pronta para contrapiso, respeitando o caimento em direção ao ponto de
escoamento (ralo), no caso do piso. É necessário que a argamassa seja
preparada com a utilização de aditivo hidrofugante de modo a garantir a
impermeabilidade da massa quando seca;

● Após regularização e tempo de cura adequado da argamassa (mínimo 3 dias), a


área deverá ser impermeabilizada com argamassa polimérica flexível, sendo
aplicada em demãos cruzadas (mínimo 3 demãos) sobre toda superfície do
lava-pés (piso e paredes), que deverá estar limpa, umedecida, isenta de óleos,
graxas e partículas soltas de qualquer natureza. Após a aplicação da primeira
demão, incorporar tela de poliéster sobrepondo 5 cm nas emendas. Aplicar as
demais demãos, respeitando o tempo de secagem indicado pelo fabricante.
Quando finalizada a aplicação do sistema de impermeabilização, a área deverá
ser hidratada por 4 (quatro) dias consecutivos;

● Posteriormente à impermeabilização e respeitado o tempo de cura indicado


pelo fabricante do produto utilizado, deverá ser assentado revestimento
cerâmico liso 10x10cm, antiderrapante, de coloração clara e rejuntado na
colocação cinza, conforme área existente;

● O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado no mínimo após 3 (três)
dias de seu assentamento;

● As juntas entre as placas cerâmicas devem estar isentas de sujidades, resíduos


e poeiras que impeçam a perfeita penetração e aderência do rejuntamento.

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

10
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

3.1.3 ASSENTAMENTO DE PISO TÁTIL

● Deverá ser executado o assentamento de piso tátil pré-moldado de concreto


40x40cm em toda área de lazer, indicando o caminho até as piscinas, banheiros
e acessos, conforme prancha 03 do projeto executivo. Devem ter cor
contrastante com a cor do piso adjacente;

Imagem 3.1 - Exemplo piso tátil direcional Imagem 3.2 - Exemplo piso tátil alerta

● A sinalização tátil de alerta deve ser instalada perpendicularmente ao sentido


de deslocamento nas seguintes situações:
a) Obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso
acabado, que tenham o volume maior na parte superior do que na base,
devem ser sinalizados com piso tátil de alerta. A superfície a ser
sinalizada deve exceder em 0,60 m a projeção do obstáculo, em toda a
superfície ou somente no perímetro desta;

b) No início e término de escadas fixas e rampas, com largura entre


0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre
a mudança do plano;

c) Junto a desníveis. Deve ter uma largura entre 0,25 m e 0,60 m,


instalada ao longo de toda a extensão onde houver risco de queda, e
estar a uma distância da borda de no mínimo 0,50 m.

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

11
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● A sinalização tátil direcional deve ser instalada no sentido do deslocamento;

● Nas áreas internas dos banheiros, o piso tátil poderá ser de borracha, PVC, ou
similar.

3.1.4 INSTALAÇÃO DE ELEVADOR MECÂNICO PARA ACESSO DE


USUÁRIO PNE

● Deverá ser instalado elevador mecânico para acesso de usuário PNE sobre
piscina principal, conforme projeto executivo. O modelo do elevador ficará a
critério do condomínio, desde que atenda a função de permitir o acesso do
usuário PNE;

● O elevador mecânico para acesso de usuário PNE à piscina deverá ser 100%
hidráulico, sem o funcionamento por energia elétrica;

● Deverá ser constituído por material de qualidade e resistente às intempéries e


agentes químicos presentes na piscina, tais como, o cloro;

● Deverá possuir capacidade de carga de no mínimo 150 Kg e controle de


velocidade.

Imagem ilustrativa elevador de acesso PNE

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

12
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

3.1.5 ADEQUAÇÃO DE CASA DE MÁQUINAS

● Demolição de parte das lajes de acesso à casa de máquinas, estendendo a


largura da claraboia para 80 cm;

● Instalação de tampa metálica sobre os acessos das casas de máquinas, de modo


que, o diâmetro dos acessos sejam de 80 cm;

● Instalação de escada do tipo marinheiro sobre as casas de máquinas. As


escadas do tipo marinheiro devem ter:
a) Construção e fixação seguras e resistentes;

b) largura de 45 cm, espaçamento entre barras horizontais de 25 cm


(vinte e cinco centímetros) a 30 cm (trinta centímetros);

c) espaçamento entre o piso da casa de máquinas e a primeira barra não


superior a 55 cm (cinquenta e cinco centímetros);

d) distância em relação à estrutura em que é fixada de, no mínimo, 0,15


cm (quinze centímetros);

e) barras horizontais de 2,5 cm (dois centímetros e meio) a 3,8 cm (três


centímetros e oito milímetros) de diâmetro ou espessura;

f) barras horizontais com superfícies, formas ou ranhuras a fim de


prevenir deslizamentos.

