Você está na página 1de 41

Coordenação de Projetos

www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

MEMORIAL DESCRITIVO E
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

PROJETO HIDROSSANITÁRIO

OBRA: ENTREPOSTO DE PEIXES

PROPRIETÁRIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO BOA VISTA

LOCAL / DATA: CUIABÁ – MT / OUTUBRO / 2023

INFORMAÇÕES GERAIS
Pretendente/Consumidor: Prefeitura Municipal de Alto Boa Vista

Obra: Entreposto de Peixe

1
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

Localidade: LOTE 5, RODOVIA MT-235, CAMPO NOVO DOS PARECIS-MT

Data: 27 de outubro de 2023;

Descrição do Projeto: O presente memorial descritivo tem por objetivo fixar normas
específicas para a execução do Projeto de Instalações
Hidrossanitárias para os abatedouros de Peixes.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições técnicas mínimas


a serem obedecidas na execução das obras e serviços acima citados, fixando, portanto, os
parâmetros mínimos a serem atendidos para materiais, serviços e equipamentos, seguindo as
normas técnicas da ABNT e constituirão parte integrante dos contratos de obras e serviços. A
planilha orçamentária descreve os quantitativos, como também valores em consonância com os
projetos básicos fornecidos.

CRITÉRIO DE SIMILARIDADE

Todos os materiais a serem empregados na execução dos serviços deverão ser


comprovadamente de boa qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações a seguir. Todos os
serviços serão executados em completa obediência aos princípios de boa técnica, devendo, ainda,
satisfazer rigorosamente às Normas Brasileiras.

INTERPRETAÇÃO DE DOCUMENTOS FORNECIDOS DOCUMENTOS DA OBRA

No caso de divergências de interpretação entre documentos fornecidos, será obedecida a seguinte


ordem de prioridade:
 Em caso de divergências entre esta especificação, a planilha orçamentária e os
desenhos/projetos fornecidos, consulte à CENTRAL DE PROJETOS AMM;
 Em caso de divergência entre os projetos de datas diferentes, prevalecerão sempre
os mais recentes;
 As cotas dos desenhos prevalecem sobre o desenho (escala);

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

As Instalações Hidrossanitárias serão executadas de acordo com as seguintes normas


técnicas:
 NBR 05626/1998 - Instalação predial de água fria.
 NBR 08160/1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução.
 NBR 10844/1989 – Instalações prediais de águas pluviais;

2
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

Adotando todos os critérios impostos pelas mesmas para a correta execução do projeto
Hidrossanitário.

1. SISTEMA DE ÁGUA FRIA

A edificação a ser construída será alimentada por 01 (um) reservatório em aço do tipo taça
com coluna seca (Altura da Coluna: 6,00 m) – V: 10.000 l, sendo que este é alimentado através de
um poço artesiano.
É do contratante (Prefeitura Municipal de Alto Boa Vista) a responsabilidade de
executar as instalações hidráulicas de alimentação do reservatório e garantir a qualidade
(Tratamento) da água para a utilização na indústria.

1.1. REDE DE DISTRIBUIÇÃO


A rede de distribuição de água potável será executada, com tubos e conexões de PVC
soldável, ponta e bolsa, classe 15.
Em nenhuma hipótese será permitido o aquecimento desta tubulação, para se evitar a
reutilização de tubos quando da abertura de bolsas. Serão empregadas sempre luvas duplas do
mesmo material.
Deve ser evitada a utilização de materiais de fabricantes diferentes.
Os pontos de utilização devem possuir um recuo de cinco milímetros a contar da superfície
externa e acabada da parede, ou azulejo, para se evitar o uso de acessórios desnecessários.
A distribuição de água fria será realizada embutida nas alvenarias da edificação (Tubulações
com DN 50 mm no máximo). Para diâmetros maiores será previsto enchimento para subida de
tubulação.
O ramal de alimentação foi locado de forma com que não prejudique a estrutura do edifício.
Os ramais obedecerão às vistas específicas de cada detalhe de água, no que diz respeito ao
encaminhamento, altura e bitola dos tubos. Os projetos estão apresentados em planta e
detalhamento de tubulações e instalações físicas.
Dentro da construção, os tubos devem ser transportados do local de armazenamento até o
local de aplicação, carregados por duas pessoas, evitando ser arrastados sobre a superfície o que
causaria deformações e avarias nos mesmos.
Devem ser armazenados em lotes arrumados à sombra próxima ao local de utilização.
O corte nas tubulações deve ser feito perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, as
emendas devem ser lixadas, limpas com solução limpadora e aplicada cola PVC sem excessos.
O projeto foi concebido com todas as conexões previstas ao desenvolvimento das
instalações, não sendo necessário, portanto, desvios ou ajustes nas tubulações, o que criaria
esforços inadequados na utilização de tubos e conexões.

3
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

Devem ser previstas todas as passagens de tubulações antes da concretagem das estruturas
constituintes do edifício de modo a facilitar a execução das instalações de água fria e esgotamento
sanitário.

1.2. OBSERVAÇÕES

Nas soldagens, sendo o adesivo para tubos de PVC rígido basicamente um solvente
com baixa percentagem de resina de PVC, inicia-se durante sua aplicação um processo de
dissolução nas superfícies a serem soldadas.
A soldagem se dá pela fusão das duas superfícies dissolvidas. Quando comprimidas, formam
uma massa comum na região da solda. Para que se obtenha uma solda perfeita, recomenda-se:
 Verificar se a bolsa da conexão e o tubo estão perfeitamente limpos;
 Com uma lixa N° 100 tirar o brilho das superfícies a serem soldadas, com o objetivo
de melhorar a condição de ataque do adesivo;
 Limpar as superfícies lixadas com solução limpadora, eliminando as impurezas e
gorduras que poderiam impedir a posterior ação do adesivo;
 Proceder à distribuição uniforme do adesivo nas superfícies tratadas. Aplicar o
adesivo primeiro na bolsa e depois na ponta;
 O adesivo não deve ser aplicado em excesso, pois se tratando de um solvente, ele
origina um processo de dissolução do material. O adesivo não se presta para preencher espaços ou
fechar furos;
 Encaixar as extremidades e remover os excessos de adesivo;
 Observar que o encaixe seja bastante justo (quase impraticável sem o adesivo), pois
sem pressão não se estabelece a soldagem, aguarde o tempo de soldagem de 12 horas, no mínimo,
para colocar a rede em carga (pressão).
Procure utilizar tubo e conexão da mesma marca, evitando os problemas de folga e
dificuldades de encaixe entre os tubos e as conexões.
Todos os serviços a serem executados, deverão obedecer a melhor técnica vigente,

enquadrando-se, rigorosamente dentro das especificações e normas da ABNT.

1.3. CRITÉRIO DE DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO

Tendo em vista a conveniência, sob o aspecto econômico, a instalação de água fria foi
dimensionada trecho a trecho, funcionando como condutos forçados.
Para cada trecho foram perfeitamente caracterizados para os 04 (quatro) parâmetros
hidráulicos do escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão dinâmica atuante.
O dimensionamento das tubulações foi realizado com base, no método uso máximo provável,
como indicado pela NBR-5626/98 (instalação predial de água fria) da ABNT, de modo a garantir

4
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

pressões dinâmicas adequadas nos pontos mais desfavoráveis da rede de distribuição, evitando que
os pontos críticos das colunas possam operar com pressões negativas em seu interior.
Todos os serviços a serem executados, deverão obedecer a melhor técnica vigente,
enquadrando-se, rigorosamente dentro das especificações e normas da ABNT.
As perdas de cargas foram calculadas com base na fórmula Universal para tubos de PVC.

2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO - DOMÉSTICO

O esgoto doméstico proveniente da edificação administrativa seguirá para rede de esgotos


prediais com tubos de PVC com diâmetros indicados em projeto concentrando-se em uma caixa de
inspeção e em seguida direcionados para sistema de tratamento de esgoto.
Em projeto foi proposta a utilização de um sistema de tratamento/disposição final de efluentes
composto em sequência por 1 (um) tanque séptico e interligação no sistema de tratamento industrial.

3. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – INDUSTRIAL

Já os efluentes líquidos provenientes da agroindústria serão direcionados para rede de


esgoto e em seguida para o sistema de tratamento de efluentes líquidos industriais compostos da
seguinte forma:
 Instalações Prediais de Esgoto – Todo efluente oriundo da indústria passa por
caixas de inspeção sifonadas antes de seguirem para o Tratamento Preliminar de
forma a reduzir a quantidade de gordura e sólidos no efluente.
 Tratamento Preliminar
- Gradeamento: 27 Barras Chata em Ferro – Dimensões: 1/4 x 1.1/2”
- Calha Parshall: Garganta de 1” – Q: 0,5 a 10 m³/h.
 Tratamento Primário
- Caixa de Gordura: Caixa de Gordura – V: 4,00m³ – 02 (duas) unidades.
 Tratamento Secundário
O tratamento biológico é responsável pela etapa final de controle, estabilizando a matéria
orgânica para lançamento dos despejos nos cursos d’água, minimizando os impactos ambientais.
Em projeto é apresentada a utilização de um Sistema Australiano de Lagoas composto em
sequência por 1 (uma) Lagoa Anaeróbia e 1 (uma) Lagoa Facultativa;
Neste sistema, ocorre inicialmente a estabilização anaeróbia da matéria orgânica, na lagoa
anaeróbia, que se desenvolve em duas principais etapas:
 Liquefação e formação de ácidos (através de bactérias acidogênicas);
 Formação de Metano (através de bactérias metanogênicas);
Na primeira fase não há remoção de DBO, apenas a conversão da matéria orgânica a outras
formas (ácidos). Na segunda etapa, a DBO é então removida, com a matéria orgânica sendo
convertida a metano, gás carbônico e água, principalmente.

5
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

A eficiência de remoção de DBO nas lagoas anaeróbias é da ordem de 50% a 60%. A DBO
do efluente é ainda elevada, implicando na necessidade de uma unidade posterior de tratamento.
A unidade utilizada para tal será a lagoa facultativa, compondo então o sistema denominado
australiano. Ao final da lagoa facultativa a eficiência do sistema se apresenta em uma ordem de 75%
a 85% na remoção da DBO do efluente.

FIGURA 1 – QUADRO DE EFICIÊNCIA EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO


FONTE: VON SPERLING, 2002.

4. IMPERMEABILIZAÇÃO DAS LAGOAS


Com o objetivo de impermeabilização, de forma a evitar a contaminação do solo pelo contato
do efluente com o solo e para o atendimento da legislação vigente deve ser realizada a
impermeabilização de toda a área ocupada pelas lagoas com a utilização de Geomembrana Lisa de
PEAD (Manta Termoplástica - Espessura de 2 mm).

5. DISPOSIÇÃO FINAL DE EFLUENTES

A disposição final de efluentes é realizada através do processo de fertirrigação (Projeto de


responsabilidade do Engenheiro Agrônomo), após a cloração o efluente é direcionado para 04
(quatro) reservatórios em polietileno reforçado com capacidade total de 60.000 litros. A coleta do
efluente deve ser prevista de forma que a capacidade dos reservatórios não seja totalmente utilizada.
Na época de chuvas a manutenção deste sistema de acúmulo de efluentes deve ser
observada diariamente.

6
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

5.1. DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ESGOTO

No dimensionamento das instalações prediais de esgotos sanitários, primário e secundário,


serão observadas as prescrições da norma brasileira NBR 8160 – Instalação Predial de Esgoto
Sanitário, a NBR 7229/93 Projeto, construção, operação de sistemas de tanques sépticos. A princípio
para qualquer dimensionamento dos diâmetros das tubulações de esgoto, deve-se adotar como
unidade de contribuição a UHC – Unidade Hunter de Contribuição. Cada aparelho possui o seu
número de UHC e o diâmetro mínimo do seu ramal de descarga.
A primeira fase do dimensionamento do projeto predial consiste em definir a localização e
quantificar os aparelhos sanitários que serão utilizados na edificação. Ressaltando que todo o
aparelho peça e dispositivos deverão satisfazer às exigências das normas pertinentes. Após a
primeira fase, determinaram-se os diâmetros mínimos, dos ramais de descarga para posteriormente
determinar os diâmetros mínimos, dos ramais de esgoto, tubulação de ventilação e os tubos de
queda. A penúltima fase será a determinação dos diâmetros mínimos, dos coletores e subcoletores.

5.2. SISTEMA DE VENTILAÇÃO

Ao final das colunas de ventilação deverá ser instalado um terminal de ventilação a fim de
impedir que entre água na coluna, vale ressaltar que por se tratar de uma tubulação de DN 50 mm ela
sobe embutida na alvenaria e até acima do forro, onde é desviada através de Joelhos de 90 graus
para o telhado para que não danifique a estrutura da viga.
A coluna de ventilação deve apresentar um prolongamento de 30 cm acima do telhado – vide
detalhe apresentado em projeto.

7
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

6. MEMORIAL DE CÁLCULO

6.1. DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO

Para a elaboração deste projeto foi considerado que a edificação atender a demanda
para atender três áreas distintas de final de projeto, são elas: Abatedouro de Aves, Abatedouro de
Peixes e Administração.
 Colaboradores – 70l/ dia x Pessoa – Público de 10 Pessoas x Dia;

 Abatedouro de Peixes – 5.500 l diários (700Kg de peixe/dia – 8L/Kg de peixe)

Sendo assim o volume do reservatório é calculado a baixo:

V: População (nº de pessoas) x per capita (l/dia por Pessoa)


 V: (10 Colaboradores x 70l/dia por Pessoa) + 5.500 l (Peixes)
 V: 6.200 l x dia

A edificação a ser construída será alimentada por 01(um) reservatório em aço do tipo taça
com coluna seca (Altura da Coluna: 6,00 m) – V: 10.000 L.

6.2. VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO


A tabela a baixo apresenta os valores de pressão dinâmica mínima os quais devem ser
atendidos em projeto.

Figura 2 - Pressão dinâmica mínima


FONTE: ADAPTADO DE NBR 5626/1998

Sendo assim, será apresentada a pressão disponível no ponto mais desfavorável da


edificação.
Considerando as seguintes condições:
 Velocidade máxima – 2,5m/s.
 Pressão máxima no ponto de utilização – 40 m.c.a.
Para o correto funcionamento das instalações de água fria os ramais de consumo devem ser
instalados de forma a apresentarem uma altura geométrica mínima de 10,00 metros.

8
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

Detalhe AF-02’ – Chuveiro – Administrativo (Banho Vest. Masculino)


Conexão analisada:
 Chuveiro - 25mm x 1/2" (PVC rígido soldável)
 Nível geométrico: 2.10 m
 Processo de cálculo: Universal
Tomada d'água:
 Tomadas d’água- saídas curtas – 2 1/2" (PVC rígido soldável)
 Nível geométrico: 10.00 m
 Pressão inicial: 0.00 m.c.a

