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OBRA:
Reforma do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Municipal de Iguaraçu.
LOCAL:
Rua: Manoel Abrantes Filho n°261 Quadra:13 Lote: 2-c-3-rem Jardim Bela Vista.
PROPONENTE:
Município de Iguaraçu.
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
Ricardo de Almeida Correia dos Santos – Arquiteto – CAU A63435-2
IGUARAÇU/PR 2024
RICARDO ALMEIDA
arquitetos e engenheiros associados
MEMORIAL DESCRITIVO
INFORMAÇÕES GERAIS:
Este Memorial Descritivo tem a função de propiciar a perfeita compreensão do
projeto e de orientar o construtor objetivando a boa execução da obra.
A construção deverá ser feita rigorosamente de acordo com o projeto aprovado.
Toda e qualquer alteração que por necessidade deva ser introduzida no projeto ou nas
especificações, visando melhorias, só será admitida com autorização do Responsável
Técnico de projetos e do executor da obra engenheiro do Município.
Poderá a fiscalização paralisar os serviços ou mesmo mandar refazê-los, quando os
mesmos não se apresentarem de acordo com as especificações, detalhes ou normas
de boa técnica.
Nos projetos apresentados, entre as medidas tomadas em escala e medidas
determinadas por cotas, prevalecerão sempre as últimas.
Deve também manter serviço ininterrupto de vigilância da obra até sua entrega
definitiva, responsabilizando-se por quaisquer danos decorrentes da execução da
mesma. É de sua responsabilidade manter atualizados, no canteiro de obras, Alvará,
Certidões e Licenças, evitando interrupções por embargo, assim como ter um jogo
completo, aprovado e atualizado dos projetos, especificações, orçamentos,
cronogramas e demais elementos que interessam aos serviços.
Será executado em regime de empreitada global, de acordo com as especificações
técnicas que seguem dentro das normas de construção e obedecendo tanto aos
desenhos e detalhes dos projetos e planilhas, como as especificações contidas neste
memorial.
Cabe à Contratada manter no escritório do canteiro de obras, desde o início da
obra, uma cópia impressa de todos os documentos técnicos do processo licitatório e
os posteriormente emitidos, como projetos, memoriais, planilhas, cronograma,
Anotações de Responsabilidade Técnica – ART e Registros de Responsabilidade
Técnica – RRT de projetos e execução, para uso da fiscalização da Prefeitura e órgãos
fiscalizadores, em especial o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA
e Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU.
Os serviços não aprovados, ou que se apresentem defeituosos em sua execução,
deverão ser demolidos e reconstruídos por conta exclusiva da Contratada, nos prazos
determinados pelo Contratante, sem qualquer ônus adicional.
Nenhuma alteração nas plantas, detalhes ou especificações, determinando ou não
alteração de custo da obra ou serviço, será executada sem autorização do
Responsável Técnico pela fiscalização da obra.
Em caso de itens presentes neste Memorial Descritivo e não incluídos nos projetos,
ou vice-versa, devem ser levados em conta na execução dos serviços de forma como
se figurassem em ambos. Em caso de divergências entre os desenhos de execução
dos projetos e as especificações, o Responsável Técnico deverá ser consultado.
Qualquer acidente que venha a ocorrer com o pessoal da Contratada ou a terceiros
durante a vigência do contrato em razão da obra é de responsabilidade exclusiva da
Contratada. É ainda de sua responsabilidade qualquer dano ou prejuízo causado a
propriedades de terceiros ou do Contratante, bem como o pagamento de toda e
qualquer indenização exigida em razão de negligência ou má condução da obra.
Fica a Contratada responsável pela emissão e recolhimento da ART ou RRT de
execução da obra e cadastramento de matrícula CEI da obra junto ao INSS, constando
os dados corretos da obra, inclusive o número do Alvará a ser fornecido pela Prefeitura.
Esta documentação deverá ser apresentada à fiscalização da obra antes do início
efetivo da mesma. Ao final dos serviços a contratada deverá apresentar a Certidão
Negativa de Débitos – CND referente à matrícula CEI cadastrada.