● Demolição de piso no interior das casas de máquinas 01 e 02;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

13
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Escavação de aproximadamente 3 m³ de solo sob casa de máquina 01 e


aproximadamente 3,15 m³ sob a casa de máquina 02, afim de atender ao pé
direito mínimo de 2 m, conforme projeto executivo;

● Extensão das paredes e execução do piso das casas de máquinas 01 e 02,


conforme projeto executivo, utilizando argamassa estrutural (graute) com
adição de agregado graúdo (brita 0) e malha de aço 4.2mm;

● Impermeabilização de paredes complementares das casas de máquinas 01 e 02,


utilizando argamassa polimérica ou material similar, seguindo as
recomendações do fabricante e respeitando as boas técnicas da engenharia;

● Todo trabalho no interior das casas de máquinas deve ser executado seguindo
as recomendações da NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS
EM ESPAÇOS CONFINADOS.

3.1.6 INSTALAÇÃO DE QUADROS DE COMANDO

● Deverá ser projetado e instalado nos quadros de comando e nas guaritas de


acesso, botão de intertravamento (botão de emergência) simultâneo das
bombas e clorador para bombas de recirculação e clorador possibilitando
parada de emergência do sistema;

● Os botões de paradas das bombas devem ser posicionados em local de fácil


acesso na parte interna do gradil existente.

3.1.7 INSTALAÇÃO DE RALOS SOBRE DRENOS DAS PISCINAS

● Instalação de ralos com funcionamento que evite o turbilhonamento (anti


turbilhão), enlace de cabelos e sucção de membros do corpo.

3.1.8 REVITALIZAÇÃO DE REVESTIMENTO CERÂMICO DAS PISCINAS

● Deverá ser executado ensaio de percussão sobre os revestimentos das piscinas


de modo a identificar som cavo (oco). As áreas que apresentarem som cavo
deverão ser marcadas;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

14
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Após a identificação dos pontos com som cavo, proceder com a remoção do
revestimento danificado e assentamento de novo revestimento cerâmico com
cor e características de rugosidade semelhantes ao revestimento existente;

● O revestimento cerâmico deverá ser assentado a seco com argamassa colante


do tipo AC III, preparada conforme orientações do fabricante, e utilizando
desempenadeira de aço dentada;

● A colocação dos revestimentos cerâmicos só deve ser feita sobre cordões de


pasta fresca, sem apresentar película seca superficial, verificável pelo toque de
dedo, o qual deve vir impregnado de pasta;

● Até 3 (três) dias não deve ser permitido o trânsito de pessoas sobre o piso. A
partir deste prazo, e assim mesmo se necessário, usar pranchas largas de
madeira para transitar sobre o piso;

● Proceder com o rejuntamento dos pontos onde foi substituído o revestimento


cerâmico. O rejunte utilizado deverá ser da cor igual ou similar ao existente e
deverá atender aos critérios de boa durabilidade para o ambiente em que será
aplicado;

● O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado no mínimo após 3 (três)
dias de seu assentamento;

● As juntas entre as placas cerâmicas devem estar isentas de sujidades, resíduos


e poeiras que impeçam a perfeita penetração e aderência do rejuntamento;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

15
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Foi ESTIMADO a substituição de 20% do revestimento cerâmico total.