Pressões
Vazão Ø Veloc. Comprimento (m) J Perda Altura Desnível
Trecho (m.c.a.)
(l/s) (mm) (m/s) (m/m) (m.c.a) (m) (m)
Tubo Equiv. Total Disp. Jusante
1-2 4.53 66.60 1.30 7.90 3.30 11.20 0.0237 0.27 10.00 7.90 7.90 7.63
2-3 4.53 66.60 1.30 2.40 0.92 3.32 0.0237 0.08 2.10 2.40 10.03 9.96
3-4 4.53 66.60 1.30 3.07 1.40 4.47 0.0237 0.11 -0.30 0.00 9.96 9.85
4-5 4.53 66.60 1.30 11.23 1.40 12.63 0.0237 0.30 -0.30 0.00 9.85 9.55
5-6 3.42 44.00 2.25 10.89 7.80 18.69 0.1378 1.61 -0.30 0.00 9.55 7.94
6-7 3.42 44.00 2.25 3.20 3.20 6.40 0.1378 0.88 -0.30 -3.20 4.74 3.85
7-8 3.42 44.00 2.25 0.83 3.20 4.03 0.1378 0.56 2.90 0.00 3.85 3.30
8-9 2.97 44.00 1.95 1.01 2.20 3.21 0.1048 0.34 2.90 0.00 3.30 2.96
9-10 2.43 44.00 1.60 4.74 7.30 12.04 0.0714 0.86 2.90 0.00 2.96 2.10
10-11 2.41 44.00 1.59 2.32 2.20 4.52 0.0707 0.32 2.90 0.00 2.10 1.78
11-12 1.71 44.00 1.12 0.82 7.30 8.12 0.0303 0.25 2.90 0.00 1.78 1.54
12-13 0.10 21.60 0.27 1.89 7.30 9.19 0.0063 0.01 2.90 0.00 1.54 1.52
13-14 0.10 21.60 0.27 0.70 1.20 1.90 0.0063 0.01 2.90 0.70 2.22 2.21
14-15 0.10 21.60 0.27 1.40 0.20 1.60 0.0063 0.01 2.20 1.40 3.61 3.60
15-16 0.10 21.60 0.27 0.41 1.20 1.61 0.0063 0.01 0.80 0.00 3.60 3.59
16-17 0.10 21.60 0.27 0.30 1.20 1.50 0.0063 0.01 0.80 -0.30 3.29 3.28
17-18 0.10 21.60 0.27 1.00 0.20 1.20 0.0063 0.01 1.10 -1.00 2.28 2.28
18-19 0.10 21.60 0.27 0.00 1.20 1.20 0.0063 0.01 2.10 0.00 2.28 2.27

Pressões (m.c.a.)

Estática Perda de Dinâmica Mínima


inicial carga disponível necessária

7.90 5.63 2.27 1.00

Situação: Pressão suficiente

9
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

6.2.1. Detalhe AF- 12 – Recepção das Aves – Ponto de água


Conexão analisada:
 Ponto D’água – 25 mm x 3/4'’
 Nível geométrico: 1.10 m
 Processo de cálculo: Universal
Tomada d'água:
 Tomadas d’água- saídas curtas – 1.1/2" (PVC rígido soldável)
 Nível geométrico: 10.00 m
 Pressão inicial: 0.00 m.c.a

Pressões
Vazão Ø Veloc. Comprimento (m) J Perda Altura Desnível
Trecho (m.c.a.)
(l/s) (mm) (m/s) (m/m) (m.c.a) (m) (m)
Tubo Equiv. Total Disp. Jusante
1-2 1.05 44.00 0.69 7.80 2.30 10.10 0.0128 0.13 10.00 7.80 7.80 7.67
2-3 1.05 44.00 0.69 2.50 0.70 3.20 0.0128 0.04 2.20 2.50 10.17 10.13
3-4 1.05 44.00 0.69 41.02 1.20 42.22 0.0128 0.54 -0.30 0.00 10.13 9.59
4-5 1.05 44.00 0.69 5.84 3.20 9.04 0.0128 0.12 -0.30 0.00 9.59 9.48
5-6 1.05 44.00 0.69 4.40 3.20 7.60 0.0128 0.10 -0.30 -4.40 5.08 4.98
6-7 1.05 44.00 0.69 3.66 3.20 6.86 0.0128 0.09 4.10 0.00 4.98 4.89
7-8 0.92 44.00 0.61 2.53 2.20 4.73 0.0102 0.05 4.10 0.00 4.89 4.84
8-9 0.92 27.80 1.52 4.09 3.20 7.29 0.1170 0.51 4.10 0.00 4.84 4.33
9-10 0.89 27.80 1.47 1.48 3.10 4.58 0.0853 0.39 4.10 0.00 4.33 3.94
10-11 0.66 27.80 1.08 0.94 0.90 1.84 0.0499 0.09 4.10 0.00 3.94 3.85
11-12 0.55 27.80 0.91 0.78 0.90 1.68 0.0369 0.06 4.10 0.00 3.85 3.79
12-13 0.42 21.60 1.16 3.50 3.10 6.60 0.0768 0.34 4.10 0.00 3.79 3.45
13-14 0.30 21.60 0.82 1.86 2.40 4.26 0.0419 0.18 4.10 0.00 3.45 3.27
14-15 0.30 21.60 0.82 1.90 1.20 3.10 0.0419 0.13 4.10 1.90 5.17 5.04
15-16 0.30 21.60 0.82 1.10 0.20 1.30 0.0419 0.05 2.20 1.10 6.14 6.08
16-17 0.30 21.60 0.82 0.99 1.20 2.19 0.0419 0.09 1.10 0.00 6.08 5.99
17-18 0.30 21.60 0.82 0.00 0.00 0.00 0.0419 0.00 1.10 0.00 5.99 5.99

Pressões (m.c.a.)
Estática Perda de Dinâmica Mínima
inicial carga disponível necessária
8.90 2.91 5.99 1.00
Situação: Pressão suficiente

10
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

6.2.2. Detalhe AF- 17 – Mesa de Evisceração – Ponto de água


Conexão analisada:
 Ponto D’água – 25 mm x 1/2'’
 Nível geométrico: 0.15 m
 Processo de cálculo: Universal
Tomada d'água:
 Tomadas d’água- saídas curtas – 1.1/2" (PVC rígido soldável)
 Nível geométrico: 10.00 m
 Pressão inicial: 0.00 m.c.a

Pressões
Vazão Ø Veloc. Comprimento (m) J Perda Altura Desnível
Trecho (m.c.a.)
(l/s) (mm) (m/s) (m/m) (m.c.a) (m) (m)
Tubo Equiv. Total Disp. Jusante
1-2 0.82 44.00 0.54 7.80 2.30 10.10 0.0082 0.08 10.00 7.80 7.80 7.72
2-3 0.82 44.00 0.54 2.50 0.70 3.20 0.0082 0.03 2.20 2.50 10.22 10.19
3-4 0.82 44.00 0.54 0.80 1.20 2.00 0.0082 0.02 -0.30 0.00 10.19 10.17
4-5 0.76 44.00 0.50 0.46 7.30 7.76 0.0072 0.06 -0.30 0.00 10.17 10.12
5-6 0.00 21.60 0.00 0.60 7.30 7.90 0.0000 0.00 -0.30 -0.60 9.52 9.52
6-7 0.00 21.60 0.00 0.40 1.20 1.60 0.0000 0.00 0.30 0.00 9.52 9.52
7-8 0.00 21.60 0.00 0.60 1.20 1.80 0.0000 0.00 0.30 0.60 10.12 10.12
8-9 0.76 44.00 0.50 4.61 7.30 11.91 0.0072 0.09 -0.30 0.00 10.12 10.03
9-10 0.76 44.00 0.50 1.78 3.20 4.98 0.0072 0.04 -0.30 0.00 10.03 10.00
10-11 0.76 27.80 1.25 1.78 0.06 1.84 0.0643 0.11 -0.30 0.00 10.00 9.88
11-12 0.76 27.80 1.25 2.48 0.60 3.08 0.0643 0.20 -0.30 0.00 9.88 9.68
12-13 0.76 27.80 1.25 3.40 0.60 4.00 0.0643 0.26 -0.30 -3.40 6.28 6.03
13-14 0.76 27.80 1.25 3.28 0.60 3.88 0.0643 0.25 3.10 0.00 6.03 5.78
14-15 0.34 21.60 0.93 0.21 3.10 3.31 0.0527 0.06 3.10 0.00 5.78 5.72
15-16 0.34 21.60 0.93 0.90 1.20 2.10 0.0527 0.11 3.10 0.90 6.62 6.51
16-17 0.34 21.60 0.93 2.50 0.20 2.70 0.0527 0.14 2.20 2.50 9.01 8.86
17-18 0.34 21.60 0.93 1.30 1.20 2.50 0.0527 0.13 -0.30 0.00 8.86 8.73
18-19 0.34 21.60 0.93 1.38 1.20 2.58 0.0527 0.14 -0.30 0.00 8.73 8.60
19-20 0.30 21.60 0.82 1.24 0.80 2.04 0.0419 0.09 -0.30 0.00 8.60 8.51
20-21 0.30 21.60 0.82 0.40 1.20 1.60 0.0419 0.07 -0.30 0.00 8.51 8.44
21-22 0.16 21.60 0.45 0.72 0.80 1.52 0.0147 0.02 -0.30 0.00 8.44 8.42
22-23 0.16 21.60 0.45 0.45 1.20 1.65 0.0147 0.02 -0.30 -0.45 7.97 7.95
23-24 0.16 21.60 0.45 0.00 1.20 1.20 0.0147 0.02 0.15 0.00 7.95 7.93