Ficarão a cargo exclusivo da Contratada todas as providências e despesas
correspondentes da obra, compreendendo o aparelhamento, maquinaria e ferramentas
necessárias à execução dos serviços contratados. Ficará também a cargo da
Contratada a instalação na obra dos tapumes, portão, depósito provisório de materiais,
sanitários para pessoal, instalações provisórias de água e energia, e outros que se
fizerem necessários. A Contratada também deverá garantir o uso dos EPI’s –
Equipamentos de Proteção Individual por todos os seus funcionários e terceiros.
PROJETOS COMPLEMENTARES:
Estes são de inteira responsabilidade da empresa contratada RICARDO ALMEIDA
ARQUITETURA CNPJ: 18.651.306/0001-73 Inscrição: 90 6 17 017393-05, quaisquer
alterações que se façam necessárias no andamento da obra deverá ser comunicado a
empresa contratada para eventuais compatibilizações que se façam necessárias.
DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO
ESTRUTURA FÍSICA EXISTENTE
A sua estrutura física existente consiste em:
Um salão de atividades coletivas com palco.
Cozinha.
Despensa.
Sala de atendimento individualizado.
Três salas de atendimento.
Sala de coordenação.
Banheiros masculino e feminino.
Circulações privativas.
Hall de entrada coberto.
Uma área coberta (abrigo de cama elástica e brinquedos)
As alvenarias externas existentes em blocos cerâmicos, rebocados, revestidos
com massa corrida e pintura acrílica.
Esquadrias metálicas em aço e vidro comum;
Piso cerâmico nas três salas de atendimento e despensa.
Piso em granitina em todo o restante dos ambientes internos da edificação e no
hall coberto externo.
Divisórias de paredes são todas em alvenaria.
INSTALAÇÕES EXISTENTES
ELÉTRICA E TELEFONE
A energia fornecida é de baixa tensão 220\127V, pela concessionária local;
A energia derivada de um centro de medição existente, a tubulação derivada
dos quadros de disjuntores existentes, as quais foram executadas de acordo com a NBR
5410;
A rede telefonia de entrada está executada junto ao padrão existente de acordo
com as normas técnicas;
HIDRÁULICA E FLUIDO-MECÂNICA
O abastecimento de água é realizado através da concessionária local;
O sistema de prevenção contra incêndio é por extintores;
Os ramais coletores foram executados de modo a captar os despejos para a
parte externa da edificação sendo transportado para tratamento interno feito por fossa
séptica;
ESTRUTURA E FUNDAÇÕES
A estrutura existente é toda em concreto armado;
COBERTURA
A cobertura existente é composta de tesouras de aço, e com telhas de zinco;
PROGRAMAÇÃO FUNCIONAL
Programa: 2037 - Consolidação do Sistema Único de Assistência Social
Centro de Convivência – CC
Capacidade: 90 pessoas/turno
ATRIBUIÇÕES:
Os Centros de Convivência são unidades da rede de Proteção Social Básica,
referenciadas a um CRAS, onde, necessariamente, deve ser ofertado o Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Esse Serviço que visa promover o
fortalecimento de vínculos sociais e familiares entre crianças, adolescentes, jovens,
adultos e idosos, por meio de atividades de convivência, esportivas, culturais e de
integração familiar, realizadas em grupo, voltadas à qualidade de vida, à convivência
social, à promoção da cidadania, à participação social e à integração dos usuários, com
o objetivo de promover a reflexão sobre as vivências dos participantes e a sua
transformação.
As atividades geradoras ou que caracterizem os ambientes estão listadas a seguir:
1 Acesso Coberto
1 Recepção
1 Sala de Coordenação
ÁREA DE RECEPÇÃO
ALVENARIA
SALA DE ESPERA CERÂMICO MASSA CORRIDA E PVC
45x45 PINTURA ACRÍLICA. CERÂMICO
ALVENARIA
RECEPÇÃO CERÂMICO MASSA CORRIDA E PVC
45x45 PINTURA ACRÍLICA. CERÂMICO
ALVENARIA
DESPENSA CERÂMICO MASSA CORRIDA E CERÂMICO PVC
45x45 PINTURA ACRÍLICA.
ALVENARIA
LAVANDERIA CERÂMICO REVESTIMENTO CERÂMICO PVC
45x45 CERÂMICO 40X40.
ALVENARIA
ALMOXARIFADO CIMENTADO MASSA CORRIDA E PINTURA PVC
PINTURA ACRÍLICA.