3.1.9 CONSTRUÇÃO DE DOIS BLOCOS DE BANHEIRO

● A obra consiste na execução de 2 (dois) blocos de banheiros, masculino e


feminino, com área total de 46,14 m², conforme projeto executivo;

● É necessário que a empresa CONTRATADA realize um projeto estrutural de


concreto armado para uma execução segura e econômica, conforme as
diretrizes da NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento e
NBR 6122 - Projeto e execução de fundações, assim como, projeto de
instalações elétricas e hidrossanitárias (água fria e esgoto), conforme as
normas NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão, NBR 5626 -
Instalação predial de água fria e NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto
sanitário - Projeto e execução;

● Após elaboração do projeto e verificação da estrutura, executar a escavação de


valas para execução das vigas baldrames com dimensões a serem definidas em
projeto. Posteriormente a escavação, prosseguir com a execução da viga
baldrame, seguindo rigorosamente o que foi projetado;

● Executar projeto de instalações de esgoto, já prevendo os pontos de saída e


passagem de tubulações, conforme definido em projeto elaborado pela
CONTRATADA;

● Passado o período da cura do concreto, a viga baldrame executada deverá ser


impermeabilizada com material adequado e indicado para tal finalidade,
seguindo as orientações da NBR 9574 - Execução de impermeabilização -

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

16
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

Procedimento e NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto, assim


como as recomendações do fabricante;

● Posteriormente à execução da impermeabilização das vigas baldrames,


prosseguir com a execução da superestrutura dos banheiros, executando os
pilares e posteriormente as vigas e laje de acordo com o projeto estrutural
elaborado pela CONTRATADA;

● Executar processo de aterro e compactação, procedendo a descarga e


espalhamento do solo em camadas, conveniente umedecimento e a
compactação dos materiais selecionados, sempre executado em camadas, de
modo que o piso acabado tenha uma altura de 20cm em relação a área de lazer;

● Concretar piso sobre aterro compactado, utilizando concreto com resistência


de no mínimo 15 MPa e malha pop leve 3.4mm painel 2x3m 15x15cm. O
QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF
Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

17
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

lançamento e adensamento do concreto devem seguir todas as boas técnicas da


engenharia, observando o cuidado de lançar e espalhar de forma uniforme o
concreto para que facilite o acabamento do piso, através da utilização de
réguas vibratórias;

● Executar rampa de acesso em concreto armado com inclinação de 5%,


conforme projeto executivo. A execução deve ser orientada através da NBR
6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento;

● Executar alvenaria devidamente amarrada ao pilar com tela galvanizada ou


material similar apropriado para amarração da alvenaria junto à estrutura. As
paredes em alvenaria deverão ser executadas garantido seu perfeito
alinhamento vertical (prumo);

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

18
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Execução de vergas e contravergas nas posições definidas no projeto executivo


onde serão instaladas janelas basculantes nos banheiros. As vergas e
contravergas deverão ter altura mínima de 10 cm e ultrapassar o vão em ao
menos 20 cm de cada lado. Quando os vãos forem próximos e de mesma altura
é recomendada uma única verga contínua sobre eles;

● Executar contrapiso com espessura mínima de 3 cm, em argamassa 1:6


(cimento : areia), após um período de no mínimo 7 (sete) dias após a conclusão
da base de concreto armado, regularizando o piso e seguindo os caimentos de
2% na posição em que serão instaladas as baias dos banheiros, em direção aos
pontos de ralos;

● Executar os projetos de instalações elétricas e hidrossanitárias (água fria)


elaborados pelo CONTRATADO;

● Executar chapisco sobre as paredes (interior e exterior) com argamassa 1:3


(cimento : areia) ou argamassa pronta para chapisco. O substrato deve estar
firme, curado e isento de óleo, graxa, pó, tinta, restos de desmoldantes ou
compostos de cura. Para execução de chapisco sobre concreto, a limpeza deve
ser rigorosa. Devem ser removidas as rebarbas, resíduos de concreto, pontas de
arame e pontas de ferro;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

19
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Após tempo de cura do chapisco, proceder com a execução da camada de


emboço sobre a camada de chapisco com argamassa 1:1:6 (cimento : cal :
areia), de modo a regularizar a superfície da parede. Finalizar o processo com
a execução de reboco com argamassa 1:1:6 (cimento : cal : areia);

● Respeitado o tempo de cura da argamassa do reboco (mínimo 3 dias), iniciar o


processo de assentamento do revestimento cerâmico branco sobre as parede no
interior dos banheiros;

● Execução de acabamento sobre superfície da laje, utilizando gesso cola


seguindo as recomendações de uso e de cura do fabricante do produto.
Prosseguir com pintura sobre a superfície do teto utilizando tinta na cor branco
neve;

● Instalação de portas em alumínio 90x210cm nas entradas dos banheiros;