Pressões (m.c.a.)
Estática Perda de Dinâmica Mínima
inicial carga disponível necessária
9.85 3.27 6.58 1.00
Situação: Pressão suficiente

11
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

3.3. SISTEMA DE TRATAMENTO/DISPOSIÇÃO DE ESGOTO – DIMENSIONAMENTO DO


PROJETO - DOMÉSTICO
O dimensionamento do sistema de tratamento/disposição final de esgoto foi elaborado
utilizando os mesmos valores de per capita utilizados no dimensionamento do reservatório. Após o
tanque séptico o efluente será interligado ao sistema industrial de tratamento.

 Colaboradores – 70l/ dia x Pessoa – Público de 10 Pessoas x Dia;

3.3.1. Tanque Séptico


Cálculo do volume produzido
Utilizou-se da seguinte equação:

V = 1000 + N (C x T + K x Lf)
Onde:
 V = Volume útil
 N = Número de contribuintes
 C = Contribuição de despejos (l / pessoa x dia)
 T = Período de detenção, em dias
 K = Taxa de Acumulação de Lodo (por intervalo de limpeza e temperatura)
 Lf = Contribuição de lodos frescos (L / pessoa x dia)

V = 1000 + 15(70 x 1,00 + 65 x 0,20)


V= 2.245,00 l
Onde:
 Colaboradores – 70l/dia x Pessoa – Público de 15 Pessoas x Dia;
 T = 1,00 dia;
 K = 65;
 Lf = 0,20 l / pessoa x dia;
 V = 2,25 m³.

Adotando assim as seguintes dimensões:

Volume útil Volume


Obs.:
Formato do Profundidade Número de
calculado útil efetivo Diâmetro(m)
tanque útil (m) câmaras
(m³) (m³)

2.25 3.85 Cilíndrico 1.40 2.50 Câmara única

Adotando intervalo de limpeza de 1 (um) ano.

12
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

4. SISTEMA DE TRATAMENTO/DISPOSIÇÃO DE ESGOTO – DIMENSIONAMENTO DO


PROJETO – INDUSTRIAL
4.1. Informações Iniciais:
 Abate

 700Kg de peixe/dia

4.2. CONSUMO
 8L/Kg de peixe

4.3. VAZÕES DE PROJETO

 E a vazão média (Qméd.) Será de 5,5 m³/d – 0,00006 m³/s – 0,063 l/s; (8h de funcionamento
por dia)
 K1 – 0,50;
 K2 – 1,50;
 K3 – 1,20;

 A vazão mínima (Qmín.)

Qmin =Qméd × K 1
Qmin =5 , 5 00 m³ /dia × 0 ,50
3
Qmin =2 , 75 m³ /dia ≅ 0 ,00 003 m / s ≅ 0 , 03 l/s

 A vazão máxima (Qmáx.)

Qmáx =Qméd × K 2 × K 3
Qmáx =5 , 5 m³ /dia × 1, 5 ×1 , 20
3
Qmáx =9 , 90 m ³/dia ≅ 0 , 00 01 m /s ≅ 0 ,11l/ s

13
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

5. DIMENSIONAMENTO DO TRATAMENTO PRELIMINAS


5.1. SELEÇÃO DO VERTEDOR – CALHA PARSHALL

O dimensionamento da Calha Parshall é realizado através das vazões apresentadas no item


anterior:
 Vazão Mínima: 0,03 l/s;
 Vazão Máxima: 0,11 l/s;

FONTE: Sanecom Fibra.


Através da tabela acima e dos parâmetros utilizados a Calha Parshall a ser utilizada neste
projeto é a de Garganta (W) de 1”.

FONTE: Sanecom Fibra.

14
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

 Parâmetros de projeto (De acordo com a Calha Parshall adotada):

K: 1,90 - N: 2,90;

5.2. NÍVEL D’ÁGUA NA SECÇÃO DE MEDIÇÃO

n 2, 90
Q=K × H → Q=1 , 90 × H

3 2 , 90
Para Qmáx → 0,002m / s=1 , 90 × Hv máx → Hvmáx =0 , 034 m

2 , 90
Para Qméd → 0,0006 m ³/s=1 , 90 × Hv méd → Hvméd =0 , 028 m

2 , 90
Para Qmín → 0,0006 m ³/s=1 , 90 × Hv mín → Hvmín =0 , 0 22 m

5.3. CÁLCULO DE REBAIXAMENTO


Qmáx Hvmáx −Z ( Qmáx × Hv mín ) −( Qmín × Hvmáx )
= → Z=
Qmín Hvmín −Z Qmáx −Qmín

( )( )
3 3
m m
0,0001 × 0,022 m − 0,00003 ×0,033 m
s s
Z= 3 3
0,0001 m / s−0,000 03 m /s

0,0000012
Z=
0,00007

Z=0 , 02 m

5.4. GRADEAMENTO:
As grades removerão sólidos acima de 12 mm, adota-se

 Barra Retangular: 6,40 mm x 38,10 mm;


 Espaçamento Entre Barras: 12,00 mm;

6.1. EFICIÊNCIA DA GRADE

a 12
E= = =0 ,65
a+t 12+6 , 40
Onde:
 E - Eficiência das grades;

15
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

 a - Espaçamento entre as barras;


 t - Espessura das barras.

6.2. ÁREA ÚTIL


Qmáx 0,002 m ³ /s
Au = = =0,0002m ²
V 0 , 6 m/s
Onde:
 Au – Área Útil (m²);
 Qmáx – Vazão Máxima (m³/s);
 V – Velocidade.
Utilizando grades com limpeza manual, a velocidade ideal está entre 0,6 a 0,9 m/s - Adota-se
0,6 m/s de velocidade.

6.3. ÁREA MOLHADA

A U 0 , 00 02m ² 2
AM= = =0 , 0003 m
E 0 , 65

Onde:
 Am – Área Molhada (m²);
 Au – Área Útil (m²);
 E – Eficiência da Grade.
6.4. Largura do Canal (0,5 – 0,6)

 Adota-se L=0,5

6.5. ALTURA DA CAMADA LÍQUIDA

A M 0,003 m²
ACL= = =0,001 m
Lc 0 , 30 m

Onde:
 Am – Área Molhada (m²);
 ACL – Altura de Camada Líquida (m²);
 Lc – Largura do Canal – Adota-se 0,30 m;

6.6. Avaliação das perdas de carga, com grade limpa (Dhf)

V = QMAX (m3/s)
Au (m2)

16
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

V = 0,0001 m3/s\ V = 0,5 m/s


0,0002 m2

v0 = E x v;
v0= 0,65 x 0,5 m/s\ v0 = 0,33 m/s

Dhf = 1,43 (v2 – v02)


2g

Dhf = 1,43 [(0,5)2 – (0,33)2] \ Dhf@0,010 m


2 x 9,81

6.7. Avaliação das perdas de carga, com grade 50% obstruída

V50%= (0,5 x 2) \ V50% = 1,0 m

Dhf50% = 1,43 (V250% – V02)


2g

Dhf50% = 1,43 [(1,0)2 – (0,33)2]\ Dhf50%@ 0,065 m


(2 x 9,81)

6.8. ALTURA MÍNIMA DO CANAL

Dados: Sendo que a borda Livre deve ter de 0,25 – 0,50 m, foi adotada de folga - borda livre = 0,25
m

HTOT. LAM = AL + Dhf50% + bl


HTOT. LAM = 0,017 + 0,10 + 0,25 = 0,37 m

6.9. COMPRIMENTO DAS BARRAS - CB

Limpeza Manual:

Grade fina = 45° - 60°


*a=
Grade grossa

Adota-se a inclinação a = 45°.