LOCAÇÃO DE OBRA:
Será dispensada a locação da obra por se tratar de reforma, não havendo alteração
na locação existente.
FORMAS E ESCORAMENTOS:
As fôrmas e escoramentos obedecerão aos critérios das Normas Técnicas
Brasileiras que regem a matéria.
O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de fôrma a evitar
possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento
do concreto fresco.
Antes do início da concretagem, as fôrmas deverão estar limpas e calafetadas, de
modo a evitar eventuais fugas de pasta.
As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água
de amassamento do concreto.
Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados
na superfície da fôrma antes da colocação da armadura.
Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados
no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este
transmitida.
Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer
movimento das fôrmas no momento da concretagem. É preferível o emprego de
andaimes metálicos.
As fôrmas deverão ser preparadas tal que fique assegurada sua resistência aos
esforços decorrentes do lançamento e vibrações do concreto, sem sofrer deformações
fazendo com que, por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado em
projeto.
Na retirada das fôrmas, devem ser tomados os cuidados necessários a fim de
impedir que sejam danificadas as superfícies de concreto.
A variação na precisão das dimensões deverá ser de no máximo 5,0mm (cinco
milímetros).
O alinhamento, o prumo, o nível e a estanqueidade das fôrmas serão verificados e
corrigidos permanentemente, antes e durante o lançamento do concreto.
A retirada das fôrmas obedecerá a NBR-6118, atentando-se para os prazos
recomendados:
faces laterais: 3 dias;
faces inferiores: 14 dias, com escoramentos, bem encunhados e
convenientemente;
espaçados;
faces inferiores sem escoramentos: 21 dias;
A retirada dos escoramentos do fundo de vigas e lajes deverá obedecer ao prazo
de 21 dias.
ARMADURAS:
A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma, obedecendo-se para
isso a distância mínima prevista na NBR-6118 e no projeto estrutural. Deverão ser
empregados afastadores de armadura dos tipos "clips" plásticos ou pastilhas de
argamassa.
Os diâmetros, tipos, posicionamentos e demais características da armadura, devem
ser rigorosamente verificados quanto à sua conformidade com o projeto, antes do
lançamento do concreto.
As armaduras deverão ser adequadamente amarradas a fim de manterem as
posições indicadas em projeto, quando do lançamento e adensamento do concreto.
CONCRETO:
A concretagem das brocas e viga baldrame serão de concreto FCK 30 MPA.
Os pilares e vigas receberão concreto FCK = 25 MPA, com preparo com betoneira,
utilizando baldes em edificação, sendo inclusos nos serviços lançamento e
adensamento. O concreto deverá ser executado de forma que não altere sua resistência,
e ainda respeitar o tempo de cura para retirada de forma.
VERGAS E CONTRAVERGAS:
Deverão ser executadas Vergas (sobre a abertura) e contravergas (sob a
abertura) feitas em concreto com armadura em aço, as mesmas deverão ser
empregadas onde houver portas e janelas em paredes em alvenaria, auxiliando na
distribuição de tensões e cargas nos vãos reduzindo o risco de fissuras.
Não só as vergas como também as contravergas devem ter um comprimento maior
que a abertura da porta ou janela e serem apoiadas nos dois lados da alvenaria com
no mínimo 30 cm de cada lado do apoio.
IMPERMEABILIZAÇÃO:
Os serviços de impermeabilizações a serem executados deverão necessariamente
garantir, em função da aplicação de materiais impermeáveis, a perfeita vedação da obra
contra a penetração de líquidos. Os serviços de impermeabilização deverão ser
realizados de tal forma, que o ambiente de trabalho se mantenha isolado ao acesso de
pessoas estranhas, não permitindo a utilização de equipamentos que possam prejudicar
a eficiência dos materiais aplicados (sapatos com solado grosso, objetos pesados e/ou
pontiagudos).
ALVENARIA:
Tanto na ampliação quanto na reforma, as paredes serão executadas em alvenaria
de tijolos cerâmicos furados 9x9x19, seguidos de chapisco e reboco.
As alvenarias deverão ser executadas com tijolos cerâmicos furados, assentados
com argamassa de cimento e areia, em ½ vez. As juntas de assentamento devem ter
1,00cm e não conter vazios. Na execução da alvenaria devem ser observados o prumo
e o nivelamento das fiadas.