● Executar a impermeabilização com argamassa polimérica semi-flexível ou


material similar. sendo aplicada em demãos cruzadas (mínimo 3 demãos) sobre
toda superfície do piso dos banheiros, que deverão estar limpos, umedecidos,
isentos de óleos, graxas e partículas soltas de qualquer natureza. Aplicar as
demãos, respeitando o tempo de secagem e cura indicado pelo fabricante;

● Respeitado tempo de cura do sistema de impermeabilização aplicado sobre o


piso dos banheiros e um período mínimo de 14 (quatorze) dias após a
execução do contrapiso, executar assentamento e rejuntamento de
revestimento cerâmico antiderrapante sobre o piso, assim como, a colocação
de rodapé com altura de 7 cm em todo o contorno do piso acabado, superposto
ao piso e à junta de dessolidarização;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

20
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● A colocação dos revestimentos cerâmicos só deve ser feita sobre cordões de


pasta fresca, sem apresentar película seca superficial, verificável pelo toque de
dedo, o qual deve vir impregnado de pasta;

● Até 3 (três) dias não deve ser permitido o trânsito de pessoas sobre o piso. A
partir deste prazo, e assim mesmo se necessário, usar pranchas largas de
madeira para transitar sobre o piso;

● Proceder com o rejuntamento dos pontos onde foi substituído o revestimento


cerâmico. O rejunte utilizado deverá ser da cor igual ou similar ao existente e
deverá atender aos critérios de boa durabilidade para o ambiente em que será
aplicado;

● O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado no mínimo após 3 (três)
dias de seu assentamento;

● As juntas entre as placas cerâmicas devem estar isentas de sujidades, resíduos


e poeiras que impeçam a perfeita penetração e aderência do rejuntamento;

● Instalação dos componentes sanitários, sendo eles, 9 (nove) bacias sanitárias,


sendo uma adaptada e instalada para usuário PNE sobre o WC masculino, 4
(quatro) lavatórios, sendo 1 (um) instalado para usuários PNE sobre o WC
masculino e 6 (seis) duchas, sendo uma adaptada para pessoas com PNE,
também sobre o WC masculino;

● Após instalação dos aparelhos sanitários, instalar divisórias para WC, em


material apropriado e indicado para uso no local;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

21
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Assentamento de janelas basculante para ventilação, sendo 2 (duas) janelas de


alumínio 440x50 cm e 1 (uma) janela com mesmo material 185x50 cm, todas
com vidros temperado instalados;

● Execução de textura hidrofugante sobre paredes externas do banheiro com cor


padrão conforme estabelecido pelo condomínio;

● Instalação de corrimão em aço inox com altura de 90 cm sobre a rampa.

3.1.10 ADEQUAÇÃO DE BANHEIRO EXISTENTE

● Demolição de paredes existentes. Os entulhos resultantes da demolição


deverão ser remanejados por caçamba de entulho e descartados em local
apropriado;

● É necessário que a empresa CONTRATADA realize um projeto estrutural de


concreto armado para uma execução segura e econômica, conforme as
diretrizes da NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento e
NBR 6122 - Projeto e execução de fundações, assim como projeto de
instalações elétricas e hidrossanitárias (água fria e esgoto), conforme as
normas NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão, NBR 5626 -
Instalação predial de água fria e NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto
sanitário - Projeto e execução;

● Após elaboração do projeto e verificação da estrutura, executar a escavação de


valas para execução das vigas baldrames com dimensões a serem definidas em
projeto para adequação do banheiro. Posteriormente a escavação, prosseguir
com a execução da viga baldrame, seguindo rigorosamente o que foi projetado;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

22
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Executar projeto de instalações de esgoto, já prevendo os pontos de saída e


passagem de tubulações, conforme definido em projeto elaborado pela
CONTRATADA, adequando os pontos existentes ao que será executado;

● Passado o período da cura do concreto, a viga baldrame executada deverá ser


impermeabilizada com material adequado e indicado para tal finalidade,
seguindo as orientações da NBR 9574 - Execução de impermeabilização -
Procedimento e NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto, assim
como as recomendações do fabricante;

● Posteriormente à execução da impermeabilização das vigas baldrames,


prosseguir com a execução da superestrutura dos banheiros, executando os
pilares e posteriormente as vigas e laje de acordo com o projeto estrutural
elaborado pela CONTRATADA;