Htot x
CB=
Sen 45 º

0 , 37
CB=
Sen 45 º

CB=0 ,52 m
17
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

De forma a apresentar uma melhora no aspecto construtivo das barras em projeto é adotado
o seguinte valor:
CB=0 ,50 m

6.10. NÚMERO DE BARRAS

a+ CB 6 , 40+500
N= = =27 ,52 barras →27 Barras
a+t 6 , 40+ 12, 00

5.5. VOLUME DA CAIXA DE GORDURA

VCG=Qmáx . x TDH

3
m
VCG=0,0001 x 1800 s
s

VCG=0 , 18 m³

Em projeto é apresentada a utilização de 02 (duas) caixas de gordura com volume útil


de 2,00 m³ cada uma de forma a garantir o funcionamento do sistema no caso da
necessidade de manutenção de uma das caixas de gordura.
 Dimensões Adotadas:
- Largura: 0,90 m;
- Comprimento: 1,80 m;
- Altura Útil: 1,25 m;

18
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

7. TRATAMENTO SECUNDÁRIO – SISTEMA DE LAGOAS AUSTRALIANAS

7.1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS – LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO (ANAERÓBIA E


FACULTATIVA)

7.2. ETAPAS DE CONSTRUÇÃO

De forma simplificada a construção das lagoas de estabilização acontece em sequência com


os seguintes serviços:

1 – Nivelamento do Terreno;
2 – Demarcação das caixas de passagem e da área das lagoas de estabilização (Anaeróbia e
Facultativa);
3 – Escavação do Terreno Demarcado (Devem ser minimizados e compensados os volumes de
corte e aterro em função da topografia local e dos taludes a serem formados);
4 – A crista entre as lagoas deve ter no mínimo 3,00 (três) metros;
5 - Compactação da área das lagoas (A compactação deve ocorrer de forma a preservar a forma
dos taludes conforme a inclinação apresentada em projeto).
6 – Execução das caixas de passagem e passagem das tubulações (PVC Branco para Esgoto).
7 – Execução da impermeabilização (deve ser realizada em toda a área ocupada pelas lagoas com
a utilização de Geomembrana Lisa de PEAD (Manta Termoplástica - Espessura de 2 mm) – A
Impermeabilização deve ocorrer até o início da crista onde será locada a calha em concreto.
8 – Execução da canaleta em concreto no perímetro da lagoa (Meia Cana – DN 200 mm) deve ser
prevista uma abertura nos quatro vértices da lagoa de forma que qualquer líquido que se acumule
nas canaletas escoe para fora da lagoa.

19
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

8. LAGOA ANAERÓBIA

8.1. INFORMAÇÕES DE PROJETO

 Vazão do Efluente: 5,50 m³/dia;


 DBO Afluente: 2.100 mg/l – Provinda do Tratamento Preliminar
 Temperatura Média do Mês Mais Frio: 25º C.
 Taxa de Aplicação Volumétrica: 0,35 KgDBO/m³.d.
 Profundidade: 3,00 metros;
 Número de Unidades: 1 (uma) Unidade;
 Relação Largura/Comprimento: 1 (um);
 Eficiência do Sistema: 70 %.

Figura 03: Eficiência teórica da lagoa, VON SPERLING, M. (2002)

8.2. CARGA AFLUENTE DE DBO5 (Lo)

Lo=( So x Qméd ) /1000


3
Lo=(2100 g/ m ³ x 5 , 5 m / dia)/ 1000
Lo=12kg DBO5 /dia

8.3. ADOÇÃO DA TAXA DE APLICAÇÃO VOLUMÉTRICA (Lv)

Valor deve ser adotado entre o intervalo de 0,10 kgDB5/m³.dia a 0,35 kgDB5/m³.dia.

Lv=0 , 35 kg DBO 5 /m ³. dia

20
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

8.4. VOLUME REQUERIDO (V)

V = ( Lo / Lv )
DBO 5
V =12 kg /0 , 35 kg DBO 5/m ³.dia
dia
V =33 m³

8.5. TEMPO DE DETENÇÃO (TDH) – VALOR PARA CADA LAGOA ANAERÓBIA

TDH =( V 2/Qméd )
TDH =( 33 m ³/6 m ³ /dia )
TDH =( 6 dias )

Valor deve estar entre o intervalo de 1 a 6 dias.

8.6. ÁREA REQUERIDA (A) – VALOR PARA CADA LAGOA ANAERÓBIA

H: Altura H da Lagoa Anaeróbia deve estar entre o intervalo de 3 a 5 metros de profundidade.

A=( V 2 /H )
A=( 33 m³ /3 m )
2
A=14 , 00 m

Como medida preventiva é considerado um coeficiente de segurança de 25% na área total


solicitada, portanto o valor da área requerida é apresentado abaixo:

Atot=A x 1 , 25
Atot=14 , 00 m ² x 1 ,25
Atot=17 ,50 m ²

8.7. RELAÇÕES ADOTADAS (DIMENSÕES MÍNIMAS A SEREM ADOTADAS)


 Relação L/B – Comprimento / Largura – Valor deve estar no intervalo de 1 a 3;
 Inclinação de Talude – 1/1 (V:D)
 Relação L/B – Valor Adotado – 1 (um);
A=( L x B )

21
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

L=B
A=( B x B )
A=( B ² )
14=( B ² )
B=3 , 7 m
L=B=3 ,7 m

 Altura de Borda Livre - Valor deve estar no intervalo de 0,3 a 0,5 metros;
 Altura H – Valor Adotado – 3,00 metros

8.8. DIMENSÕES MÍNIMAS CALCULADAS

H
Lf =L−(2 d x )
2
3
Lf =3 , 7−(2 x )
2
Lf =0 ,7 m

H
Lna=L+(2 d x )
2
3
Lna=3 ,7+(2 x )
2
Lna=6 ,7 m

Lct=Lna+(2 d x BL)
Lct =6 , 7+(2 x 0 , 50)
Lct=7 , 7 m

8.9. DIMENSÕES ADOTADAS


 Formato Adotado – Trapezoidal
 Unidades – Uma Unidade

Comprimento de Fundo (Lf) – 1,0 m - Largura de Fundo (Bf) – 1,0 m


Comprimento de Nível D’água (Lna) – 6,7 m - Largura de Nível D’água (Bna) – 6,7 m
Comprimento de Crista (Lct) – 7,7 m - Largura de Crista (Bct) – 7,7 m

22
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

As dimensões adotadas atendem todos os quesitos mínimos calculados (Área Líquida,


Volume Requerido, Área Requerida) e foram adotados de forma a propiciar uma melhora na
execução da estrutura.
8.10. CARACTERIZAÇÃO DE EFLUENTE - CONCENTRAÇÃO DE DBO5 EFLUENTE
DBOefl=So (1−E /100)
DBOefl=2100(1−70 /100)=630 mg/l
Onde:
- So: Concentração de DBO afluente mg/l – (Esgoto provindo do Tratamento Preliminar)
- E: Eficiência de Remoção: 70% - FONTE: Lagoas de Estabilização – Marcos Von Sperling (1986)
9. LAGOA FACULTATIVA
 Vazão do Efluente: 5,500 m³/dia;
 DBO Afluente: 630 mg/l – Provinda da Lagoa Anaeróbia
 Temperatura Média do Mês Mais Frio: 25º C.
 Taxa de Aplicação Superficial: 250 kgDBO/hab.d.
 Profundidade: 1,50 metros;
 Número de Unidades: 1 (uma) Unidade;
 Relação Largura/Comprimento: 2 (dois);
 Eficiência do Sistema: 70%.