Chapisco: Este revestimento deverá ser feito com argamassa fluida de cimento e
areia grossa, traço 1:4 aplicado sobre as paredes novas internas, externas. A aplicação
deverá ser feita sobre superfície previamente umedecida.
Emboço/reboco: também chamado de emboço paulista, deve ser constituído por
uma única camada aplicada por cima do chapisco, com acabamento mais liso possível,
exceto nas paredes onde serão aplicados azulejos, que deve ter acabamento rústico.
Esta argamassa deverá ter traço 1:2:8 (cimento, cal, e areia média peneirada),
desempenada com régua de alumínio, alisada com desempenadeira. A espessura
média final deverá ser de 10 mm. Deverá ser aplicado em todas as partes que receberam
chapisco. As paredes externas da edificação por já estarem rebocadas deverá se
considerar reboco apenas dos requadros das esquadrias.
interno com duas faces simples e estrutura metálica com guias simples para paredes
com área maior que 6 m² (seis metros quadrados)
Finalizada a instalação das placas de gesso, deverá ser aplicada uma primeira
camada de massa de rejunte sobre a região da junta, marcar o eixo da junta com uma
espátula, colocar a fita de papel micro-perfurado sobre o eixo da junta, com a saliência
da dobra da fita sobre a primeira camada de massa.
Deve-se pressionar firmemente a fita para eliminar o excesso de massa, evitando a
ocorrência de bolhas de ar, vazios e enrugamento, e cobrir com uma leve camada de
massa para que a fita não se desprenda, ainda com a massa sob a fita molhada. Após
a secagem, cujo tempo é variável em função do tipo de massa, deve ser feito o
acabamento final com uma ou mais aplicações de massa, dependendo da necessidade.
Após a secagem final, a região das juntas e as cabeças de parafusos (que também
devem ser cobertas pela massa) deve ser lixada em lixa envolta em taco, eliminando
rebarbas e ondulações.
O tratamento de ângulos deve obedecer ao mesmo procedimento do tratamento de
juntas sendo que para cada caso existe um tipo de perfil ou fita mais adequado. Para
ângulos externos de 90 graus pode-se utilizar uma cantoneira metálica de proteção
(perfurada) ou uma cantoneira de papel com reforço metálico, que também serve para
ângulos diferentes de 90 graus. Para ângulos internos deve-se utilizar a cantoneira de
papel.
COBERTURA:
Toda a cobertura permanecerá sem alterações.
CONTRAPISOS / INSTALAÇÕES:
Constam neste item os serviços de reaterro onde passarão as tubulações de esgoto,
contrapiso em concreto, regularização de piso existente para o assentamento de pisos
cerâmicos. Os serviços deverão ser executados conforme Normas Técnicas vigentes da
ABNT, em especial a NBR 9817 – Execução de Piso com Revestimento Cerâmico.
Anteriormente à execução do contrapiso, deverão ser feitos todos os cortes e
passagem das instalações de esgoto, e gás e dos demais dispositivos de drenagem
caixas e tubulações.
Os ralos previstos são do tipo, ralo seco e caixa sifonada antes de caixa de
passagem os mesmos terão grelha em inox. Deve-se observar cuidadosamente os
caimentos dos pisos de áreas molhadas em direção aos ralos.
PISO CERÂMICO:
Os pisos deverão ser do tipo placas de cerâmica retificado dimensões 45x45 cm,
com acabamento superficial acetinado, PEI 5, de primeira qualidade ou extra,
classificação de uso maior que 5 para área com alto tráfego de pessoas, com cor cinza
e tonalidade a ser determinado pela administração, devendo passar por aprovação do
técnico responsável da fiscalização do município de Iguaraçu. Deverá ser assentado em
argamassa colante do tipo ACII com juntas alinhadas de no máximo 5 mm, o
rejuntamento deverá ser flexível na cor cinza.
Para preparação da base, verificar se a base está curada há mais de 14 dias, limpa,
seca e plana e que tenham sido efetuadas todas as retrações próprias do cimento e
estabilizadas as possíveis fissuras, e, se necessário, nivelá-la.
Na aplicação, utilizar espaçadores entre peças para manter seus alinhamentos;
Rejuntar após 72 horas com um rejuntamento flexível.