● Executar processo de aterro e compactação, procedendo a descarga e


espalhamento do solo em camadas, conveniente umedecimento e a

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

23
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

compactação dos materiais selecionados, sempre executado em camadas, de


modo que o piso acabado tenha uma altura de desnível de 20cm em relação a
área de lazer;

● Concretar piso sobre aterro compactado, utilizando concreto com resistência


de no mínimo 15 MPa e malha pop leve 3.4mm painel 2x3m 15x15cm. O
lançamento e adensamento do concreto devem seguir todas as boas técnicas da
engenharia, observando o cuidado de lançar e espalhar de forma uniforme o
concreto para que facilite o acabamento do piso, através da utilização de
réguas vibratórias. Em caso de ocorrência de junta fria oriunda da concretagem
dos novos pisos junto ao piso antigo, prever a execução de acabamento sobre
as juntas utilizando material selante de poliuretano;

● Executar alvenaria devidamente amarrada ao pilar com tela galvanizada ou


material similar apropriado para amarração da alvenaria junto à estrutura. As
QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF
Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

24
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

paredes em alvenaria deverão ser executadas garantido seu perfeito


alinhamento vertical (prumo);

● Execução de vergas e contravergas nas posições definidas no projeto executivo


onde serão instaladas janelas basculantes nos banheiros. As vergas e
contravergas deverão ter altura mínima de 10 cm e ultrapassar o vão em ao
menos 20 cm de cada lado. Quando os vãos forem próximos e de mesma altura
é recomendada uma única verga contínua sobre eles;

● Executar contrapiso com espessura mínima de 3 cm, em argamassa 1:6


(cimento : areia), após um período de no mínimo 7 (sete) dias após a conclusão
da base de concreto armado, regularizando o piso e seguindo os caimentos de
2% na posição em que serão instaladas as baias dos banheiros, em direção aos
pontos de ralos localizados sobre o piso recentemente executado;

● Executar as adequações dos projetos de instalações elétricas e hidrossanitárias


(água fria) elaborados pelo CONTRATADO;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

25
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Executar chapisco sobre as paredes (interior e exterior) com argamassa 1:3


(cimento : areia) ou argamassa pronta para chapisco. O substrato deve estar
firme, curado e isento de óleo, graxa, pó, tinta, restos de desmoldantes ou
compostos de cura. Para execução de chapisco sobre concreto, a limpeza deve
ser rigorosa. Devem ser removidas as rebarbas, resíduos de concreto, pontas de
arame e pontas de ferro;

● Após tempo de cura do chapisco, proceder com a execução da camada de


emboço sobre a camada de chapisco com argamassa 1:1:6 (cimento : cal :
areia), de modo a regularizar a superfície da parede. Finalizar o processo com
a execução de reboco com argamassa 1:1:6 (cimento : cal : areia);

● Respeitado o tempo de cura da argamassa do reboco (mínimo 3 dias), iniciar o


processo de assentamento do revestimento cerâmico branco sobre as parede no
interior dos banheiros;

● Execução de acabamento sobre superfície da laje, utilizando gesso cola


seguindo as recomendações de uso e de cura do fabricante do produto.
Prosseguir com pintura sobre a superfície do teto utilizando tinta na cor branco
neve;

● Instalação de portas em alumínio 90x210cm nas entradas dos banheiros;

● Executar a impermeabilização com argamassa polimérica semi-flexível ou


material similar. sendo aplicada em demãos cruzadas (mínimo 3 demãos) sobre
toda superfície do piso dos banheiros, que deverão estar limpos, umedecidos,
isentos de óleos, graxas e partículas soltas de qualquer natureza. Aplicar as
demãos, respeitando o tempo de secagem e cura indicado pelo fabricante;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

26
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Respeitado tempo de cura do sistema de impermeabilização aplicado sobre o


piso dos banheiros e um período mínimo de 14 (quatorze) dias após a
execução do contrapiso, executar assentamento e rejuntamento de
revestimento cerâmico antiderrapante sobre o piso, assim como, colocação de
rodapé com altura de 7 cm em todo o contorno do piso acabado, superposto ao
piso e à junta de dessolidarização;

● A colocação dos revestimentos cerâmicos só deve ser feita sobre cordões de


pasta fresca, sem apresentar película seca superficial, verificável pelo toque de
dedo, o qual deve vir impregnado de pasta;

● Até 3 (três) dias não deve ser permitido o trânsito de pessoas sobre o piso. A
partir deste prazo, e assim mesmo se necessário, usar pranchas largas de
madeira para transitar sobre o piso;