9.1. CARGA AFLUENTE DE DBO5 (Lo)


Lo=( So x Qméd ) /1000
3
Lo=(630 g/m ³ x 5 , 5 m /dia)/1000
Lo=3 , 47 kg DBO 5/dia

9.2. ADOÇÃO DA TAXA DE APLICAÇÃO SUPERFICIAL (Ls)

Valor deve ser adotado entre o intervalo de 240 kgDB5/ha.dia - a 350 kgDB5/ha.dia.

Ls=250 kgDB5 /ha . dia

9.3. ÁREA REQUERIDA (As)

As=( L/ Ls )
As=3 , 47 kgDBO/dia /2 50 kgDB 5 /ha . dia
As=0 ,01386 ha−138 , 60 m²

23
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

9.4. VOLUME REQUERIDO (Vs)

H: Altura H da Lagoa Anaeróbia deve estar entre o intervalo de 1,5 a 2 metros de profundidade.

Vs=( As x H )
Vs=( 138 , 60 m2 x 1 , 50 m)
Vs=103 , 95 m³

24
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

9.5. TEMPO DE DETENÇÃO (TDH)

TDH =( V /Qméd )
TDH =( 103 , 95 m ³/5 ,5 m³ /dia )
TDH =( 19 , 00 dias )

Valor deve estar entre o intervalo de 15 a 45 dias.

9.6. RELAÇÕES ADOTADAS (DIMENSÕES MÍNIMAS A SEREM ADOTADAS)

 Relação L/B – Comprimento / Largura – Valor deve estar no intervalo de 2 a 4;


 Relação L/B – Valor Adotado – 2 (dois);
 Inclinação de Talude – 1/2 (V:D)
 Altura de Borda Livre - Valor deve estar no intervalo de 0,3 a 0,5 metros;
 Altura de Borda Livre - Adotado - 0,50 metros;
 Altura H – Valor Adotado – 1,50 metros

9.7. DIMENSÕES ADOTADAS (Dimensões Mínimas a Serem Adotadas)


A=( L x B )
L=2 B
A=( 2 B x B )
A=( 2 B ² )
139= ( 2 B ² )
69 , 5=( B ² )
B=8 , 3 m
L=2 B
L=2 x 8 ,3=16 , 6 m

9.8. DIMENSÕES MÍNIMAS CALCULADAS


H
Lf =L−(2 d x )
2
1 , 50
Lf =16 ,6−( 4 x )
2
Lf =13 , 6 m

25
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

H
Bf =B−(2 d x )
2
1 , 50
Bf =8 , 3−(4 x )
2
Bf =5 , 3 m

H
Lna=L+(2 d x )
2
1 ,50
Lna=16 ,6 +(4 x )
2
Lna=19 , 6 m

H
Bna=B−(2 d x )
2
1 , 50
Bna=8 , 3+(4 x )
2
Bna=1 ,3 m

Lct=Lna+(2 d x BL)
Lct =16 , 6+(4 x 0 , 50)
Lct =21 , 6 m

Bct=Bna+(2 d x BL)
Bct=8 ,3+(4 x 0 , 50)
Bct=13 ,3 0 m
 Formato Adotado – Trapezoidal.
Comprimento de Fundo (Lf) – 13,6 m - Largura de Fundo (Bf) – 5,3 m
Comprimento de Nível D’água (Lna) – 19,6 m - Largura de Nível D’água (Bna) – 11,3 m
Comprimento de Crista (Lct) – 21,6 m - Largura de Crista (Bct) – 13,3 m

As dimensões adotadas atendem todos os quesitos mínimos calculados (Área Líquida,


Volume Requerido, Área Requerida) e foram adotados de forma a propiciar uma melhora na
execução da estrutura.

26
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

9.9. ESTIMATIVA DA EFICIÊNCIA

a) Adoção de um valor para o coeficiente de remoção de DBO (K)


 Regime de mistura completa, a 20°C
−1
K=0 ,27 d
 Correção para temperatura de 25°C
Adotando um valor para o coeficiente de temperatura θ=1 ,05 :
( T−20 )
K T =K 20 .θ
K T =0 , 34 /dia

b) Estimativa da DBO solúvel efluente:


Utilizando-se o modelo de mistura completa (admitindo-se uma célula não
predominantemente longitudinal), tem-se:
S0
S=
1+ K . t
630
S=
1+0 , 34 x 19
S=97 , 52mg /l

c) Estimativa da DBO particulada efluente:

Admitindo-se uma concentração de SS efluente igual a 80 mg/L e considerando-se que cada


1mgSS/L implica uma DBO5 em torno de 0,35 mg/L, tem-se:

DBO5 particulada=0 , 35 mg DBO5 /mgSS x 80 mgSS/l=28 mg DBO5 /l

Deve-se lembrar que a DBO particulada é detectada no teste da DBO, mas poderá não ser
exercida no corpo receptor, dependendo das condições de sobrevivência das algas.

d) DBO total efluente


DBO total efluente=DBO solúvel+ DBO particulada
DBO total efluente=97 ,52+28=125 ,52 mg/l

e) Cálculo da eficiência na remoção da DBO:


S 0−S
E= .100
S0

27
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

630−125 , 52
E= .100
630
E=80 , 08 %

28
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

10. ASPECTOS CONSTRUTIVOS – LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

De forma simplificada a construção das lagoas de estabilização acontece em sequência com


os seguintes serviços:

1 – Nivelamento do Terreno;
2 – Demarcação das caixas de passagem e da área das lagoas de estabilização (Anaeróbia e
Facultativa);
3 – Escavação do Terreno Demarcado (Devem ser minimizados e compensados os volumes
de corte e aterro em função da topografia local e dos taludes a serem formados);
4 – A crista entre as lagoas deve ter no mínimo 3,00 (três) metros – Em Projeto: 3,50 metros.
5 - Compactação da área das lagoas (A compactação deve ocorrer de forma a preservar a
forma dos taludes conforme a inclinação apresentada em projeto).
6 – Execução das caixas de passagem e passagem das tubulações (PVC Branco para
Esgoto).
7 – Execução da canaleta em concreto no perímetro da lagoa (Meia Cana – DN 200 mm)
deve ser prevista uma abertura nos quatro vértices da lagoa de forma que qualquer líquido que se
acumule nas canaletas escoe para fora da lagoa.
8 – Execução da impermeabilização (deve ser realizada em toda a área ocupada pelas
lagoas com a utilização de Geomembrana Lisa de PEAD (Manta Termoplástica - Espessura de 2 mm)
– A Impermeabilização deve ocorrer até o início da crista onde será locada a calha em concreto.

10.1. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NO PROCESSO DE


ESCAVAÇÃO
10.1.1. NORMATIVA VIGENTE

O serviço de escavação das lagoas deve estar de acordo com o estabelecido através das
seguintes normativas:

 NR 18.6 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção –


Escavações Fundações e Desmonte de Rochas.
 NBR 9061/1985 – Segurança de Escavação a Céu Aberto.

10.1.2. MEDIDAS/AÇÕES PREVENTIVAS


 Escavações com profundidade superior a 1,25 m (Lagoas Anaeróbia e Facultativa) devem
dispor de escadas e/ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir,
em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores.

29
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

 Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior a


metade da profundidade da escavação ou a 2 (dois) metros de distância (A maior das
distâncias), a partir da borda do talude.
 No período que as pessoas estiverem executando serviços no interior da escavação, as
máquinas de escavação e outras máquinas pesadas, devem estar paradas e/ou fora da área
de escavação.
 Quanto ao acesso a área de escavação a mesma deve estar sinalizada como área perigosa –
Em projeto é apresentada a utilização de tapumes de madeira no entorno da escavação
(Distantes 2,00 m) de forma a impedir o acesso de qualquer pessoa.

10.2. EXECUÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO – INSTALAÇÃO DA GEOMEBRANA


PEAD

Execução da impermeabilização (deve ser realizada em toda a área ocupada pelas lagoas
com a utilização de Geomembrana Lisa de PEAD (Manta Termoplástica - Espessura de 2 mm) – A
Impermeabilização deve ocorrer até o início da crista onde será locada a calha em concreto.

10.2.1. NORMATIVA VIGENTE

A instalação da impermeabilização com a Geomembrana PEAD deve seguir as diretrizes


apontadas pela NBR 16199/2013.