Não será permitida a passagem sobre a pavimentação dentro de três dias do seu
assentamento;
O piso será convenientemente protegido com papelão, plástico, tábuas ou outro
processo, durante a construção;
Não será tolerado o assentamento de peças rachadas, emendadas, com retoques
visíveis de massa, com veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e
resistência ou com quaisquer outros defeitos.
Deverão ser previstas juntas de trabalho ou juntas de movimentação, se necessário,
executadas seccionando-se toda ou parte da espessura do substrato e preenchendo-se
este espaço aberto com material elastomérico como selante, que não deve preencher
todo o espaço deixado pelo seccionamento do revestimento, sendo necessário utilizar
material de enchimento que deve ser colocado no fundo da junta.
Caberá a Contratada minimizar ao máximo as variações de tamanho e tonalidade
PISO PAVER:
Nas áreas externas de acesso serão utilizados piso de paver intertravado retangular
na cor natural de 20x10 cm, com espessura de 6 cm instalados de forma paralela, o
assentamento será feito sobre um colchão de areia fina com no mínimo 5 cm de
espessura rejuntado com pó de pedra. o travamento dos mesmos serão feitos através
do encaixe das peças.
REVESTIMENTOS CERÂMICOS:
O revestimento cerâmico das paredes internas conforme especificado em projeto
deverá ser do tipo esmaltada extra, cor branca, com dimensões 40x40cm, assentados
com argamassa colante Tipo ACI de primeira qualidade, assentados com juntas de, no
máximo, 5 mm e rejuntados com rejuntamento flexível.
Os azulejos cortados para passagens de torneiras ou tubos não poderão ter
emendas ou trincas.
Nos ambientes Cozinha, Lavanderia, BWC feminino, BWC masculino, banheiro PNE
masculino, banheiro PNE feminino, banheiro infantil/fraldário, os azulejos serão
executados do piso o teto/forro em todas as paredes. Nas quinas vivas onde se julgar
necessário, deverão ser instaladas cantoneiras em alumínio para proteção e
acabamento.
PINTURA:
Todas as paredes internas receberão cobrimento em massa látex tanto as paredes
que receberem novo de massa única como as paredes já existentes na edificação afim
de corrigir as imperfeiçoes, e considerando que a edificação existente não conta com
massa látex nas paredes apenas pintura simples sobre o reboco. Após o período de
cura de todas as paredes rebocadas deverá ser aplicado no interior da edificação massa
látex seguido de lixamento para recebimento de Pintura acrílica semi-brilho cor branco
gelo.
A tinta utilizada deverá anteder a norma DIN 55649 ou outra norma de
sustentabilidade; e deverá ser livre de solventes e odor, e ser de primeira linha.
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente
preparadas para o tipo de pintura a que se destinam.
A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais
contra o levantamento de pó durante os trabalhos até que as tintas sequem inteiramente.
As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente secas.
Receberão duas demãos, sendo que, cada demão de tinta somente poderá ser
aplicada depois de obedecido a um intervalo de 24 (vinte e quatro) horas entre demãos
sucessivas, possibilitando, assim, a perfeita secagem de cada uma delas.
Serão adotadas precauções especiais e proteções, tais como o uso de fitas adesivas
e lonas plásticas, no sentido de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas
à pintura.
As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas nas
proporções recomendadas. As camadas deverão ser uniformes, sem escorrimento,
falhas ou marcas de pincéis. Pintura à base de látex acrílico.
As paredes externas (parede fachada frontal, parede fachada posterior, parede
lateral com platibanda em arco, muro divisa entre acesso de serviço e acesso ao público
ambos os lados e muro lateral de divisa lado direito) após rebocadas e passado o
período de cura da argamassa receberão cobrimento em textura acrílica rolada aplicada
com rolos específicos, de espuma ou nylon, de modo que haja maior proteção para as
paredes, além de todo o tratamento e conservação de fachadas.
Obs: As cores deverão seguir o padrão já existente na edificação e deverão ser
previamente aprovados a critério da prefeitura Municipal de Iguaraçu.