● Proceder com o rejuntamento dos pontos onde foi substituído o revestimento


cerâmico. O rejunte utilizado deverá ser da cor igual ou similar ao existente e
deverá atender aos critérios de boa durabilidade para o ambiente em que será
aplicado;

● O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado no mínimo após 3 (três)
dias de seu assentamento;

● As juntas entre as placas cerâmicas devem estar isentas de sujidades, resíduos


e poeiras que impeçam a perfeita penetração e aderência do rejuntamento;

● Execução de acabamento com selante de poliuretano em eventual junta fria


ocasionada pela concretagem dos novos pisos em relação ao antigo;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

27
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Instalação dos componentes sanitários, sendo eles, 11 (onze) bacias sanitárias,


sendo 1 (uma) adaptada e instalada para usuário PNE sobre WC feminino, 4
(quatro) lavatórios, sendo 1 (um) instalado para usuários PNE sobre WC
feminino e 4 (quatro) duchas, sendo 1 (uma) adaptada para pessoas com PNE,
sobre WC feminino;

● Após instalação dos aparelhos sanitários, instalar divisórias para WC, em


material apropriado e indicado para uso no local;

● Assentamento de janelas basculante para ventilação, sendo 2 (duas) janelas de


alumínio 440x50 cm e 1 (uma) janela com mesmo material 185x50 cm, todas
com vidros temperado instalados;

● Execução de textura hidrofugante sobre paredes externas do banheiro com cor


padrão conforme estabelecido pelo condomínio;

● Instalação de corrimão em aço inox com altura de 90 cm sobre a rampa.

3.2 DO SPA E SAUNA

3.2.1 ADEQUAÇÃO DA SAUNA

● Deverá ser instalado no interior da sauna e sobre a banheira de


hidromassagem, barras de apoio. Todas as barras de apoio utilizadas em
sanitários e vestiários devem suportar a resistência a um esforço mínimo de
1,5 KN em qualquer sentido, ter diâmetro entre 3 cm e 4,5 cm, e estar
firmemente fixadas em paredes ou divisórias a uma distância mínima destas de
4 cm da face interna da barra. Suas extremidades devem estar fixadas ou
justapostas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o ponto de
QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF
Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

28
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

fixação com formato recurvado. Quando necessários, os suportes


intermediários de fixação devem estar sob a área de empunhadura, garantindo
a continuidade de deslocamento das mãos; As barras horizontais sobre a
banheira devem ter comprimento mínimo de 80 cm e ser fixadas na parede de
fundo. A barra horizontal inferior deve estar alinhada à cabeceira da banheira,
com altura de 10 cm da borda. As barras no interior da sauna devem possuir
comprimento mínimo de 60 cm, altura de instalação de 75 cm do piso acabado
e uma distância máxima de 20 cm da parede de fixação do banco.

Imagem 3.2.1 - Barras de apoio

● Demolição de casa de máquinas da sauna existente e remanejamento para local


definido na prancha 06 do projeto executivo. O abrigo a ser executado será de
grade metálica com dimensões de 150x150 cm e altura de 90 cm, e porta
basculante metálica;

● Deverá ser projetado e posteriormente executado pelo CONTRATADO a


adaptação do sistema elétrico, de modo a oferecer segurança ao público,
funcionários e usuários, conforme a NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa
tensão;

● Deverá ser executado acabamento, remoção e recolocação de revestimento ou


pintura onde houver passagem da tubulação para remanejamento da casa de
máquinas;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

29
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● A porta de acesso à ducha fria deverá ser substituída por porta de vidro 80x210
cm, que possibilite e favoreça a acessibilidade de PNE;

● A porta de acesso da sauna deverá ser substituída por porta de alumínio


80x210 cm, deverá possuir visor transparente e abertura para ambos os lado;

● As arestas (cantos) no interior da sauna deverão ser eliminadas criando


superfície convexas. O material utilizado para eliminação das arestas deverá
ser fixo, inoxidável, resistente à umidade e resistente às temperaturas no
interior da sauna (entre 45°C e 60°C);

● Deverá ser instalado no interior da sauna, dispositivo de alarme mecânico


visível e de fácil acesso, conforme prancha 06 do projeto executivo.