10.2.2. DESCARREGAMENTO DAS BOBINAS

O descarregamento na obra deve ser feito, de preferência, por empilhadeiras ou equipamento


equivalente, como caminhões “Munck”, tratores com pá, etc., os quais permitam o seu içamento e a
movimentação segura. O içamento deverá ser efetuado utilizando-se, por exemplo, cintas de
poliéster, içando-os através de no mínimo dois pontos de sustentação, para evitar deformações. Não
se devem usar cabos e/ou cintas metálicos. Quando não houver disponibilidade de equipamentos
adequados para movimentação, podem-se utilizar pranchas de madeira, encostadas no caminhão,
funcionando como um plano inclinado; e através de cintas e/ou cordas não metálicas, efetuar o
rolamento das bobinas ou dos painéis da carroceria do caminhão até o chão ou o local de estocagem.
È importante salientar que as bobinas não devem ser arrastadas ou jogadas diretamente ao solo.

30
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

FIGURA 04 – EXEMPLO DE CARREGAMENTO DAS BOBINAS DE MEMBRANA PEAD.


FONTE: NEOPLASTIC, 2016.

FIGURA 05 – EXEMPLO DE DESCARREGAMENTO DAS BOBINAS DE MEMBRANA PEAD.


FONTE: NEOPLASTIC, 2016.

10.2.3. ESTOCAGEM DAS BOBINAS

As Geomembranas de PEAD podem ser estocadas ao tempo, devido às características


produtivas do material, ressaltando-se a alta resistência aos raios ultravioleta através de aditivos
químicos, porém recomenda-se proteger as bobinas com lona de 200 micras, caso o material venha a
ficar exposto por um período prolongado. No ato de recebimento do material em obra, deve-se
inspecionar visualmente a parte externa das bobinas sem desenrola-las, a menos que se suspeite de
danos ou defeitos em seu interior, certificando a ausência de perfurações, bolhas, cortes ou
rachaduras que ultrapassem a primeira volta de proteção. Sua estocagem deve ser feita em locais de
chão firme e plano, de forma a facilitar a movimentação da carga e evitar maiores deformações no
rolo da Geomembrana de PEAD

31
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

10.2.4. INSPEÇÃO DA SUPERFÍCIE DE APLICAÇÃO


Antes da aplicação da Geomembrana de PEAD, deve ser feita inspeção da superfície que
receberá as bobinas (fundo de escavação e taludes), a qual deve estar nivelada, compactada e isenta
de qualquer tipo de material contundente, depressões e mudanças abruptas de inclinação do terreno.
É recomendado promover a limpeza da superfície e aplicar a Geomembrana imediatamente
após os serviços de preparação da superfície de apoio, a fim de evitar trincas e rachaduras no
terreno, causadas pela perda de umidade do solo, chuva, trânsito de veículos, dentre outros.
As canaletas escavadas e reaterradas para ancoragem das bobinas de Geomembrana
devem ser executadas previamente, porém com um mínimo de defasagem da colocação da
Geomembrana, para evitar a diminuição da sua seção por desbarrancamento dos lados pelo efeito da
chuva ou do trânsito local. Em projeto é prevista a utilização de canaletas em concreto do tipo meia
cana no perímetro das lagoas estas por sua vez servirão de ancoragem para a instalação das
Geomembranas.

FIGURA 06 – TERRENO SENDO PREPARADO (NIVELADO) PARA A IMPLANTAÇÃO DAS MEMBRANAS


FONTE: NEOPLASTIC, 2016.

FIGURA 07 – EXEMPLO DE ANCORAGEM EM CANALETA.


FONTE: NEOPLASTIC, 2016.

32
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

10.2.5. LANÇAMENTO DAS BOBINAS

O lançamento das bobinas deve seguir as seguintes orientações:

 Verificar as condições do terreno sobre o qual se dará o desenrolamento (O mesmo


deve estar nivelado e sem interferências);
 Transportar a (s) bobina (s) para a posição de início do desenrolamento. Observar o
sentido do vento no momento do desenrolamento;
 Dispor a (s) bobina (s) no local, observando o sentido correto de desenrolamento. A
ponta livre da bobina deve sair por baixo do lado oposto ao desenrolamento;
 Verificar a existência de elementos de ancoragem provisória (sacos de areia ou
pneus) em quantidade suficiente;
 Verificar a presença de todas as pessoas envolvidas no processo. Observar se
nenhum está calçando sapato de solado duro e/ou com salto que possa causar dano
a Geomembrana;
 Ancorar, com sacos ou pneus, a ponta livre da bobina;
 Iniciar o desenrolamento da bobina (uma por vez). Utilizar o mínimo de pessoal
(aprox.3 elementos) reduzindo a circulação sobre a membrana. Ancorar a membrana
à medida que esta é desenrolada;
 Fim do desenrolamento, posicionar a membrana para soldagem e/ou iniciar
procedimento para desenrolamento da próxima bobina.

FIGURA 08 – EXEMPLO DE DESENROLAMENTO DE BOBINAS DE GEOMEMBRANA.


FONTE: NEOPLASTIC, 2016.

33
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

FIGURA 09 – EXEMPLO DE SACOS DE AREIA UTILIZADOS COM ANCORAGEM PROVISÓRIA (EVITAR AÇÃO DO VENTO).
FONTE: NEOPLASTIC, 2016.

10.2.6. SOLDA DA MEMBRANA

As membranas deverão ser unidas através do processo de termofusão, onde a união ocorre
por aquecimento das faces dos painéis a serem emendados, obtida por transferência de calor por
suflamento de ar ou cunha metálica.

FIGURA 10 – EXEMPLO DE EXECUÇÃO DE SOLDA DUPLA POR TERMOFUSÃO COM MÁQUINA AUTOMÁTICA DE CUNHA
QUENTE.
FONTE: NEOPLASTIC, 2016.

10.2.7. FATORES QUE COMPROMETEM A INSTALAÇÃO

Anteriormente ao início da instalação da Geomembrana, devem ser considerados diversos


fatores que influenciam diretamente o serviço. São eles:

• Fatores climáticos: a instalação não deve ser efetuada em momentos em que a intensidade dos
ventos possa prejudicar o lançamento da Geomembrana ou mesmo pôr em risco os instaladores
locais com os painéis que possam ser carregados pelo vento, ainda que sejam previstas ancoragens

34
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

temporárias com sacos de areia ou terra no intervalo de tempo entre a colocação do material, as
emendas e sua ancoragem definitiva;

• Temperatura: o cronograma dos serviços de instalação deve evitar soldagens transversais aos
painéis mais longos nas horas mais quentes do dia, a fim de evitar que estas soldas sejam
tracionadas em demasia na retração natural do material;

• Regime de chuvas: é importante o conhecimento do regime de chuvas da região onde será


instalada a Geomembrana, para determinar os possíveis riscos de erosão dos taludes a serem
revestidos, assim como o aumento do nível freático;

• Trânsito de veículos: não é permitido transito de veículos sobre a Geomembrana instalada na


ausência de camada de proteção.

Na instalação da Geomembrana de PEAD, consideram-se as seguintes premissas:

 As Geomembranas de PEAD deverão, obrigatoriamente, ser instaladas de modo natural,


relaxado, sem nenhum tipo de tensão ou estresse ao material. São previstas folgas mínimas
a serem dadas ao material durante o processo de sua instalação definitiva no local da obra;

 Não será permitirá a instalação de Geomembranas esticadas, tencionadas, sem as folgas


determinadas pelo fabricante, de modo a serem compensados os movimentos de dilatação,
contração e ondulação, naturais ao produto;

 Após sua abertura no local de instalação, as Geomembranas poderão ser eventualmente


manipuladas (reposicionadas) de modo a se encontrar a melhor condição para a soldagem
por sobreposição;

 Sempre que possível, a sobreposição do material no ato da soldagem deverá ocorrer no


sentido da direção dos ventos dominantes, evitando-se desse modo a ação contrária dos
ventos que poderiam levantar o material, dificultando o processo de soldagem da
Geomembrana;

 Somente será autorizado o tráfego de equipamento, veículo e máquina com pneus de


borracha calibrados para a pressão máxima de 5 PSI libras e cujo peso total não exceda a
300Kg. Estes equipamentos, normalmente compressores de ar, geradores de energia e
máquinas de soldagem, são necessários durante os trabalhos de instalação e testes finais
das Geomembranas;

35
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

 Caso seja inevitável o transito de veículos sobre a Geomembrana instalada, deve ser prevista
proteção adequada ao tipo de transito do local, evitando causar danos à Geomembrana.