FORRO:
Todos os ambientes internos contarão com forro do tipo PVC branco liso, fixo em
estrutura armada em madeira ou aço, com acabamentos “roda-forro” em perfil metálico
e plástico na cor branca. Parte do forro em PVC existente permanecerá conforme
previsto em projeto a área de forro a permanecer será de 242 m² no restante da
edificação em sua área interna deverão ser instalado forro seguindo o projeto
arquitetônico, o mesmo deverá ser executado com Réguas de PVC, frisado branco, de
boa qualidade, com estrutura de fixação em metalon inclusive meia cana, roda-teto e
entarugamento.
PORTAS:
Portas em alumínio de abrir tipo veneziana, 1,0 x2,10 m, com guarnição , pintura na
cor branca.
Portas para cabines dos sanitários serão em alumínio de abrir tipo veneziana (0,7
x1,80), com guarnição, cor natural.
Porta de entrada principal será de correr de alumínio, com duas folhas para vidro,
liso incolor.
As demais portas serão lisas, com 35 mm de espessura, em madeira de lei,
imunizadas, eliminando-se madeiras verdes, empenadas ou com existência de nós,
brocas e cupins.
A porta para acesso externo de acesso ao fundo da edificação que servira como
porta de fuga de emergência a mesma será composta por duas folhas 80x210 cm (total
1,60x2,10 m em vidro temperado 10mm com barras antipânico.
BATENTES E GUARNIÇÕES:
Os batentes e vistas (5 cm) serão da mesma madeira das portas, podendo-se utilizar
entre outras: jatobá, cambará e angelim pedra.
JANELAS:
Todas as janelas serão em esquadria de alumínio com contramarco, as espessuras
dos vidros devem seguir orientações do fabricante, para os vidros dos banheiros
recomenda-se mini boreal as demais janelas com vidro translucido com acabamento em
INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS:
Deverão ser obedecidos rigorosamente o projeto fornecido pelo Município e os
requisitos mínimos fixados pela NB-3 da ABNT.
Nas instalações telefônicas os eletrodutos serão em PVC com características anti-
chama. Os cabos utilizados para distribuição de telefonia serão do tipo CI-50 10.
Para instalação de internet do quadro até o distribuidor de HUB será utilizado o Cabo
eletrônico, categoria 6.
Instalações internas de internet deverão ser utilizados Cabo eletrônico, categoria 5E.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
Todos os serviços de instalações elétricas deverão passar por acompanhamento do
Fiscal Responsável do Município.
Todas as luminárias, tomadas e interruptores deverão ser retirados para
substituição, as novas instalações deverão seguir a especificação do projeto quanto à
previsão dos pontos do forno, fogão e exaustor da coifa da cozinha.
Os eletrodutos aparentes e embutidos deverão ser de PVC, com características anti-
chama, e que estejam de acordo com a norma da ABNT, NBR 15465:2007 - Sistema de
eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão.
Os condutores utilizados deverão ser de bitola condizente com a capacidade de
carga do circuito de acordo com o projeto específico e a tabela de condutores da norma
técnica da ABNT, NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Deverão ser cabos
flexíveis, com alta condutibilidade, tipo anti-chamas, com revestimento termoplástico e
nível de isolamento 750V ou 1kV, e deverá conter o nome do fabricante gravado.
As placas de todos interruptores e tomadas elétricas deverão ser de primeira linha.
As tomadas elétricas deverão seguir o novo padrão brasileiro, com pino liso redondo do
tipo 2P+T universal. As luminárias deverão seguir a especificação do projeto e
orçamento.
LUMINÁRIAS:
Toda a iluminação da edificação será realizada em 127 V, incluindo lâmpadas tipo
LED. Em projeto, as potências grifadas ao lado dos símbolos correspondem ao valor da
lâmpada. Na definição do tipo de lâmpada, atentou-se também para a questão da
sustentabilidade, refletida por meio de seu alto rendimento e vida útil. Para a realização
dos cálculos luminotécnicos foi feita avaliação das condições e dados dos diferentes
ambientes, internos e externos, a seguir: a) dimensões do ambiente (comprimento,
largura e pé-direito. A partir destas informações, e respeitando-se os níveis de
iluminamento mínimos recomendados na norma NBR 5413 – Iluminância de Interiores,
foram determinadas as quantidades de lâmpadas para cada ambiente, distribuídas de
maneira a também manter o mais uniforme possível o iluminamento.
Nas paredes externas serão utilizadas arandelas tipo meia lua com uma lâmpada
de 6W, para iluminação interna serão dispostas luminárias tipo spot e plafon de 13W e
15W.