4. DOS PREÇOS

● Os preços deverão compreender todas as despesas decorrentes do


fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra
necessários à execução dos serviços, incluindo preparo e aplicação de
argamassa, de concreto, aterro, produtos específicos, desempeno, arremates,
acabamentos e limpeza;

● A proponente deverá apresentar planilha orçamentária, indicando os preços


unitários e totais para cada serviço nela relacionado, e global para a execução
da obra, devendo já estar inclusas as despesas com material, equipamentos e
ferramentas, mão-de-obra, leis sociais, encargos. Enfim, quaisquer outras
necessárias à realização da obra;

● Nos preços cotados deverão estar incluídos ainda os impostos, taxas, fretes,
bem como deduzidos quaisquer descontos que venham a ser concedidos,
menos o BDI, que será apresentado à parte na planilha; Só será aceita cotação
em moeda nacional, ou seja, em Real (R$), em algarismo e por extenso,
prevalecendo este último, em caso de divergência, desprezando-se qualquer
valor além do centavo;

● O preço apresentado é levado em conta para efeito de julgamento será da


exclusiva e total responsabilidade da proponente, não lhe cabendo o direito de
pleitear qualquer alteração, seja para mais ou para menos;

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

30
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

● Recomenda-se visita técnica “in loco”, para o conhecimento e avaliação dos


serviços a serem realizados pelo CONTRATADO, bem como, verificação de
metragens e dirimir quaisquer dúvidas pertinentes;

● É de inteira responsabilidade da Proponente, a conferência ou não das


metragens apresentadas na planilha referencial, pois não será aceito, após o
Contrato firmado, qualquer termo aditivo quanto à eventual divergência não
observada nas metragens das atividades.

5. RECEPÇÃO E JULGAMENTO

● A abertura e avaliação das propostas se darão pela comissão técnica do


Condomínio, que emitirá parecer conclusivo e o mais circunstanciado possível
nas propostas e outros documentos legais. A empresa vencedora será
comunicada pelo condomínio, tão logo que o resultado for aprovado em
Assembléia Geral Extraordinária;

● No julgamento das propostas serão levados em conta fatores fundamentais


como: preço ofertado, capacidade técnica-financeira da proponente,
habilitação da proponente, comprovada através da documentação apresentada;

● O Condomínio reserva-se o direito de escolher a proposta que mais lhe


convier, adjudicar todos ou parte dos serviços especificados, bem como aceitar
ou rejeitar qualquer das propostas ou mesmo anular este edital sem que por tais
decisões caibam aos proponentes direito de reclamação ou indenização.

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

31
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Elaboração de


caderno de encargos para execução de edificações - Procedimento, NBR
12219:1992. Rio de Janeiro, 1992.

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Piscina - Projeto,


execução e manutenção, NBR 10339:2018. Rio de Janeiro, 2018.

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto e


execução de concreto armado, NBR 6118:2014. Rio de Janeiro, 2014.

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Manutenção de


edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção, NBR
5674:2012. Rio de Janeiro, 2012.

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.


Impermeabilização - Seleção e projeto. NBR 9575:2010. Rio de Janeiro, 2010

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Execução de


impermeabilização. NBR 9574:2008. Rio de Janeiro, 2008.

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Revestimento de


piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa
colante - Procedimento. NBR 13753:1996. Rio de Janeiro, 1996

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Acessibilidade a


edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. NBR 9050:2020.
Rio de Janeiro, 2020.

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalação predial


de água fria. NBR 5626. Rio de Janeiro, 2020.

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalação elétrica


de baixa tensão. NBR 5410. Rio de Janeiro, 2004.

● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de


revestimento de alto desempenho, à base de resinas epoxídicas e agregados

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

32
ees – Elísio Eustáquio da Silva
ENGENHEIRO CIVIL – CONSULTORIA TÉCNICA

minerais – Projeto, execução e avaliação do desempenho. Procedimento. NBR


14050. Rio de Janeiro, 1998.

● SISTEMA INTEGRADO DE NORMAS JURÍDICAS DO DF. Instrução


Normativa n° 22. 2019. Disponível em:
http://www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/bb3de5d77d564175813b62ac473c218e/s
es_int_22_2019_rep.html. Acesso em: 07 jun. 2021.

QS 11 conjunto D, nº 39 - Águas Claras/DF


Cel: (61) 99698-922
eustenge@gmail.com

33

Você também pode gostar