 Todas as ferramentas metálicas a serem utilizadas serão protegidas por material acolchoado
ou terão suas bordas arredondadas e nunca serão jogadas ou deixadas cair por sobre a
Geomembrana;

 Facas, canivetes, estiletes ou qualquer outro instrumento serão carregados em estojos ou


embalagens de máxima proteção;

 Nenhum operário destacado pela instaladora para o serviço fumará cigarros durante os
trabalhos sobre a Geomembrana, nem fará uso de sapatos ou botas que possam causar
danos ao material ou procederão de forma a pôr em risco a segurança do material;
 O método a ser empregado no manuseio da Geomembrana e na abertura dos painéis não
causará danos a Geomembrana e não danificará o solo já preparado para recebimento do
revestimento;

 As emendas devem se dar sempre no sentido da máxima inclinação do talude;

 Nos cantos e interseções o número de soldas deve ser minimizado;

 Emendas horizontais nos finais / início de painéis, ao longo do talude, não devem ser feitas.
Caso seja inevitável, recomenda-se que a emenda não esteja localizada na parte superior do
talude e nem a uma distância menos que 15cm da base e no fundo, a emenda deve estar a
uma distância igual ou maior que 0,5m da base do talude;

 O aproveitamento das sobras de Geomembrana só deve ser permitido com prévia aprovação
do projetista, com modulação e local de aplicação adequado;

 Os traspasses entre painéis a serem emendados devem ser de aproximadamente 10 cm para


soldas por cunha quente e 7,5 cm para soldas por extrusão;

 Antes do início da solda os traspasses devem estar limpos e isentos de umidade;

 Os cruzamentos de solda por termofusão devem ter um reparo com “manchão” que garanta
estanqueidade;
36
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

37
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

11. ESPECIFICAÇÕES
11.1. Água fria

ESPECIFICAÇÃO

Os tubos deverão ser em PVC rígido marrom, com juntas soldáveis, pressão de
serviço 7,5 Kgf/cm2, fabricados e dimensionados conforme a norma NBR-5648/99
Tubulação da ABNT.
O fornecimento deverá ser em barra de tubos com comprimento útil de 3,00 ou
6,00m.
As conexões deverão ser em PVC rígido marrom, com juntas soldáveis, pressão
de serviço 7,5 Kgf/cm2, fabricados e dimensionados conforme a norma NBR-
Conexões 5648/77 da ABNT.
As buchas das conexões das peças de utilização deverão ser em latão.
Registros de
Os registros de gaveta deverão ser em bronze, dotados de canoplas cromadas ou
Gaveta e
acabamento bruto, conforme projeto.
Pressão

11.2. Coleta e disposição de esgoto sanitário

ESPECIFICAÇÃO

Deverá ser em PVC rígido, para instalações prediais de esgoto, tipo ponta bolsa
Tubulação com virola para juntas elásticas.
A fabricação deverá atender a norma NBR-5688/99 da ABNT

Conexões Deverão obedecer as mesmas especificações dos tubos.


Deverão ser construídas no local, com fundo de concreto magro e alvenaria de
Caixa de blocos, impermeabilizada internamente.
inspeção Tampa removível de concreto armado apresentando vedação perfeita e dimensões
conforme necessidade do projeto.

11.3. Drenagem de águas pluviais

ESPECIFICAÇÃO

Os tubos e conexões deverão ser em PVC rígido, com ponta e bolsa e virola para
Tubulação
juntas elásticas, conforme NBR-5688/99 da ABNT.

Conexões Deverão obedecer as mesmas especificações dos tubos.


Grelhas Deverão ser metálicas, conforme dimensões de projeto

38
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

12.EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS


Os serviços deverão ser executados de acordo com os desenhos do projeto, relação de
materiais e as indicações e especificações do presente memorial.
O executor deverá, se necessário, manter contato com as repartições competentes, a fim
de obter as necessárias aprovações dos serviços a serem executados, bem como fazer os pedidos
de ligações e inspeções.
Os serviços deverão ser executados de acordo com o andamento da obra, devendo ser
observadas as seguintes disposições:
 Os serviços deverão ser executados por operários especializados;
 Deverão ser empregadas nos serviços somente ferramentas apropriadas a cada tipo
de trabalho;
 Quando conveniente, as tubulações embutidas deverão ser montadas antes do
assentamento de alvenaria;
 As tubulações verticais, quando não embutidas, deverão ser fixadas por braçadeiras
galvanizadas, com espaçamento tal que garanta uma boa fixação;
 As interligações entre materiais diferentes deverão ser feitas usando-se somente
peças especiais para este fim;
 Não serão aceitas curvas forçadas nas tubulações sendo que nas mudanças de
direções serão usadas somente peças apropriadas do mesmo material, de forma a se conseguir
ângulos perfeitos;
 Durante a construção, as extremidades livres das canalizações serão vedadas
evitando-se futuras obstruções;
 Para facilitar em qualquer tempo as desmontagens das tubulações, deverão ser
colocadas, onde necessário, uniões ou flanges;
 Não será permitido amassar ou cortar canoplas. Caso seja necessária uma
ajustagem, a mesma deverá ser feita com peças apropriadas;
 A colocação dos aparelhos sanitários deverá ser feita com o máximo de esmero,
garantindo uma vedação perfeita nas ligações de água e nas de esgoto. O acabamento deve ser de
primeira qualidade.

39
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

13.NORMAS CONSULTADAS
 NBR5626/98 - Instalação predial de água fria. Estabelece exigências e recomendações
relativas ao projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria. As exigências
e recomendações aqui estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios
de bom desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de
instalação de água potável. As exigências e recomendações estabelecidas nesta Norma
devem ser observadas pelos projetistas, assim como pelos construtores, instaladores,
fabricantes de componentes, concessionárias e pelos próprios usuários.
 NBR8160/99 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução. Estabelece as
exigências e recomendações relativas ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos
sistemas prediais de esgoto sanitário, para atenderem às exigências mínimas quanto à
higiene, segurança e conforto dos usuários, tendo em vista a qualidade destes sistemas.
 NBR7229/92 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos.
Esta Norma fixa as condições exigíveis para projeto, construção e operação de sistemas de
tanques sépticos, incluindo tratamento e disposição de efluentes e lodo sedimentado. Tem
por objetivo preservar a saúde pública e ambiental, a higiene, o conforto e a segurança dos
habitantes de áreas servidas por estes sistemas.
 NBR13969/97 - Esta Norma complementa a parte referente ao tratamento e disposição
dos efluentes de tanques sépticos da NBR 7229:1993, que contemplava transitoriamente este
assunto em seu anexo B, até a edição da presente Norma.

40
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá
Coordenação de Projetos
www.amm.org.br | centraldeprojetosamm@gmail.com
________________________________________________________________________________________________

NOTAS E OBSERVAÇÕES
 Todas as informações necessárias para sanar possíveis dúvidas estão descritas
neste memorial e nas pranchas dos projetos;
 Caso haja dúvidas na execução das instalações e as mesmas não forem sanas após
a leitura deste memorial, o proprietário poderá entrar em contato com o autor dos projetos;
 Quaisquer alterações nos projetos deverão ter a autorização do autor dos mesmos.

Cuiabá, 27 de outubro de 2023.

________________________________________________
PABLO OCTAVIO DE FIGUEREDO PINHO
Engenheiro Ambiental
CREA – MT042299

41
_________________________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Centro Politico Administrativo – CEP: 78.050-902 – Cuiabá

Você também pode gostar