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
A execução das instalações de esgoto sanitário deverá obedecer à Norma Técnica
da ABNT, NBR 8160 – Instalações Prediais de Esgoto Sanitário. A execução das
instalações de água fria deverá obedecer ao prescrito na Norma Técnica da ABNT, NBR
5626 – Instalações Prediais de Água Fria.
As tubulações de esgoto deverão ser de primeira qualidade, em PVC série normal,
e obedecer às normas técnicas brasileiras de fabricação. Deverão ser observados os
diâmetros e os caimentos descritos em projeto específico para o correto funcionamento
do sistema.
As tubulações enterradas serão acomodadas em terreno previamente nivelado e
apiloado, livre de detritos ou materiais pontiagudos. Os ramais e sub-ramais deverão ser
interligados ao ramal de esgoto principal ou diretamente à caixa de inspeção de esgoto
e o encaminhamento será feito para o sistema de tratamento através de fossa séptica,
filtro anaeróbio e sumidouro, conforme projetos hidráulicos.
As tubulações em paredes deverão ser executadas dentro de rasgos na alvenaria
de vedação sendo que os cortes para os pontos de esgoto deverão ter o tamanho
mínimo suficiente apenas para a instalação das conexões e estes pontos deverão ser
chumbados com argamassa de cimento e areia.
Os ramais de água fria deverão ser em PVC soldável de diâmetro conforme descrito
em projeto específico para o correto funcionamento do sistema, utilizando-se conexões
soldáveis de mesma bitola, todos deverão ser de primeira qualidade e normatizados.
As tubulações em paredes deverão ser executadas dentro de rasgos executados na
alvenaria de vedação sendo que os cortes para os pontos de saída deverão ter o
tamanho mínimo suficiente apenas para a instalação das conexões e estes pontos
deverão ser chumbados com argamassa de cimento e areia. As tubulações em tetos
serão executadas acima da linha do forro para que posteriormente fiquem ocultadas pelo
mesmo.
Os aparelhos sanitários e acessórios serão de louça de primeira qualidade, na cor
branca, os vasos sanitários deverão contar com assento sanitário convencional plástico
na cor branca. Os metais, registros, torneiras, válvulas, grelhas de ralo, etc., deverão ser
também de primeira qualidade, de metal cromado, obedecendo ao prescrito na planilha
de serviços.
Na cozinha deverão ser instaladas, conforme projeto de reforma, cubas de embutir
em aço inox, conforme projeto específico, as torneiras para estas cubas deverão ter bica
móvel e serem altas permitindo a lavagem de peças maiores como panelas e fôrmas
grandes.
O Tanque Séptico será de câmara única em concreto com forma cilíndrica com
diâmetro interno de ∅ 1.88 altura de 2,50 m com fundo prismático, tendo seu volume útil
de 6245.8 L este terá como finalidade de deter os despejos de esgoto, por um período
de tempo estabelecido, de modo a permitir a decantação dos sólidos e retenção do
material graxo contido nos esgotos transformando-os bioquimicamente, em substâncias
e compostos mais simples e estáveis, em sua parte superior deve ser executada uma
abertura para inspeção de 0,60X0,60 m com tampa para isolamento e proteção
conforme projeto.
LIMPEZA E COMPLEMENTAÇÃO:
Será executada uma limpeza geral da obra, bem como a remoção dos entulhos
provenientes da construção. Em hipótese alguma deverá ser utilizado material ácido
sobre o piso.
DECLARAÇÕES FINAIS:
A obra obedecerá à boa técnica, atendendo às recomendações da ABNT e das
Concessionárias locais.
O construtor tem ciência das exigências do Caderno de Orientações de
Empreendimento da CAIXA, mais precisamente, das exigências em Memorial Descritivo,
comprometendo-se a cumprir tais instruções.
O construtor responsabiliza-se pela execução e ônus financeiro de eventuais
serviços extras, indispensáveis à perfeita habitabilidade dos serviços, mesmo que não
constem no projeto, memorial e orçamento.
Em função da diversidade de marcas existentes no mercado, eventuais
substituições serão possíveis, desde que apresentadas com antecedência à CAIXA,
devendo os produtos apresentarem desempenho técnico equivalente àqueles